Cetoacidose diabética Flashcards
Fatores precipitantes (7)
Processo infeccioso Bebida alcóolica 1ª metade da gestação IAM em idosos Doses inadequadamente baixas de insulina Medicamentos (glicocorticóides, tiazídicos, beta-bloqueadores, antipsicóticos atípicos) Retirada abrupta de insulinoterapia
Manifestações clínicas (15)
RNC
Poliúria, polidipsia, polifagia (nos dias anteriores)
Astenia e perda de peso
Pseudo hiponatremia (p cada 100mg/dl de glicose acima de 100, adicionar 1,6 de Na p fzr o Na corrigido)
Hipertrigliceridemia grave
Hiperglicemia
Hálito cetônico
Aumento da frequência respiratória (resp de kusmaull)
Desidratação, taquicardia
Náuseas e vômitos
Características para diagnóstico (3)
Hiperglicemia
Acidose metabólica
Cetonemia ou cetonúria significativa
Diagnóstico clínico (3)
Desidratação
Respiração acidótica
Alteração do nível de consciência.
Exames para diagnóstico (6)
Glicemia Hemograma Eletrólitos EAS Gasometria Lactato arterial pra excluir lactatemia (qd ânion-GAP aumentado)
Cálculo do ânion-gap
Na - (Cl + HCO3)
Características laboratoriais da CAD (5)
Glicemia > 250 mg/dl pH art: 7,25 - 7,30 Bic: 15 - 18 ânion-GAP > 10 Nível de consciência: alerta
Características laboratoriais da CAD moderado (5)
Glicemia > 250 mg/dl pH art: 7 - 7,24 Bic: 10 - 14,99 ânion-GAP > 10 Nível de consciência: sonolento
Características laboratoriais da CAD grave (5)
Glicemia > 250 mg/dl pH art < 7 Bic < 10 ânion-GAP > 12 Nível de consciência: torpor / coma
Metas de tratamento (4)
Manter VA pérvia
Corrigir desidratação
Corrigir distúrbio hidroeletrolítico
Corrigir glicemia
Medidas gerais (8)
Dieta 0
Manter repouso
Fazer GC de 1/1 hora
Monitorização cardíaca e de SatO2
Gasometria de 2/2 ou 4/4 horas
Sonda vesical para acompanhar DU
Colocar 2 acessos venosos
Ondansetrona de horário p prevenir vômitos e broncoaspiração
Indicação de internamento na UTI (6)
< 7 anos pH < 7 Distúrbio hidroeletrolítico grave Insf respiratória ou cardíaca Arritmias Alteração do comportamento ou no nível de consciência
Complicações (10)
Hipoglicemia secundária à insulinoterapia inadequada
Hiperglicemia secundária à retirada da infusão de insulina sem cobertura da SC
Hipopotassemia
Hipoxemia, EAP e hipercloremia (devido a excesso de fluidos)
Edema cerebral
Trombose vascular
Sínd do Desconforto Respiratório Agudo
Murcomicose
Reposição hídrica (1ª fase)
15-20 ml/Kg de SF 0,9%/1 hora (pode repetir SN)
Se pcte chocado, fazer em 20 min
Reposição hídrica (2ª fase)
Depende do estado do pcte e exames
Se CG ≤ 250 → SG 5% + SF 0,45% (150/250 ml/h)
Se Na ≥ 150 mEq/L → SF 0,45% (faz c água destilada e SF 0,9%), 4 - 14 mL/h
Se D.U. normal → 20 - 30 mEq/L de KCl 19,1%/h (faz no soro, p manter K sérico entre 4 e 5)
Insulinoterapia (5)
Só começar se K > 3,3
Se CAD leve a moderado: insulina regular SC a cd hora
Se CAD grave: infusão contínua de insulina regular 0,1 UI/kg/h
Qd houver melhora laboratorial, aumentar tempo p de 4/4 hs
Qd houver melhora clínica e lab, mudar p insulinoterapia basal
Regra p alternar de IV p SC
Olhar outra fonte
Aplicar SC 30 min (2hs?) antes de suspender IV
Meta da insulinoterapia
Diminuir 50 mg/dl de glicemia / hora
No máximo (p evitar edema cerebral)
Reposição de BIC (3)
Não faz de rotina
Indicação: adulto c CAD grave (pH < 6,9)
50 - 100 mmol/ 400 ml de sol isotônica
Reposição de fosfato (3)
Não faz de rotina
Indicação: depleção externa com manifestação clínica (IC, IRespA)
20 - 30 mEq de Fosfato de Potássio/h
Reposição de potássio (5)
Depende do potássio sérico
Se < 3,3 mEq/L → 40 mEq
Se 3,3 - 5 mEq/L → 20 - 30 mEq
Se > 5 mEq/L → não repõe, reavalia a cd 2 hs
As reposições devem ser feitas de forma bem diluíida, dividindo por horas.