Arritmias extrassitólicas. Arritmias auriculares. Taquiarritmias com complexos QRS estreitos Flashcards

1
Q

Arritmia mais frequente

A

Arritmia extrassistólica supraventricular

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2
Q

A arritmia extrassistólica supraventricular caracteriza-se por

A
  1. Onda P não sinusal precoce
  2. Intervalo PQ que pode ser mais prolongado
  3. QRS semelhante aos prévios (a não ser que ocorra alguma aberrância de condução intraventricular)
  4. Pausa pós-extrassistólica (que frequentemente não é compensadora)
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3
Q

Pausa extrassistólica compensadora

A

O intervalo RR que envolve a extrassístole é maior ou igual ao dobro do intervalo RR basal

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4
Q

Complexos QRS na maioria das extrassístoles supraventriculares

A

QRS estreitos

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5
Q

Complexos QRS nas extrassístoles ventriculares

A

QRS largos

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6
Q

Extrassístoles ventriculares são caracterizadas por

A

Complexos QRS largos e pausas compensadoras

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7
Q

Taquicardia não mantida

A

Duração inferior a 30 segundos

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8
Q

Taquicardia mantida

A

> = 30 segundos

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9
Q

Arritmia sinusal caracteriza-se por

A

Aumento e redução cíclica dos intervalos RR mantendo um intervalo PQ fixo

(DDx com estrassistolia auricular - na extrassistolia auricular a onda P apresenta morfologia diferente da sinusal e o intervalo PQ aumenta de duração)

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10
Q

Marca passo migratório caracteriza-se por

A

Origem progressivamente mais baixa do impulso elétrico, que se traduz por

  • aumento progressivo do intervalo RR
  • modificação progressiva da onda P
  • encurtamento progressivo do intervalo PQ
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11
Q

Onda P no ritmo ectópico auricular com origem nas porções meso-septais ou infero-septais

A

Onda P negativa nas derivações inferiores (II, III, aVF)

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12
Q

Ritmo ectópico juncional caracteriza-se por

A

Complexos QRS estreitos e frequentemente ausência de ondas P
(dependendo do local de origem no nódulo AV a onda P poderá por vezes ser detetada no início ou no fim do complexo QRS)

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13
Q

Complexos QRS estreitos

A

<0,12 s

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14
Q

Complexos QRS largos

A

> = 0.12 s

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15
Q

Taquicardias com complexos QRS estreitos

A

QRS estreitos <0.12 s

  1. Taquicardias auriculares (fibrilhação auricular, flutter auricular e taquicardia auricular)
  2. Taquicardia por reentrada nodal AV (TRNAV)
  3. Taquicardia por reentrada aurículo-ventricular mediada por via acessória com condução retrógada (TRAV)

DDx - detetar ondas P e calcular rácio entre ondas P e complexos QRS!

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16
Q

Taquicardias regulares com complexos QRS largos

A

Taquicardia ventricular vs

Taquicardia supraventricular com aberrância de condução intraventricular

17
Q

Ondas P na fibrilhação auricular

A

Frequentemente não detetadas (fribrilhação auricular não tem atividade elétrica organizada)

18
Q

A fibrilhação auricular caracteriza-se por

A

Ausência de ondas P

Intervalos RR irregulares

19
Q

O flutter auricular caracteriza-se por

A

Relação aurículo-ventricular habitualmente >= 2:1 (mais ondas P do que complexos QRS)
Frequência auricular >= 250/ s
Derivações inferiores (II, III, aVF) podem apresentar ondas P com componente negativo seguido de componente positivo (aspeto de “dentes de serra”)

20
Q

Frequência auricular na taquicardia auricular

A

Inferior a 250 min

Habitualemnte frequência 140-200 bpm (podem ter condução aurículo ventricular 1:1)

21
Q

Perante taquiarritimia auricular com mais ondas P do que complexos QRS, o que diferencia flutter auricular de taquicardia auricular?

A

Frequência auricular - se >= 250/ min diagnóstico será de flutter auticular

22
Q

Taquicardias de complexos estreitos com relação AV 1:1

A
  1. Forma comum da TRNAV
  2. TRAV mediada por via acessória
  3. Taquicardia auricular

DDx assenta predominantemente na relação da onda P com o complexo QRS (intervalo RP)

23
Q

TRNAV caracteriza-se por

A
  1. Complexos QRS estreitos
  2. Relação aurículo ventricular 1:1
  3. Intervalo RP < 100 ms, com onda P retrógrada escondida dentro do complexos QRS ou na porção terminal do QRS
  4. Possíveis alterações morfológicas
    do complexo QRS em V1 (presença de onda pseudo R’) e/ou
    nas derivação II, III e aVF (onda pseudo S)

(circuito de reentrada ao nível do nódulo AV; impulso elétrico atravessa o nódulo AV pela via lenta [compente inferior] e retorna à aurícula pela via rápida [componente superior] que entretanto recuperou a excitabilidade)

24
Q

TRAV mediada por via acessória com condução retrógrada caracteriza-se por

A
  1. Intervalo RP >= 100 ms
  2. Onda P retrógrada geralmente ocorre na primeira metade do intervalo RR e é inferior a 200ms

(circuito de macroreentrada; tecido elétrico especializado na direção inferior, via acessória na direção superior)

25
Q

Forma rara da TRNAV

A

Intervalo RP > 200 ms
Onda P com polaridade negativa nas derivações inferiores

(impulso atravessa a via rápida do nódulo AV mas retorna pela via lenta, com ativação retrógrada das aurículas mais tardia)

26
Q

Forma ATÍPICA da TRAV

A

Taquicardia de Coumel

  1. Intervalo RP > 200 ms
  2. Onda P com polaridade negativa nas derivações inferiores

(Via acessória lenta localizada no septo interventricular; impulso desce pelo tecido especializado e retorna às aurículas pela via acessória)

27
Q

Taquicardias com complexos QRS estreitos com intervalo RP longo (RP > 200 ms)

A
  1. Taquicardia auricular
  2. Forma rara da TRNAV
  3. Taquicardia de Coumel

DDx - polaridade da onda P nas derivações inferiores (II, III e avF)

  • Positiva - taquicardia auricular
  • Negativa - necessário estudo eletrofisiológico para se chegar ao diagnóstico