Biodiversidade e Devastação Ambiental Flashcards
Falar sobre assuntos relacionados ao meio ambiente já se tornou uma tendência! Afinal, de alguns ano para cá parece que a consciência ecológica das pessoas foi aprimorada, e hoje já há um entendimento geral de que é necessário preservar a natureza. E um dos termos que tem tudo a ver com esse contexto é “Biodiversidade”.
Você sabe o que é biodiversidade, qual é a importância dela e qual é a sua relação com o nosso cotidiano? Para conhecer tudo sobre esse assunto, vamos ler agora um resumo da biodiversidade, entendendo o seu conceito e percebendo, mais uma vez, o quanto é importante preservar o meio ambiente.
Vamos começar pelo significado literal da palavra. Ao desmembrarmos “biodiversidade”, temos o prefixo “bio”, que significa vida e “diversidade”, no sentido de variedade. Portanto, esse termo é utilizado para se referir à grande variedade de formas de vida existentes no planeta Terra, passando por animais, vegetais, seres microscópicos e todos os outros.
Na Eco92, foi apresentada a chamada Convenção da Diversidade Biológica. Nela, a biodiversidade foi definida como “a variabilidade de organismos vivos de todas as origens, compreendendo, dentre outros, os ecossistemas terrestres, marinhos e outros ecossistemas aquáticos e os complexos ecológicos de que fazem parte; compreendendo ainda a diversidade dentro de espécies, entre espécies e ecossistemas”.
No ano de 1988, o termo ganhou ainda mais relevância, porque foi utilizado por Edward Wilson, especialista em ecologia, que publicou um livro usando esse termo, que havia sido amplamente discutido em uma convenção realizada nos Estados Unidos.
Para que o estudo sobre ela ficasse mais fácil e eficiente, a biodiversidade foi dividida em três grandes níveis, que são os seguintes:
• Diversidade genética
Diz respeito às diferenças existentes entre seres vivos de uma mesma espécie, motivadas pela combinação genética distinta de cada um. Para entender melhor, podemos pensar no ser humano mesmo: não existe uma pessoa exatamente igual à outra, porque cada uma tem uma combinação específica de genes que determinam cor dos olhos, textura dos cabelos e todas as outras características.
• Diversidade orgânica
Já existem quase 2 milhões de espécies de seres vivos diferentes que já foram identificadas pelos cientistas, embora devam existir inúmeras outras, essa é o segundo nível da biodiversidade. O que divide as espécies, basicamente, é a história e a trajetória evolutiva de cada uma, que faz com que adquira determinados traços únicos.
• Diversidade ecológica
Nesse nível, existe uma espécie de ciclo: quando grupos de espécies diferentes interagem entre si, temos uma comunidade. Essas comunidades vão se relacionar com o ambiente em que estão inserida, dando origem aos ecossistemas. Os ecossistemas, por sua vez, também interagem compondo as paisagens que originam os biomas, como por exemplo, florestas, oceano, deserto.
Resumo da biodiversidade – importância e ameaças
Agora que você já leu um resumo da biodiversidade abordando a origem do tema e o seu significado, é hora de compreender qual é a importância dela para a sociedade como um todo e as ameaças que vem sofrendo.
A biodiversidade é o que proporciona o equilíbrio necessário para sustentar os mais diversos ecossistemas existentes. Vamos supor: em uma grande floresta, a água é liberada por evaporação dos rios, lagos e riachos e pode retornar sob a forma de chuva, indispensável para manter a vida de todas as espécies que vivem naquele bioma. Outro exemplo: os vegetais presentes nessa floresta realizam o processo de fotossíntese, que resulta na absorção de gás
carbônico e na liberação de gás oxigênio, fundamental para todos os seres vivos que vivem ali e que praticam a respiração aeróbia.
Com essa diversidade de formas de vida, cada uma pode contribuir de uma forma diferente em benefício de todas as outras. Portanto, o primeiro aspecto de importância da biodiversidade diz respeito ao fato de ela manter os próprios ecossistemas.
Outro ponto: quanto menos árvores, mais gás carbônico na atmosfera, que agrava o efeito estufa e é um dos elementos que provocam e intensificam o aquecimento global.
Se você acha que isso não reflete uma grande relevância social e econômica, vamos pensar que, mais uma vez, é a biodiversidade que sustenta boa parte da indústria da biotecnologia, com a fabricação de medicamentos, de hormônios sintéticos, produtos cosméticos e diversos outros, que além de serem essenciais para nós, seres humanos, movimentam milhões de dólares no mundo todo.
Isso sem contar que a biodiversidade é o fundamento de outras atividades econômicas, como a agropecuária, florestal, pesqueira.
E mesmo sendo tão importante, infelizmente a biodiversidade tem sofrido uma série de ameaças, principalmente por
conta de atividades humanas. Nas regiões tropicais, por conta do clima, muitas florestas estão dando lugar a complexos habitacionais que prejudicam os ecossistemas. Entre os fatores que ameaçam a biodiversidade, destacam-se:
- A exploração excessiva e inconsciente de espécies animais e vegetais;
- Tráfico de animais, biopirataria;
- Mudanças climáticas; formação
- Contaminação da água, solo e ar por poluentes.
A degradação do meio ambiente, ou, degradação ambiental pode ser classificada como um tipo de procedimento que diminui as chances de um ecossistema ser totalmente saudável.
Em geral, está relacionada a alterações do tipo biofísicas, as quais alteram o “curso natural” de funcionamento da fauna e flora, o que – não raras às vezes – resultam em perda da biodiversidade.
Essas alterações das quais falávamos podem ocorrer em razão de dois tipos de ação: a antrópica, como por exemplo, poluição e desmatamento; e também, as razões provocadas por fatores naturais, em geral, perceptíveis durante a chamada “evolução dos ecossistemas”.
Principais formas de degradação ambiental
Acredita-se que os principais fatores que contribuem para a degradação ambiental são as queimadas, os desmatamentos e a poluição. Felizmente as preocupações com relação a esse tema tem se tornado constantes, e por isso mesmo, envolvido grandes empresas e o Governo.
Entre os fenômenos que mais chamaram a atenção para ações efetivas nos últimos anos está as bruscas mudanças de temperatura média da atmosfera, que como consequência ocasionam um aumento no nível dos oceanos.
Outro grande problema na sociedade atual é a poluição, identificada como o estrago, ou, deterioração das condições ambientais. Todo e qualquer tipo de poluição traz consigo problemas de saúde pública, e por consequência, perda da qualidade de vida.
Toda e qualquer substância que provoca poluição desde a sonora até aquelas que sujam os ecossistemas propriamente ditos – como os rios, por exemplo – são considerados agentes poluentes. Além das embalagens plásticas, de metal e papelão os agrotóxicos também têm figurado como grandes protagonistas na poluição do meio ambiente.
É importante ressaltar ainda que cada desequilíbrio provocado traz consigo um retorno nada amigável para o ser humano, exemplo disso, são as chuvas ácidas – tipos de precipitações na atmosfera carregadas de ácido – que ao atingirem prédios, veículos e grandes construções vão as corroendo lentamente.
E já que boas condições ambientais são pré-requisitos para uma vida saudável pode-se afirmar com toda certeza que a falta delas é sim um problema de saúde pública que reflete em uma péssima qualidade de vida.
Acredita-se que os primeiros locais afetados por esse descontrole todo são as regiões com grande densidade populacional como, por exemplo, a Índia onde está localizado o Rio Ganges, um dos mais poluídos do mundo.
Quando foi que isso passou a ser um problema?
Diversos especialistas acreditam que a Revolução Industrial, entre 1760 e 1840, tenha sido o evento histórico responsável por desencadear os processos que elevaram os níveis de poluição.
Com a tão sonhada industrialização e a urbanização diversas características foram sendo consolidadas, entre as quais o sistema capitalista onde a indústria passa a ser uma atividade de vanguarda, e também, aglomeração de pessoas que trarão como consequência o consumo em excesso e poluição.
É importante dizer ainda que com o advento do capitalismo os conceitos de mercadoria e consumo ganham força tornando-se comuns ao dia a dia. O resultado disso é o lucro presente em todos os aspectos da sociedade, sendo assim, o que não traz lucro, não serve.
Nessa história toda o meio ambiente vai perdendo cada vez mais espaço, dando lugar a uma sociedade moderna que cria seus próprios espaços, diversos especialistas denominam essa ação como segunda natureza, aquela criada/transformada pelo próprio homem. Aqui a fauna e a flora dão origem a asfaltos, grandes construções, ou seja, a paisagem natural deixa de ser a dominante.
Como já mencionado esse comportamento traz grandes consequências, em sua maioria negativas, para o homem que depende da natureza, ecossistemas e biomas para sua sobrevivência.
O que tem sido feito?
Nos últimos anos algumas atitudes vem sendo tomadas com relação a degradação ambiental, em geral, os grandes protagonistas desse movimento tem sido empresas multinacionais que buscam “compensar” os danos que causam. Em geral tais atitudes recebem o nome de “programa de responsabilidade social”.
Também o governo tem tomado atitudes para mudar esse cenário, muitas das vezes através do financiamento de campanhas promovidas por ONGs. É claro que toda ajuda é bem-vinda, mas não podemos tapar o sol com a peneira, não adianta esperar que tais atitudes surtam efeitos em curto prazo, afinal, foram anos e anos de destruição e degradação ambiental.
Mas enquanto não é possível utilizar a tecnologia criada pelo homem para fazer a flora e fauna retornarem a seu estado natural, teremos que lidar com consequências que vão desde a alteração no clima, passando pela poluição do solo, rios e florestas até o risco de extinção de algumas espécies animais.
Se a palavra de ordem não for preservação ambiental e o lucro deixar de imperar não teremos o meio ambiente que queremos e precisamos.