Cefaléias Flashcards

1
Q

Qual a classificação das cefaléias?

A
  • Primárias: a cefaléia é a prórpia doença.
  • Secundária: a cefaléia vem de uma condição mórbida subjacente, apresentando sinais de alarme.
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2
Q

Quais os sinais de alarme das cefaléias secundárias?

A
  • Idade > 55 anos.
  • Início súbito (vascular) ou progressivo (tumor ou abcesso).
  • História de queda ou TCE.
  • Sinais neurológicos focais.
  • Diminuição do nível de consciência.
  • Edema de papila.
  • Convulsão.
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3
Q

Deve-se solicitar exames na investigação das cefaléias?

A

Apenas se sinais de alarme!

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4
Q

Paciente vem ao PS com queixas de cefaléia temporal pulsátil intensa do lado esquerdo da cabeça, náuseas e fotofobia há 6 horas. Relata episódios desde a adolecência. Irmã também sofre do problema. Qual o diagnóstico?

A

Enxaqueca (migrânea).

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5
Q

Quais as características da enxaqueca?

A
  • 2ª cefaléia mais comum e 1ª em afastamento das atividades. - Decorre de um encéfalo hiperexcitável.
  • Mais comum em mulheres com história familiar positiva.
  • Início na infância ou adolecência.
  • Pode ser desencadeada por gatílhos (estresse, período pré-menstrual, chocolate, etc).
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6
Q

Qual o quadro clínico da enxaqueca?

A
  • Dor frontotemporal pulsátil (latejante), unilateral e incapacitante.
  • Duração de 4 a 72h.
  • Náuseas e vômitos.
  • Fono e fotofobia.
  • Pode ter aura durante ou antes da crise (até 1h antes).
  • Piora com a movimentação e melhora com o repouso em ambiente escuro e silencioso.
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7
Q

O que é a aura da enxaqueca?

A
  • Sintoma neurológico focal que precede ou acompanha a crise.
  • Pode ser escotomas cintilantes (mais comum), parestesias, escurecimento da visão ou afasia motora.

OBS.: enxaqueca com aura é chamada clássica, e a enxaqueca sem aura, comum.

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8
Q

Quais as características da enxaqueca em crianças?

A
  • Pode ter apenas dor abdominal, febre, náuseas e vômitos.
  • Geralmente bilateral.
  • A aura mais comum é a fotopsia (flashes luminosos dispersos).
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9
Q

Qual o tratamento da crise de enxaqueca?

A
  • Triptanos (primeira linha).
  • AINES e analgésicos (casos leves).
  • Clorpromazina (casos refratários).
  • Outros: ergotamina e metaclopramida.

OBS.: os tratamentos da crise NÃO devem ser utilizados para profilaxia!

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10
Q

Qual o tratamento profilático das crise de enxaqueca?

A
  • Betabloqueador (primeira linha).
  • Antidepressivos (amitriptilina, nortriptilina e venlafaxina).
  • Anticonvulsivantes (valproato e topiramato).
  • Bloqueadores de canais de cálcio (flunarizina e verapamil).
  • Evitar os gatilhos.

OBS.: indicados se 3-4 crises/mês.

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11
Q

Paciente vem ao PS com queixa de cefaléia em peso na testa há 3 dias. A dor incomoda, mas não atrapalha as suas atividades. Refere estresse crônico no trabalho. Qual o diagnóstico?

A

Cefaléia tensional.

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12
Q

Quais as características da cefaléia tensional?

A
  • Cefaléia mais comum.
  • Discretamente mais comum em mulheres.
  • Decorre da contração exagerada da musculatura do pescoço, couro cabeludo e face.
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13
Q

Qual o quadro clínico da cefaléia tensional?

A
  • Dor opressiva leve a moderada, contínua e bilateral.
  • Sem outros sintomas associados.
  • Não piora com a atividade física de rotina.
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14
Q

Qual o tratamento da cefaléia tensional?

A
  • Crise: AINES.
  • Profilaxia (se > 15 crises/mês): amitriptilina ou nortriptilina.
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15
Q

Paciente vem ao PS com queixas de cefaléia insuportável em olho esquerdo e lacrimeijamento. Encontra-se extremamente agitado, batendo a mão na cabeça. Refere ingestão alcoólica 4h antes da dor. Qual o diagnóstico?

A

Cefaléia em salvas.

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16
Q

Quais as características da cefaléia em salvas?

A
  • Decorrem da ativação de vias nociceptivas trigeminais.
  • Mais comum em homens.
  • Desencadeada pela i_ngestão alcoólica_.
  • Episódios que se repetem diariamente por sintomas, tornando-se assintomáticas por um longo período e retornando posteriormente.
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17
Q

Qual o quadro clínico da cefaléia em salvas?

A
  • Cefaléia periorbitária lancinante, unilateral e de curta duração.
  • Sintomas autonômicos (lacrimejamento, hiperemia conjuntival, rinorréia, sudorese facial, miose ou ptose palpebral).
  • Paciente muito agitado.
  • Ocorre entre 1 (mais comum) e 8 episódios por dia.
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18
Q

Qual a conduta no primeiro episódio da cefaléia em salvas?

A

Fazer uma TC de crânio e punção lombar (excluir HSA).

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19
Q

Qual o tratamento na crise de cefaléia em salvas?

A
  • Oxigênio (primeira linha).
  • Triptano nasal ou SC (oral não funciona).
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20
Q

Qual a profilaxia da cefaléia em salvas?

A
  • Verapamil (primeira linha).
  • Valproato.
  • Predinisona ou dexametasona (se duração < 2 meses).
  • Lítio (casos refratários).

OBS.: está indicada a partir do 1º episódio.

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21
Q

Quais as cefaléias que fazem diagnóstico com cefaléia em salvas?

A
  • Hemicraniana paroxística e contínua: crises mais curtas (2 a 30 minutos), mais frequentes (> 5 episódios/dia) e frontotemporais, apresentando resposta dramática à INDOMETACINA (tratamento e profilaxia).
  • SUNCT e SUNA: são as mais curtas e frequentes (> 20 episódios).
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22
Q

Paciente vem ao PS com queixas de febre, vômitos, cefaléia e rigidez de nuca há 3 dias. Exame de líquor revela predomínio de polimorfonucleares. Qual o diagnóstico?

A

Meningite bacteriana aguda.

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23
Q

O que é meningite bacteriana aguda?

A

Infecção purulenta das meninges e espaço subaracnoide.

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24
Q

Quais as características da meningite bacteriana aguda?

A
  • Mais prevalente nos meses de inverno.
  • A principal via de transmissão é a respiratória (gotículas).
  • Os microorganismos colonizam a via aérea superior e fazem disseminação hematogênica.
  • A prevalência vem diminuindo nas últimas décadas devido à vacinação.
  • Podem causar sequelas (ex.: perda auditiva).
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25
Q

Qual a etiologia, por faixa etária, da meningite bacteriana aguda?

A
  • Até 28 dias de vida: S. agalactiae, gram-negativos e Listeria monocytogenes.
  • 1 mês a 20 anos: Neisseria meningitidis.
  • > 20 anos: S. pneumoniae (em idosos, também Listeria).
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26
Q

Quas as característixas dos principais agentes etiológicos da meningite bacteriana aguda?

A
  • Neisseria meningitidis (meningococo): é o principal causador de meningite bacteriana no Brasil e de surtos.
  • Streptococcus pneumoniae (pneumococo): é o principal agente dos EUA e o que deixa mais sequelas. Ocorre também em fraturas de base de crânio.
  • Haemophilus influenzae do tipo B: era o mais comum, mas devido à vacinação caiu muito sua prevalência.
  • Listeria monocytogenes: mais comum em RNs, idosos e imunodeprimidos.
  • Staphylococcus aureus e Staphylococus epidermidis (coagulase-negativos): meningite em pacientes com DVE, pós-neurocirurgias e fraturas de crânio abertas.
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27
Q

Qual o quadro clínico de meningite bacteriana aguda em crianças > 2 anos e adultos?

A
  • Tríade clássica: febre, cefaléia e rigidez de nuca.
  • Vômitos em jato.
  • Hipertensão intracraniana (papiledema, paralisia do VI par e reflexo de Cushing).
  • Convulsões.
  • Sinais de Kernig (dor ao tentar estender a perna quando a coxa esta fletida sob o quadril) e Brudzinski (flexão involuntária das pernas ao fletir a cabeça).
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28
Q

O que é meningococcemia?

A
  • Aparecimento de petéquias, púrpuras e hipotensão em sepses por meningococo.
  • Evolução grave e muito rápida de febre, rash petequial, hipotensão e óbito.
  • Apenas a meningococcemia é mais grave do que a associação de meningite com meningococcemia.
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29
Q

Qual o quadro clínico de meningite bacteriana aguda em crianças < 2 anos?

A
  • Sem sinais de irritação meníngea.
  • Abaulamento da fontanela.
  • Recusa alimentar.
  • Febre.
  • Irritabilidade ou sonolência.
  • Choro persistente e a flexão das pernas (ex.: trocar fralda).
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30
Q

Quais exames solicitar para diagnosticar meningite bacteriana aguda?

A
  • Hemocultura (primeiro exame).
  • Punção lombar com análise do líquor (padrão-ouro).
  • Neuroimagem.

OBS.: pode-se começar o antibiótico depois da coleta da hemocultura e antes da punção lombar.

31
Q

Quais situações solicitar neuroimagem antes da punção lombar?

A
  • Papiledema.
  • Alteração do nível de consciência.
  • Déficit neurológico focal.
  • História de TCE recente.
  • Pacientes imunocomprometidos ou com câncer.

OBS.: abaulamento de fontanela NÃO é critério para se solicitar neuroimagem.

32
Q

Quais situações a punção lombar é contraindicada?

A
  • Hipertensão intracraniana grave.
  • Insuficiência respiratória aguda.
  • Discrasia sanguínea.
  • Piodermite no sítio de punção.
33
Q

Quais os parâmetros de normalidade na análise do líquor?

A
  • Pressão de abertura < 18cmH2O.
  • Líquor cristalino.
  • Contagem celular: 4 células/mm3.
  • Glicorraquia: 2/3 da glicemia.
  • Proteinorraquia < 30.
  • Antígenos e coloração de Gram negativos.
34
Q

Quais as alterações liquóricas da meningite bacteriana aguda?

A
  • Pressão de abertura > 18cmH2O.
  • Líquor turvo.
  • Aumento de polimorfonucleares.
  • Glicorraquia < 40.
  • Proteinorraquia > 45.
  • Antígenos bacterianos e aglutinação pelo látex postitivos.
35
Q

Qual as características da meningite bacteriana aguda por meningococo pelo método de Gram?

A

Diplococos Gram-negativos.

36
Q

Qual as características da meningite bacteriana aguda por pneumococo pelo método de Gram?

A

Diplococos Gram-positivos.

OBS.: na presença de pneumococo, deve-se repetir a punção lombar em 48h.

37
Q

Qual as características da meningite bacteriana aguda por listeria pelo método de Gram?

A

Bacilos Gram-positivos.

38
Q

Qual as características da meningite bacteriana aguda por S. aureus pelo método de Gram?

A

Cocos Gram-positivos em cachos.

39
Q

Qual o tratamento da meningite bacteriana aguda?

A
  • Ceftriaxona 2g de 12/12h (ou cefotaxima em RN): todos.
  • Vancomicina: se pneumococo resistente (o Harrison pede pra sempre usar, o MS não).
  • Ampicilina: se idade < 3 meses ou > 55 anos, pacientes debilitados e gestantes (pegar Listeria).
  • Corticóide: se pneumococo, meningococo ou hemófilos.
  • Isolamento respiratório (gotículas) por 24h: se meningococo e hemófilos (pneumococo não transmite de pessoa a pessoa).

OBS.: o tratamento é feito por 7 dias.

40
Q

Quais as indicações de se repetir a punção lombar após 48h de tratamento?

A
  • Meningite por pneumococo e S. aureus.
  • Ausência de melhora.
41
Q

Quais os indicativos de complicações (ex.: empiema subdural, abcessos cerebrais) na meningite bacteriana aguda?

A
  • Desenvolvimento de déficit neurolófico focal ou convulsões após 72h de tratamento.
  • Cultura de líquor persistentemente positiva.

OBS.: a principal complicação da meningite pneumocócica é o empiema subdural!

42
Q

Como é a profilaxia da meningite bacteriana aguda por meningococo?

A
  • Rifampicina 600mg de 12/12h por 2 dias.
  • Pode ser iniciada em até 30 dias.
  • Contactantes íntimos: creches, orfanato, residêntes da mesma casa, profissionais de saúde sem EPI.
  • Se o tratamento não foi com ceftriaxona OU gestantes, o pa profilaxia será feita com cefriaxone!

OBS.: em casos de surtos e epidemias, a vacinação de bloqueio deve ser feita para a população caso se conheçam os sorotipos causadores.

43
Q

Como é a profilaxia da meningite bacteriana aguda por hemófilos?

A
  • Rifampicina 600mg 1x/dia por 4 dias.
  • Pode ser iniciada até 30 dias.
  • Apenas se membros suceptíveis na residência (criança < 5 anos não vacinadas e imunocomprometidos) .
  • Fazer em todos os membros da residência.
44
Q

Quais as características da meningites virais?

A
  • São as mais comuns.
  • Possuem quadro mais ameno e benigno do que os de etiologia bacteriana.
  • Sinais de Kernig e Brudzinski geralmente negativos.
  • Causados pelos enterovírus (Coxackie e Echovirus) e herpes-vírus.
45
Q

Quais as características do líquor das meningites virais?

A
  • Aumento de linfomononucleares (no início, pode haver predomínio de polimorfonucleares).
  • Glicorraquia normal.
  • Proteinorraquia normal.

OBS.: o líquor das meningites fúngicas é idêntico ao das virais.

46
Q

Quais as características da meningoencefalite herpética?

A
  • Causada pelo HSV-1.
  • Além do comprometimento meníngeo, causa alterações encefálicas (déficits focais, redução do nível de consciência e convulsões).
  • Líquor: meningite viral.
  • RNM: comprometimento do lobo temporal.
  • Tratar com aciclovir EV.
47
Q

Quais as características da meningite tuberculosa?

A
  • Causada pelo Mycobacterium tuberculosis.
  • Mais comum em crianças pequenas que não receberam a vacina BCG.
  • Principal causa de meningite subaguda.
48
Q

Qual o quadro clínico da meningite tuberculosa?

A
  • Meningite subaguda (semanas).
  • Alteração de pares cranianos.
  • Hidrocefalia (85% das crianças e 50% dos adultos).
  • Sinais de tuberculose sistêmica (ex.: Rx com comprometimento pulmonar).
49
Q

Quais as alterações do líquor na meningite tuberculosa?

A
  • Aumento de linfomononucleares.
  • Redução da glicorraquia.
  • Proteinorraquia acentuada.
  • ADA geralmente positiva e BAAR geralmente negativo.
  • Cultura em meio Ziehl-Neelsen positiva em 50-60%.
50
Q

Qual o tratamento da meningite tuberculosa?

A
  • RIPE por 2 meses e RI por 10 meses (total de 12 meses).
  • Corticóides.

OBS.: em crianças < 10 anos usar esquema RIP.

51
Q

Quais as peincipais causas de cefaléia progressiva?

A
  • Sem déficit focal: hidrocefalia.
  • Com déficit focal: abcesso (com febre) ou tumor (sem febre).

OBS.: é progressiva devido a instalação de hipertensão intracraniana.

52
Q

Quais as características do abcesso cerebral?

A
  • Causado por estreptococos aeróbios (40%), anaeróbios (30%) e enterobacterias Gram-negativas.
  • Ocorre associada á foco supuratico (ex.: sinusite), pós-trauma ou disseminação hematogênica.
  • Causa sinais de hipertensão incraniana progressiva, déficit neurológico focal e febre.
  • TC e RNM: lesão hipodensa encapsulada rodeada por edema.
  • Tratar com vancomicina, ceftriaxona e metronidazol.
53
Q

Paciente com queixa de cefaléia que vem piorando há 2 meses. Ao exame: esema de papila, estrabismo convergente e ausência de febre. Qual o diagnóstico?

A

Tumor de sistema nervoso central.

54
Q

Qual o quadro clínico dos tumores de sistema nervoso central?

A

HIPERTENSÃO INTRACRANIANA!

  • Cefaléia progressiva que piora pela manhã, com a tosse e ao deitar.
  • Vômitos em jato.
  • Papiledema (se edema de uma papila e atrofia da outra → síndrome de Foster-Kennedy).
  • Convulsões.
  • Reflexo de Cushing (hipertensão, bradicardia e irregularidade respiratória).
  • Rebaixamento do nível de consciência.
  • Ausência de febre.
55
Q

Qual o melhor exame para se diagnosticar os tumores de sistema nervoso central?

A

Ressonância magnética.

OBS.: nunca fazer punção lombar!

56
Q

Qual o tratamento dos tumores de sistema nervoso central?

A
  • Cirurgia.
  • QT e RT.
  • Corticóides.
57
Q

Qual a classificação dos tumores de sistema nervoso central?

A
  • Benignos.
  • Malignos.
  • Metastáticos.
58
Q

Quais os principais tumores benignos do sistema nervoso central?

A
  • Meningioma: tumor benigno mais comum.
  • Neurinoma do acústico: causa surdez e paralisia cerebral. Pode estar relacionado com neurofibromatose tipo 1 (síndrome de Von Reklinghousen) e 2.
  • Craniofaringioma: mais comum em crianças. Tumor suprasselar que comprime o quiasma óptico (hemianopsia bitenporal) e apresenta calcificações nos exames de imagem.
59
Q

Quais os principais tumores malignos do sistema nervoso central?

A
  • Astrocitoma pilocítico juvenil: tumor primário do SNC mais comum em crianças. Ocorre no cerebelo e não capta contraste.
  • Glioblastoma multiforme: tumor mais comum do SNC e o de pior prognóstico. Mais comum em idosos.
  • Meduloblastoma: ocorre no cerebelo de crianças, mas capta contraste.
60
Q

Quais os focos de metástase mais comuns para o sistema nervoso central?

A
  • Cérebro: pulmão (principal), mama e melanoma.
  • Meninge: mama (principal), pulmão e melanoma.
61
Q

Quais as características das metástases do sistema nervoso central?

A
  • São os tumores mais comuns do sistema nervoso central.
  • Ocorrem na transição da substância branca com a cinzenta.
  • Geralmente múltiplas.
62
Q

Quais as características da crise aguda de glaucoma (glaucoma de ângulo fechado)?

A
  • Desencadeada por situações que causam meia-midríase (estresse, ambientes pouco iluminados, colírios).
  • Bloqueio do ângulo de filtração, causando aumento súbito da pressão intraocular (40-90mmHg).
  • Pode levar a cegueira em poucas horas.
63
Q

Qual o quadro clínico do glaucoma de ângulo fechado?

A
  • Dor ocular e retro-orbitária intensa e súbita.
  • Geralmente unilateral.
  • Cefaléia.
  • Lacrimejamento.
  • Náuseas e vômitos.
  • Turvação visual.
  • Fotofobia.
64
Q

Quais os achados do exame físico do glaucoma de ângulo fechado?

A
  • Hiperemia conjuntival.
  • Injeção conjuntival perilímbica (vasos visíveis em torno da córnea).
  • Haze corneano (opacificação pelo edema).
  • Pupilas em meia-midríase pouco responsivas à luz.
65
Q

Quais o tratamento da crise de glaucoma de ângulo fechado?

A
  • Colírios de beta-bloqueador (timolol), colinérgico (pilocarpina) ou alfa-2-adrenérgico (apraclonidina).
  • Manitol.
  • Predinisolona.

OBS.: após a crise, o tratamento definitivo é a iridiolastia à laser.

66
Q

Quais as características do glaucoma de ângulo aberto?

A
  • Aumento progressivo da pressão intraocular (> 21mmHg) por déficit na drenagem de humor aquoso.
  • Leva a lesão da papila óptica, causando cegueira.
  • Fatores de risco: diabetes, idade > 60 anos, raça negra e história familiar positiva.
  • NÃO causa crise nem dor.
67
Q

Paciente com queixas de cefaléia, dor facial em pressão e rinorréia purulenta há 6 dias. Alega tosse e febre baixa que pioraram há 24 horas. Qual o diagnóstico?

A

Rinossinusite.

68
Q

Quais as característicad da rinossinusite?

A
  • Infecção dos seios paranasais.
  • A principal etiologia é viral (> 90%).
  • Os seios mais acometidos são o maxilar, etmoidal, frontal e esfenoidal.
  • Ocorre pós-IVAS, que edemaciam a mucosa nasal e obstruem a drenagem dos seios da face.
69
Q

Qual o quadro clínico de rinossinusite?

A
  • Piora de uma IVAS após o 5º dia ou persistência da mesma por mais de 10 dias.
  • Cefaléia.
  • Dor ou pressão facial.
  • Rinorréia.
  • Tosse.
  • Febre.
70
Q

Deve-se fazer exame de imagem na rinossinusite?

A

Não! O diagnóstico é clínico!

71
Q

Qual o tratamento da rinossinusite?

A
  • Viral: suporte.
  • Bacteriana: amoxacilina + clavulonato.

OBS.: evitar o uso de descongestionantes.

72
Q

Quais as características da nevralgia do trigêmeo?

A
  • Decorre da compressão vascular dos ramos V2 e V3 do Trigêmeo.
  • Mais comum em pacientes > 60 anos.
  • Causa espasmos e dor hemifacial intensa em choque elétrico, com duração de 2 minutos.
  • Pode ocorrer por estímulo local (lavar o rosto, escovar os dentes, mastigar, etc).
  • Tratar com carbamazepina ou cirurgia.

OBS.: nas crises, utilizar difenilidantoína.

73
Q

Quais as características da trombose de seio dural?

A
  • Mais comum em mulheres gestantes ou em uso de anticoncepcionais.
  • Causa cefaléia, tumefação visual e paralisia dos nervos oculares.
  • Pode haver sangramentos.
  • AngioRM: sinal do delta vazio.
  • Tratar com anticoagulação plena (heparina) mesmo com sangramento.