Cardio: DAOP Flashcards

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1
Q

Epidemiologia: fatores de risco

A
  • Semelhantes a dça aterosclerótica: HAS, tabagismo, dislipidemia, DM, sd. metabólica
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Q

Clínica

A
  • Casos leves: desde paciente assintomático, a claudicação intermitente (relativamente benigna)
  • Casos graves: dor em repouso ou ulceração em extremidades
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Q

Diagnóstico diferencial claudicação intermitente

A
  • Vascular: DAOP e outras
  • Neuropatias: estenose de canal medular
  • Dças articulares: osteoartrite
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Q

Diagnóstico: clínico

A
  • História vascular e FR
  • Sinais e sintomas: dor associada a esforço, FR, pulsos, sopros, sinais de isquemia
  • Teste vascular não invasivo se sintomático ou se acho que tem FR importante para DAOP: faço ITB
    OBS: rastreio em população assintomática não é recomendado
    OBS: o diagnóstico de DAOP vai mudar a CD no pcte assintomático com risco CV < 7,5% para avaliar indicação de estatinas
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5
Q

ITB: como fazer e interpretar?

A

> > > Como fazer:
1. Preparo: repouso por 15-30 minutos e não ter fumado
2. Localizar o pulso com o sonar ou indicador (gambiarra), infle o manguito até o sinal desaparecer, desinsufle até ele retornar > identifique a PAS dos pediosos, tibiais posteriores e braquiais
3. ITB = maior PAS tornozelo (pedioso ou tibial) / maior PAS braquial
Interpretação:
- Valor normal: 0,9-1,3 (S 95%, E 100% em pcte com sintomas)
- Quanto menor o ITB, pior a DAOP e maior o risco de mortalidade por causas CV
- ITB > 1,3 também não é bom! Associado a aumento do risco CV (indica calcificação dos vasos > pcte DM e DRC avançada)

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6
Q

ITB normal, porém desconfio que o pcte tenha DAOP, o que fazer?

A
  • Repetir ITB após exercício
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7
Q

Diagnóstico: imagem

A
  • USG dupplex: usada em conjunto com ITB para identificar localização e gravidade da obstrução arterial
  • Angiografia por TC/RM, arteriografia: reservada para casos de incerteza após testes não invasivos ou nos quais a intervenção é antecipada
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8
Q

Tratamento: não farmacológico

A
  • Exercício supervisionado: 1ª linha
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9
Q

Tratamento: farmacológico

A

1) AAS e clopidogrel: DAOP sintomática. Se assintomático, individualizar conforme risco CV geral
2) Estatina: para todos!
3) Anti-HAS: para todos os pctes com DAOP e HAS
4) Cessação tabagismo: deve ser estimulado em todos os atendimentos
5) Cilostazol:
- Inibidor da fosfodiesterase que suprime agregação plaquetária, atua como vasodilatador arterial direto
- Dose: 100mg BID
- Efeitos adversos: cefaleia, diarreia, tontura, palpitações
- CI: IC de qualquer gravidade
- Melhoro desfecho sintomático (distância de caminhada) sem melhora de desfechos duros (mortalidade, eventos CV) às custas de efeitos adversos
- Individualizar! Não deveria ser para todos. Há benefício em claudicação intermitente, porém não se aplica na isquemia crítica

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10
Q

Tratamento: cirúrgico

A
  • Revascularização: 1ª linha em casos refratários (isquemia crítica de mmii: dor em repouso ou em pequena distância, úlcera, gangrena). Há baixa probabilidade de perda de membros em DAOP leve e que a melhora de sintomas a longo prazo com a intervenção pode ser limitada.
    . Técnica aberta/by pass: 1ª opção quando posso usar a v. safena magna
    . Técnica percutânea/endovascular: redução da mortalidade, tempo e custo de hospitalização, porém com taxas similares de amputação. Aumento do nº de complicações vasculares, como reestenose
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