CASO 8 - DIABETES | CETOACIDOSE DIABÉTICA Flashcards
(119 cards)
CARDSTUTORIA
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
- Descrever a epidemiologia da diabetes tipo I na infância, reconhecendo o impacto da doença na qualidade de vida do paciente e no SUS;
- Definir a diabetes, classificando os tipos;
- Analisar a fisiopatologia da doença, concluindo com o reconhecimento das manifestações clínicas e principais exames laboratoriais;
- Aplicar o tratamento do diabetes na infância, implementando as medidas dietéticas, orientação de atividade física, insulinoterapia e acompanhamento ambulatorial;
- Definir cetoacidose diabética, resumindo a sua fisiopatologia;
- Avaliar o quadro clínico e laboratorial da cetoacidose, planejando o tratamento.
DIABETES
DEFINIÇÃO
Síndrome metabólica caracterizada pela presença de hiperglicemia, com
várias etiologias possíveis.
DIABETES
GRUPO MAIS AFETADO - DM1
Majoritariamente, crianças e adolescentes e, às vezes, em adultos jovens, sendo raro em adultos e idosos.
DIABETES
DIAGNÓSTICO - EXAMES
- Valores de glicemia em jejum ou após
- TOTG
- Hemoglobina glicada (HbA1c)
- Glicemia aleatória
DIABETES
TIPO MAIS PREVALENTE DE DM NA PEDIATRIA
DM1
DIABETES MELLITUS 1
DEFINIÇÃO
DM1 é uma doença crônica. Ela surge da interação entre fatores genéticos e ambientais, levando a uma reação autoimune contra as células beta do pâncreas. Isso leva à falta de insulina e ao aumento dos níveis de glicose no sangue.
DIABETES MELLITUS 1
O QUE PODE DESENCADEAR UM PROCESSO AUTOIMUNE NA DM1?
ALGUM FATOR AMBIENTAL
DIABETES MELLITUS 1
FASES DA PROGRESSÃO DA DM1 - REPERCUSSOES CLINICAS
Inicialmente, ocorre diminuição da secreção de
insulina, mas com manutenção dos níveis glicêmicos e sem repercussão clínica. (SUBCLINICO)
Posteriormente, há a evolução progressiva dos sintomas e sinais típicos, quando, geralmente, é feito o diagnóstico. (CLINICA)
Finalmente, alguns meses após o diagnóstico
clínico, a destruição maciça das células beta cursa com insulinopenia absoluta e
dependência da insulina exógena.
DIABETES MELLITUS 1
DESCREVA A FASE LUA DE MEL - DM1
Fase de ‘’lua-de-mel’’ ou fase de remissão nos primeiros meses após o TTO, quando a necessidade de insulina exógena é muito pequena.
Ocorre devido a presença ainda minima de 20-30% de células betas funcionantes.
DIABETES
MECANISMOS LIBERADORES DA INSULINA
Sua secreção em resposta à alimentação é extraordinariamente modulada pela interação de mecanismos:
1. neurais,
2. hormonais e
3. relacionados aos substratos.
DIABETES
PERIODO PÓS PRANDIAL - INSULINA E ESTADO
- estado anabólico pós-prandial com insulina alta
DIABETES
PERIODO EM JEJUM- INSULINA E ESTADO
- estado catabólico em jejum com insulina baixa.
DIABETES MELLITUS 1
INSULINA e ESTADO - DM1
HÁ baixos níveis de insulina, resultando em um estado catabólico que não é revertido pela alimentação.
DIABETES MELLITUS 1
ACHADO PÓS PRANDIAL - DM1
Com pouca insulina, a utilização de glicose pelos músculos e gordura diminui, levando à hiperglicemia após as refeições.
DIABETES MELLITUS 1
LIMIAR RENAL - GLICOSURIA
A hiperglicemia produz uma diurese osmótica (glicosúria) quando o limiar renal é excedido (180mg/dL).
DIABETES MELLITUS 1
CAUSA - HIPERSSECREÇÃO DE HORMONIOS DE ESTRESSE
(epinefrina, cortisol, GH e glucagon)
A perda resultante de calorias e eletrólitos, bem como a desidratação persistente, produz um estresse fisiológico.
DIABETES MELLITUS 1
AÇÃO - HORMONIOS DO ESTRESSE
contribuem para a descompensação metabólica ao prejudicarem ainda mais a
secreção de insulina (epinefrina), antagonizarem a sua ação (epinefrina, cortisol, GH).
CONTRA-REGULADORES
DIABETES MELLITUS 1
INSULINOPENIA + HORMONIOS CONTRA-REGULADORES
Resulta em lipólise acelerada e síntese
prejudicada de lipídios, com resultantes aumentos em:
* lipídios totais,
* colesterol,
* triglicerídeos e
* ácidos graxos livres.
DIABETES MELLITUS 1
FORMAÇÃO - CORPOS CETÔNICOS
Deficiência de insulina e o excesso de glucagon desvia os ácidos graxos livres para formação de corpos cetônicos.
DIABETES MELLITUS 1
ACUMULAÇAO DE CETOACIDOS - RESULTADO
A acumulação destes cetoácidos resulta em acidose metabólica (cetoacidose diabética)
DIABETES MELLITUS 1
ACHADO NO EXAME PULMONAR - CARACTERISTICO DE ACIDOSE
e respiração profunda compensadora em uma tentativa de excretar o excesso de CO2. (LAVAR O CO2)
(respiração de Kussmaul).
DIABETES MELLITUS 1
ACHADO NO EXAME FISICO - CARACTERISTICO DE CETOACIDOSE
Odor de fruta do hálito.
devido a Acetona, formada pela conversão não-
enzimática de acetoacetato.
DIABETES MELLITUS 1
CETONAS - EXCREÇÃO
VIA RENAL
encontradas na urina.
DIABETES MELLITUS 1
PADRAO DE HERANCA - DM1
O DM1 tem padrão de herança poligênica, modulada por fatores ambientais.