Câncer do Colo do Útero Flashcards

1
Q

O que é o CÂNCER DO COLO DO ÚTERO - CONCEITO?

A

O câncer do colo do útero é caracterizado pela replicação desordenada do epitélio de revestimento do órgão, comprometendo o tecido subjacente (estroma) e podendo invadir estruturas e órgãos contíguos ou a distância.

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2
Q

Dentre as neoplasias malignas, o câncer do colo do útero está entre as que mais acometem as mulheres, sendo que grande parte das lesões precursoras ) ou malignas do colo do útero se originam
a) no corpo do útero.
b) na parede vaginal.
c) na zona de transformação.
d) em cistos de naboth.
e) no endométrio

A

Letra: C

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2
Q

Qual a ANATOMIA DO ÚTERO?

A
  • Parte interna Endocérvice epitélio colunar simples
  • No meio JEC 90% dos cânceres de colo de útero
  • Parte externa - Ectocérvice epitélio escamoso e estratificado
  • JEC situa-se endocérvice: infância e pós-menopausa.
  • JEC situa-se no nível do orifício externo ou para fora ( ectopia ou eversão) - ectocérvice: menacme, fase reprodutiva da mulher.
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3
Q

Quais são os Tipos de câncer de colo do útero?

A
  • Carcinoma epidermoide
  • Epitélio escamoso: 80% dos casos
  • Adenocarcinoma
  • Epitélio glandular: 20% dos casos
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4
Q

Qual a Epidemiologia do Câncer do Colo do Útero?

A
  • Magnitude: 3° tipo de tumor entre as mulheres no Brasil, excluídos os de tumores de pele não melanoma (INCA, 2022).
  • Epidemiologia: JEC (90%). A zona de transformação é a região do colo uterino onde o epitélio colunar foi e/ou está sendo substituído pelo novo epitélio escamoso metaplásico. Nessa região, acontece uma adaptação do epitélio colunar que, geralmente localizado dentro do canal endocervical, ao ser exposto a determinadas condições fisiológicas da mulher, sofre um processo de transformação
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5
Q

Como é a Prevenção do Câncer do Colo do Útero?

A
  • Prevenção primária: vacinação HPV, combate ao tabagismo e preservativo
  • Prevenção secundária: citopatológico e tratamento precoce Promoção à saúde Rastreamento
  • Detecção precoce
  • Acompanhar o tratamento em outros níveis de atenção
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5
Q

(AOCP EBSERH 2015) Sobre o colo do útero, é correto afirmar que
a) apresenta uma parte interna, chamado canal cervical ou endocérvice, que é revestida por várias camadas de células cilíndricas produtoras de muco – epitélio escamoso e estratificado.

A

ERRADO!

Essa é a parte externa

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6
Q

(AOCP EBSERH 2015) Sobre o colo do útero, é correto afirmar que
b) a parte externa, que mantém contato com a vagina é chamada de ectocérvice e é revestida por um tecido de uma única camada de células planas – epitélio colunar simples.

A

ERRADO!

Essa é a parte interna

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6
Q

(AOCP EBSERH 2015) Sobre o colo do útero, é correto afirmar que
c) entre esses dois epitélios, encontra-se a junção escamocolunar (JEC), que é uma linha que pode estar tanto na ecto como na endocérvice, dependendo da situação hormonal da mulher.

A

CERTO!

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7
Q

(AOCP EBSERH 2015) Sobre o colo do útero, é correto afirmar que
e) no período da menacme, fase reprodutiva da mulher, geralmente, a JEC situa-se dentro do orifício externo – ectopia ou eversão.

A

ERRADO!

É fora

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7
Q

(AOCP EBSERH 2015) Sobre o colo do útero, é correto afirmar que
d) na infância e no período pós-menopausa, geralmente, a JEC situa-se fora do canal cervical.

A

ERRADO!

É fora do canal cervical

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8
Q

Como é a Prevenção Secundária do Câncer de colo de útero?

A
  • Prevenção secundária câncer de colo do útero
  • diagnóstico precoce
  • Sem sinais da doença ou com sinais
  • rastreamento
  • Exame na população assintomática
  • Atividade sexual + 25 anos de idade
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9
Q

(FGV 2022) Uma determinada instituição disponibilizou, juntamente com as atividades promovidas durante o outubro rosa, a realização do exame preventivo de câncer do colo do útero para todas as servidoras que tivessem interesse. Nesse caso, trata-se de uma ação de
A) promoção da saúde.
B) prevenção primária.
C) prevenção secundária.
D) prevenção terciária.
E) prevenção quaternária.

A

Letra: C

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10
Q

Como é a Prevenção do câncer do colo do útero?

A
  • Prevenção primária: promoção da saúde, vacinação HPV, combate ao tabagismo e preservativo
  • Prevenção secundária: rastreamento, citopatológico e tratamento precoce
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11
Q

Como é a História natural da doença do câncer de colo de útero?

A

Forte associação com o HPV.
Tipos de vírus HPV oncogênicos: são os tipos 16 e 18 (70% dos casos de câncer de colo do útero).
Os tipos de HPV oncogênicos mais comuns identificados no câncer do colo do útero incluem HPV16 (53%), HPV18 (15%), HPV45 (9%), HPV31 (6%) e HPV33 (3%).
Na maioria das mulheres, a resposta imunológica ajuda a eliminar a infecção por HPV de 12 a 24
meses. O risco de desenvolver o câncer do colo do útero é de cerca de 30% se as lesões precursoras não forem tratadas.
As alterações nas células cervicais podem progredir para o câncer, mas essa evolução ocorre geralmente de forma lenta, podendo durar de 10 a 20 anos. Passando por um longo período como
lesões precursoras (neoplasia intraepitelial cervical [NIC] II e III, também chamadas de lesão de
alto grau), que são assintomáticas. Essas lesões, quando tratadas adequadamente, são curáveis na
quase totalidade dos casos

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12
Q

O que é o HPV?

A

Vírus de DNA
Baixo risco oncogênico: tipos 6, 11, 40, 42, 43, 44, 54, 61, 70, 72 e 81.
Alto risco oncogênico: tipos 16, 18, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 56, 58, 59, 68, 73 e 82.

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13
Q

Como é o VACINA CONTRA O HPV (6, 11, 16 E 18)?

A

Meninas e meninos: 9 a 14 anos Dose única
Vítimas de violência: 9 a 14 anos Duas doses (0,6)
Vítimas de violência: 15 -45 anos Três doses (0,2 e 6)
Imunodeprimidos: 9 a 45 anos Três doses (0,2 e 6)
15 – 19 anos Busca ativa
Papilomatose respiratória recorrente
> 2 anos
Três doses (0,2 e 6)
Usuários de Prep 15 a 45 anos Três doses (0,2 e 6)

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13
Q

O que é a Apresentações subclínicas do HPV: Lesões escamosas de baixo grau (low grade intraepithelial lesions – LSIL)

A

quadro histopatológico de displasia leve ou neoplasia intraepitelial cervical grau 1 – NIC 1.

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13
Q

Qual a idade da história natural do Câncer de útero?

A

Pico da infecção HPV: 15 a 20 anos;
Lesões precursoras de câncer: pico 30 anos;
Incidência do câncer: a partir dos 35 anos e pico na quinta ou sexta décadas de vida.

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14
Q

O que é a Apresentações subclínicas do HPV: Alto potencial oncogênico

A

neoplasias intraepiteliais vaginais – NIVA, vulvares – NIV, perineais – NIPE, penianas – NIP e anais – NIA.

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15
Q

O que é a Apresentações subclínicas do HPV: Lesões intraepiteliais escamosas de alto grau (high grade intraepithelial lesions – HSIL)

A

histopatologia dos quadros de displasia moderada e grave ou carcinoma in situ – também denominadas neoplasias intraepiteliais cervicais grau 2 – NIC 2, ou grau 3 – NIC 3.

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16
Q

O que é a Apresentações clínicas do HPV: Lesões polimórficas

A

pontiagudas, denominam-se condiloma acuminado. Podem ser únicas ou múltiplas, achatadas ou papulosas, mas sempre papilomatosas.
Superfície fosca, aveludada ou semelhante à da couve-flor. Apresentam-se da cor da pele, eritematosas ou hiperpigmentadas.
Em geral são assintomáticas, mas podem ser pruriginosas, dolorosas, friáveis ou sangrantes.
As verrugas anogenitais resultam quase exclusivamente de tipos não oncogênicos de HPV.
No homem, as lesões ocorrem mais frequentemente no folheto interno do prepúcio, no sulco bálano-prepucial ou na glande. Podem acometer, ainda, a pele do pênis e/ou do escroto. Na mulher, costumam ser observadas na vulva, vagina e/ou cérvice. Em ambos, podem ser encontradas nas regiões inguinais ou perianais.

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17
Q

Quais são os FATORES DE RISCO para o Câncer de colo do útero?

A
  • HPV;
  • Inicio de atividade sexual precoce;
  • Tabagismo;
  • Vários parceiros sexuais;
  • Uso prolongado de contraceptivos orais (mais de 5 anos); e
  • Imunossupressão.
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18
Q

TABAGISMO X CÂNCER DO COLO DO ÚTERO

A

Segundo o CAB 13, o tabagismo aumenta o risco para o desenvolvimento do câncer do colo do útero, proporcionalmente ao número de cigarros fumados por dia e ao início em idade precoce

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19
Q

Qual a indicação de Citopatológico para 25 -64 anos + atividade sexual?

A

Anual

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20
Q

Qual a indicação de Citopatológico para 2 negativos?

A

3 anos

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20
Q

Qual a indicação de Citopatológico para 64 anos + 2 exames negativos nos últimos 5 anos?

A

Dispensada

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21
Q

Qual a indicação de Citopatológico para 64 anos e nunca fez o exame?

A

2 exames no intervalo de 1-3 anos → dispensada

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22
Q

Qual a indicação de Citopatológico para Histerectomia realizada como tratamento de câncer de
colo do útero ou lesão precursora?

A

Lesão precursora –semestrais até 2 exames consecutivos normais;
Câncer invasor – controle por cinco anos (trimestral nos 2 anos e semestral nos 3 anos seguintes); se controle normal, citologia de rastreio anual.

22
Q

Qual a indicação de Citopatológico para Histerectomia total por causa que não seja o câncer?

A

Dispensada

23
Q

Qual a indicação de Citopatológico para Gestante?

A

Periodicidade da faixa etária. Colhe somente da ectocérvice
Se vínculo frágil, faz completo

24
Q

Qual a indicação de Citopatológico para Imunossuprimida?

A

Iniciado após início da atividade sexual. Intervalos semestrais no 1º ano, depois segue anual.
Se CD4 < 200 – corrigir CD 4 e fazer o rastreio 6/6 meses

25
Q

Qual a indicação de Citopatológico para Climatério e pósmenopausa?

A

Devem ser rastreadas de acordo com as orientações para as demais mulheres. Na eventualidade de o laudo do exame citopatológico mencionar dificuldade diagnóstica decorrente de atrofia, realizar estrogenização.

25
Q

Qual a indicação de Citopatológico para Ressecamento vaginal ou colpite atrófica?

A

Pode levar a resultados falso-positivos, devendo o exame na mulher menopáusica estar bem indicado para evitar ansiedade e intervenções desnecessárias.
Tratamento: creme de estriol 0,1%, por 1 a 3 meses. Deve ser utilizado, de preferência à noite, durante 21 dias, com pausa 7 dias, ou ainda 2x/semana (sempre nos mesmos dias). O creme dever ser suspenso 48 horas antes da coleta.

26
Q

Qual a indicação de Citopatológico para o Vaginismo - contração involuntária dos músculos próximos à vagina antes da penetração?

A

Causa: Fatores psicossociais, afetivos, vivências sexuais traumáticas, anormalidades do hímen, anormalidades congênitas, atrofia vaginal, endometriose, infecções, lesões na vagina, tumores, doenças sexualmente transmissíveis, congestão pélvica.
Pode impedir a realização do exame, pela limitação à introdução do espéculo. Caso isso aconteça, recomenda-se evitar o exame naquele momento para não provocar desconforto ou mesmo lesões à mulher. Reagendar a avaliação.

27
Q

O que é a Ectopia no Citopatológico?

A

No período de atividade menstrual, fase reprodutiva da mulher, geralmente, a JEC situa-se no nível do orifício externo ou para fora deste, caracterizando ectopia ou eversão. Logo, a ectopia é uma situação fisiológica, não demandando intervenções.

28
Q

O que é o Cisto de Naboth no Citopatológico?

A

É decorrente da obstrução dos ductos excretores das glândulas endocervicais subjacentes, sem
significado patológico, não demandando intervenções

29
Q

O que é são os Pólipos cervicais no Citopatológico?

A

São projeções da mucosa do canal do colo uterino, podendo levar a sangramento vaginal fora do período menstrual e principalmente após relação sexual. Quando localizados externamente, são
facilmente visualizados no momento da realização do exame preventivo.
São benignos na maioria dos casos. Não causam dor pélvica, dispareunia ou distúrbios menstruais
significativos.
Encaminhar ao ginecologista para retirada em presença de queixa de sangramento desencadeado
pela relação sexual, corrimento vaginal aumentado; sangramento discreto entre as menstruações.

29
Q

O que diz a LEI 14335/2022 sobre o Câncer de colo de útero?

A

II - a realização dos exames citopatológicos do colo uterino, mamográficos e de colonoscopia a todas as mulheres que já tenham atingido a puberdade, independentemente da idade;
III- A - a atenção integral às mulheres com câncer do colo uterino, de mama e colorretal, com estratégia ampla de rastreamento;
IV - o encaminhamento a serviços de maior complexidade para a complementação de diagnóstico, tratamento ou seguimento pós-tratamento sempre que a unidade que prestou o atendimento ou diagnóstico não dispuser de condições para fazê-lo;
V - os exames subsequentes, segundo a periodicidade e as recomendações indicadas em regulamentação;
§ 1º Os exames citopatológicos do colo uterino, mamográficos e de colonoscopia poderão ser complementados ou substituídos por outros sempre que solicitado pelo médico responsável.
§ 2º Às mulheres com deficiência e às mulheres idosas serão garantidos as condições e os equipamentos adequados que lhes assegurem o atendimento integral na prevenção e no tratamento dos cânceres do colo uterino, de mama ou colorretal.

30
Q

Como é o ESTUDO CITOLÓGICO EM CANAL ANAL PCDT IST?

A

Diagnóstico do HPV:
Mudança na questão de recomendação de realização de estudo citológico em canal anal. Atualmente orienta-se que a realização deste estudo citológico pode ser interessante em algumas populações (HSH e pessoas com prática sexual anal receptiva), em razão de aumento da incidência de câncer
anorretal.

31
Q

De quem é a RESPONSABILIDADE DA COLETA DO CITOPATOLÓGICO?

A

Resolução COFEN 381/2011-
Art. 1º. No âmbito da equipe de Enfermagem, a coleta de material para colpocitologia oncótica pelo método de Papanicolaou é privativa do Enfermeiro, observadas as disposições legais da profissão.
Parágrafo único. O Enfermeiro deverá estar dotado dos conhecimentos, competências e habilidades que garantam rigor técnico-científico ao procedimento, atentando para a capacitação contínua necessária à sua realização.
Deve ser feito por médicos e enfermeiros.
O MS autoriza o treinamento de técnicos de enfermagem em locais onde seja necessário – protocolo 2016

32
Q

CITOPATOLÓGICO quais são os PRINCIPAIS MATERIAIS?

A
  • Espéculo de tamanhos variados
  • Espátula de Ayre.
  • Escova endocervical.
  • Lâminas de vidro com extremidade fosca
  • Solução fixadora, álcool a 96% ou spray de polietilenoglicol.
32
Q

CITOPATOLÓGICO como é a COLETA?

A

Colocar o espéculo. Não deve ser usado lubrificante, mas em casos selecionados, principalmente em mulheres idosas com vaginas extremamente atróficas, recomenda-se molhar o espéculo com soro fisiológico. O espéculo deve ser introduzido suavemente, em posição vertical.
A coleta do material deve ser realizada na ectocérvice e na endocérvice em lâmina única. A amostra de fundo de saco vaginal não é recomendada, pois o material coletado é de baixa qualidade para o diagnóstico oncótico.
ECTOCÉRVICE: espátula de Ayre, do lado que apresenta reentrância. Encaixar a ponta mais longa da espátula no orifício externo do colo, apoiando-a firmemente, fazendo uma raspagem em movimento rotativo de 360° em torno de todo o orifício cervical.
ENDOCÉRVICE: utilizar a escova endocervical. Recolher o material introduzindo a escova endocervical e fazer um movimento giratório de 360°, percorrendo todo o contorno do orifício cervical.

32
Q

CITOPATOLÓGICO quais são as RECOMENDAÇÕES PRÉVIAS?

A
  • Lubrificantes, espermicidas ou medicamentos vaginais - evitados por 48 horas antes da coleta.
  • Exames intravaginais (USG)- evitados nas 48 horas anteriores à coleta.
  • Abstinência sexual prévia ao exame só é justificada quando são utilizados preservativos com lubrificante ou espermicidas. Na prática a presença de espermatozoides não compromete a avaliação microscópica.
  • O exame não deve ser feito no período menstrual, pois a presença de sangue pode prejudicar o
    diagnóstico citopatológico. Deve-se aguardar o quinto dia após o término da menstruação.
    Porém o protocolo 2016 informa que se for a única oportunidade deve ser colhido e aplica ácido acético
33
Q

CITOPATOLÓGICO como é a LÂMINA?

A

Estender o material sobre a lâmina de maneira delicada para a obtenção de um esfregaço uniformemente distribuído, fino e sem destruição celular.
ECTOCERVICAL deve ser disposta no sentido transversal, na metade superior da lâmina, próximo da região fosca, previamente identificada com as iniciais da mulher e o número do registro.
ENDOCÉRVICE deve ser colocado na metade inferior da lâmina, no sentido longitudinal.

34
Q

CITOPATOLÓGICO como é a FIXAÇÃO?

A

Fixado imediatamente para evitar o dessecamento do material.
Na fixação com álcool a 96%, considerada mundialmente como a melhor para os esfregaços citológicos, a lâmina deve ser colocada dentro do frasco com álcool em quantidade suficiente
para que todo o esfregaço seja coberto, fechar o recipiente cuidadosamente e envolvê-lo com a
requisição.
Na fixação com spray de polietilenoglicol borrifa-se a lâmina, que deve estar em posição horizontal, imediatamente após a coleta, com o spray fixador, a uma distância de 20cm.

34
Q

C ou E: (CESPE 2017 HUB) Com base nas diretrizes brasileiras para rastreamento do câncer
de colo de útero, um dos tipos de câncer de maior incidência entre a população feminina no Brasil, julgue o próximo item.
O rastreamento do câncer de colo de útero nas gestantes deve ser realizado até o segundo trimestre de gestação e após o parto

A

ERRADO!

Pode coletar em qualquer momento da gestação

35
Q

Quais são as MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS do Câncer do colo do útero?

A
  • SANGRAMENTO VAGINAL (espontâneo, após o coito ou esforço)
  • CORRIMENTO VAGINAL (às vezes fétido)
  • DOR PÉLVICA que podem estar associados com queixas urinárias ou intestinais nos casos mais
    avançados
  • PERDA DE PESO
35
Q

Como é a AVALIAÇÃO DO EXAME ESPECULAR?

A
  • Sangramento
  • Tumoração
  • Ulceração
  • Necrose no colo do útero
36
Q

Como realizar a ABORDAGEM INICIAL DA MULHER no câncer de colo do útero?

A
  • Acolhimento com escuta qualificada
  • Avaliação global
  • Plano de cuidados
36
Q

Quais são as ações de PROMOÇÃO DA SAÚDE no Câncer de colo do útero?

A
  • Ampliar acesso aos serviços de saúde
  • Controle do tabagismo
  • Consumo de alimentos saudáveis;
  • Hábitos de higiene íntima.
  • Evitar a ingestão de bebidas alcoólicas;
  • Praticar atividade física regularmente
37
Q

ABORDAGEM DA MULHER: Acolhimento e escuta qualificada?

A

Identificar aquelas mulheres que não fizeram o exame citopatológico

38
Q

ABORDAGEM DA MULHER no câncer de colo do útero: Etapas da avaliação global?

A

Entrevista
Exame citopatológico do colo do útero

38
Q

ABORDAGEM DA MULHER no câncer de colo do útero: Plano de cuidados

A
  • Consulta de retorno
  • Encaminhamentos para serviços de referência
  • Acompanhamento de usuárias pós-exame
  • Estímulo às ações de prevenção primária
  • Educação em saúde
38
Q

ABORDAGEM DA MULHER no câncer de colo do útero: Entrevista

A

Idade (25 a 64 anos + atividade sexual). Verificar a realização prévia de exame citopatológico Questionar sobre a realização de exames intravaginais, utilização de lubrificantes, espermicidas ou
medicamentos vaginais, história de relações sexuais com preservativo nas 48 h anteriores ao
exame citopatológico (fatores que podem ocasionar prejuízo à leitura da amostra coletada).
Antecedentes pessoais obstétricos, cirurgias pélvicas e antecedentes patológicos, em especial as
IST/HIV.
Presença de queixas relacionadas a corrimentos vaginais.
Dispareunia e sangramentos vaginais pós-coito ou anormais

39
Q

ABORDAGEM DA MULHER no câncer de colo do útero: Exame físico específico

A

Inspeção dos órgãos genitais externos (atentando à integridade do clitóris, do meato uretral, dos grandes e pequenos lábios vaginais, presença de lesões anogenitais; para detalhamento das lesões vulvares.
Ao exame especular, observar aspecto do colo, presença de secreção anormal ou friabilidade do colo, lesões vegetantes ou ulceradas.

40
Q

ABORDAGEM DA MULHER no câncer de colo do útero: Exame citopatológico do colo do útero

A

Explicar o procedimento para reduzir ansiedade e medo.
Preencher a requisição de exame citopatológico do colo do útero.
Realização de coleta de material citológico
A coleta da amostra deve ser pelo menos cinco dias após o término da menstruação.

41
Q

Como é a EDUCAÇÃO EM SAÚDE em câncer de colo do útero?

A
  • objetivo do exame e sua importância.
  • fatores de risco para o câncer de colo do útero: tabagismo, idade, infeção por HPV.
  • sexo seguro e prevenção do câncer de colo do útero.
  • sexo seguro e prevenção do câncer de colo do útero.
  • periodicidade, recomendações do exame e cuidados a serem tomados antes da coleta.
41
Q

Quais são as Recomendação diante de resultados de exames citopatológicos normais: Metaplasia escamosa imatura Inflamação sem identificação do agente (alterações celulares benignas reativas ou
reparativas)

A

Seguir a rotina de rastreamento citológico.

42
Q

Quais são as Recomendação diante de resultados de exames citopatológicos normais: Achados microbiológicos: Lactobacillus sp. Cocos Bacilos supracitoplasmáticos (sugestivos de Gardnerella/ Mobiluncus) Candida sp.

A

Seguir a rotina de rastreamento citológico.
Tratar apenas em caso de queixa clínica de corrimento vaginal

43
Q

Quais são as Recomendação diante de resultados de exames citopatológicos normais: Achados microbiológicos: Chlamydia sp. Efeito citopático compatível com vírus do grupo herpes Trichomonas vaginalis Actinomyces sp.

A

Chlamydia, Gonococo e Trichomonas: mesmo que sintomatologia ausente - seguir esquema de tratamento da mulher e parceiro Actinomyces: bactéria encontrada no trato genital de um percentual (10% a 20%) de mulheres usuárias de DIU; raramente estão presentes em não usuárias. A conduta é expectante: não se trata, não se retira o DIU.
Herpes vírus: recomenda-se o tratamento em caso de presença de lesões ativas de herpes genital

44
Q

Quais são as Recomendação diante de resultados de EXAME CITOPATOLÓGICO ANORMAL

A
  • Atipias de significado indeterminado
  • Lesão intraepitelial de baixo grau
  • Lesão intraepitelial de alto grau
  • Lesão intraepitelial de alto grau, não podendo excluir microinvasão
  • carcinoma epidermoide invasor
  • Adenocarcinoma in situ ou invasor
45
Q

Quais as principais recomendações para o câncer de colo do útero?

A
  • Idade recomendada: 25 a 64 anos
  • Intervalo normal: 3 em 3 anos após 2 exames negativos consecutivos.
  • Resultados anormais e seus intervalos: atipias de resultado indeterminado em célula escamosa não neoplásica: repetir PCCU em 6 meses (>30 anos) ou em 12 meses (< 30 anos)
  • Lesão intraepitelial de baixo grau: repetir em 6 meses
  • Atipias de resultados indeterminados em outras células e demais atipias em células escamosa ou glandulares: encaminhar para colposcopia.
46
Q

(FGV FUNSAUDE-ENFERMEIRO- 2021) Uma paciente, cujo resultado do exame preventivo do câncer do colo do útero acusou infecção pelo HPV ou lesão de baixo grau, deve ser orientada a
A) repetir o exame após três anos.
B) realizar histerectomia parcial.
C) repetir o exame após um ano.
D) iniciar o tratamento imediatamente.
E) repetir o exame após seis meses

A

Letra: E

46
Q

LESÕES PERCUSSORAS - qual a CLASSIFICAÇÃO DE RICHART (1967)?

A

NIC I
NIC II
NIC III

47
Q

O que é o NIC I Classificação de Richart (1967)?

A

É uma lesão pré-neoplásica do epitélio escamoso previamente conhecida como displasia leve.
por ter maior probabilidade de regressão ou persistência do que de progressão, não é considerada uma lesão precursora do câncer do colo do útero.
Desorganização de 1/3 das células.

48
Q

O que é o NIC II Classificação de Richart (1967)?

A

é a lesão pré-neoplásica do epitélio escamoso que corresponde a antiga displasia moderada.
Histologicamente, a hiperplasia das células basais estende-se da membrana basal até o terço médio do epitélio escamoso.

48
Q

Como é o TRATAMENTO do câncer de colo do útero?

A
  • Cirurgia
  • Radioterapia externa ou braquiterapia (radioterapia intravaginal)
  • Quimioterapia
  • Cuidados paliativos
48
Q

O que é o NIC III Classificação de Richart (1967)?

A

o desarranjo é observado em todas as camadas, SEM ROMPER a membrana basal.
É uma lesão pré-neoplásica do epitélio escamoso que corresponde à antiga displasia acentuada e ao carcinoma in situ.

48
Q

Quais são as ATRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO no câncer de colo do útero - CAB 13?

A

a. Atender as usuárias de maneira integral.
b. Realizar consulta de enfermagem e a coleta do exame citopatológico, de acordo com a faixa etária e quadro clínico da usuária.
c. Solicitar exames de acordo com os protocolos ou normas técnicas estabelecidos pelo gestor local.
d. Examinar e avaliar pacientes com sinais e sintomas relacionados aos cânceres do colo do útero.
e. Avaliar resultados dos exames solicitados e coletados, e, de acordo com os protocolos e diretrizes
clínicas, realizar o encaminhamento para os serviços de referência em diagnóstico e/ou tratamento
dos cânceres de mama e do colo do útero.
f. Prescrever tratamento para outras doenças detectadas, como ISTs, na oportunidade do rastreamento, de acordo com os protocolos ou normas técnicas estabelecidos pelo gestor local.
g. Realizar cuidado paliativo, na UBS ou no domicílio, de acordo com as necessidades da usuária.
h. Avaliar periodicamente, e sempre que ocorrer alguma intercorrência, as pacientes acompanhadas em AD1, e, se necessário, realizar o encaminhamento para unidades de internação ou Emad.
i. Contribuir, realizar e participar das atividades de educação permanente de todos os membros
da equipe.
j. Participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento da
unidade básica de saúde.

49
Q

Quais são as ATRIBUIÇÕES DO AUXILIAR/TÉCNICO DE ENFERMAGEM no câncer de colo do útero?

A

a. Atender as usuárias de maneira integral.
b. Realizar coleta de exame citopatológico, observadas as disposições legais da profissão, ação do
técnico de enfermagem.
c. Realizar cuidado paliativo, na UBS ou no domicílio, de acordo com as necessidades da usuária.
d. Participar do gerenciamento dos insumos necessários para a adequada realização do exame
citopatológico.
e. Contribuir, participar e realizar atividades de educação permanente.