ambientais Flashcards
As pessoas jurídicas serão responsabilizadas administrativa, civil e penalmente nos casos em que a infração seja cometida por decisão de seu representante legal ou contratual, ou de seu órgão colegiado, no interesse ou benefício da sua entidade.
certo, art 3 lei crimes ambientais
e
CF art 225, §3
A pessoa jurídica não responde penalmente por prática de crime financeiro, econômico (pq só tem previsão na CF e precisa de previsão infraconstitucional), hoje pessoa jurídica responde criminalmente só por crimes ambientais pq esse artigo da CF está regulamentado pelo art 3º, da lei 9.605/98
STF - teoria da dupla imputação (precisa ter uma pessoa física junto com a jurídica pra praticar crimes ambientais, para poder responsabilizar a pessoa jurídica, mas em 2013, foi revisto esse entendimento, dizendo que não precisa da pessoa física junto pra poder responsabilizar a jurídica
certo, hoje a teoria da dupla imputação caiu por terra, a pessoa jurídica pode ser condenada sozinha
existe divergência doutrinária, mas prevalece que pessoa jurídica de direito público tb pode ser responsabilizada por crime ambiental
certo
a pessoa jurídica pode vir a ser sujeito passivo do crime de calúnia
certo, mas só se for imputado falsamente um crime ambiental (pq a pj só pode praticar crime ambiental
pj tb pode ser sujeito passivo de difamação (pj tem honra objetiva)
Sempre que a infração for cometida por decisão de seu órgão colegiado, e no interesse da empresa, a
responsabilidade das pessoas jurídicas exclui a das pessoas físicas, autoras, coautoras ou partícipes do
mesmo fato.
errado, art 3, § único
A pessoa jurídica poderá ser desconsiderada sempre que sua personalidade for obstáculo ao ressarcimento
de prejuízos causados à qualidade do meio ambiente.
certo, art 4
Cada item a seguir apresenta uma situação hipotética seguida de uma assertiva a ser julgada de acordo com o
Código Penal, com a legislação penal extravagante e com a jurisprudência do STJ.
O Ministério Público ofereceu denúncia contra pessoa jurídica e seus representantes legais (pessoas físicas)
pela prática de delito ambiental previsto na Lei n.º 9.605/1998. Os representantes legais da pessoa jurídica
foram absolvidos sumariamente. Nessa situação, é possível a responsabilização penal da pessoa jurídica por delitos ambientais independentemente da responsabilização concomitante das pessoas físicas que agiam em
seu nome.
certo
O Supremo Tribunal Federal, por meio de julgado da 1ª Turma, entendeu que a Constituição Federal de
1988 não condiciona a responsabilização penal da pessoa jurídica por crimes ambientais à simultânea
persecução penal da pessoa física em tese responsável no âmbito da empresa. Em outras palavras, a norma
constitucional não impõe a necessária dupla imputação
certo
A Lei nº 9.605/1998 veda, expressamente, a liquidação forçada de pessoa jurídica constituída ou utilizada,
preponderantemente, com o fim de permitir, facilitar ou ocultar a prática de crime ambiental.
errado, Art. 24. A pessoa jurídica constituída ou utilizada, preponderantemente, com o fim de permitir, facilitar ou ocultar a prática de crime definido nesta Lei terá decretada sua liquidação forçada, seu patrimônio será considerado instrumento do crime e como tal perdido em favor do Fundo Penitenciário Nacional.
É pacífico, no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, que a responsabilização penal da pessoa jurídica por
delitos ambientais não dispensa a imputação
concomitante da pessoa física que age em seu nome ou em seu benefício. Em outras palavras, a teoria da dupla imputação necessária prevalece, atualmente, no Superior Tribunal de Justiça
errado, mudou o entendimento
Para que as pessoas jurídicas sejam responsabilizadas penalmente nos termos da Lei n° 9.605/1998, exige-se
apenas que a infração seja cometida por decisão de seu representante legal ou contratual, ou de seu
órgão colegiado.
errado, art 3
e) O Superior Tribunal Federal e o Superior Tribunal de Justiça, com fulcro em vedação constitucional, não
admitem a responsabilização criminal da pessoa jurídica por crimes ambientais.
errado, não existe Superior Tribunal Federal
- Uma empresa brasileira de exploração de gás e petróleo, pretendendo investir na exploração de gás de xisto, obteve autorização de pesquisa do órgão competente e identificou, no início das primeiras pesquisas exploratórias, um potencial razoável para a exploração do gás em determinada área federal. Apesar de ainda não dispor de tecnologia que garantisse totalmente a proteção ambiental da área de exploração, principalmente, no que tange à água subterrânea, a empresa obteve a licença prévia para proceder à exploração de gás de xisto. Com base nessa situação hipotética, nas normas de proteção ao meio ambiente e na jurisprudência, julgue os itens seguintes.
A empresa poderá ser responsabilizada penalmente caso pratique ato ilícito, podendo ser desconsiderada a
pessoa jurídica se a personalidade for obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados ao meio ambiente.
certo
A responsabilização das pessoas jurídicas por crimes ambientais, nos casos em que a infração seja cometida
por decisão de seu representante legal ou contratual, ou de seu órgão colegiado, no interesse ou benefício
da sua entidade, exclui a responsabilidade das pessoas físicas partícipes do mesmo fato.
errado, art 3, § único
O princípio da insignificância exclui a tipicidade material (a conduta foi ínfima e não chega a lesar o bem jurídico protegido pela norma), logo a tipicidade formal vai ainda existir, mas a insignificância recai na tipicidade material
tb é conhecido: causa supralegal de exclusão da tipicidade (pq não está na lei a aplicação desse princípio)
requisitos objetivos para aplicação (STF e STJ) 1- mínima ofensividade da conduta 2- ausência periculosidade social 3- reduzido grau de reprovabilidade da conduta 4- inexpressividade da lesão jurídica
certo
caiu PC SP
Criador princípio da insignificância Claus Roxin
Considere que Jorge tenha sido preso por pescar durante a piracema, o que o tornou réu em processo criminal.
Nessa situação hipotética, se a lesividade ao bem ambiental for ínfima, segundo o entendimento do Superior Tribunal de Justiça, o juiz poderá aplicar o princípio da insignificância.
certo
Deve-se reconhecer a atipicidade material da conduta de uso de apetrecho de pesca proibido se resta
evidente a completa ausência de ofensividade ao bem jurídico tutelado pela norma penal, qual seja, a fauna
aquática.
certo,
0 - De acordo com a lei 9605/1998, Lei dos crimes ambientais, julgue o próximo item
Em se tratando de crime ambiental, não se admite a incidência do princípio da insignificância.
errado