Arritmias e Síncope Flashcards
Quanto vale um quadradinho no eletrocardiograma (ECG)?
- Horizontal (quadradinho): 40ms (0,04s).
- Vertical (quadradinho): 0,1mV.

Quais os componentes do ECG?
- Onda P.
- Intervalo PR.
- Complexo QRS.
- Segmento ST.
- Intervalo QT.
- Onda T.

Qual a sequência de avaliação do ECG?
FREIO!
- Frequência.
- Rítmo.
- Eixo.
- Intervalos.
- Ondas.
Como avaliar a frequência cardíaca no ECG?
Número de qudradões (5 quadradinhos) entre duas ondas R!
- 1 quadradão: 300 bpm.
- 2 quadradões: 150 bpm.
- 3 quadradões: 100 bpm.
- 4 quadradões: 75 bpm.
- 5 quadradões: 60 bpm.
OBS.: no caso de ritimos irregulares, calcular pelo número de complexos QRS no DII longo x 6 (a duração do DII longo é de 10 segundos).

Como calcular o eixo do coração no ECG?
Normal se QRS positivo em DI e aVF (entre 0° e 120°).
OBS.: sempre que tiver uma derivação isodifásica (positivo = negativa), o eixo estará em uma derivação perpendicular a ela.

Qual a duração normal dos intervalos no ECG?
- Intervalo PR: entre 80 e 200ms (2 e 5 quadradinhos).
- Intervalo QT: entre 280 e 440ms (7 e 11 quadradinhos).
Quais as características da onda P no ECG?
- Representa a despolarização atrial.
- A amplitude representa o átrio direito, e a duração, o esquerdo.
- Amplitude: até 0,25mV (2,5 quadradinhos).
- Duração: até 100ms (2,5 quadradinhos).

Quais as características do complexo QRS no ECG?
- Representa a despolarização dos ventrículos.
- Onda Q (primeira onda negativa): despolarizaçã do septo.
- Onda R (primeira onda positiva): despolarização dos ventrículos esquerdo e direito.
- Onda S (segunda onda negativa): despolarização das fibras de Purkinje.
- Amplitude: variável.
- Duração: até 120ms (3 quadradinhos).

Quais as características da onda T no ECG?
- Representa a repolarização ventricular.
- É assimétrica, de começo lento e final rápido.
- Amplitude de 0,6mV.

Como avaliar se o rítimo é sinusal no ECG?
- Onda P de morfologia similar em todos os batimento de uma derivação e SEMPRE sucedendo a um QRS.
- Onda P positiva em DI e DII e negativa em aVR.

O que são taquiarritmias?
Frequência cardíaca > 100 bpm (distância entre 2 ondas R < 3 quadradões).

Quais os sinais de instabilidade de uma taquiarrtimia?
- Hipotensão (choque).
- Edema agudo de pulmão.
- Síncope.
- Rebaixamento do nível de consciência.
- Dor torácica.
Qual a conduta em todas as taquiarritmias instáveis com pulso?
Cardioversão elétrica.
Quais a intensidade dos choques na cardioversão?
- 50-100J: flutter atrial, taquicardia supraventricular paroxística e taquicardia ventricular.
- 120-200J: fibrilação atrial.
Qual a taquicardia mais comum?
TAQUICARDIA SINUSAL
- Decorre de causas extracardíacas (ex.: febre, infecções, atividade física, etc).
- Geralmente não sustestentada.
- ECG: presença de onda p, QRS estreito e regular.
- Tratar a causa (a arritimia é consequência).

Quais as características da fibrilação atrial?
- É a arritimia sustentada mais comum.
- Ocorrem por múltiplos mecanismos de reentrada dispersos no átrio.
- Pode ser persistente (mais comum) ou paroxística.
- ECG: ausência de onda P e intervalos RR irregulares.

Quais os fatores de risco para a fibrilação atrial?
- Cardiopatia hipertensiva.
- Doença mitral reumática.
- Tireotóxicose.
- Libação alcoólica.
OBS.: FA em mulheres jovens = pesquisar tireotoxicose!
Qual o quadro clínico da fibrilação atrial?
- Assintomática (idosos).
- Palpitação.
- Dispnéia.
- Intolerância aos esforços.
- Fenômenos tromboembólicos (principal causa de AVE cardioembólico).
- Ausência de B4.
OBS.: quanto maior a frequência cardíaca, maior os sintomas.
Quais as estratégias de tratamento da fibrilação atrial?
- Anticoagulação de pacientes com alto risco de eventos trombóticos.
- Controle da frequência cardíaca.
- Controle do ritmo cardíaco.
OBS.: o controle do rítmo é OPCIONAL, não melhorando a mortalidade do paciente (mas melhora a qualidade de vida).
Quais os pacientes de alto risco para eventos tromboembólicos na fibrilação atrial?
- FA valvar (válvula sintética ou estenose mitral moderada e grave).
- CHA2DS2-VASc > ou = 2 (homens) ou 3 (mulheres).
OBS.: se CHA2Ds2-VASc > ou = 1 (homens) ou 2 (mulheres), considerar anticoagulação).
Quais os critérios do CHA2DS2-VASc na fibrilação atrial?
- Congestão (IC): 1 ponto.
- Hipertensão: 1 ponto.
- Age > 75 anos: 2 pontos.
- Diabetes: 1 ponto.
- Stroke (AVE ou AIT): 2 pontos.
- Vasculopatia: 1 ponto.
- Age entre 65 e 74 anos: 1 ponto.
- Sexo faminino: 1 ponto.
Quais os anticoagulantes utilizadas na fibrilação atrial?
- Rivaroxaban.
- Dabigatran.
- Warfarin (apenas se FA valvar ou ClCr < 15).
OBS.: o apixaban também pode ser utilzado em pacientes com ClCr < 15.
Quais as indicações da terapia de controle da frequêcia cardíaca (sem controle do ritmo) na fibrilação atrial?
- Idade > 65 anos.
- Sintomas discretos.
- FA recorrente.
Qual a conduta no controle da frequência cardíaca na fibrilação atrial?
- Bloqueadores do nó AV: betabloqueadores, verapamil e diltiazem.
- Anticoagulação crônica (se alto risco).
OBS.: nas FA por causas reversíveis (ex.: tireotoxicose), fazer controle da frequencia, anticoagulação e tratar causa.
Quais as indicações para o controle do ritmo na fibrilação atrial?
- Idade < 65 anos.
- Pacientes sintomáticos.
- FA reversível.
- Refratariedade ao controle da frequência cardíaca.
Qual a conduta no controle do ritmo na fibrilação atrial < 48h?
- Bloqueadores do nó AV: betabloqueador, verapamil ou diltiazem.
- Heparina + reversão química (amiodarona) ou elétrica (cardioversão 200J) .
- Profilaxia de arritmias: amiodarona, propafenona ou sotolol.
- Anticoagulação pós-reversão por 4 semanas (se alto risco, crônica).
- Digoxina: gestantes.
OBS.: a reversão química é preferível à elétrica!
Qual a conduta no controle do ritimo na fibrilação atrial > 48h ou desconhecida?
- Bloqueadores do nó AV: betabloqueadores, verapamil e diltiazem.
- Anticoagulação pré-reversão por 3-4 semanas.
- Heparina + reversão química (amiodarona) ou elétrica (cardioversão 200J) .
- Profilaxia pra arritmias: amiodarona, propafenona ou sotalol.
- Anticoagulação pós-reversão por 4 semanas (se alto risco, crônica).
OBS.: se for realizado um ecocardiograma e verificado que NÃO há trombo no átrio, a reversão elétrica pode ser feita imediatamente (sem anticoagulação prévia).
Quais os efeitos adversos da amiodarona?
- Hipo ou hipertireoidismo.
- Microsepósitos na córnea.
- Fotossensibilidade cutânea.
- Elevação das aminotransferases.
Qual a conduta na fibrilação atrial com o paciente instável?
Cardioversão elétrica com 200J.
Qual a conduta nos pacientes refratários ou intolerantes aos fármacos?
Ablação do nó AV com colocação de marca-passo.
Quais as caracteríaticas do flutter atrial?
- É a arritmia matemática (bate sempre em 150 bpm).
- Ocorre por mecanismo único de reentrada no átrio direito.
- ECG: ausência de onda P, intervalo RR regular e presença da onda F de flutter.

Qual o quadro clínico do flutter atrial?
- Palpitações.
- Fadiga.
- Intolerância aos esforços.
- Dispnéia.
Qual a conduta no flutter atrial?
- Bloqueadores do nó AV: betabloqueador, verapamil e diltiazem.
- Anticoagulação pré-reversão por 3-4 semanas.
- Hepatina + reversão elétrica (cardioversão com 50-100J).
- NÃO utilizar amiodarona (não funciona).
- Anticoagulação pós-reversão por 4 semanas (se alto risco, crônico).
OBS.: recomenda-se SEMPRE cardioverter o flutter.
Quais as características da taquicardia supraventricular proxística?
- Ocorre por mecanismo de reentrada (mais comum) ou por uma via acessória.
- Mais comum em jovens.
- ECG: ausência de onda P, intervalo RR regular e QRS estreito.

Como diferenciar a taquicardia supraventricular paroxística por mecanismo de reentrada da por via acessória?
A via acessória apresenta onda P’ após o complexo QRS.

Qual a clínica da taquicardia supraventricular proxística?
- Palpitações referidas no pescoço (altamente sugestiva).
- Início e fim súbitos.
- Mais comum após estresse emocional.
Qual o tratamento da taquicardia supraventricular proxística?
- Manobra vagal (primeira medida).
- Adenosina 6 a 12mg.
- Betabloqueador, verapamil ou diltiazem.
OBS.: mesmo em pacientes instáveis, a adenosina PODE ser feita como tratamento da taquicardia supraventricular.
O que é a síndrome de Wolff-Parkinson-White?
Presença de via de condução acessória congênita que predispõem a ocorrência de taquiarritmias.
Quais as características da síndrome de Wolff-Parkinson-White?
- Mas comum em pacientes jovens.
- Pode desencadear taquicardias supraventriculares com QRS alargado.
- Se associação com FA, pode leva a uma fibrilação ventricular fatal.
- ECG: intervalo PR curto (onda P colada com o QRS) e onda delta (lentificação inicial do QRS).

Qual a conduta na síndrome de Wolff-Parkinson-White?
- Taquicardia supraventricular: manobra vagal, adenosina e bloqueadores do nó AV.
- FA: procainamida.
- Ablação por radiofrequência.
OBS.: não utilizar bloqueadores do nó AV (ex.: verapamil e diltiazem) pelo risco de todos os impulsos só passarem pela via acessória e desencadear uma FV.
Quais as características da taquicardia ventricular?
- 3 ou mais extrassístoles ventriculares (QRS alargado).
- Decorre de cardiopatia isquêmica ou dilatada.
- Pode degenerar em fibrilação ventricular e morte súbita.
- Podem ser sustentadas (> 30s ou sintomática) ou não sustentada.
- Monomórfica ou polimórfica.

Qual a conduta na taquicardia ventricular não sustentada?
- Betabloqueador.
- Cardiodesfibrilador implantável (se falha, doença coronariana ou FE < 30-40%).
Qual a conduta na taquicardia ventricular sustentada?
- Paciente estável: amiodarona ou procainamida.
- Paciente instável: cardioversão elétrica 100J.
Quais as características da torsades de pointes?
- Taquicardia ventricular polimórfica com inversão das pontas do QRS.
- Ocorre por intervalo QT longo (> 440ms/11 quadradinhos).
- Tratar com DESFIBRILAÇÃO e, após estabilização, sulfato de magnésio para profilaxia.

Quais as causas da síndrome do QT longo?
- Congênita.
- Drogas (macrolídeos, quinolonas e ISRS).
- Hipocalemia, hipocalcemia e hipomagnesemia.
Quais as características da síndrome de Brugada?
- Diaturbio hereditário que predispõe taquiarritmias ventriculares malignas.
- ECG: psudo-BRD com supra de ST em V1, e V2, com V3 presente ou não.
- Todos os indivíduos devem receber cardiodesfibrilador implantável.

O que são bradiarditmias?
Frequência cardíaca < 60 (> 5 quadradões).

Quais as principais bradiarritmias por distúrbio sinusal?
- Bradicardia sinual: ritmo regular com FC < 60.
- Bloqueio sinoatrial: presença de pausas sinusais (maligno se > 3s).

Quais as principais bradiarritmias por ritmos de escape?
- Idioatrial: QRS estreito com onda P diferente da sinusal e FC < 60.
- Idiojuncional: QRS estreito sem onda P e FC < 60.
- Idioventricular (maligno): QRS alargado e FC < 40 (é o principal ritmo da AESP).
O que são bloqueios atrioventriculares?
Dificuldade da passagem do estímulo elétrico dos átrios para os ventrículos por alterações no nó AV.
Quais os bloqueios AV benignos (supra-hissianos)?
- BAV de 1º grau.
- BAV de 2º grau Mobitz I.
Quais as características do BAV de 1º grau?
Aumento do intervalo PR (> 200ms ou 5 quadradinhos).

Quais as características do BAV de 2º grau Mobitz I.
- Bloqueio regular da onda P (ausência de QRS).
- Fenômeno de Wenckebach: alargamento progressivo do intervalo PR.

Qual a conduta nos bloqueios AV benignos (supra-hissianos)?
- Assintomáticos: expectante.
- Sintomáticos: atropina
Quais os bloqueios AV malignos (infra-hissianos)?
- BAV de 2º grau Mobitz II.
- BAV 2:1.
- BAV avançado.
- BAV total (BAVT).
Quais as características do BAV de 2º grau Mobitz II.
Bloqueio irregular da onda P SEM fenômeno de Wenckebach.

Quais as características do BAV 2:1?
- Duas ondas P bloqueada para cada complexo QRS.
- Pode ser benigno ou maligno.

Quais as características do BAV complexo?
Múltiplos bloqueios de onda P para cada QRS (3:1, 4:1, etc).

Quais as características do BAVT?
- Dissociação entre a contração atrial e ventricular, porém ambos regulares.
- Onda P aparecendo em locais anárquicos.
- Causa aumento da onda A no pulso venoso (em “canhão).
- Pode ocorrer por drogas (betabloqueadores, verapamil e amiodarona).

Qual a conduta nos bloqueios AV malignos (infra-hissianos)?
- Estável: marca-passo bicameral (átrio e ventrículo).
- Instável: marca-passo transvenoso, dopamina ou epinefrina.
OBS.: na presença de FA, utilizar marca-passo unicameral (só ventrículo).
Quais as características do bloqueio de ramo esquerdo?
- Onda S alargada em V1.
- Onda R alargada em D1 e V6.
OBS.: o QRS é > 120ms (3 quadradinhos).

Quais as características do bloqueio de ramo direito?
- Onda R larga em V1.
- Onda S larga em D1 e V6.

Qual o sinal da seta de carro nos bloqueios de ramo?
- QRS largo para baixo em V1: bloqueio de ramo direito.
- QRS largo para cima em V1: bloqueio de ramo direito.

Quais as características do bloqueio hemidivisional anterossuperior (hemibloqueio anterior esquerdo)?
QRS negativos em DII e aVF (desvio do eixo entre -30° e -120°).
O que é síncope?
Perda abrupta, transitória e completa da consciência, associada a inabilidade de manter o tônus postural, com recuperação rápida e expontânea.
Quais as principais causas de síncope?
- Reflexa (vasovagal).
- Hipotensão ortostática.
- Neurológica.
- Cardiogênica (maligna).
OBS.: se dúvidas na caracterização da síncope, realizar tilt test.
Quais as características da síncope reflexa?
- É a mais comum.
- Ocorre por hipereativação parassimpática, causando vasodilatação e bradicardia, levando a redução do débito cardíaco para o cérebro e leves contrações musculares.
- Pode ocorrer por hipersensibilidade do seio carotídeo.
- Desencadeada com estresse emocional ou dor.
- Apresenta sintomas pré-sincopais (sudorese fria, náuseas e mal estar).
- Tratar com fludrocortisona.
Quais as características da hipotensão ortostática?
- Mais comum em idosos.
- Avaliar PA sentado e em posição ortostática.
- PAS > 20 mmHg ou PAD > 10 mmHg.
- Tratar com fludrocortisona ou midodrina.
Quais as características da síncope neurológica?
- São raras.
- Decorrem da insuficiência vertebrobasilar ou estenose de carótidas bilateral.
Quais as características da síncope cardíaca?
- Podem levar a amorte súbita.
- Ocorrem de forma súbita, desencadeada por esforços físicos.
- Pode ser precedida por palpitações.
- Pacientes jovens: miocardiopatia hipertrófica, síndrome do QT longo e síndrome de Wolff-Parkinson-White.
- Pacientes idosos: síndrome de Stoke Adams (bradicardia), estenose aórtica e IAM.
OBS.: a partir dos 30 anos, a principal causa de morte súbita é doença coronariana (antes disse é miocardiopatia hipertrófica).
Qual o melhor exame para investigar síncope cardíaca?
Estudo eletrofisiológico.
Quais as características da estenose mitral?
- Incapacidade de abertura da valva mitral durante a diástole.
- A principal causa é a febre reumática.
- Causa hipertensão pulmonar que piora com a taquicardia.
- Única valvopatia esquerda que poupa o VE.

Quais as características semiológicas da estenose mitral?
- RUFLAR DIASTÓLICO com reforço pré-sistólico.
- Estalido de abertura.
- Hiperfonese de B1.
- Pulsos normais.

Quais as características da insuficiência mitral?
- Incapacidade de fechamento da valva mitral durante a sístole.
- Ocorre na febre reumática e endocardite bacteriana.
- Causa sobrecarga de AE e VE pelo refluxo.

Qual a semiologia da insuficiência mitral?
- SOPRO HOLOSSISTÓLICO.
- Hipofonese de B1.
- Presença de B3 (galope ventricular).
- Pulsos normais.

Quais as características de estenose aórtica?
- Incapacidade de abertura da valva aórtica na sístole.
- Ocorre por estenose calcífica do idoso, valva bicúspide congênita e febre reumática.
- A resistência ao fluxo gera uma síndrome de débito fixo.
- TRÍADE CLÁSSICA: angina, síncope e insuficiência cardíaca.

Qual a semiologia da estenose aórtica?
- SOPRO MESOSSISTÓLICO RUDE (em diamante) e irradiado para as carótidas.
- Presença de B4 (galope atrial).
- Pulso parvus e tardus.

Quais as características da insuficiência aórtica?
- Incapacidade da valva aórtica se fechar na diástole.
- Ocorre por endocardite bacteriana, doenças aneurismáticas da aorta e febre reumática.
- Tudo pulsa!

Qual a semiologia da insuficiência aórtica?
- SOPRO PROTODIASTÓLICO ASPIRATIVO.
- Presença de B3.
- Sopro de Austin-Flint (presença de ruflar diastólico concomitante).
- Pulso em martelo d’água.

Quais os sinais clínicos da insuficiência aórtica?
- Sinal de Musset: pulsação da cabeça.
- Sinal de Müller: pulsação da úvula.
- Sinal de Minervine: pulsação da base da língua.
- Sinal de Quincke: pulsação do leito ungueal.
Quais as características da insuficiência tricúspide?
- Incapacidade da valva mitral fechar na sístole.
- A principal causa é a hipertensão pulmonar.
- Causa sopro holossistólico que AUMENTA coma inspiração profunda (manobra de Riveiro-Carvalho).
- Apresenta pulso venoso com onda V proeminente, causando pulsação hepática e jugular.
