Aula 20 - Políticas Monetária e Fiscal e Crises Financeiras Flashcards
1
Q
Demanda agregada
A
- A curva DA se inclina para baixo devido a:
- O efeito riqueza.
- O efeito da taxa de juros.
- O efeito da taxa de câmbio.
- O modelo de oferta e demanda agregada ajuda a explicar o efeito da taxa de juros e como a política monetária afeta a demanda agregada.
2
Q
Preferência pela liquidez
A
- Dois ativos: dinheiro líquido que não paga juros e títulos que pagam juros mas não são líquidos.
- A “demanda por moeda” de um agente reflete sua preferência pela liquidez.
- A taxa de juros (r): se ajusta para equilibrar oferta e demanda por moeda e títulos.
- Oferta de moeda agregada: suposta fixa pelo Banco Central, não depende da taxa de juros.
3
Q
Demanda por moeda
A
- Quantidade de riqueza que os agentes querem manter na forma líquida.
- Variáveis que influenciam a demanda de dinheiro: Y, r e P.
- Se a renda real (Y) aumenta:
- As famílias desejam comprar mais bens e serviços.
- Então, elas precisam de mais dinheiro.
- Para conseguir esse dinheiro, eles tentam vender alguns de seus títulos.
- Um aumento em Y provoca um aumento na demanda por moeda.
- Se a taxa de juros (r) diminui: a demanda por moeda aumenta.
- Uma queda de P reduz a demanda por moeda, o que diminui r.
4
Q
Política monetária e DA
A
- Para atingir metas macroeconômicas, o Banco Central pode usar a política monetária para mover a curva DA.
- O instrumento de política do BC é a oferta monetária (OM).
- Na prática, o BC tem como alvo a taxa de juros (r).
- Mais precisamente, a taxa de juros interbancária que os bancos cobram entre si nos empréstimos de curto prazo.
- Para mudar a taxa de juros e deslocar a curva DA, o BC conduz operações de mercado aberto.
- O BC pode aumentar r reduzindo a oferta monetária.
- Um aumento de r reduz a quantidade demandada de bens.
5
Q
Armadilha de liquidez
A
- A política monetária estimula a demanda agregada reduzindo a taxa de juros .
- Armadilha de liquidez: taxa de juros zero.
- Na armadilha de liquidez, a política monetária não funciona, pois as taxas de juro nominais não podem ser negativas.
- Entretanto, o Banco Central pode deixar as taxas de juros reais negativas, elevando as expectativas de inflação.
- O BC pode realizar operações de mercado aberto usando outros ativos (hipotecas e títulos corporativos), diminuindo assim as taxas sobre esses títulos.
6
Q
Política fiscal e DA
A
- Política fiscal: a definição do nível de gastos do governo (G) e a tributação (T) pelo governo.
- Política fiscal expansionista:
- Aumento em G e/ou diminuição em T.
- Desloca a curva DA para a direita.
- Política fiscal contracionista:
- Diminuição em G e/ou aumento em T.
- Desloca DA para a esquerda.
7
Q
Efeitos da política fiscais sobre a DA
A
- O multiplicador fiscal:
- Se o governo compra $ 20 bilhões em obras civis, a receita das construtoras aumenta em $ 20 bilhões.
- Esse valor é distribuído entre os trabalhadores das construtoras (como salários) e os proprietários (como lucros ou dividendos).
- Trabalhadores e proprietários também são consumidores e gastarão uma parte da renda adicional.
- Por sua vez, esse consumo adicional causa novos aumentos na demanda agregada.
- O tamanho do efeito multiplicador depende da PMgC.
- DeltaY = DeltaG/(1 - PMgC).
- O efeito de deslocamento:
- A política fiscal tem outro efeito na DA, em direção oposta.
- Uma política fiscal expansionista eleva r.
- Reduz o investimento I.
- Que por sua vez, reduz o aumento líquido na DA.
- Assim, o deslocamento da DA pode ser menor do que a política fiscal expansionista inicial.
- Isso é chamado de efeito deslocamento ou crowding-out.
- Y mais alto aumentaria DM e r, que reduz a DA.
8
Q
Propensão marginal a consumir (PMgC)
A
-A fração de renda adicional que as famílias consomem em vez de poupar. Ex: se PMgC = 0,8 e renda aumentar de $100, C aumentará em $80.
9
Q
Alterações nos impostos
A
- O corte de impostos aumenta o salário líquido das famílias.
- As famílias respondem ao passar uma parte dessa renda extra para o consumo, deslocando a DA para a direita.
- O tamanho da mudança é afetado pelos efeitos multiplicador e deslocamento.
- Outro fator: as famílias percebem o corte de impostos como temporário ou permanente?
- Um corte de imposto permanente causa aumento maior em C e um deslocamento maior na curva DA do que um corte de imposto temporário.
10
Q
Políticas fiscais e a oferta agregada
A
- Compras do governo podem afetar a oferta agregada.
- Exemplo: novos gastos com estradas.
- Melhores estradas podem aumentar a produtividade das empresas, o que aumenta a quantidade de bens e serviços ofertados, deslocando a curva DA para a direita.
- Este efeito é provavelmente mais relevante no longo prazo: é preciso tempo para construir as novas estradas e colocá-los em uso.
- Para muitos economistas, a política fiscal teria apenas efeitos de curto prazo sobre a demanda agregada.
- Entretanto, economistas “supply side” acreditam que o efeito sobre a DA pode ser de longo prazo.
- *Um corte na taxa de impostos daria aos trabalhadores incentivo para trabalhar mais.
- Logo, isso também aumentaria a oferta de bens e serviços e deslocaria a curva de oferta agregada OA para a direita.
11
Q
Políticas para estabilizar a economia
A
- No pós-guerra, os Bancos Centrais tem sido muito mais pragmáticos e praticamente sempre intervêm para mitigar as crises por meio de políticas monetárias.
- Políticas Ativas: são aquelas que visam atenuar flutuações e viabilizar as retomadas durante grandes crises financeiras.
- Keynes: “animal spirits” causam ondas de pessimismo e otimismo entre as famílias e empresas, levando a mudanças na demanda agregada e flutuações bruscas na produção e no emprego. Além disso, outros fatores causam flutuações, por exemplo:
- *Booms e recessões no exterior.
- *Ciclos do mercado de ativos financeiros (ações etc.).
- Se o governo não age, essas flutuações desestabilizam empresas, trabalhadores e consumidores, produzindo crises que não se regeneram sozinhas.
- Quando o crescimento do PIB cai abaixo de sua taxa potencial, usar a política monetária e/ou fiscal expansionista para prevenir ou reduzir a recessão.
- Quando o PIB cresce acima de sua taxa potencial, adotar políticas contracionistas para evitar ou reduzir os booms inflacionários.
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Q
Estabilizadores automáticos
A
- São alterações pré- definidas na política fiscal que estimulam a demanda agregada quando a economia entra em recessão, sem que o governo tenha que tomar qualquer ação deliberada.
- Exemplos:
- O sistema tributário: na recessão os impostos caem automaticamente, o que estimula a demanda agregada.
- Gasto público: na recessão, mais pessoas se beneficiam de assistência pública (seguro-desemprego etc.) e os gastos do governo com esses programas aumentam automaticamente, estimulando a DA.