Atendimento inicial no trauma Flashcards

1
Q

Importância do tema

A

Principal causa de morte em indivíduos de até 44 anos nos países subdesenvolvidos

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Q

Como é a distribuição de tempos no trauma?

A

Trimodal

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3
Q

Qual o principal objetivo do atendimento pré-hospitalar?

A

Garantir a segurança do local

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4
Q

Quais os parâmetros da triagem pelo método START?

A

Capacidade de locomoção
Respiração
Enchimento capilar
Nível de consciência

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5
Q

Como é feita a triagem diante de múltiplas vítimas e desastres?

A

Múltiplas vítimas- atende primeiro quem tem maior risco de morte

Desastre - primeiro quem tem mais chance de sobreviver

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6
Q

Quais os passos da abordagem inicial ao politraumatizado?

A
Preparação
Triagem
Exame 1° - ABCDE
Medidas auxiliares ao exame 1° e reanimação
Exame 2° - AMPLA
Medidas auxiliares ao exame 2°
Reavaliação
Tratamento definitivo
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7
Q

Qual o primeiro passo na abordagem ao politraumatizado?

A

A - VA + proteção e estabilização da coluna cervical

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8
Q

O que fazer para saber sobre a perviedade das VA?

A

Paciente fala?
Presença de corpo estranho?
Trauma facial, mandibular ou traqueolaríngeo?

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9
Q

Paciente fala, o que fazer?

A

O2 - 12l/min

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10
Q

Quais manobras melhoram perviedade das VA?

A

Chin lift

Jaw thrust

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11
Q

O que fazer se não houver melhora com as manobras?

A

VA definitiva

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12
Q

Quais o tipos de VA definitiva?

A

Intubação - naso ou orotraqueal

Cirúrgica - crico ou traqueostomia

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13
Q

O que fazer na presença de vômito, saliva ou sangue na cavidade oral?

A

Aspirar sob laringoscopia direta

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14
Q

Quando considerar lesão de coluna cervical?

A

TODO paciente que sofreu trauma fechado acima da clavícula, que apresenta RNC ou vítima de trauma multissistêmico.

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15
Q

Como fazer a estabilização da coluna cervical?

A

Colar cervical e head blocks.

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16
Q

Quais os parâmetros para retirada do colar cervical?

A

Pc alerta
Ausência de dor cervical
Ausência de consumo de álcool e/ou outras drogas
Exame neurológico normal

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17
Q

O que avaliar se houver piorando saturação após intubação?

A

D - deslocamento do tudo
O - obstrução
P - pneumotórax agravado
E - equipamentos

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18
Q

Quais as indo de VA definitiva?

A
  • Apneia
  • Proteção de VAI contra aspiração
  • Comprometimento iminente de VA
  • TCE necessitando de hiperventilação
  • Incapacidade de manter oxigenação adequada com ventilação sob máscara
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19
Q

Qual a forma preferencial de acesso definitivo à VA?

A

IOT

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20
Q

O que fazer se a retirada do colar cervical não for possível?

A

Rx cervical em incidência lateral - visualizar todas as 7 vértebras e transição C7-T1

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21
Q

Qual a principal causa de óbito por lesão traumática da coluna?

A

Luxação do atlas-occipital e fraturas de C1-C2

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22
Q

Qual a segunda fratura cervical mais comum?

A

Fratura de Hangeman - avulsão de arcos de C2 e fratura de C2 sobre C3

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23
Q

Quais as contraindicações da intubação nasotraqueal?

A

Apneia e trauma de face

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24
Q

Indicações do uso do Combitubo?

A

Pré-hospitalar

Dificuldade de acesso à VA por IOT

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25
Q

Indicações de uso da máscara laríngea?

A

Ventilação sob máscara insatisfatória ou múltiplas tentativas de intubação sem sucesso.

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26
Q

Quais as principais indicações de VA cirúrgica?

A

Trauma maxilofacial extenso
Distorção anatômica por trauma cervical
Incapacidade de visualização das cordas vocais

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27
Q

Como se faz a cricotireoidostomia?

A

Incisão transversa cervical sobre a membrana cricotireoide

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28
Q

Qual a principal contraindicação à crico cirúrgica?

A

Idade inferior a 12 anos

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29
Q

Qual seria a complicação?

A

Estenose subglótica

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30
Q

Indicações de traqueostomia?

A

Necessidade de intubação cirúrgica em menores de 12 anos

Insucesso na IOT

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31
Q

Qual a principal indicação de crico por punção?

A

Necessidade de VA cirúrgica imediata

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32
Q

A crico por punção pode ser realizada em menores de 12 anos?

A

Sim!

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33
Q

O que fazer no item B?

A

O2 12l/min + ou - oximetria de pulso

Inspeção, palpação, percussão e ausculta do tórax

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34
Q

Quem deve receber O2 suplementar?

A

TODO paciente vítima de trauma.

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35
Q

Como deve ser monitorizado esse paciente?

A

Oximetria de pulso e monitor cardiaco

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36
Q

Qual exame a ser solicitado no item B?

A

Rx de TX em AP

37
Q

Quais as indicações de VM?

A

Lesão grave à parede torácica
Diminuição do drive respiratório
Hipoxemia com infiltrado no parênquima

38
Q

Quais são as armadilhas do item B?

A

Pneumotórax hipertensivo
Pneumotórax aberto
Tórax instável

39
Q

Quais outras armadilhas da fase B?

A

Hemotórax e o pneumotórax simples

40
Q

Como ocorre o pneumotórax hipertensivo?

A

Entrada de ar na cavidade pleural com fluxo unidirecional, com consequente acúmulo de ar sob pressão entre as pleural.

41
Q

Quais as consequências do PH?

A
  • Colapso do pulmão ipsilateral
  • Desvio do mediastino com angulação dos vasos da base
  • Desvio do mediastino com compressão do pulmão contralateral
  • Aumento da pressão intratorácica.
42
Q

Quando suspeitar de um pneumotórax hipertensivo?

A

Dispneia e 1 ou +:

  • Desvio contralateral da traqueia
  • Enfisema subcutâneo
  • Hipertimpanismo no hemotórax acometido
  • Ausência ou diminuição do MV ipsilateral
  • Turgência jugular
  • Hipotensão ou choque
43
Q

Qual a principal causa de pneumotórax hipertensivo?

A

VMPP em paciente com lesão pleuropulmonar assintomática ou não percebida durante o atendimento pré-hospitalar ou no exame 1°

44
Q

Como é o diagnóstico do pneumotórax hipertensivo?

A

CLÍNICO!

45
Q

Qual o tratamento imediato do pneumotórax hipertensivo?

A

Toracocentese no 2° EIC na LHC

46
Q

Qual a novidade no tratamento do pneumotórax hipertensivo no ATLS 2018?

A

Toracocentese em adultos no 5° EIC, na LAM

CRIANÇAS - permanece igual

47
Q

Qual o tratamento definitivo do pneumotórax hipertensivo?

A

Toracostomia com drenagem em selo d’água, com incisão no 5° EIC entre as LAA e LAM - imediatamente anterior à LAM, na superfície superior do AC.

48
Q

Como é conhecido o pneumotórax aberto?

A

Ferida torácica aspirativa

49
Q

A partir de que diâmetro, o ar passa através do ferimento?

A

2/3 do diâmetro da traqueia

50
Q

Qual o tratamento imediato do pneumotórax aberto?

A

Curativo quadrangular em 3 pontos.

51
Q

Qual o tratamento definitivo do pneumotórax aberto?

A

Toracostomia com drenagem em selo d’água seguida de fechamento cirúrgico da ferida.

52
Q

O que é o tórax instável?

A

Fratura em pelo menos 2 ou + AC consecutivos, cada arco fraturado em 2 ou + pontos.

53
Q

Qual a principal característica do tórax instável?

A

Respiração paradoxal

54
Q

Qual a principal causa de IRA no tórax instável?

A

Contusão pulmonar

55
Q

Qual o tratamento no tórax instável?

A

Analgesia - opiáceos ou derivados, IV ou epidural ou por bloqueio IC.

56
Q

Qual o principal tipo de choque no politraumatizado?

A

Choque hemorrágico

57
Q

Quais os sinais precoces de hipovolemia na criança?

A
Taquicardia e má perfusão cutânea 
Desaparecimento dos pulsos periféricos Estreitamento da pressão de pulso (menor q 20mmHg)
Pele mosqueada
Extremidades frias
Diminuição do NC
58
Q

Como calcular a PAS em crianças?

A

70 mmHg + 2x idade

59
Q

Qual a medida imediata no choque?

A

Expansão volêmica com cristalóide

SF ou RL 1-2L adultos e 20ml/kg em crianças (a cada 20 min na 1a hora)

60
Q

Qual a principal fonte de hemorragia no trauma?

A

ABD

61
Q

O que observar na avaliação hemodinâmica?

A

FC, PA, DU e NC

62
Q

Qual o principal parâmetro a ser avaliado para uma resposta volêmica adequada?

A

DU - 0,5ml (adultos)
1ml/kg/h (menores de 12a)
2ml/kg/h (menores de 1a)

63
Q

O que caracteriza a hemorragia Classe I e seu tratamento?

A

Perda sanguínea de até 750 ml

Pode ser feito cristalóide

64
Q

O que caracteriza a hemorragia Classe II e qual seu tratamento?

A

Perda sanguínea entre 750 e 1500ml
Sinais: taquicardia, taquipneia e redução da pressão de pulso.

Tto: cristalóide

65
Q

O que caracteriza a hemorragia Classe III e qual seu tratamento?

A

Perda maior que 1500ml
Sinais de má perfusão: queda da PAS, taquicardia importante, taquipneia e alterações significativas do MV.

Tto: cristalóide, transfusão e cirurgia para interrupção do sangramento.
Ácido tranexâmico ( antifibrinolítico)

66
Q

O que caracteriza a hemorragia Classe IV e qual seu tratamento?

A

Sinais de hipoperfusão acentuados: queda da PAS, redução da PP, DU desprezível, RNC e pele fora, cianótica e úmida.
Tto: reposição volêmica, rápida transfusão e ácido tranexâmico.

67
Q

Qual o melhor cristalóide?

A

RL

68
Q

Quais outras causas de hipotensão refratária à infusão de volume?

A

Choque obstrutivo ou choque cardiogênico.

Choque neurogênico e insuficiência suprarrenal.

69
Q

Quando suspeitar de Tamponamento cardíaco?

A

Vítima de trauma de tórax que evolui com a síndrome de Beck.

70
Q

Quais os sinais da síndrome de Beck?

A

Hipotensão, turgência jugular e abafamento de bulhas.

71
Q

Qual o tratamento imediato no tamponamento cardíaco?

A

Toracotomia

Se não possível, faz-se a pericardiocentese com agulha

72
Q

Quando suspeitar de contusão miocárdica?

A

Trauma torácico fechado + alterações eletrocardiográficas.

73
Q

O que examinar no item D?

A

NC, tamanho e reação pupilar e movimentos de extremidades - ECG.

74
Q

O que pensar se houver alteração no exame neurológico?

A

Em lesão de SNC, se ausência de hipoxemia, hipotensão e uso de álcool e/ou outras drogas.

75
Q

O que proceder no item E?

A

Exposição de todo o corpo, controle do ambiente e prevenção da hipotermia.

76
Q

Quais as medidas auxiliares ao exame 1° e a reanimação?

A

Monitorização eletrocardiográfica
Cateter urinário
Cateter gástrico
Monitorar frequência ventilatória, satO2, gasometria arterial, PA e DU.

77
Q

Qual a principal contraindicação ao cateterismo urinário?

A

Lesão uretral

78
Q

Quais os sinais de lesão uretral!?

A

Sangue no meato uretral, equimose perineal, sangue no escroto ou fratura pélvica.

79
Q

O toque retal é indicado?

A

Não!

80
Q

O que fazer na suspeita de lesão uretral?

A

Uretrografia retrógrada.

81
Q

Como avaliar DU se houver lesão de uretra em pacientes instáveis hemodinamicamente?

A

Punção suprapúbica.

82
Q

Como avaliar DU se houver lesão de uretra em pacientes estáveis hemodinamicamente?

A

Cistostomia suprapúbica.

83
Q

Qual a principal contraindicação à SNG?

A

Suspeita de fratura de base de crânio.

84
Q

Quais os exames radiológicos iniciais?

A

Rx de coluna cervical em incidência lateral
Rx de tórax em AP
Rx de pelve em AP.

LPD.

85
Q

O que fazer no exame 2°?

A

Anamnese (AMPLA) e exame físico pormenorizados

Radiografias e exames complementares

86
Q

O que é o mnemônico AMPLA?

A
A - alergia
M - medicamentos
P - passado médico e prenhez
L - líquidos
A - ambiente do trauma.
87
Q

Quais as medidas ao exame 2°?

A

Exames diagnósticos especializados

88
Q

O que fazer por último no atendimento ao trauma?

A

Reavaliação e tratamento definitivo, com transporte da vítima para hospital especializado, se preciso.