Cancer De Esofago Flashcards
Qual o principal sintoma do câncer de esôfago?
Disfagia, mecânica de condução
responsável pela desnutrição grave.
Principais complicações do câncer de esôfago?
• Há complicações pumonares frequentes por causa da obstrução esofágica.
A falta de serosa do esôfago tende a favorecer a extensão local do tumor. Tumores do terço superior e médio infiltram para:
• Árvore traqueobrônquica.
• Aorta.
• Nervo laríngeo recorrente esquerdo, quando este circunda o arco aórtico
A falta de serosa do esôfago tende a favorecer a extensão local do tumor. Os tumores do terço inferior podem invadir:
• Diafragma
• Pericárdio
• Estômago
Qual são os dois tipos de câncer de esôfago?
Carcinoma de células escamosas
Adenocarcinoma
Especifique o câncer de esôfago de células escamosas
Mais frequente. Surge na mucosa nativa escamosa do esôfago. 1/3 superior e médio - 70% das vezes. Fatores de risco ambientais.
Paciente tabagista, etilista, bebidas quentes.
Especifique o câncer de esôfago por adenocarcinoma
1/3 inferior. Prevalência no ocidente
Esôfago distal
Paciente obesos, DRGE
Alimentação rica em cafeína, gorduras, alimentos ácidos e condimentados leva a diminuição do tônus do EEI e aumento do refluxo gástrico.
Medida adaptativa – modificação do epitélio colunar do esôfago metaplasia (esôfago de Barrett).
A mudança progressiva das células metaplásicas para células displásicas podem levar ao desenvolvimento do adenocarcinoma de esôfago.
Qual a classificação usada para guiar a conduta cirúrgica no adenocarcinoma da junção esofágica?
Classificação de siewert
- Tipo I: adenocarcinoma de esôfago distal
- Tipo II: o verdadeiro carcinoma da cárdia
- Tipo III: carcinoma gástrico sub-cárdico
Qual exame de escolha para diagnóstico de câncer de esôfago?
EDA
O que se observa na EDA do câncer de esôfago?
Úlcera vegetativa
Estenosante
Tem que fazer biópsia pra diferenciar entre CEC E ADENO
Exames de estadiamento no câncer de esôfago?
TC
PET-CT
Broncoscopia se CEC
Cirurgia para Tumores na Junção esôfago-gástrica
Tumores na Junção esôfago-gástrica
• Tipo I - esofagectomia subtotal com gastrectomia proximal e linfadenectomia mediastinal e abdominal é recomendada.
• Tipo II - gastrectomia total com esofagectomia distal com linfadenectomia abdominal é a opção de escolha.
• Tipo III - gastrectomia total com ampla margem do esôfago distal ou esofagectomia subtotal com gastrectomia proximal respeitando as margens radiais no fundo gástrico.
• Quimiorradioterapia neoadjuvante e adjuvante.
Cirurgia para T1a e T1b
• Para tumores T1a, as modalidades de tratamento recomendadas são ressecção endoscópica ou cirurgia. Caso as margens cirúrgicas estejam comprometidas (R1), quimioradioterapia adjuvante.
• Nos casos de tumores T1b, a recomendação é cirurgia para tumores de esôfago médio e distal.
• T1b Para os tumores cervicais, a recomendação é quimiorradioterapia definitiva, tem resultados eficaz com menor morbidade.
Cirurgia para T2
O tratamento ainda é controverso, pois cerca de 60% dos casos apresentam comprometimento linfonodal. Pode ser feito uma esofagectomia radical seguido de quimiorradioterapia, ou somente cirurgia.