Câncer Colorretal Flashcards
Fatores de risco:
Dieta: carboidratos refinados + gordura animal + carne vermelha. Obesidade e hiperinsulinemia
Hábitos de vida: tabagismo e etilismo
História familiar ou pessoal de adenoma colorretal ou ca colorretal
DII: Doença de Crohn e Retocolite ulcerativa Idiopática
Síndrome de Lynch
Critérios de Amsterdam modificados (síndrome de lynch): (4)
- Presença de câncer colônico ou qualquer outro câncer relacionado à HNPCC (endométrio, intestino delgado, ureter ou pelve renal) diagnosticado histologicamente em três ou mais familiares, sendo que um deles tem que ser obrigatoriamente parente de primeiro grau dos outros dois.
- Pelo menos um caso de câncer colorretal se desenvolvendo antes dos 50 anos.
- Câncer colorretal envolvendo pelo menos duas gerações.
- Ausência de uma síndrome de polipose hereditária.
Síndrome de Lynch I:
Síndrome de Lynch II:
- Síndrome de Lynch I: a predisposição é apenas de Ca colorretal.
- Síndrome de Lynch II: a predisposição é para o Ca colorretal e também para tumores ginecológicos, especialmente o carcinoma de endométrio (principal, ocorrendo em 45% das mulheres da família afetada) e de ovário. Outros carcinomas podem ocorrer: gástrico, delgado, hepatobiliar, próstata, pelve renal e ureter.
Rastreamento da síndrome de Lynch:
Colonoscopia a cada 2 anos a partir de 21-25A.
Após 40A: anual.
30-35A: EDA a cada 2-3 anos
Rastremento:
sem história familiar:
Colonoscopia a cada 10A OU
Colonoscopia virtual (TC) a cada 5 anos OU
Retossigmoidoscopia a cada 5A.
Não querem ou não podem:
pesquisa de sangue oculto nas fezes (com guáiaco ou imunoquímico) a cada ano OU teste de DNA de uma amostra fecal a cada 5 anos
Com histórico familiar:
Familiar antes dos 60A: colonoscopia aos 40 ou 10anos antes do parente mais jovem. Repetida a cada CINCO anos.
Depois dos 60A: mesma estratégia da pop geral.
Manifestações clínicas:
CA de colon esquerdo: alteração do hábito intestinal
CA de cólon direito: sangue oculto nas fezes e anemia ferropriva
CA de reto: hematoquezia de pequena monta.
Tratamento:
excisão do segmento acometido, com amplas margens de segurança, somada à ressecção dos linfáticos regionais (pelo menos 12 linfonodos devem ser ressecados), meso e suprimento vascular (ressecção em bloco).
Tratamento no ceco e cólon ascendente:
Hemicolectomia direita: ressecção da porção distal do íleo, de todo ceco, do colon ascendente até metade do colon transverso + anastomose ileotransverso
Tratamento de tumores em flexura hepática e na metade direita do cólon transverso:
hemicolectomia direita ampliada + anastomose entre o íleo e o restante do transverso
Tratamento de tumores na porção média e do cólon transverso:
Transverctomia
Tratamento de tumores da metade esquerda do cólon transverso e da flexura esplênica:
Ressecção da metade esqueda do colon transverso e quase toda metade direita do colon descendente, tendo como margem distal o cólon sigmoide
Tratamento de tumores no cólon descendente:
resecção de metade esquerda do colon transverso, cólon descendente + anastomose entre o cólon transverso e o reto alto
tratamento do cólon sigmoide:
ressecção do cólon sigmoide + anastomose entre cólon descendente e porção superior do reto