Aula 17 - Políticas Cambiais no Modelo IS-LM-BP Flashcards

1
Q

Como podemos resumir a condição de equilíbrio da Curva BP?

A

X(Y,E) - M(Y,E) + CF(r-r) = 0

Colocando em termos mais simples, podemos dizer que a moeda estrangeira que entra das
exportações, menos a moeda estrangeira que sai com as importações, mais a moeda estrangeira
que entra como capital autônomo (investimentos estrangeiros na economia em questão), deve
ser igual a zero, para que o Balando de Pagamentos fique em equilíbrio, de forma que não há variação nas reservas oficiais do país

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2
Q

O que é mobilidade de capital?

A

Mobilidade de capital, de forma ainda preliminar, pode ser definida como a liberdade que
existe em determinado país para receber investimentos estrangeiros e também para aplicar
dinheiro no exterior.

Nesse sentido, essa liberdade pode ser nenhuma, alguma ou total. De forma mais técnica, em
determinado país pode haver:
► Perfeita mobilidade de capitais;
► Imperfeita mobilidade de capitais;
► Nenhuma mobilidade de capitais.

Como a curva BP representa o equilíbrio no Balanço de Pagamentos, seu formato depende
totalmente do nível de mobilidade de capitais.

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3
Q

O que ocorre quando há perfeita mobilidade de capitais?

A

os capitais fluem livremente para dentro e para fora do país, ou seja, o país tem livre acesso ao mercado internacional de capitais.

caso ocorra um déficit em transações correntes (M>X), o país poderá se financiar totalmente com capital externo, e se ocorrer um superávit, a reservas obtidas poderão ser aplicadas no exterior.

o país não precisa se preocupar com o equilíbrio em Transações Correntes; o que definirá a ocorrência de déficits ou superávits do BP será o diferencial entre as taxas de juros (interna e externa).

Se taxa interna > taxa externa haverá superávit, decorrente da entrada de capitais
acima do nível necessário ao equilíbrio
Se a taxa interna for inferior à externa, haverá saída de capital do país, levando ao déficit.

Somente quando a taxa interna for igual à taxa externa (r=r*)
haverá equilíbrio.

A independência do equilíbrio do Balanço de Pagamentos em relação à renda
determina a curva BP horizontal, quando há livre mobilidade de capital.

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4
Q

O que ocorre quando não há mobilidade de capitais?

A

Um déficit em transações correntes não poderá ser financiado com capitais externos.

O equilíbrio no Balanço de Pagamentos dependerá apenas das transações correntes: caso as
importações excedam as exportações, haverá déficit no BP. Conclui-se, portanto, que o equilíbrio
no BP dependerá da renda interna a qual, como vimos, é positivamente relacionada ao nível de
importações.

A dependência total do equilíbrio em relação ao nível de renda, determina a verticalidade da curva BP.

Dessa forma, se a renda crescer, as importações aumentar e, consequentemente, há déficit no BP. Note que, segundo essa definição, a curva BP é totalmente
elástica em relação à renda interna.

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5
Q

O que ocorre quando há imperfeita mobilidade de capitais?

A

Nesse cenário, o país depende tanto do nível de renda (Y) quanto da diferença entre as taxas de juros interna e externa para manter o equilíbrio de seu BP.

Se a renda interna aumentar, crescerá o nível de importações, acarretando déficit
em transações correntes. Esse déficit em transações correntes precisará ser financiado pela
entrada de capitais, o que será alcançado pela elevação das taxas de juros internas.

A inclinação da curva BP, com mobilidade imperfeita de capital, dependerá de quão sensível são os capitais externos às mudanças de juros. Uma curva mais inclinada (mais vertical) indica que é necessário em um grande aumento nas taxas de juros para manter o BP em equilíbrio, indicando
que o país tem menor atratividade ao capital estrangeiro e, portanto, menor mobilidade de
capital.

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6
Q

Qual o efeito de uma Política Monetária expansionista com câmbio fixo e livre mobilidade de capital?

A
  1. o aumento da oferta monetária
    provoca queda nos juros internos. Como vimos, isso tende a provocar fuga de capitais
    estrangeiros, que dependem do diferencial entre os juros internos e externos.

2.Uma fuga de capitais provocaria desvalorização da moeda doméstica, mas vimos que, sob o
regime de câmbio fixo, o Banco Central irá intervir para evitar que isso aconteça.

  1. intervenção dar-se-á pela venda de divisas internacionais pelo Banco Central, o que retira
    moeda doméstica da economia, ou seja, será uma política monetária contracionista que garantirá
    que a taxa de câmbio permaneça fixa.
  2. Resultado: a política monetária expansionista é ineficaz em uma economia com livre mobilidade de capital e câmbio fixo.
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7
Q

Qual o efeito de uma Política Fiscal expansionista com câmbio fixo e livre mobilidade de capital?

A
  1. O governo decida aumentar seus gastos (política fiscal expansiva)
  2. sso provocará um aumento no nível de renda, acompanhado pelo aumento dos juros, dado que a demanda por moeda cresce sem alterações da oferta de moeda.
  3. Sabemos que juros maiores provocam entrada de capitais internacionais, causando valorização
    da moeda nacional.
  4. o Banco Central não permitirá que isso ocorra, e entrará comprando essas divisas internacionais e, dessa forma, promovendo aumento da oferta monetária, e novo aumento no nível de renda.
  5. Resultado: Portanto, a política fiscal expansionista é muito eficaz em uma
    economia aberta com livre mobilidade de capitais e câmbio fixo.
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8
Q

Qual o efeito de uma Política Monetária expansionista com câmbio flexível e perfeita mobilidade de capital?

A
  1. Caso ocorra uma política monetária expansionista, haverá queda da taxa de juros interna.
  2. Com isso, ocorre saída de capitais, desvalorizando a moeda nacional
  3. Com o real desvalorizado, por
    exemplo, os dólares dos estrangeiros podem comprar mais de nossos produtos, o que significa
    que as exportações aumentarão e, como consequência, haverá aumento na renda.
  4. A conclusão é que a política monetária expansionista é eficaz para aumentar a renda em
    uma economia com perfeita mobilidade de capital e câmbio flexível.
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9
Q

Qual o efeito de uma Política Fiscal expansionista com câmbio flexível e perfeita mobilidade de capital?

A
  1. uma política fiscal expansionista. O aumento da renda irá resultar em aumento da demanda monetária e, por consequência, no aumento dos juros.
  2. Os juros mais altos atraem divisas internacionais e valorizando a moeda doméstica.
  3. Com a moeda doméstica valendo mais, aumentam as importações, reduzindo a renda interna.
  4. Com a retração da renda, caem também os juros, retornando a economia ao patamar anterior e denotando a ineficácia da política fiscal em um regime de câmbio flutuante com perfeita
    mobilidade de capital.
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10
Q

Qual o efeito de uma Política Monetária expansionista com câmbio fixo e sem mobilidade de capital?

A
  1. política monetária expansionista, ocorre deslocamento da curva LM para a direita,
    implicando em menores níveis de juros e, como consequência do aumento dos investimentos
    (gastos das empresas), maior nível de renda.
  2. O aumento da renda é acompanhado de aumento das importações. Para poder importar, a
    economia demandará mais divisas internacionais, o que pode aumentar a taxa de câmbio.
  3. Contudo, como o regime cambial é fixo, o Banco Central entrará na economia ofertando divisas
    internacionais para manter a taxa de câmbio e, portanto, o país perde reservas internacionais.
  4. Em troca desses dólares (por exemplo), o Banco Central receberá reais, retirando moeda
    doméstica da economia e, portanto, aumentando os juros, o que nos leva ao ponto de partida.
  5. Resultado: Portanto, a política monetária em um regime cambial fixo, sem mobilidade de capital,
    também é ineficaz.
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11
Q

Qual o efeito de uma Política Fiscal expansionista com câmbio fixo e sem mobilidade de capital?

A
  1. A expansão dos gastos do governo deslocará a curva IS para a direita, denotando o aumento da renda e dos juros.
  2. Com o aumento da renda, vem o aumento das importações, e o aumento da demanda por
    moeda estrangeira para pagar por essas importações
  3. Lembre-se que estamos sob um regime
    de câmbio fixo, o que significa que o Banco Central ofertará moeda estrangeira para que não
    ocorra valorização dessa moeda estrangeira
  4. Além de perder divisas internacionais, o Banco Central promoverá uma contração monetária,
    pois receberá moeda doméstica em troca da moeda externa. Com isso, a curva LM é deslocada
    para a esquerda, promovendo novo aumento de juros e queda na renda.
  5. Resultado: A conclusão é que a política fiscal expansionista é ineficaz em alterar o nível de renda, além de resultar em aumento dos juros e na queda do nível de reservas internacionais do país.
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12
Q

Qual o efeito de uma Política Monetária expansionista com câmbio flexível e sem mobilidade de capital?

A
  1. efeito inicial o deslocamento da curva LM
    para a direita (LM1 para LM2). Com isso, os juros caem (i1 para i2), provocando expansão da renda
    (Y1 para Y2), via aumento dos investimentos.
  2. O aumento da renda provoca aumento das importações e da demanda por moeda estrangeira, desvalorizando a moeda nacional.
  3. Essa desvalorização, por fim, gera aumento das exportações, deslocando a curva IS (IS1 para IS2) e, também, a curva BP (BP1 para BP2).
  4. Assim, concluímos que a política monetária expansionista num regime cambial flexível sem
    mobilidade de capital é eficaz para alterar o nível de renda da economia
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13
Q

Qual o efeito de uma Política Fiscal expansionista com câmbio flexível e sem mobilidade de capital?

A
  1. A política fiscal expansionista começa por deslocar a curva IS para a direita (IS1 para IS2), elevando os juros (r1 para r2) e a renda (Y1 para Y2).
  2. Com o maior nível de renda, aumentam as importações, provocando valorização da moeda
    estrangeira e, portanto, aumentando as exportações, o que provoca novo aumento do nível de
    renda (Y2 para Y3) e deslocamento da curva BP para a direita (BP1 para BP2).
  3. Portanto, a política fiscal expansionista é eficaz para alterar a renda e o produto de
    equilíbrio, em uma economia aberta sem mobilidade de capitais e câmbio flexível.
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14
Q

O que determina a declividade da curva BP na mobilidade imperfeita de capital?

A

O que determinará a declividade da curva BP é a elasticidade dos capitais internacionais à taxa
de juros interna e a propensão marginal a importar.

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15
Q

Sobre a elasticidade dos capitais internacionais à taxa de juros interna na mobilidade imperfeita de capital, quando é mais sensível e quando é menos sensível?

A

Quanto maior for a sensibilidade dos capitais internacionais à taxa de juros interna, menos
inclinada será a curva BP.

com a BP menos inclinada, basta um pequeno aumento dos juros para que os capitais
que fluem para o país sejam suficientes para compensar grandes déficits causados em transações correntes pelo aumento das importações que, por sua vez, é consequência do aumento da renda.

BP Mais inclinada - Mais sensível, ou seja, um
aumento pequeno nos juros atrai muitos
capitais para o país.

BP menos inclinada - capital insensível, ou seja, é preciso um grande aumento na taxa para atrair
capitais em montante suficiente para
compensar o déficit causado por um pequeno
aumento da renda

Portanto, a curva BP será mais inclinada quanto menor for a sensibilidade dos fluxos de
capitais às taxas de juros.

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16
Q

E como uma propensão marginal a importar define a declividade da curva BP na imperfeita mobilidade de capitais?

A

a propensão marginal a importar, que nada mais é do que o quanto as pessoas tendem a importar quando sua renda aumenta.

quando a propensão marginal a importar (PmgM) é alta, uma pequena mudança na
renda causará um grande aumento nas importações e, dessa forma, aumentará substancialmente
o déficit em transações correntes, determinando uma curva BP mais inclinada.

PmgM alta: uma pequena mudança na renda
aumenta tanto as importações, que é preciso um grande aumento nos juros para
compensar o déficit em transações correntes.

PmgM baixa: mesmo uma grande mudança
na renda aumenta tão pouco as importações,que é basta um pequeno aumento nos juros para compensar o déficit em transações correntes.

A curva BP será mais inclinada quanto maior for a PmgM.
Quando ela for muito alta, as mudanças na renda causarão um aumento relativamente grande
das importações, que precisará ser compensado por grande entrada de capitais internacionais
na economia.

17
Q

Qual o efeito de uma Política Monetária expansionista com câmbio fixo e mobilidade imperfeita de capital?

A

1.desloca a curva LM para a direita,
reduzindo o nível dos juros e aumentando o nível de renda da economia.

em ambos os casos (BP MAIS INCLINADA E BP MENOS INCLINADA), ocorre de déficit no BP,
posto que o ponto E2 está abaixo da linha BP.

Entretanto, como estamos em câmbio fixo, haverá
um esforço para evitar a desvalorização da moeda doméstica, por meio da oferta de divisas
internacionais e restrição monetária. Esse esforço terá de ser maior quanto maior for a inclinação
da curva BP.

Portanto, a política monetária expansionista, em um regime cambial fixo, com mobilidade
imperfeita de capital, também é ineficaz.

18
Q

Qual o efeito de uma Política Fiscal expansionista com câmbio fixo e mobilidade imperfeita de capital na BP Mais Inclinada?

A

Se o governo aumentar seus gastos, reduzir a tributação, ou conceder transferência ou subsídios, caracterizando uma política fiscal expansionista, a curva IS será deslocada para a direita (IS1 para IS2), resultando em maior nível de renda e maior nível de juros.

  1. como BP é mais inclinada que LM, a economia fica em situação de déficit no BP (o
    ponto 2 está abaixo da linha BP). Isso aconteceu porque o aumento das importações provocado
    pelo crescimento da renda Y é superior à entrada de capitais causada pela majoração dos juros.
  2. A escassez de divisas pressionará a moeda doméstica para uma desvalorização, que será
    impedida pela autoridade monetária, posto que estamos sob regime de câmbio fixo. Como
    sempre, o Banco Central entrará no mercado vendendo dólares, por exemplo, e retirando reais
    da economia, caracterizando uma política monetária contracionista - LM desloca para a esquerda e aumenta juros e reduz renda.
  3. , concluímos que a política fiscal expansionista é eficaz em aumentar o nível de renda
    (Y3>Y1), sob um regime de câmbio fixo e uma economia com mobilidade imperfeita de capital –
    embora seja menos eficiente do que quando a curva BP é menos inclinada
19
Q

Qual o efeito de uma Política Fiscal expansionista com câmbio fixo e mobilidade imperfeita de capital na BP Menos Inclinada?

A
  1. o resultado inicial de uma política fiscal expansionista é o deslocamento da curva IS
    para a direita (IS1 para IS2), determinando maior nível de renda e de juros
  2. Contudo, como BP é menos inclinada, o resultado será um superávit no Balanço de Pagamentos, demonstrado pela posição do ponto 2 acima da linha BP. Dessa forma, haverá pressão por valorização da moeda doméstica.
  3. Cambio fixo, o Banco Central irá ofertar mais moeda para evitar essa valorização, ou seja, promoverá uma política monetária expansionista, deslocando LM para a direita, de LM1 para LM2. Isso determinará um maior nível de renda (Y3) e uma menor taxa de juros (r3).
  4. a política fiscal expansionista é eficaz em aumentar o nível de renda em uma economia com mobilidade imperfeita de capitais e câmbio fixo, e ainda mais eficaz quando BP é menos inclinada que LM, ou seja, quando há mobilidade de capital
    relativamente forte.
20
Q

Qual o efeito de uma Política Monetária expansionista com câmbio flexível e mobilidade imperfeita de capital?

A
  1. deslocamento da curva LM para a direita (LM1 para LM2), elevando o nível de renda (Y1 para Y2) e diminuindo o nível de juros (r1 para r2).
  2. o ponto 2 está abaixo da linha BP, denotando déficit no balanço de pagamentos.
    Como o câmbio é livre, esse déficit irá desvalorizar a moeda nacional – deslocando BP para a
    direita – e, com isso, aumentar as exportações e a renda, deslocando IS para a direita.

Portanto, concluímos que a política monetária é eficaz em determinar o nível de renda em
uma economia com mobilidade de capital imperfeita e câmbio flutuante

21
Q

Qual o efeito de uma Política Fiscal expansionista com câmbio flexível e mobilidade imperfeita de capital na BP mais inclinada?

A

A política fiscal expansionista irá deslocar a curva IS para a direita (IS1 para IS2), resultando em
maiores níveis de renda (Y1 para Y2) e de juros (r1 para r2).

O ponto 2 está abaixo da linha BP e, portanto, há situação de déficit. Portanto, a moeda
doméstica sofrerá desvalorização, deslocando BP (BP1 para BP2) para a direita e, com o aumento
das exportações, cresce também a renda, deslocando IS para a direita (IS2 para IS3).

A conclusão é que a política fiscal é eficaz em determinar o nível de renda quando em
câmbio flexível e mobilidade imperfeita de capitais, quando BP é mais inclinada que LM.
Uma política fiscal expansionista, nesse cenário, resulta em maior nível de renda e de juros

22
Q

Qual o efeito de uma Política Fiscal expansionista com câmbio flexível e mobilidade imperfeita de capital na BP menos inclinada?

A

O efeito inicial da política fiscal expansionista será o deslocamento da curva IS para a direita (IS1 para IS2), e isso significa maiores níveis de renda (Y1 para Y2) e de juros (r1 para r2)

A situação é de superávit no Balanço de Pagamentos, conforme indicado
pela posição do ponto 2. Portanto, haverá valorização da moeda doméstica, deslocando a curva BP para a esquerda (BP1 para BP2), causando redução das exportações e, por consequência, da renda, deslocando a curva IS para a esquerda (IS2 para IS3).

A política fiscal é, então, eficaz em determinar o nível de renda em regime cambial flexível,
com mobilidade imperfeita de capital, embora não tão eficaz como quando a curva BP é
mais inclinada que LM.