ASMA E DPOC Flashcards

1
Q

Qual é o exame padrão-ouro para diagnóstico de asma? E quais são seus parâmetros?

A

Espirometria com resposta ao broncodilatador. Há um ganho de 200ml de VEF1 com o broncodilatador.

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2
Q

✅✅Defina o distúrbio ventilatorio da asma e o do DPOC

A

✅Distúrbio ventilatório obstrutivo com resposta ao broncodilatador = Asma.
✅ Distúrbio ventilatório obstrutivo sem resposta ao broncodilatador = DPOC.
🚨Como observamos isso?
1)Na espirometria, realizamos a razão VEF1/CVF (“Tiffenau”). Se Menor que 0,7, é asma ou DPOC (“demonstrando obstrução”).
2)Somos obrigados então a realizar a prova broncodilatadora. Se VEF1/CVF aumentar em 200ml ou 12%. Temos uma prova positiva, caracterizando Asma. Se Tiffenau não aumentar, DPOC.

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3
Q

Qual é o parâmetro do teste de broncoprovocação par o paciente asmático?

A

O teste consiste em uso de um vasoconstrictor, que no asmático vai gerar uma diminuição de 20% de VEF1.

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4
Q

✅Qual são os parâmetros utilizados para definir se o paciente detêm uma asma controlada ou não?

A

1) Sintomas diurnos (>2xsemana)
2) Despertares noturnos
3) Uso de terapia de resgate (>2xsemana)
4) Limitação das atividades

✅Asma controlada: 0.
(Por 3 meses? Considerar ⬇️Etapa)

✅(1-2)Até 2 inadequados: asma parcialmente controlada.
(Considerar ⬆️Etapa)

✅(>2) inadequados: não-controlada.
(⬆️ Etapa)

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5
Q

Qual é o “carro-chefe” do tratamento da asma?

A

Uso de corticoide inalatório.

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6
Q

Qual é o primeiro passo do tratamento de um paciente asmático?

A

Educação do asmático + controle asmático.

Podemos lançar mão de duas possibilidades:

1) Uso de corticoide inalatorio em baixas doses (ex: clenil). Sendo o alívio com beta 2 agonista de curta duração (aerolim)(SABA).
2) Uso de corticoide inalatorio em baixas doses associado à um beta 2 agonista de longa duração (LABA) (exs: alenia, symbicort, seretide). Sendo que ele também pode ser utilizado como resgate.

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7
Q

Em paciente já em uso de LABA + CI, sem controle das asma. Posso lançar mão de quais medicamentos?

A

Posso aumentar a dose do corticoide inalatorio ou adicionar outra classe, a exemplo dos a tileucotrienos (montelair).

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8
Q

Qual medicação é utilizada nas asma refratária ao uso de corticoides inalatorios altas doses (“asma grave”)?

A

“Anti-igE”: anticorpos monoclonais recombinantes humanizados. São os imunobiológicos.

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9
Q

✅Quais são os parâmetros para determinar, em uma crise asmática, sua gravidade?

A

PFE = Pico de Fluxo Espiratório.
✅Leve a Moderada: PFE> 50%, paciente clinicamente bem.

✅Grave: PFE 30-50%, alcalose respiratória, frases incompletas, FC > 110, musculatura acessória, FR>30.

✅Muito grave: PFE < 30 %, ACIDOSE RESPIRATÓRIA**, Mg abolido, sem sibilos. Sonolência/confusão mental.

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10
Q

Na crise asmática grave, o que é pulso paradoxal?

A

Queda superior a 10 mmhg na PA sístolica durante a inspiração!

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11
Q

A partir de qual SAO2 é considerada crise asmática muito grave?

A

90%

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12
Q

Qual é o tratamento imediato da crise asmática?

A

✅Uso de b2 agonista de curta duração (nebulização ou spray) a cada 10-30 minutos (“Salbutamol a cada 20 minutos”/“berotec”)(total de 3 doses).
-sem melhora/crise grave: pode associar o Ipratrópio (“atrovent”).

✅E uso de corticosteroide sistêmico (hidrocortisona EV, prednisona EV).(iniciar na primeira hora)

-Obs: caso grave/muito grave: sulfato de magnésio.
🚨Exemplo de conduta: Berotec 10 gotas + Atrovent 40 gotas. + 1 ampola de decadron EV ou 500 Mg de hidrocortisona.

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13
Q

Quando usar o sulfato de magnésio na crise?

A

Se tratamento refratário ao imediato.

VEF1 menor que 25-30%. (Volume expiratório forçado).

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14
Q

Quais parâmetros para alta hospitalar na crise asmática?

A

Ausência de sinais de gravidade. PFE > 70%.**

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15
Q

Qual é o “carro-chefe” do tratamento da DPOC?

A

Uso de broncodilatador.

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16
Q

Qual é o enfisema com topografia pulmonar em base e associação com hepatopatia?

A

Etiologia: deficiência de alfa1-antitripsina.

17
Q

Qual é o dado espirometrico necessário para o diagnóstico de DPOC?

A
  • Relação VEF1/CVF < 0,7 (70%) (pós-bd)(Não há resposta ao broncodilatador).
  • VEF1 e CVF reduzidos (especialmente VEF1).
18
Q

Qual é o achado fisiológico característico da DPOC na espirometria?

A

Obstrução ao fluxo aéreo, SEM reversão ao uso de broncodilatador.

19
Q

A escala de mMRC para o DPOC analisa o grau de dispneia do paciente. Dispneia ao andar 100 metros, é qual nível?

A

MMRC 3.

20
Q

✅Qual é o tratamento não-farmacológico de um DPOC estável?

A

Cessar o tabagismo, oxigenoterapia domiciliar nos pacientes hipoxemicos, atividade fisica regular, reabilitação pulmonar, vacinas (pneumo 23 e influenza).

21
Q

✅✅Defina o tratatamento farmacológico do DPOC estável, segundo a classificação de GOLD:

A
GOLD A (não exacerba, pouco sintomático)
- 🆘 SABA ou SAMA (anticolinérgico de curta duração)
GOLD B (não exacerba, muito sintomático) “B de Bem sintomático”
- Contínuo) LABA ou LAMA
{🚨Exacerba muito? Grupo C ou D}
GOLD C (exacerba, pouco sintomático)
-LAMA(tiotropio)
GOLD D (exacerba, muito sintomático)
- LABA+LAMA(+CI). (“Beta 2 agonista de longa + anticolinérgico de longa + corticoide inalatorio”)
   ✅ Eosinofilia > 300: adicione corticoide.

GOLD 1) VEF1 >80%. GOLD 2) VEF1 50-79%. GOLD 3) 30-49 %. GOLD 4) VEF1 < 30 %..

22
Q

✅Quais são as indicações de oxigenoterapia domiciliar?

A

Decorar: PAO2 < 55 mmhg ou SAo2 < 88 (são critérios absolutos).
-Obs: lembrando que paO2 < 60 é hipoxemia.

Pao2 = 56-59 mmhg ou sao2 = 89 + 1 critério clinico (sinais de cor pulmonale no ecg, edema devido icc, hematócrito > 56%).

23
Q

Quais são as bactérias mais relacionadas à exacerbação do DPOC?

A

Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae, Moraxela catarrahalis.

24
Q

✅Qual é o tratamento da DPOC exacerbada?

A

“ABCD DO DPOC”

  • Antibiótico em caso de:escarro purulento, casos de maior gravidade (IOT). (H.influenzae,S.pneumoniae, m. Catarrhalis).
  • Broncodilatador inalatorio de curta.
  • Corticoide sistêmico por 5-14 dias.(prednisona VO)
  • Dar Oxigenoterapia (tentando manter sao2 entre 88 e 92%) - VNI indicada de acordo com a gasometria ph<7,35 e pCO2>45mmhg (✅ começar com VNI). Dispneia grave, hipoxemia persistente.
25
Q

Durante a crise asmática aguda, qual o achado gasométrico mais comum?

A

Hipocapnia, que se configura no estágio 1 da crise (hiperventilação precoce - pao2 > 80 e paco2 < 35).

26
Q

Paciente asmático em uso de corticoide inalatorio + SABA sob demanda, apresentando descontrole da doença. Qual é o próximo passo?

A

Associação de LABA ao tratamento. Ex: formoterol.

27
Q

Paciente com 2 anos de idade com clínica de PAC e desconforto respiratório, qual é a conduta?

A

INTERNAÇÃO + ATB EV empiricamente (penicilina cristalina).

28
Q

✅O que são os critérios de light?

A

São critérios utilizados para diferenciar, um quadro de derrame, o exsudato do transudato.
Exsudato: (TB,neoplasia,lES) “Lembrar que o E infere ao purulento. Tem ⬆️LDH ⬆️proteína”.
1) Relação LDH L.pleural/soro > 0,6
2)Relação proteínas L.Pleural/soro > 0,5
Obs: concentração proteica acima de 20 g/l.
3)LDH no líquido pleural mais que 2/3 do limite superior encontrado no valor sérico.
Obs: celularidade com linfocitos sugere TB ou neoplasia.
-Empiema: “mais exsudativo ainda” - ph< 7,2, LDH > 1000, glicose < 40.
Transudato (ICC, cirrose, hipoalbuminemia). “Transudato é o deboa, geralmente não precisa drenar”

29
Q

Paciente dispnéico com tosse crônica, apresenta uma tomografia com faveolamento pulmonar, sugestiva de PIU (pneumonia Intersticial idiopática). Provável diagnóstico?

A

Fibrose intersticial pulmonar.

30
Q

Ao me deparar com um derrame pleural, cuja análise celular determina uma hipercelularidade às custas de linfócitos. Pensar em?

A

Exsudato. Especificamente tuberculose.

31
Q

Qualé a droga de escolha para sedação em pacientes asmáticos e DPOCíticos?

A

Quetamina, uma que possui pouca repercussão hemodinâmica além diminuir o broncoespasmo era resistência das vias aéreas.

32
Q

✅✅ Quais são os passos de tratamento de manutenção para pacientes portadores de asma?

A

Etapa 1)
Paciente com Poucos sintomas (< 2 sintomas/mês, sem indicação ainda do contínuo)
2 opções de SOS(🆘)(Bom para o paciente com menos de 2 sintomas/mês)
- “Bud-form”: CTC inalatorio (baixa dose) + Formoterol (B2 agonista de longa). (Exemplo: budesonida 200 Mcg/spray + formoterol 12 mcg/jato [🚨symbcort]).
- 6-11 anos: CTC inalatório (baixa dose) + B2 agonista de curta.

Etapa2) (✅contínuo) (mais de 2 sintomas/mês)CTC inalatorio (baixa dose) (budesonida 200-400).

Etapa3)(sintomas quase diários)
CTC inalatorio (baixa dose) + Beta2 de longa. 
✅ da 3 pra frente, praticamente só aumenta o CTC. 

Etapa4) CTC inalatorio (dose média 400-800) + Beta2 de longa

Etapa5)CTC inalatorio (alta dose)+ Beta2 de longa (considere acrescentar anti-Ige/ tiotropio.