Aula 03 Flashcards

1
Q

O que acontece quando a pessoa adquire personalidade?

A
  • passa a ter uma série de direitos oriundos dessa personalidade;
  • adquire os chamados direitos da personalidade.
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2
Q

Qual o objeto dos direitos da personalidade?

A

Os bens e valores essenciais da pessoa.

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3
Q

O que são os direitos da personalidade?

A
  • direitos objetivos;
  • conferem à pessoa o poder de defender sua personalidade no aspecto psicofísico amplo.
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4
Q

Qual a tutela dos direitos da personalidade?

A
  • internacional;
  • constitucional;
  • civil; e
  • penal.
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5
Q

Qual a base dos direitos da personalidade?

A

O princípio da dignidade da pessoa humana, o princípio reitor da CRFB/88.

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6
Q

Qual o objetivo dos direitos de personalidade?

A

É a adequada proteção e tutela da pessoa humana.

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7
Q

Quais são as características dos direitos da personalidade?

A
  • absolutos;
  • indisponíveis;
  • irrenunciáveis;
  • imprescritíveis;
  • extrapatrimoniais;
  • inatos.
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8
Q

Por que os direitos da personalidade são absolutos?

A

Eficazes contra todos (erga omnes).

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9
Q

Os direitos da personalidade são relativizados?

A

Sim, sobretudo aqueles que diretamente dependem da intervenção estatal, como os chamados direitos subjetivos públicos (saúde, educação, meio ambiente, moradia etc.).

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10
Q

Por que os direitos da personalidade são indisponíveis?

A

São insuscetíveis de alienação.

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11
Q

São disponíveis os efeitos patrimoniais dos direitos de personalidade e os próprios direitos de personalidade são disponíveis, desde que sejam eles dispostos de maneira relativa, apenas.

A

Correto.

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12
Q

Por que os direitos da personalidade são irrenunciáveis?

A

Porque são suscetíveis de renúncia ou limite, mas são renunciáveis os efeitos patrimoniais dos direitos de personalidade.

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13
Q

Os direitos da personalidade podem sofrer limitação voluntária?

A

Não.

O exercício dos direitos da personalidade pode sofre limitação voluntária, desde que não seja permanente nem geral.

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14
Q

O exercício do direito à intimidade pode ser limitado pela própria pessoa, voluntariamente, de maneira temporária e eespecífica.

A

Correto.

É o que acontece com o direito à intimidade e o direito à imagem das pessoas que participam de reality shows que as expõem na televisão 24 horas por dia. Nesse caso, sua intimidade está sendo devassada publicamente, com o seu consentimento.

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15
Q

Os direitos da personalidade podem sofrer limitações, ainda que não especificamente previstas em lei.

A

Correto.

Entretanto, não podem ser exercidos com abuso de direito de seu titular, contrariamente à boa-fé objetiva e aos bons costumes.

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16
Q

Por que os direitos da personalidade são imprescritíveis?

A

Porque não há prazo para sua utilização e não deixam de existir pelo simples decurso do tempo.

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17
Q

Os efeitos patrimoniais dos direitos da personalidade prescrevem?

A

Sim, prescrevem, como, por exemplo, no caso da prescrição para se buscar reparação por dano moral.

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18
Q

De que trata a Lei 9.140/1995?

A
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19
Q

O que prevê a Lei 9.140/1995?

A
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20
Q

De acordo com o art. 10 da Lei 9.140/1995, a quem é deferida a indenização prevista?

A
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21
Q

A indenização pode ser paga de maneira diversa?

A

Sim, havendo acordo entre os familiares, a indenização pode sre paga de maneira diversa, como afiança o art. 10, §2º da Lei 9.140/1995.

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22
Q

Por que os direitos da personalidade são extrapatrimoniais?

A

Porque não compõem o patrimônio da pessoa.

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23
Q

É possível se tratar de um direito de personalidade em termos econômicos?

A

Sim, como nos casos do direito à imagem, sendo também possível se aferir um direito de personalidade pecuniariamente em caso de indenização por violação.

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24
Q

Por que os direitos da personalidade são inatos?

A

Porque nascem com a pessoa e morrem e com ela, independentemente de atuação.

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25
Q

Quando se estabelecem os direitos da personalidade?

A

Ainda antes de a pessoa nascer, como é o caso da proteção da personalidade do nascituro.

E eles continuam a irradiar efeitos mesmo depois da morte, como no caso da proteção do nome do falecido pelos parentes vivos.

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26
Q

No que concerne aos direitos da personalidade, o que estabelece o art. 12 do CC?

A

Que o interessado pode exigir que cesse a ameaça ou a lesão a seu direito da personalidade.

Inclusive, pode ele reclamar perdas e danos, além das outras sanções previstas em lei.

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27
Q

Quem tem legitimidade para requerer e exigir que cesse a ameaça ou a lesão do direito da personalidade do morto?

A

A legitimidade para requerer as medidas cabíveis recai sobre o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau.

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28
Q

Há legitimidade extraordinária ds vivos “em nome do morto”?

A

Não, mas legitimidade pessoal das pessoas elencadas no art. 12, parágrafo único.

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29
Q

Há uma ordem taxativa no rol do parágrafo único do art. 12, CC?

Art. 12, parágrafo único: Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau.

A

Não há uma ordem, ou seja, as medidas previstas podem ser invocadas por qualquer uma das pessoas ali mencionadas de forma concorrente e autônoma,

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30
Q

Tanto o art. 12, parágrafo único, quanto o art. 20, parágrafo único, do CC, também compreendem o companheiro no rol de legitimados.

A

Correto.

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31
Q

É possível falar em um direito geral de persnalidade?

A
  • se desdobra em direitos especiais da personalidade;
  • tutela a personalidade de modo amplo.
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32
Q

Como diferenciar os direitos de personalidade dos direitos humanos e dos direitos fundamentais?

A
  • todos esses termos são unívocos;
  • tratam da proteção da pessoa;
  • tratam da proteção dos diferentes atributos da personalidade humana merecedores de tutela jurídica.
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33
Q

O que distingue, fudametalmente, os direitos de personalidade dos direitos humanos e dos direitos fundamentais?

A

O plano de proteção em que essa personalidade se manifesta.

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34
Q

Qual o plano de atuação dos direitos humanos?

A
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35
Q

Qual o plano de atuação dos direitos fundamentais?

A
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36
Q

Qual o plano de atuação dos direitos da personalidade?

A
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37
Q

Em quais hipóteses o art. 13 do CC limita atos de disposição do próprio corpo?

A

Salvo por exigência médica, quando:

  • houver diminuição permanente da integridade física; OU
  • contrariar os bons costumes.
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38
Q

Quais são as exceções às hipóteses do art. 13 do CC?

A
  • casos de transplante de órgãos (art. 13 do CC);
  • casos de disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte, com objetivo científico ou altruístico.
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39
Q

A que refere-se a expressão “exigência médica” contida no art. 13 do CC?

A

Tanto ao bem-estar físico quanto ao bem-estar psíquico do disponente.

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40
Q

No que concerne ao corpo, o que preceitua o art. 15 do CC?

A

Não se pode constranger ninguém a:

  • se submeter, com risco de vida, a tratamento médico; OU
  • intervenção cirúrgica.
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41
Q

Em que consistem os chamados “tratamentos vitais”?

A

É o estabelecimento de diretivas antecipadas de vontade para tratamentos médicos.

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42
Q

No que concerne ao nome, qual a proteção garantida pelo direito ao nome?

A
  • prenome;
  • sobrenome;
  • apelidos ou pseudônimos socialmente reconhecidos, desde que lícitos.
43
Q

Em quais hipóteses o nome da pessoa não pode utilizado?

A

Não pode ser empregado por outrem em publicações ou representações que a exponham ao desprezo público, ainda quando não haja intenção difamatória, conforme art. 17 do CC.

44
Q

Pode-se usar o nome alheio em propaganda comercial?

A

Sem autorização, não.

45
Q

A publicidade que divulgar, sem autorização, qualidades inerentes a determinada pessoa, ainda que sem mencionar seu nome, mas sendo capaz de identificá-la, constitui violação a direito da personalidade.

A

Correto.

A propaganda não precisa ser explícita a respeito da pessoa; basta que seja possível identificá-la para que se verifique a violação do direito de personalidade.

46
Q

No que concerne ao nome, o ordenamento jurídico brasileiro autoriza a sua alteração?

A

Em regra, ele proíbe, segundo o art. 58 da Lei 6.015/1973, a Lei de Registros Públicos - LRP.

47
Q

Existe exceção para que o ordenamento jurídico permita a alteração do nome.

A
  • casamento, para adicionar os apelidos de família da (o) esposa (o);
  • substituição por apelidos públicos notórios.
48
Q

O que a Lei de Registros Públicos prevê sobre o registro de prenomes que poderão expor ao ridículo os seus portadores? (Art. 55)

A

Os oficiais do registro civil não registrarão prenomes suscetíveis de expor ao ridículo os seus portadores.

49
Q

No que concerne ao prenome que expõe ao ridículo seu portador, o que prevê o art. 56 da Lei de Registro Públicos sobre sua alteração?

A
50
Q

Existe a possibilidade de alteração do nome no caso de estrangeiros?

A
  • art. 71, § 1º, da Lei 13.445/2017 - Lei de Migração;
  • naturalizando pode requerer a tradução ou a adaptação de seu nome à língua portuguesa no curso do seu processo de naturalização.
51
Q

É possível a alteração do prenome da pessoa transexual?

A

Sim, incluindo a alteração do assento quanto ao gênero, para que não seja esse o motivo de mais sofrimento à pessoa.

52
Q

O nome social, a designação pela qual a pessoa travesti ou transexual se identifica e é socialmente reconhecida, é igualmente protegido.

A

Correto.

O Decreto 8.727/2016, em vigor desde 28/04/2016, protege o uso do nome social e o reconhecimento da identidade de gênero de pessoas travestis e transexuais no âmbito da administração pública federal direta, autárquica e fundacional.

53
Q

Qual o objetivo da vedação ao uso de expressões pejorativas e discriminatórias para referir-se a pessoas travestis ou transexuais?

A

É dar igual dignidade a todas as pessoas, independentemente de sua identidade de gênero.

54
Q

De que a forma OAB (Resolução nº 5, de 07/06/2016) e DPU (Resolução nº 108, de 05/05/2015) também protegem o uso do nome social?

A
55
Q

Em se tratando de morto e direitos da personalidade, o que estabelece o art. 12 do CC?

A
56
Q

Em se tratando de morto e direitos da personalidade, o que estabelece o art. 20 do CC?

A
57
Q

Qual a diferença entre as regras estabelecidas pelos arts. 12, parágrafo único, e 20, parágrafo único, do CC?

A
58
Q

Qual a finalidade das disposições do art. 20 do CC?

A

Têm a finalidade específica de regrar a projeção dos bens personalíssimos nas situações nele enumeradas.

59
Q

Não se viola a personalidade quando se divulgam informações verdadeiras e fidedignas a seu respeito e que, além disso, são do interesse público.

A

Correto.

60
Q

No caso de direito à imagem, o dano é a própria utilização indevida da imagem com fins lucrativos, não sendo necessária a demonstração do prejuízo material ou moral.

A

Correto.

Ou seja, desnecessário fazer prova de dano que não a utilização inadequada da imagem, sem autorização da pessoa.

61
Q

Qual a dupla atribuição da imagem (ambas fazem parte do direito de imagem)?

A
  • imagem-retrato;
  • imagem-atributo ou qualificação.
62
Q

Em que consiste a imagem-retrato?

A
  • trata da representação da pessoa;
  • maneira estática (fotografia); ou
  • dinâmica (filmagem, voz);
  • perspectiva mais artístico-plástica, física.
63
Q

Cite um exemplo da violação da imagem de alguém?

A

Pode-se violar a imagem de alguém a retratando na publicidade de um conhecido produto de grande venda, sem sua autorização.

64
Q

Em que consiste a imagem-atributo?

A
  • forma como a pessoa é vista pelos demais;
  • “fama”;
  • perspectiva mais histórico-social, psíquica.
65
Q

Quando viola-se a imagem-atributo da pessoa?

A

Ao se trazer uma perspectiva diversa, mesmo que lícita, da perspectiva social que ela goza.

66
Q

Cite um exemplo de violação da imagem-atributo da pessoa?

A

O advogado de prestígio junto a grandes empresas que é supostamente contratado (por notícia equivocada publicada) por um sindicato de empregados.

67
Q

A pessoa jurídica possui direitos da personalidade?

A

O art. 52 do CC/2002 estende às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos direitos da personalidade.

68
Q

Quais direitos da personalidade não se aplicam à pessoa jurídica?

A
  • direito à liberdade sexual;
  • direito à intimidade.
69
Q

Faz-se necessário que a pessoa jurídica comprove qualquer prejuízo material, qualquer dano patrimonial, para que lhe seja deferida indenização por danos morais?

A

Não, já que o direito de personalidade trata de questões extrapatrimoniais.

70
Q

Na responsabilidade civil por dano moral causado à pessoa jurídica, deve ser devidamente demonstrado o fato leviso, como dano eventual?

A

Sim.

71
Q

É permitido a publicação de biografias não autorizadas?

A

É permitido.

72
Q

O uso da imagem da pessoa em material de cunho jornalístico independe de autorização prévia da pessoa retratada, sob pena de se considerar havida censura prévia.

A

Correto.

73
Q

Há presunção de dano à imagem no caso de utilização indevida dela, sem autorização do titular.

A

Correto.

O dano, nesses casos, é in re ipsa, ou seja, objetivo, independente de prova de efetivo prejuízo material.

74
Q

Faz-se necessário prova da existência de prejuízo ou dano para que faça jus ao direito de ser indenizado?

A

Não, o dever de indenizar decorre do próprio uso indevido do direito personalíssimo, não havendo que se cogitar de prova da existência de prejuízo ou dano.

75
Q

A publicação não autorizada da imagem e do nome de uma pessoa retratada em situação de ilicitude, sem que estivesse ela envolvida na situação, é abusiva, e enseja reparação.

A

Correto.

76
Q

É permitido que a pessoa trans altere seu prenome e seu gênero no Registro Civil, que lhe causa vergonha e óbvios problemas na relação para com os demais, mesmo sem que se faça cirurgia de redefinição de sexo.

A

Correto.

Isso porque, apesar do princípio da imutabilidade do nome, insculpido na Lei de Registros Públicos, a mudança do nome é medida que se impõe em vista da dignidade da pessoa humana.

77
Q

Quais direitos fundamentais das pessoas transsexuais devem ser resgardados?

A
  • à identidade (tratamento social de acordo com sua identidade de gênero);
  • à liberdade de desenvolvimento e de expressão da personalidade humana (sem indevida intromissão estatal);
  • ao reconhecimento perante a lei (independentemente da realização de procedimentos médicos);
  • à intimidade e à privacidade (proteção das escolhas de vida);
  • à igualdade e à não discriminação (eliminação de desigualdades fáticas que venham a colocálas em situação de inferioridade);
  • à saúde (garantia do bem-estar biopsicofísico) e à felicidade (bem-estar geral).
78
Q

Há direito dos transexuais à retificação do sexo no registro civil, que não pode ficar condicionado à exigência de realização da cirurgia de transgenitalização, para muitos inatingível do ponto de vista financeiro ou mesmo inviável do ponto de vista médico.

A

Correto.

79
Q

Quais são os elementos importantes na compreensão sobre o dano moral, relativamente à sua conexão com os direitos de personalidade?

A
  1. A dignidade humana é a essência dos direitos de personalidade;
  2. Dano moral é violação de um bem jurídico de índole extrapatrimonial, componente da personalidade;
  3. Dano moral não significa dor ou padecimento, que são consequências dele;
  4. Dano moral não necessariamente se vincula a alguma reação psíquica individual;
  5. A ausência de capacidade ou limitações de percepção não impedem a visualização de dano moral.
80
Q

No caso de violação dos direitos de personalidade durante o Regime de Exceção haveria imprescritibilidade das ações que pretendem obter indenização por danos morais do Estado.

A

Correto.

81
Q

A pessoa privada, ainda que em ambiente público, não deixa de ter sua intimidade protegida quando a exibição de sua imagem extrapola os limites normalmente previstos.

A

Correto.

82
Q

Em se tratando de retratação de criança ou adolescente em matéria jornalística de cunho criminal, há violação de direitos de personalidade, sendo que o dano é in re ipsa, dispensando prova.

A

Correto.

83
Q

O recém-nascido pode sofrer dano moral?

A
84
Q

O nascituro é deteentor de direitos da personalidade?

A

Sim, e mesmo o nascituro pode sofrer dano moral.

85
Q

Mesmo não sendo pessoa, os sucessores do nascituro, abortado em razão de acidente automobilístico, podem receber indenização do DPVAT, por direito sucessório.

A

Correto.

86
Q

Não há legitimidade ativa do espólio para o pedido indenizatório, pois a personalidade do falecido se encerrara com seu óbito.

A

Correto.

A legitimidade ativa é das pessoas que percebem o dano, ainda que indiretamente, como a viúva e os descendentes do morto

87
Q

O cancelamento imotivado de serviço público essencial é violador dos direitos da personalidade da pessoa.

A

Correto.

88
Q

No caso de pessoas públicas, o âmbito de proteção dos direitos da personalidade se vê diminuído.

A

Correto.

89
Q

Qual resolução se dá para as situações nas quais o paciente pretende não ser tratado medicamente?

A

Utiliza-se, de regra, como padrão, as decisões envolvendo a transfusão sanguínea para as Testemunhas de Jeová.

90
Q

Em que consiste o direito ao esquecimento?

A
  • limitação à vontade de informar;
  • pessoa é exposta, publicamente, novamente, de maneira desnecessária, especialmente em situações mais delicadas.
91
Q

Entende-se que há uma violação de um direito de personalidade, não pela ilicitude do comportamento midiático, mas pelo abuso de direito.

A

Correto.

92
Q

O mero fato de um causídico agir sob o manto da imunidade profissional não o autoriza a violar os direitos de personalidade de terceiros.

A

Correto.

A imunidade profissional, como qualquer direito fundamental, não é absoluta, mas deve ser exercida em consonância com os desdobramentos da dignidade da pessoa humana.

93
Q

As possibilidades de se requerer a cessação “a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade” são aquelas relativas à concessão de tutela específica de “providências que assegurem a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente”

A

Correto.

94
Q

Com a cirurgia de transgenitalização, é possível alterar o prenome e o sexo no Registro Civil.

A

Correto.

95
Q

A vontade da pessoa prevalece sobre a vontade dos parentes vivos, em caso de transplante de órgãos post mortem, só se perquirindo a vontade destes no caso de o falecido não ter deixado disposição a respeito.

A

Correto.

96
Q

Os direitos da personalidade são direitos inerentes e essenciais à pessoa humana, decorrentes de sua dignidade, não sendo as pessoas jurídicas titulares de tais direitos.

A

Correto.

97
Q

Não contraria os bons costumes a cessão gratuita de direitos de uso de material biológico para fins de pesquisa científica.

A

Correto.

98
Q

Faz-se necessário o consentimento do adolescente (maior de 12 anos) para que o transplante de medula possa ser realizado.

A

Correto.

99
Q

A tutela da privacidade da pessoa humana compreende o controle dos próprios dados.

A

Correto.

Por isso é necessário o expresso consentimento da pessoa para tratamento de informações que versem especialmente sobre o estado de saúde, a condição sexual, a origem racial ou étnica, as convicções religiosas, filosóficas e políticas.

100
Q

A utilização das informações genéticas só pode se destinar aos fins que motivaram seu armazenamento, registro ou uso, salvo autorização do titular para uso diverso.

A
101
Q

É válida a declaração de vontade expressa em documento autêntico, também chamado “testamento vital”, em que a pessoa estabelece disposições sobre o tipo de tratamento de saúde, ou não tratamento, que deseja no caso de se encontrar sem condições de manifestar a sua vontade.

A

Correto.

102
Q

A tutela da dignidade da pessoa humana na sociedade da informação inclui o direito ao esquecimento.

A

Correto.

103
Q

O direito ao esquecimento pode ser assegurado por tutela judicial inibitória.

A

Correto.

104
Q
A