Bradiarritmias e PCR Flashcards
Bradicardia sinusal no ECG
FC baixa (<60)
Onda P positiva em D2
Onda P seguida de QRS
PR entre 120 e 200ms
Conduta na bradicardia sinusal
Assintomático: observar
Sintomático: atropina 1 mg a cada 3 a 5 min (máx de 3 mg) -> se não responder: adrenalina -> se não responder: marca passo ou dopamina em alta dose
BAV de 1º grau (definição e conduta)
PR > 200 ms (não bloqueia, mas onda P demora pra chegar no QRS)
Conduta: observar (assintomático) / atropina (sintomático)
BAV de 2º grau - Mobitz 1 (definição e conduta)
PR alarga progressivamente e as vezes bloqueia (fenômeno de Wenckebach)
Conduta: observar (assintomático) / atropina (sintomático)
BAV de 2º grau - Mobitz 2 (definição e conduta)
PR normal e as vezes bloqueia (fenômeno de Ray)
Conduta: marca passo
BAV de 3º grau (definição e conduta)
Dissociação entre P e QRS (ventrículo assume função de marca passo)
Conduta: marca passo
Definição de PCR
Cessação súbita da atividade cardíaca que provoca irresponsividade, respiração agônica ou apneia e ausência de pulso em grandes artérias
Suporte Básico de Vida (SBV)
- RCP (30 compressões : 2 ventilações)
- Desfibrilação se ritmo chocável e retornar RCP (5 ciclos)
- Checar ritmo e pulso (se PCR ainda, avançar para SAV)
Ritmos chocáveis
Fibrilação atrial (FA)
Taquicardia ventricular sem pulso (TV)
Suporte Avançado de Vida (SAV)
- IOT + VM (10x/minuto) enquanto RCP
- Se ritmo chocável: adrenalina 1 mg (1ª) —> checar, desfibrilar, RCP 2 min —> amiodarona 300 mg ou lidocaína 1,5 mg (2ª) —> checar, desfibrilar, RCP 2 min —> repetir adrenalina ou amiodarona/lidocaína metade da dose
Se ritmo não chocável: protocolo linha reta / adrenalina 1 mg a cada 3 a 5 min
Causas de PCR (5H’s 5T’s)
Hidrogênio (acidose)
Hipo/hipercalemia
Hipovolemia
Hipotermia
Hipóxia
TEP
Toxinas
Tamponamento
Tensão (pneumotórax)
Trombose coronariana (IAM)
Cuidados pós PCR
SatO2 entre 92 e 98% com menor FiO2
PAS > 90 e PAD ≥ 65
Se paciente comatoso: manter T entre 32 e 36ºC por 24h