Cardiomiopatia e Miocardite Flashcards
Características clínicas comuns a todos os 3 tipos de MCP (4)?
Regurgitação valvular AV, taquiarritmias AV, dor torácica típica ou atípica e eventos embólicos.
Maioria das CMP familiares são AR (V/F)
Falso. AD
Maioria das mutações nas CMP são missense (V/F)
Verdadeiro
As deleções de genes ou duplicações de um exão ou de um gene completo são raras, execpto nas ______
Distrofinopatias.
A CMP genética é caracterizada por dependência da da idade e penetrância completa (V/F)
Falso. A penetrância é incompleta.
Não existem diferenças na expressão clínica das MCP entre sexos (V/F)
Falso. Por norma, a penetrância e a severidade clínica podem ser mais acentuadas em Homens.
A identificação das mutações genéticas é muito útil para prever o curso clínico do doente e iniciar o tratamento (V/F)
Falso. Geralmente o curso clínico do doente não pode ser previsto pela mutação, sendo o seu tratamento baseado unicamente no fenótipo, à excepção da doença de Gaucher e de Fabry.
Uma vez iniciado processo de CMP, a evolução do quadro é a regra (V/F)
Falso. Quase 50% dos doentes com CMP de início recente têm recuperação espontânea importante.
A terapêutica com beta-bloqueantes + IECA/ARA II pode levar a melhorias consideráveis na FE, mesmo nalguns doentes com CMP de longa duração (V/F)
Verdadeiro.
Alguns Ac reconhecem alvos nos miócitos do hospedeiro : receptor beta-adrenérgico, troponina e ATPase Na+/K+ por mimetismo molecular ou co-estimulação. Estes Ac contribuem activamente para a disfunção cardíaca, tendo um papel essencial na lesão celular (V/F)
Falso. Ainda não é claro o papel destes Ac.
Miocardite Aguda Fulminante acontece num pequeno nº de doentes e tipicamente em idosos (V/F)
Falso. Ocorre em adultos jovens.
Se o quadro de miocardite aguda fulminante for reconhecido atempadamente, > 50% dos indivíduos recuperam nas primeiras semanas, ficando apenas alguma disfunção sistólica gradual (V/F)
Falso. Alguma disfunção diastólica residual. Função sistólica normal
O diagnóstico de miocardite viral crónica é um diagnóstico de exclusão, sendo muitas vezes sugerida, mas raramente provada (V/F)
Verdadeira
A biópsia endomiocárdica é uma ferramenta indispensável no diagnóstico de MCD viral (V/F)
Falso. Raramente realizada. Apenas quando taquiarritmias ventriculares sugerem sarcoidose ou MC de células gigantes.
A biópsia endomiocárdica raramente revela uma etiologia infecciosa específica como Toxoplasmose ou CMV (V/F)
Verdadeiro.
Um aumento nos títulos de partículas virais circulantes entre a fase aguda e a fase de convalescença suporta o diagnóstico de MC viral aguda com potencial melhoria espontânea (V/F)
Verdadeiro.
Na MCD geralmente há suspeita de infecção viral, embora raramente seja provada com causa directa de miocardite clínica (V/F)
Verdadeiro
O parvovirus B19 e HHV6 são detectados frequentemente por PCR nos doentes com MCD, sendo considerados causas comuns de MCP crónica (V/F)
Falso. O seu papel na MCP crónica é incerto, uma vez que também existem serologias positivas em muitas crianças e adultos devido a exposição prévia.
A MCD viral por hepatite B é muito comum, ao contrário da hepatite C em que acontece raramente (V/F)
Falso. MCD viral por hepatite C é repetidamente implicada e por hep B é rara.
A MCD dilatada por Hep B pode ser encontrada em associação com a Poliarterite nodosa (V/F)
Verdadeiro
Durante a infecção aguda, na Miocardite viral, os anti-inflamatórios, imunossupressores e antiviricos podem ser benéficos na evolução clínica (V/F)
Falso. Devem ser evitados porque aumentam a replicação viral e a lesão miocárdica
Os imunossupressores não têm qualquer tipo de papel no tratamento da miocardite aguda e devem ser evitados (V/F)
Falso. Devem ser evitados na miocardite aguda viral, mas na miocardite imuno-mediada ( ausência de genomas virais no miocárdio) têm demonstrado resultados encorajadores no seu tratamento.
A infecção por coxsackie é a causa infecciosa mais comum de CMP (V/F)
Falso. A doença de Chagas é a causa mais comum.
Na Doença de Chagas a evolução para doença crónica dá-se em quase 50% dos casos em 10-30 anos. Um dos órgãos afectados é o coração, sendo que a IC a ela associada tem uma sobrevida a 5 anos de ______
Manifestações cardíacas da Doença de Chagas.
IC, Arritmias - doença do nó sinusal, BAV, Bloq do ramo direito, Taqui V e FA, aneurismas ventriculares particularmente trombogénicos.
Os testes diagnósticos para o trypanossoma podem ser realizados com fiabilidade através da pesquisa de Ac IgG específicos, uma vez que têm elevada sensibilidade e especificidade (V/F)
Falso. Sensibilidade e especificidade baixas, sendo necessário a realização de 2 testes separarados para estabelecer o diagnóstico.
A ICC na triquinelose e na echinococcose não é comum (V/F)
Verdadeiro.
A afecção mais comum a nível cardíaco das infecções bacterianas manifesta-se pela formação de abcessos cardíacos (V/F)
Falso. A maioria das infecções bacterianas pode originar abcessos a nível cardíaco, contudo esta manifestação é rara. A manifestação mais comum é a depressão da função cardíaca de forma indirecta pela presença de infecções graves e sépsis.
O envolvimento cardíaco na difteria acontece em _____ e é a causa mais comum de morte.
quase 50%
Na miocardite por strepto Beta-hemolitico o infiltrado na biópsia é tipicamente __________
mononuclear
Presença de taquiarritmias ventriculares ou BAV num quadro de ICC sem história de DAC sugere ____________
Doença granulomatosa
A afecção pulmonar na Sarcoidose predispõem a um maior envolvimento cardíaco (V/F)
Verdadeiro
Glicocorticóides são mais úteis no tratamento sintomático das ____________ do que da ICC na sarcoidose.
arritmias
O prognóstico na doença cardíaca por sarcoidose é melhor no caso de ___________ e ____________
granulomas pouco extensos; Fração de ejecção não severamente reduzida
Diferenças entre MC por sarcoidose ou MC de células gigantes em termos de prevalência, apresentação clínica, biópsia e tratamento.
CMP de células gigantes é menos comum, a sua apresentação por norma é mais aguda ( IC rapidamente progressiva e taquiarritmias), na biópsia raramente não são encontradas lesões granulomatosas e geralmente são menos responsivos ao tratamento com GC, sendo urgente a transplantação quando rápida deterioração.
Causa mais comum de MCP eosinofílica?
Antibioterapia crónica. Mas também tiazidas, anticonvulsionantes e indometacina ( menos comum)
A eosinofilia periférica presente na MCP eosinofílica é d evalores tão elevados como no sindrome Hipereosinófilico (V/F)
Falso. Mais baixos.