Anestesia De Vias Aéreas Flashcards

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Q
A

Glossofaríngeo:Terço posterior da lingua, prega glossopalatina, valéculas e face anterior da epiglote;

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Q
A

Ramo interno do nervo laríngeo superior:Face posterior da epiglote, recessos piriformes e laringe acima das cordas vocais;

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Q
A

Nervo laríngeo recorrente:Mucosa da laringe na região abaixo das cordas vocais.

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4
Q
A

Para a realização de IOT com o paciente acordado todos os nervos acima devem ser bloqueados, entretanto,somente os nervos glossofaríngeo e ramo interno do nervo laríngeo superior estão envolvidos no reflexo de vômito, enquanto o nervolaríngeo recorrente está envolvido no reflexo de tosse

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5
Q
A

No caso da realização deIOT com o paciente acordado, os nervos que devem ser bloqueados são:
1- Glossofaríngeo:Responsável pela inervação sensitiva do terço posterior da lingua, face anterior da epiglote, valéculas, pregas glossopalatinas e palato mole;
2- Ramo interno do nervo laríngeo superior:Responsável pela inervação da face posterior da epiglote, mucosa laringea acima das cordas vocais e recessos piriformes;
3- Nervo laríngeo recorrente:Responsável pela inervação da mucosa da laringe abaixo das cordas vocais (Ramo anterior) e da musculatura responsável pela abertura e fechamento das cordais vocais (Ramo posterior). O ramo anterior se ramifica na região submucosa e faz conexões com semelhantes provenientes da ramificação do ramo interno do nervo laringeo superior, formando as alças de Galeno.
Os dois primeiros nervos supracitados são facilmente bloqueados através de anestesia tópica, enquanto o nervo laríngeo recorrente apresenta-se de mais difícil acesso, contemplando regiões mais distais nas vias aéreas superiores.

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6
Q
A

Na prática: IOT acordado
Glossofaríngeo:Anestesia tópica com lidocaína 2-4% ao longo das pregas glossopalatinas, palato mole e base da lingua. Deixe o liquido escorrer e peça para o paciente não engolir a solução - que mantenha acumulada na orofaringe. Em seguida, com um abaixador de lingua, passe lidocaína geleia sobre o dorso da lingua. Pode ser bloqueado também através da injeção de anestésico local na base da prega glossopalatina, com o auxílio de uma agulha Quincke 27G para o acesso. Este bloqueio tem sido desencorajado pela absorção sistêmica do anestésico local e pela proximidade da região de infiltração com a carótida;

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7
Q
A

Ramo interno do nervo laríngeo superior:Bloqueio tópico através do uso de gaze embebida com lidocaína 2-4% com auxílio de pinça de Jackson sobre os processos piriformes (Passar ao lado das pregas glossopalatinas e glossofaríngeas), através do canal de trabalho do broncoscópio (‘‘Spray as you go’’) ou, na videolaringoscopia, com um atomizador longo. Pode ser bloqueado também através da injeção as cegas de anestesico local sobre o corno superior da cartilagem tireoide ou com auxílio de ultrassonografia;

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8
Q
A

Nervo laringeo recorrente:Pode ser bloqueado pela injeção de anestesico local pelo canal de trabalho do broncoscopio (‘‘Spray as you go’’), pela videolaringoscopia com auxilio de um guia acoplado a um cateter epidural (Através do qual se instila anestésico local na região subglótica) ou através do bloqueio transtraqueal ou transcricóideo.

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9
Q

São pontos de reparo para o bloqueio do nervo laríngeo superior:

A

corno posterior do osso hióide; ponto médio da incisura da cartilagem tireóidea

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10
Q
A

Barash 8Ed:O nervo laríngeo superior é ramo do nervo vago. Seu ramo interno provê inervação sensitiva da base da língua, parte posterior da epiglote, aritenóides. Esse ramo se origina lateralmente ao corno do osso hióide, perfura a membrana tireo-hióidea e viaja abaixo da mucosa no recesso piriforme. Muitos bloqueios do ramo interno foram descritos. De uma forma não invasiva, anestésico local é aplicado na hipofaringe. Um bloqueio invasivo pode também ser realizado: o paciente é posicionado em supina, com a cabeça estendida. O anestesiologista se posiciona do lado em que o nervo será bloqueado. Abaixo do ângulo da maníbula é identificado o corno maior do osso hióide. A agulha deve ser inserida em direção a este corno e redirecionada inferomedialmente até ultrapassar o ligamento tireohioideo. A profundidade de inserção da agulha é de 1-2 cm. Aspirar antes de injetar o anestésico local (1,5- 2 mL) no espaço entre a membrana tireo-hióidea e a mucosa faríngea.
Tratado de Anestesiologia SAESP 9Ed:o nervo laríngeo superior fornece inervação sensorial para a base da língua, valécula, epiglote, pregas ariepiglóticas, aritenóides, região supraglótica. O ramo interno é sensorial e o ramo externo é motor e inerva o músculo cricotireóideo. O objetivo do bloqueio do nervo laríngeo superior é bloquear o ramo sensorial que atravessa a membrana tireo-hióidea. Para a realização do bloqueio é necessário palpar o corno maior do osso hióide (que se projeta posterossuperior e lateralmente a partir do corpo) e o corno superior da cartilagem tireoide ou pomo-de-Adão ou proeminência laríngea.

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11
Q

Homem, 45 anos, 60 kg e 1,70 m, comparece ao ambulatório pré-anestésico e relata história prévia de intubação traqueal difícil. Diante disso, o anestesiologista planeja uma intubação traqueal com o paciente acordado e com o auxílio do broncofibroscópio. Nessa situação, a melhor técnica de bloqueio para se abolir o reflexo da tosse é a:

A

Instilação translaríngea de lidocaína a 4% a partir da membrana cricotireóidea.

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12
Q
A

Em pacientes comsuspeita de via aérea difícil e/ou risco de colabamento de vias aéreas(por tumores de cabeça, pescoço ou mediastino, por exemplo), uma opção segura para garantir a via aérea énão induzir o paciente, mantendo o tônus de vias aéreas e o drive respiratório até a colocação do TOT na traquéia.
Para intubar o paciente acordado, sem sedação ou com sedação leve, por laringoscopia direta ou videolaringoscopia, deve-sereduzir o desconforto do paciente com lidocaína spray tópica em língua, orofaringe, hipofaringe e estruturas laríngeas ou bloqueando os nervos correspondentes.
Osbloqueios mais comunssão:
1 - nervo GLOSSOFARÍNGEOao nível dos pilares amigdalianos anteriores (inibe reflexo de vômito e sensibilidade do terço posterior da língua, da face anterior da epiglote e paredes da hipofaringe);
2 - nervo LARÍNGEO SUPERIOR(ramo do nervo vago) ao nível do corno superior da cartilagem tireóidea, bloqueando sensibilidade da parte inferior da faringe e superior da laringe, face glótica da epiglote e fenda glótica;
3 - bloqueio TRANSLARÍNGEO OU TRANSTRAQUEAL, feito através da membrana cricotireoidea, anestesiando traqueia e cordas vocais e bloqueando a via aferente do reflexo de tosse, inervadas pelo nervo laríngeo recorrente. Para realizar esse bloqueio, se faz botão anestésico na pele ao nível da membrana cricotireoidea, se insere um jelco de fino calibre até aspiração de ar e em seguida (já sem agulha, apenas com o jelco) se instila 2-4 ml de lidocaína a 1%, 2% ou 4%, sendo esperado que o paciente tenha tosse e “pulverize” o anestésico pela traqueia, cordas vocais, glote e via aérea superior).

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13
Q
A

paciente comESTÔMAGO CHEIO, sem jejum adequado,NÃO se deve bloquear o reflexo de tosse!

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14
Q
A

Em se optando por uso do fibroscopio, pode-se anestesiar topicamente pelo canal de trabalho do fibroscopio ou também realizar os bloqueios revisados acima. Vale lembrar que se for realizar intubação nasal, deve-se utilizar vasoconstrictor além de anestesiar a mucosa nasal antes do procedimento.

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15
Q

Durante um procedimento de intubação acordado, qual das seguintes estruturas deve ser efetivamente anestesiada pela injeção de lidocaína dentro do pilar tonsilar anterior bilateralmente?

A

Orofaringe e palato mole

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16
Q
A

A estrutura nervosa que está relacionada com os pilares tonsilares anteriores bilateralmente são os ramos do n. glossofaríngeo (IX par).

17
Q
A

OGLOSSOFARÍNGEOfornece inervação sensorial de forma geral para a orofaringe e palato mole. Sendo mais específico, ele será responsável pela inervação da valécula, superfície anterior da epiglote, paredes da faringe e amígdalas, além do terço POSTERIOR da língua. Seu bloqueio minimiza o reflexo de vômito!!!

18
Q

Você deve anestesiar um paciente com colar cervical, macroglossia e história de radioterapia cervical, que será submetido a cirurgia de coluna cervical por conta de uma fratura. Após fazer análise de risco benefício da situação, você optou por realizar a intubação com o paciente acordado. Assim, pensando em evitar reflexo de vômito durante a intubação, a medida mais importante é:

A

Injeção de anestésico na prega palatoglossal

19
Q
A

Bloqueio transtraqueal.
Destina-se a bloquear as cordas vocais e a traqueia, estruturas inervadas pelo nervo laringeo recorrente.

20
Q
A

Bloqueio transtraqueal.
Destina-se a bloquear as cordas vocais e a traqueia, estruturas inervadas pelo nervo laringeo recorrente.

21
Q
A

Infiltração de anestésico bilateralmente nas proximidades do osso hióide.
Descreve o bloqueio do nervo laríngeo superior, cuja abrangência principal vai da face posterior da epiglote até as cordas vocais. embora alguns ramos possam alcançar estruturas mais superiores, chegando até a base da língua.

22
Q
A

Bloqueio esfenopalatino com swab oral banhado em lidocaína, lateralmente à região posterior da língua
Esta é realmente uma estratégia para o bloqueio do nervo glossofaríngeo.

23
Q
A

A prega palatoglossal (pilar amigdaliano anterior) é o alvo para a anestesia do nervo glossofaríngeo, que poderá ser obtida com injeção direta do anestésico ou através do posicionamento de um swab de algodão embebido em anestésico local.

24
Q
A

PASSO 0: DICA INESTIMÁVEL
Antes do anestésico local, deve-se considerar a administração de um anticolinérgico (atropina 0,5 a 1,0 mg no Brasil, glicopirrolato nos EUA) para secar as secreções, o que ajudará tanto na eficácia do anestésico local tópico quanto na visualização durante a intubação.

25
Q
A

PASSO 1: NERVO GLOSSOFARÍNGEO
Fornece inervação sensorial do terço posterior da língua, valécula, superfície anterior da epiglote e paredes posterior e lateral da faringe, de modo que é a via aferente do reflexo de vômito. Para guardar fácil pense: “glossofaríngeo = da base da língua à face anterior da epiglote”.

26
Q
A

PASSO 1: NERVO GLOSSOFARÍNGEO
Fornece inervação sensorial do terço posterior da língua, valécula, superfície anterior da epiglote e paredes posterior e lateral da faringe, de modo que é a via aferente do reflexo de vômito. Para guardar fácil pense: “glossofaríngeo = da base da língua à face anterior da epiglote”.

27
Q
A

Bloqueio
A lidocaína é o anestésico local mais utilizado devido ao seu rápido início de ação, alto índice terapêutico e disponibilidade. Para bloquear esse nervo a língua é deslocada medialmente e uma agulha de raquianestesia número 25 é inserida na base do pilar tonsilar anterior (prega palatoglossal), imediatamente lateral à base da língua, a uma profundidade de 0,5 cm. Após aspiração negativa de sangue ou ar, são injetados 2 mL de lidocaína a 2%. O processo é então repetido do outro lado. Embora forneça um bloqueio confiável, essa técnica é dolorosa e pode resultar em um hematoma incômodo e persistente. Cuidado! A progressão da agulha para além da prega glossofaríngea pode levar a punção acidental da artéria carótida!
O mesmo procedimento pode ser realizado de forma não invasiva com swabs de algodão embebidos em lidocaína a 4% mantidos no local durante 5 a 10 minutos!

28
Q
A

PASSO 2: LARÍNGEO SUPERIOR
É um ramo derivado do nervo vago que se subdivide em ramos interno e externo.
O ramo interno fornece inervação sensorial para a base da língua, superfície posterior da epiglote, pregas ariepiglóticas e aritenoides. Passa lateralmente ao corno do osso hióide, perfura a membrana tireo-hióidea em direção às estruturas faríngeas e laríngeas.
O ramo externo fornece inervação motora ao músculo cricotireóideo e não possui componente sensitivo.

29
Q
A

Bloqueio
O primeiro passo é necessário localizar a carótida via palpação, para evitar punção inadvertida. A seguir, identifica-se o corno superior do osso hióide. O anestesista então desloca o hioide em sua direção empurrando o corno hioide contralateral.
Uma agulha 25G de é então inserida em direção ao corno maior ipsilateral e “caminhada” anteriormente em direção ínfero medial até o momento que uma resistência é sentida, sinalizando que a agulha atravessou o ligamento tireo-hióideo, a uma profundidade de 1 a 2 cm. Neste ponto, após aspiração negativa de sangue e ar, 1.5 a 2 mL de lidocaína a 2% são injetados, bilateralmente. O objetivo é que o anestésico local seja depositado entre a membrana tireo-hióidea e a mucosa faríngea.

30
Q
A

Técnica alternativa
Particularmente útil em pacientes obesos, nos quais a palpação do hióide ou do corno superior da cartilagem tireóide pode ser difícil. Nessa abordagem, a agulha é inserida 2 cm lateralmente à incisura superior da cartilagem tireoide e direcionada em direção posterior e cefálica até 1 a 1,5 cm de profundidade, onde são infiltrados 2 mL de lidocaína a 2%, bilateralmente.

31
Q
A

PASSO 3: LARÍNGEO RECORRENTE
A inervação sensorial das pregas vocais e da traqueia é fornecida pelo nervo laríngeo recorrente, outro ramo do nervo vago. O bloqueio translaríngeo (ou transtraqueal) é a estratégia para a anestesia da traqueia e das cordas vocais. É útil em situações onde é necessário um exame neurológico após a intubação, pois torna mais confortável a presença do tubo na traqueia. A membrana cricotireóidea é identificada e uma agulha de calibre 20 ou 22G acoplada a uma seringa de 5 mL, que é avançada diretamente posteriormente e ligeiramente caudalmente até que ar seja aspirado, ponto em que 4 mL de lidocaína a 2% ou 4% são injetados rapidamente. Isso faz com que o paciente tussa, anestesiando as cordas vocais e a traqueia. Para minimizar o risco de trauma, pode-se utilizar um jelco e remover a agulha antes da injeção do anestésico.
A dose máxima de lidocaína para aplicação na via aérea não está bem estabelecida; diferentes fontes sugerem doses totais na faixa de 4 a 9 mg/kg.

32
Q
A

A cavidade nasal é inervada pelos nervos palatinos maior e menor (cornetos nasais e a maior parte do septo nasal) e o nervo etmoidal anterior (narinas e terço anterior do septo nasal), que são ramos do nervo trigêmeo.
Segundo alguns autores, o bloqueio das fossas nasais deve ser sempre incluído no preparo de uma intubação em vigília, por dois motivos. Primeiro, se houver necessidade de mudar de via de acesso a preparação já estará completa. Segundo, a preparação do nariz com anestesia local já começa a preparar a faringe.

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Q
A

Bloqueio Dos Nervos Palatinos
A) Estratégia não invasiva: swabs com ponta de algodão embebidos em anestésico local são passados ​​ao longo da borda inferior do corneto médio até atingir a parede posterior da nasofaringe e ali deixados por 5 a 10 minutos.
B) Estratégia Invasiva: Uma agulha é introduzida no forame palatino maior, palpado na face póstero-lateral do palato duro, 1 cm medial ao segundo e terceiro molares superiores. Uma agulha espinhal é inserida em direção superior e posterior até uma profundidade de 2 a 3 cm e a solução anestésica (1 a 2 mL) é injetada, tomando-se o cuidado de evitar injeção intravascular (artéria esfenopalatina).

34
Q
A

Bloqueio Do Nervo Etmoidal Anterior
Swabs com ponta de algodão embebidos em anestésico local são colocados ao longo da superfície dorsal do nariz até atingir a placa cribriforme anterior. Os aplicadores são deixados no local por 5 a 10 minutos.

35
Q
A

INTUBAÇÃO ACORDADO COM ANESTESIA TÓPICA
A técnica mais útil para intubação em paciente acordado é a intubação com fibroscópio flexível. A aplicação tópica de anestésico local deve ser a estratégia primária na maioria dos casos. A aplicação tópica de anestésico local deve ser focada principalmente na base da língua (via aferente do reflexo de vômito), orofaringe, na hipofaringe e estruturas laríngeas; anestesia da cavidade oral é desnecessária.
A anestesia da orofaringe pode ser obtida por aplicação direta ou pelo uso de um atomizador ou nebulizador. Anestesia da laringe pode ser obtida com atomização direcionada ou pelo método de spray-as-you-go (SAYGO), que envolve a injeção intermitente de anestésico local através do canal de trabalho do fibroscópio. A aplicação tópica de anestésico local na mucosa das vias aéreas usando um ou mais desses métodos geralmente é suficiente. Se for necessária anestesia suplementar, vários bloqueios nervosos podem ser usados. Três dos mais úteis são o bloqueio do nervo glossofaríngeo, o bloqueio do nervo laríngeo superior e o bloqueio translaríngeo.