Aneurisma e Síndrome aórtica aguda Flashcards
Aneurisma
Diâmetro > 1,5x tamanho normal
Fusiforme vs sacular
Torácico, toracoabdominal, abdominal
Aneurisma aorta abdominal
Mais comum
- infra-renal é mais comum dentre as abdominais
Aneurisma a partir de > 3 cm
Fatores de risco
- idade, homem, tabagismo, história familiar
- aterosclerose, HAS
- OBS: diabetes é protetor para rotura; mulheres rompem mais
Doenças genéticas associadas ao colágeno
- Marfan
- Ehler-Danlos
Screening
- único USG doppler em homens > 65 anos
AAA - diagnóstico e seguimento
Palpação massa pulsátil, dor abdominal
Indicar cirurgia se
- crescimento > 1cm em 1 ano (ou 0,5cm em 6 meses)
- sintomáticos: dor a palpação, síncope, hipotensão, sinais de instabilidade
- sacular: SEMPRE
- fusiformes: homem > 5,5 cm; mulheres > 5,0 cm
- aneurismas concomitantes
Seguimento com USG anual
Planejamento cirúrgico: angioTC aorta e ramos
AAA - cirurgia
Aberto x endovascular
Critérios para EVAR
- tolerância a contraste
- femorais livres para acesso (sem trombo)
- colo proximal e distal para ancoragem 1,5 cm
- colos < 1,5 exigem próteses fenestradas
Melhores indicações EVAR
- alto risco cardiovascular
- DPOC
- aneurismas rotos (menor mortalidade)
Endoleak
Tipos
- IA: vazamento colo proximal -> cirurgia
- IB: vazamento colo distal -> cirurgia
- II: patência dos ramos exclusos com enchimento por refluxo -> trombosa sozinho com o tempo
- III: desconexão entre partes da prótese -> cirurgia
- IV: porosidade
- V: endotensão (aneurisma aumenta mesmo após tratado com líquido branco próprio)
Aneurisma aorta torácica
Não tem indicação de screening
Mesmos fatores de risco
Sintomas
- disfagia, dor torácica, dispnéia, rouquidão
Diagnóstico
- angioTC
Indicação cirurgia
- sintomáticos, crescimento acelerado, tamanho > 6cm
Cirurgia
- preferencialmente endovascular
Aneurisma aorta toracoabdominal
Envolve aorta torácica e ramos viscerais
Mesmos fatores de risco
Indicação cirúrgica são os tamanhos de AAA e AAT
Incisão correção aberta
- toracofrenolaparotomia
- altíssima complexidade
Pode ter correção endovascular com prótese fenestrada
Complicações precoces
Isquemia visceral
- oclusão de ramo visceral durante a correção
- sempre tem oclusão da artéria mesentérica inferior, pode dar isquemia se arcada de Riolan ruim
Isquemia medular
- aneurismas torácicos e toracoabdominais: oclusão de artérias lombares (Adamkiewicz)
- punção liquórica pré e pós op ajuda perfusão
Complicações tardias
Infecção de prótese
- explante de prótese e reconstrução em trajeto extra anatômico (axilo-femoral)
Fístula aorto esofágica/ aorto duodenal
- hemorragia digestiva maciça
- explante de prótese e reconstrução em trajeto extra anatômico
- esofagectomia + reconstrução
- reparo do duodedo
Pseudoaneurisma de anastomose
- complicação de reparo aberto
- correção endovascular
- sempre cirúrgico pelo risco de rotura
Síndrome aórtica aguda
Rotura de alguma camada da parede da aorta
Aguda: 14 dias
Subaguda: 14 a 90
Crônica: > 90
Hematoma intramural: lesão da média
Úlcera penetrante: lesão da íntima e exposição da média
Dissecção aguda: lesão da íntima
Dissecção
Stanford
- A: envolve aorta ascendente
- B: começa depois da subclávia esquerda
Quadro
- dor torácica aguda + hipotensão
- controle PA e FC com betabloqueador
Quando operar
- fase aguda: pior desfecho e alta mortalidade
- idealmente fase subaguda
Indicação
- rotura
- isquemia de órgão alvo
- diâmetro (igual de aneurisma)
- dor refratária
- instabilidade hemodinâmica refratária a esmolol, niprid
Cirurgia
- maioria endovascular
- geralmente múltiplos procedimentos, tampando fenestras
Hematoma intramural
Dor torácica menos exuberante
Conduta conservadora na maioria dos casos
- desfavorável para cirurgia aberta e endo
- muitas vezes é reabsorvido
Controle com TC 6/6m
Controle de comorbidades
Úlcera penetrante
Pode ter dor torácica, pode ser achado incidental
Associado a aterosclerose
Risco de romper
- embolização de trombos
Cirurgia
- principalmente endo
Controle com TC
Controle de PA e FC e comorbidades