Apostila 3 - Hemostasia Flashcards
qual é o evento necessário para deflagrar a hemostasia primária?
lesao endotelial
o que é a hemostasia primária? qual seu principal ator?
Fazer PARAR de sangrar, através de uma rolha de plaquetas, o “tampão plaquetário”.
Plaquetas
o que é a hemostasia secundária? qual seu principal ator?
Não deixa VOLTAR a sangrar, através da colocação de rede de fibrina no tampão plaquetário (impede que o fluxo sg remova o tampao).
Fatores de coagulação
locais mais comuns de sangramento quando uma pessoa tem problemas de hemostasia primária
Costuma ser sangramento superficial
Pele: petéquias, púrpuras, equimoses.
Mucosa: gengival, nasal, menstrual
locais mais comuns de sangramento quando uma pessoa tem problemas de hemostasia secundária
Costuma ser sangramento + profundo
Subcutâneo, SNC.
Hematoma pós vacina (muscular) , hemartrose (articulaçao)
quais exames devem ser feitos para avaliar disfuncoes de hemostasia primária? e da secundária?
primária: TS e plaquetas
secundária: TAP (RNI) E PTT
O que significa se o TS e ou plaquetas estiverem alterados?
distúrbio de hemostasia primária
TS↑ (problema na qualidade das plaquetas) disfunção plaquetária se plaquetas normais
↓ (problema na quantidade das plaquetas) plaquetopenia
O que significa se TAP e ou PTT estiverem alterados?
distúrbio de hemostasia secundária
↑TAP – Fator VII
↑PTT – Fator VIII, IX, Xi
↑TAP e PTT – Fator V, II, X, I
quais sao as fases da hemostasia primária?
Adesao (glicoproteína VI e Ib e fator de von willebrand)
Ativaçao (chamar novas plaquetas - tromboxano A2 e ADP - participaçao da trombina)
Agrefaçao (glicoprot IIb/IIIa - participaçao do fibrinogenio)
principais causas de problema na quantidade de plaqueta
púrpura trombocitopenica imune (idiopática ou por heparina)
púrpura trombocitopênica trombótica (familiar ou adquirida)
fisiopatologia da púrpura trombocitopênica imune idiopática
opsonizaçao por igG + lise esplênica
por algum motivo as plaquetas sao opsonizadas por igG e quando elas passam pelo baço sofrem lise
clínica e exames da púrpura trombocitopênica imune idiopática
Aguda – auto limitada
Comum 1 mês após infecção (IVAS) ou pós vacina
Clínica + exames de plaquetopenia e mais nada.
Petéquias, púrpuras, equimoses, sangramento gengival ou nasal.
Esplenomegalia em 10% dos casos
tratamento da púrpura trombocitopênica imune idiopática
1) Observação – é auto limitado. Evitar que a pessoa tenha um sangramento maior
2) Plaquetopenia - tratar se:
<10.000 + sangramento cutâneo intenso
<20.000 + sangramento mucoso intenso
Corticoide VO/IV – Se falha:
Imunoglobulina IV associado à prednisona. Se falha:
Rituximab associado. Se falha:
Trombopoietina (vai la na medula e pede p produzir mais plaqueta)
3) Pode dar plaquetas? Só em casos muito graves e APÓS inicio do tratamento
4) Em casos MUITO graves você pode chegar a fazer ESPLENECTOMIA
quando um caso é considerado muito grave em uma púpura trombocitopênica imune idiopática?
Sangramento intracraniano e o pcte instável hemodinâmicamente
fisiopatologia da Púrpura trombocitopênica Imune por heparinas
ocorre 5 a 10 dias após o início da droga
voce cria anticorpos contra a heparina e esses anticorpos contra a heparina opsonizam a plaqueta e causam a plaquetopenia. Esse é o tipo I.
Já a PTI por heparina tipo II é bem mais grave, ela pode acontecer com o uso de qualquer heparina e qualquer dose mas é mais comum com a não fracionada. A pessoa faz anticorpos contra a heparina e esses anticorpos opsonizam num sítio específico, o PF4.