CASO 3 - CHOQUE | SEPSE Flashcards

1
Q

CHOQUE

DEFINIÇÃO

A

Inadequada
perfusão tecidual

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2
Q

CHOQUE

DIFERENÇA ENTRE O ADULTO E A CRIANÇA NO CHOQUE

A

Mesmo com significativo comprometimento da perfusão tecidual, consegue compensar e mantera pressão arterial adequada.

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3
Q

CHOQUE

CAUSAS MAIS COMUM

A
  1. diarreias e vômitos.
  2. trauma,
  3. Sepse grave
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4
Q

CHOQUE

TIPOS DE CHOQUE (4)

A
  1. Hipovolêmico
  2. Distributivo
  3. Cardiogênico
  4. Obstrutivo
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5
Q

CHOQUE

SINTOMAS/SINAIS - HIPOPERFUSAO TECIDUAL

A
  • Tempo de enchimento capilar lentificado
  • alteração do nível de consciência
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6
Q

CHOQUE

CAUSA - CHOQUE HIPOVOLEMICO

A

Perdas líquidas do organismo causadas por vômitos e/ou diarreia, ou ainda sangramentos em crianças politraumatizadas.

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7
Q

CHOQUE

CARACTERISTICAS - C. HIPOVOLEMICO (5)

A
  1. Perfusão periférica lenta,
  2. extremidades frias e pálidas,
  3. taquicardia,
  4. pulsos finos e
  5. alteração de nível de consciência
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8
Q

CHOQUE

CAUSA - C. DISTRIBUTIVO

A
  1. (sepse, anafilaxia, intoxicações)
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9
Q

CHOQUE

CARACTERISTICAS - C. DISTRIBUTIVO

A

HIPOVOLEMIA RELATIVA DEVIDO A vasodilatação, aumento da
permeabilidade capilar e/ou redistribuição do fluxo sanguíneo.

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10
Q

CHOQUE

CAUSA - C. CARDIOGENICO

A

Cardiopatia congênita
ou adquirida.

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11
Q

CHOQUE

CARACTERISTICAS - C. CARDIOGENICO

A

Falência da bomba cardíaca devido à baixa contratilidade miocárdica.
Queda volume sistólico e do débito
cardíaco, sendo compensado com vasoconstrição e taquicardia.

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12
Q

CHOQUE

ACHADO EXAME FISICO - C. CARDIOGENICO

A

Estertores pulmonares e hepatomegalia.

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13
Q

CHOQUE

NÃO FAZER - C. CARDIOGENICO

A

volume
rápido ao paciente leva a piora clinica.

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14
Q

CHOQUE

CAUSA - C. OBSTRUTIVO (2)

A
  1. pneumotórax hipertensivo
  2. tamponamento cardíaco
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15
Q

aCHOQUE

CARACTERISTICA - C. OBSTRUTIVO

A

Aumento da resistência contra a qual o coração trabalha.

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16
Q

CHOQUE

ACHADO EXAME FISICO - C. OBSTRUTIVO

A

ausculta pulmonar e timpanismo à percussão, geralmente no lado direito.

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17
Q

CHOQUE SÉPTICO

DEFINIÇÃO

A

Sepse associada à disfunção cardiovascular, hipotensão refratária a volume.

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18
Q

CHOQUE SÉPTICO

DEFINIÇÃO - DISFUNCAO CARDIOVASCULAR (5)

A

1 OU +

  1. hipotensão
  2. lactato arterial acima de 2 vezes o limite superior;
  3. oligúria abaixo de 0,5 mL/kg/h;
  4. tempo de enchimento capilar (TEC) > 5 segundos;
  5. gradiente de temperatura central periférica > 3ºC.
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19
Q

CHOQUE SÉPTICO

DEFINIÇÃO - SEPSE

A
  1. SRIS +
  2. infecção suspeita OU confirmada.
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20
Q

CHOQUE SÉPTICO

DEFINIÇÃO - SEPSE GRAVE

A

Sepse + (1)
1. disfunção cardiovascular
1. síndrome do desconforto respiratório agudo
1. duas ou mais disfunções orgânicas

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21
Q

CHOQUE SÉPTICO

SRIS - DIAGNÓSTICO

síndrome da resposta inflamatória sistêmica

A

2 CRITERIOS (1 DELES*)

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22
Q

CHOQUE

CRITÉRIOS - SIRS

A
  • Temperatura > 38,5oC ou < 36o C.
  • Taquicardia; Bradicardia (<1 ANO)
  • FR MÉDIA AUMENTAD
  • ALTERAÇÃO LEUCÓCITOS
23
Q

CHOQUE SÉPTICO

SUSPEITAR - SEPSE

A

Todo paciente com quadro infeccioso.

24
Q

CHOQUE SÉPTICO

SINAL TARDIO

A

HIPOTENSAO

25
Q

CHOQUE SÉPTICO

AGENTES INFEC. - PRODUZEM

A

Toxinas que induzem à produção de mediadores inflamatórios:
1. interleucinas
2. síntese de óxido nítrico.

26
Q

CHOQUE SÉPTICO

EFEITOS - TOXINAS

A

potente ação vasodilatadora

27
Q

CHOQUE SÉPTICO

EFEITOS SISTEMICOS - TOXINAS

A

vasodilatação generalizada
⬋ RVP, PA, PEC
⬋ pré-carga ⬋ débito cardíaco. (CHOQUE SEPTICO)

28
Q

CHOQUE SÉPTICO

EFEITOS - MEDIADORES INFLAMATÓRIOS (2)

A
  1. ⬆ permeabilidade vascular que leva a:
  2. ⬋ plasma para os espaços intersticiais e uma perda concomitante de proteínas.
29
Q

CHOQUE SÉPTICO

FASES

A

FASE QUENTE
FASE FRIA

30
Q

CHOQUE SÉPTICO

FASE QUENTE - CHOQUE SEPTICO (7)

A
31
Q

CHOQUE SÉPTICO

FASE FRIA - CHOQUE SEPTICO (7)

A
32
Q

CHOQUE SÉPTICO

MONITORIZACAO CLINICA - COMPONENTES (9)

A
  1. ausculta cardiaca
  2. frequência cardiaca
  3. auscuta respiratoria
  4. frequencia respiratorioa
  5. observação da coloração da pele e das mucosas;
  6. aferição da pressão arterial
  7. avaliação da perfusão periférica; (temp+tec)
  8. determinação horária da diurese;
  9. acompanhamento do nível de consciência.
33
Q

CHOQUE SÉPTICO

SOLICITAR LABS

A
  1. gasometrias arterial,
  2. hemograma
  3. provas de coagulação,
  4. provas de atividade inflamatória
    (proteína C reativa, procalcitonina)
  5. culturas
  6. função renal (ureia e creatinina),
  7. função hepática (TGO e TGP)
  8. Bioquimica
  9. Glicose
34
Q

CHOQUE SÉPTICO

MONITORIZAÇÃO HEMODINAMICA

A
  1. oximetria de pulso;
  2. monitoração cardíaca: eletrocardiograma (ECG) contínuo;
  3. controle da pressão arterial;
  4. monitoração da temperatura;
  5. monitoração do débito urinário.
35
Q

CHOQUE SÉPTICO

É POSSIVEL TER OS 4 TIPOS DE CHOQUES AO MESMO TEMPO?

A

SIM, O choque séptico pode reunir simultaneamente as 4 formas de choque descritas

36
Q

CHOQUE SÉPTICO

CLINICA - CHOQUE FRIO

A

PULSOS DIMINUIDOS
PREENCHIMENTO CAPILAR REDUZIDO

37
Q

CHOQUE SÉPTICO

CLINICA - CHOQUE QUENTE

A

PULSOS AMPLOS
TAQUICARDIA

38
Q

CHOQUE SÉPTICO

PILARES - ABORDAGEM (6)

A
  1. ABORDAGEM PRECOCE
  2. SUPORTE HEMODINAMICO
  3. ATB NA 1º HORA
  4. DIAGNOSTICO
  5. CONTROLE DO FOCO INFECCIOSO
  6. ADESAO AO PROTOCOLO DE TTO
39
Q

CHOQUE SÉPTICO

OBJETIVO - TTO

A

Reversão de choque na 1ª hora

40
Q

CHOQUE SÉPTICO

MANEJO - 0 MIN (PALS) (3)

Pediatric Advance Life Support

A
  1. reconhecer alteração do nível de consciência e perfusão.
  2. Iniciar O2 em alto fluxo e
  3. estabelecer 2 acesso IV.
41
Q

CHOQUE SÉPTICO

MANEJO - 5 MIN (PALS)

A
  1. (sem hepatomegalia ou crepitação) fazer 20 ml/kg SF 0,9% (BOLUS)
    Reavaliar cada bolus até 60 ml/kg até melhora da perfusão. Parar se sinais de descompensação cardíaca
  2. Corrigir hipoglicemia e hipocalcemia.
  3. INICIAR antibióticos.
42
Q

CHOQUE SÉPTICO

SINAIS - DESCOMPENSAÇÃO CARDIACA

A
  1. estertores,
  2. ritmo de galope,
  3. hepatomegalia e
  4. aumento de esforço respiratório
43
Q

CHOQUE SÉPTICO

GLICEMIA < 40MG

A

ADMINISTRAR - Glicose 25%, 2 a 4 mL/kg BOLUS

44
Q

CHOQUE SÉPTICO

TTO - HIPOCALCEMIA

A

1 a 2 mL/kg
Gluconato de cálcio

45
Q

CHOQUE SÉPTICO

MANEJO - 15 MIN (PALS)

A

IV OU IO - CATECOLAMINAS
CHOQUE FRIO:
Epinefrina 0,05 – 0,3 ug/kg/min.
CHOQUE QUENTE:
Norepinefrina central de 0,05 ug/kg/min

46
Q

CHOQUE SÉPTICO

MANEJO - 1º HORA (PALS)

A

SE RESISTENTE A CATECOLAMINAS

CHOQUE FRIO: (PA NORMAL)
ADD MILRINONA.
IC BAIXO –> vasodilatador
SE REFRAT: Levosimendana
CHOQUE FRIO: (PA BAIXA)
ADD Norepinefrina.
IC BAIXO –> Levosimendana
CHOQUE QUENTE:
ADD Vasopressina
IC BAIXO –> Levosimendana

47
Q

CHOQUE SÉPTICO

DIAG. DIFERENCIAL - CHOQUE PERSISTENTE A CATECOLAMINA

A

Descarte derrame pericárdico ou
pneumotórax

48
Q

CHOQUE SÉPTICO

CHOQUE REFRATÁRIO - TTO

A

Oxigenação de membrana extracorpórea - ECMO

49
Q

CHOQUE SÉPTICO

RISCO DE INSUFICIENCIA ADRENAL ABSOLUTA - CONDUTA

A

Considerar Hidrocortisona.

50
Q

CHOQUE SÉPTICO

1º - REALIZAR A CULTURA OU ADMINISTRAÇÃO DE ATB

A

1º CULTURA
2º Realizar a administração de antibiótico de amplo espectro.

51
Q

CHOQUE SÉPTICO

TTO ANTIBIOTICO INICIAL - QUANDO AJUSTAR

A

A PARTIR DO RESULTADO DOS EXAMES DE CULTURA.
UTILIZANDO ATB MAIS ESPECIFICOS PARA O AGENTE INFECCIOSO

52
Q

SEPSE

PRINCIPAIS BACTERIAS

A

(os Gram-negativos são os principais microrganismos responsáveis
pela sepse).

53
Q

CHOQUE SÉPTICO

QUANDO REAVALIAR ATB

A

DIARIAMENTE, A PARTIR DE BIOMARCADORES COMO PROCALCITONINA

54
Q

CHOQUE SÉPTICO

MEDIDAS - REDUZEM MORBIMORTALIDADE

A
  1. diagnóstico precoce e
  2. tratamento adequado.