Cancer Flashcards
MECANISMOS PRINCIPAIS DA RELAÇÃO ALIMENTOS/CÂNCER
LESÃO DIRETA AO DNA ► MUTAÇÕES
2. INFLUÊNCIA NO ESTRESSE OXIDATIVO
▲ RADICAIS LIVRES - ▲ RISCO DE CÂNCER
▲ ANTIOXIDANTES - ▼ RISCO DE CÂNCER
3. ALTERAÇÃO DE EXPRESSÃO GÊNICA (ONCOGENES)
(INFLUÊNCIA EM PROLIFERAÇÃO CELULAR, APOPTOSE E DIFERENCIAÇÃO)
4. INDUÇÃO/REDUÇÃO DE INFLAMAÇÃO 5. REGULAÇÃO DE METABOLISMO
6. REGULAÇÃO DE RESPOSTA IMUNE
7. INFLUÊNCIA NA FLORA BACTERIANA
FATORES ALIMENTARES ASSOCIADOS A MAIOR RISCO DE CÂNCER
- SUBSTÂNCIAS CANCERÍGENAS NA ALIMENTAÇÃO
- CALORIAS ► OBESIDADE
- AÇUCAR E ÍNDICE GLICÊMICO
- CARNES
- GORDURAS TRANS E SATURADAS
- SAL
- ÁLCOOL
- DEFICIÊNCIA DE NUTRIENTES ESPECÍFICOS
SUBSTÂNCIAS CANCERÍGENAS PRESENTES NA ALIMENTAÇÃO
- Componentes intrínsecos de certos alimentos.
Por exemplo, o hábito de certas populações de mascar o betel, aumenta consideravelmente o risco do câncer oral (Zhang X, Reichart, 2007) - Conservantes alimentares
Por exemplo, os nitritos usados para conservar alguns alimentos, como picles, salsichas e alguns tipos de enlatados, se transformam em nitrosaminas no estômago. As nitrosaminas, que têm ação carcinogênica potente, são responsáveis pelos altos índices de câncer de estômago observados em populações que consomem alimentos com estas características de forma abundante e freqüente (Tsugani & Sasazuki, 2007). - Contaminantes alimentares
3.1. Toxinas biológicas
– Toxinas de fungos (micotoxinas) como aflatoxinas, ocratoxinas, fumonisinas, tricotecenos apresentam ações carcinogênicas através de mutações em genes, principalmente no p53 (Abnet, 2007). As aflatoxinas são um grupo de micotoxinas produzidas por muitas das espécies do fungo Aspergillus. Podem causar câncer em seres humanos e animais
3.2. Pesticidas Agrícolas
SUBSTÂNCIAS CANCERÍGENAS NA ALIMENTAÇÃO
- PESTICIDAS
Brasil é o maior consumidor mundial
- DDT
-
Tumores em animais de laboratório, mas somente em altas doses
EXCESSO DE CALORIAS E OBESIDADE OBESIDADE
excesso de peso e obesidade central estão associados com o aumento nos níveis de estrógeno que está diretamente ligado com o risco de câncer de mama e endométrio
O aumento de insulina e IGF1 pode estimular a proliferação celular
HIPÓTESE: excesso de energia levaria a aumento dos níveis de hormônios que estimulam tecidos neoplásicos
. Dieta Rica em Carne Vermelha e Risco de Câncer
Excesso de Proteínas está associado a maior incidência de câncer de rim, pâncreas, cólon, próstata, endométrio e mama
Excesso de Proteínas – Mecanismos de ↑ risco para o câncer
- Aumento de produção de amônia (mutagênica)
- Maior produção de nitrosaminas pela flora bacteriana
- Excesso de energia com aumento de radicais livres
- Alterações no metabolismo de sais biliares
- Geralmente associada a excesso de sal
- Formação de compostos como aminas heterocíclicas no cozimento - Presença de cancerígenos nos conservantes
GORDURAS E CÂNCER
- Dados demonstram direta associação com a gordura total ingerida e o aumento do risco de câncer em vários locais, incluindo mama, cólon/reto, próstata e pulmão
- ## Essa ligação câncer/gordura depende do tipo de gordura consumidoo risco de carcinogênese do cólon. Greenberg ER, et al 1994
A ingestão aumentada de gordura saturada, aumenta
-
significativamente a formação de radicais hidroxil nas fezes, os quais contribuem para o risco de câncer coloretal. Erhardt JG et al, 1997
Dietas ricas em gorduras aumentam
Como a gordura pode influenciar na - Estresse carcinogênese \: oxidativo - Efeito na concentração e disponibilidade do estrógeno; - Ativa o fator de transcrição nuclear levando a inflamação - Estímulo à proliferação celular
SAL
câncer de estômago ocupa o primeiro lugar em mortalidade entre homens no Brasil, sendo São Paulo, Fortaleza e Belém as cidades onde este tipo de câncer
atinge os mais altos níveis de
freqüência
do mundo.
- ÁLCOOL
esôfago, laringe, fígado, mama, Forte associação com câncer em vários órgãos como cavidade oral, faringe, - aerodigestivo colorretal O consumo do álcool e tabaco multiplica o efeito do risco de câncer e pulmão em até 50 vezes
E feitos do álcool: oxidativo Estrese Alteração do nível hormonal de estrógeno Deterioração no metabolismo de nutrientes
FATORES ALIMENTARES ASSOCIADOS A MENOR RISCO DE CÂNCER
RESTRIÇÃO CALÓRICA
- FIBRAS ALIMENTARES
- ANTIOXIDANTES NATURAIS – FRUTAS
- LEGUMES
- MICRONUTRIENTES - VITAMINAS, MINERAIS (CÁLCIO, SELÊNIO)
Fibras Alimentares
As taxas de câncer coloretal são menores na África, onde a ingestão de fibras é tradicionalmente alta.
Outros estudos mostraram inversa associação entre a ingestão de fibras e mortalidade por cânceres coloretais.
- Previnem doenças graves e em quantidades suficientes regularizam o funcionamento do intestino, evitam a prisão de ventre e outros problemas.
- Com baixa a ingestão de fibras, o rítmo intestinal se desacelera, favorecendo uma exposição mais demorada da mucosa aos agentes cancerígenos eventualmente encontrados no conteúdo intestinal
MICRONUTRIENTES
micronutrientes protegem biomoléculas contra danos oxidativos, influenciando no risco para o desenvolvimento de câncer
Exemplos:
O Selênio pode inibir a carcinogênese, diminuindo a incidência de focos
de criptas aberrantes
O Selênio funciona como enzima na reação redox, que pode afetar no risco de câncer de pulmão.
A Metionina (aminoácido essencial) está relacionada a diminuição de cânceres e adenomas coloretais experimentais
O Licopeno inibe a ação do fator 1 de crescimento em células de câncer mamário
GORDURAS “PROTETORAS”
consumo regular de azeite de oliva reduz o risco de câncer de mama e cólon, devido à ação do ácido oleico (MUFA) e outros
vários antioxidantes fenólicos que têm potencial de inibir a carcinogênse
PROBIÓTICOS
m probiótico é todo ingrediente microbiano vivo do alimento que, quando ingerido em quantidades suficientes, exerça benefícios de saúde.
Os probióticos exercem seus benefícios através de diversos mecanismos; por exemplo, impedem a colonização, a adesão celular e a invasão por organismos patogênicos, têm a atividade antimicrobiana direta e modulam a resposta imune orgânica. Existem evidências recentes que os probióticos podem exercer papel importante na prevenção do câncer, mas esta ainda é uma área que requer mais pesquisas para se estabelecer o seu uso com esta finalidade (Doron & Gorbach, 2006)
NUTRIGENÔMICA E O CÂNCER
Estudos recentes fornecem perspectivas no campo emergente da nutrigenômica e sua relevância para o câncer.
As variações genéticas humana individuais podem ser vistas nos testes de polimorfismos de nucleotídeos (SNPs). atribui muita da variação inter- individual no risco do câncer às diferenças na quantidade dos danos do DNA
experimentada com relação à capacidade para o reparo desses danos. Sugere que uma compreensão aumentada da base da variação individual no risco pode também conduzir a uma base racional para se projetar regimes dietéticos melhores na proteção do câncer.
Assim, um dos genes chaves afetados frequentemente no câncer é o gene do supressor do tumor p53.Pessoas com alterações na expressão deste gene deveriam receber recomendação para ter atenção particular a sua dieta, por exemplo, evitando o consumo elevado da carne , a qual já se sabe que pode influenciar na expressão do p53. Trata-se, portanto, de uma nova perspectiva que no futuro deverá nortear a orientação alimentar, levando em conta as características genéticas de cada indivíduo (Fergusson, 2006)