Ação Penal e Ação Civil Ex Delicto Flashcards

1
Q

O que é o direito de ação penal?

A

É o direito público subjetivo de pedir ao Estado-juiz a aplicação do direito penal objetivo a um caso concreto

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2
Q

Quais as características do direito de ação penal?

A

É um direito público, subjetivo, abstrato, determinado e específico.

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3
Q

O que são condições genéricas e específicas da ação penal?

A

As condições genéricas são aquelas que a presença é obrigatória em todo e qualquer processo penal. Além disso, há determinadas situações em que a lei condiciona o exercício do direito de ação ao preenchimento de certas condições específicas.

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4
Q

Quais são as condições genéricas da ação penal?

A

Possibilidade jurídica do pedido, interesse de agir, legitimidade para agir e justa causa.

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5
Q

No que consiste a possibilidade jurídica do pedido?

A

É uma condição genérica da ação penal. O pedido deve encontrar respaldo no ordenamento jurídico. Deve ter previsão expressa do pedido condenatório no ordenamento.

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6
Q

No que consiste a legitimidade para agir?

A

É uma condição genérica da ação penal. É a situação prevista em lei que permite a um determinado sujeito propor a demanda judicial e a um determinado sujeito ocupar o polo passivo da mesma demanda.

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7
Q

Qual a diferença entre a legitimidade ordinária e a extraordinária?

A
  • Legitimidade ordinária: somente o titular do alegado direito poderá pleitear em nome próprio seu próprio interesse.
  • Legitimidade extraordinária: situações em que alguém pode pleitear, em nome próprio, direito alheio.
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8
Q

No que consiste o interesse de agir?

A

Está relacionado à utilidade da prestação jurisdicional que se pretende obter com a movimentação do aparato judiciário.

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9
Q

No que consiste a justa causa?

A

São os elementos que demonstram satisfatoriamente a materialidade e os indícios de que o denunciado foi o autor ou partícipe do crime.

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10
Q

Qual(is) medida(s) a ser(em) tomada(s) caso haja o recebimento de uma peça acusatória sem presença de justa causa?

A

É cabível o habeas corpus ou o mandado de segurança, objetivando o trancamento do processo penal

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11
Q

Qual a diferença entre condições de procedibilidade e condições de prosseguibilidade?

A
  • Condições da Ação (ou de procedibilidade): é uma condição que deve estar presente para que o processo penal possa ter início.
  • Condições de prosseguibilidade: é uma condição necessária para o prosseguimento do processo. O processo já está em andamento e uma condição deve ser implementada para que o processo possa seguir seu curso normal.
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12
Q

O que seria um processo judicialiforme? Ele é permitido atualmente?

A

É aquele que se inicia através do auto de prisão em flagrante ou por meio de portaria expedida pela autoridade policial ou judiciária. É uma ação penal ex officio que não é permitida hoje em dia.

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13
Q

O que é o princípio da iniciativa das partes em relação a ação penal? Quais as suas exceções?

A

Segundo este princípio, juiz não pode dar início ao processo sem que haja provocação das partes. Suas exceções são: concessão de ordem de habeas corpus de ofício e a execução penal, a qual inicia-se de ofício, independe de iniciativa do autor da ação penal de conhecimento.

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14
Q

O que prevê o princípio da obrigatoriedade da ação penal pública?

A

Também denominado de legalidade processual, este estabelece que ao Ministério Público se impõe o dever de oferecer denúncia caso visualize elementos de informação quanto a existência de crime, além da presença das condições da ação penal e de justa causa para a deflagração do processo criminal.

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15
Q

O que prevê o princípio da indisponibilidade da ação penal pública?

A

Este estabelece que o Ministério Público não pode dispor ou desistir do processo em curso. Além disso, não pode desistir de recurso que haja interposto.

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16
Q

O que consiste o princípio da (in)divisibilidade da ação penal pública?

A

Existe divergência doutrinária quanto a este princípio. Parte da doutrina entende que, havendo elementos probatórios, o MP está obrigado a oferecer denúncia em relação a todos. Outros defendem que o MP pode oferecer denúncia contra apenas parte dos coautores e partícipes, sem prejuízo do prosseguimento das investigações quanto aos demais envolvidos.

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17
Q

Explique o princípio da oportunidade ou conveniência da ação penal de iniciativa privada.

A

Cabe ao ofendido escolher se proporá, ou não, a queixa-crime.

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18
Q

Quais são as possibilidades caso a vítima não queira exercer o seu direito de queixa?

A

Existem duas possibilidades caso o ofendido não queira exercer seu direito de queixa. A decadência, por meio da qual o ofendido perde o direito de queixa devido ao decurso do prazo de seis meses. Também, pela renúncia, quando o ofendido abre mão do seu direito de queixa de forma expressa ou tácita.

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19
Q

Explique o princípio da disponibilidade da ação penal de iniciativa privada.

A

É possível que o querelante desista do processo criminal em andamento.

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20
Q

Explique o princípio da indivisibilidade da ação penal de iniciativa privada.

A

A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos e o MP velará pela sua indivisibilidade.

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21
Q

Quais são as consequências da omissão voluntária ou involuntária de algum dos agentes em uma queixa-crime?

A

Se o querelante deixou algum agente de fora voluntariamente, considera-se que houve a renúncia tácita. Esta renúncia (nos termos no art. 49, CPP) aproveita aos demais, inclusive àqueles incluídos na demanda. Se o querelante deixou um agente de fora involuntariamente, por desconhecimento, o MP deve requerer a intimação do querelante para promover o aditamento. Se fizer, segue o curso normal. Caso contrário, haverá a renúncia tácita que aproveitará aos demais.

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22
Q

Explique a ação penal pública incondicionada.

A
  • O titular é o Ministério Público e a sua peça inaugural é a denúncia.
  • Não depende de manifestação da vontade da vítima ou de terceiros.
  • Em regra, a ação penal é pública, salvo quando a lei expressamente a declara privativa do ofendido.
  • Esta pode ser proposta enquanto não tiver ocorrido a extinção da punibilidade.
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23
Q

No que consiste a ação civil pública condicionada?

A

É aquela promovida pelo Ministério Público, mas desde que haja o implemento de condição imposta por lei, a saber, a representação do ofendido ou a requisição do Ministro da Justiça.

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24
Q

Qual a consequência de se instaurar uma ação penal pública condicionada sem o adimplemento da condição?

A

Se houver o oferecimento da denúncia sem o preenchimento desta condição, deverá o magistrado rejeitar a peça acusatória, pois estaria faltando uma condição para o exercício da ação penal.

25
Q

O que é a representação do ofendido?

A

É uma condição específica de procedibilidade da ação. É a manifestação do ofendido ou do seu representante legal no sentido de que possui interesse na persecução penal do autor do fato delituoso.

26
Q

Qual o objetivo de haver uma ação pública condicionada a representação?

A

Garante-se a vítima a oportunidade de realizar um juízo de oportunidade e conveniência a respeito da instauração do processo penal, uma vez que este pode causar novos danos em aspectos morais e psicológicos.

27
Q

Havendo a representação da vítima, o MP está obrigado a oferecer a denúncia? Justifique.

A

A representação não vincula o Ministério Público, o qual deverá formar sua opinio delicti, podendo ou oferecer denúncia ou requerer o arquivamento, se assim entender

28
Q

Qual o prazo do ofendido para exercer o direito de representação?

A

O ofendido ou seu representante tem prazo de seis meses para exercer este direito, contato do dia em que vier a saber quem é o autor do crime. É um prazo de natureza material, fatal e improrrogável.

29
Q

É possível realizar a retratação da representação? E a retratação da retratação da representação?

A

A retratação da representação é possível até o oferecimento da denúncia. Ademais, segundo o entendimento majoritário da doutrina, o ofendido pode oferecer nova representação, se o fizer dentro do prazo decadencial.

30
Q

No que consiste a eficácia objetiva da representação?

A

Feita a representação contra apenas um dos coautores ou partícipes de determinado fato delituoso, esta se estende aos demais agentes, autorizando o Ministério Público a oferecer denúncia em relação a todos os envolvidos na prática deste crime.

31
Q

O que é a requisição do Ministro da Justiça?

A

É uma condição de procedibilidade da ação. Consiste na manifestação de vontade do Ministro da Justiça, no sentido de que possui interesse na persecução penal do autor do fato delituoso.

32
Q

Qual o objetivo de condicionar a ação a requisição do Ministro da Justiça?

A

Existe essa possibilidade para evitar que o processo penal causa maiores prejuízos do que o próprio delito. Busca-se evitar inconvenientes políticos ou diplomáticos para o Brasil.

33
Q

Qual o prazo para que o Ministro da Justiça faça a requisição?

A

Não está sujeito a prazo decadencial.

34
Q

É possível a retratação da requisição do Ministro da Justiça?

A

Sim. É cabível a retratação da requisição, enquanto não oferecida a denúncia.

35
Q

No que consiste a eficácia objetiva da requisição do Ministro da Justiça?

A

Feita a requisição contra apenas um dos coautores ou partícipes de determinado fato delituoso, esta se estende aos demais agentes, autorizando o Ministério Público a oferecer denúncia em relação a todos os envolvidos na prática deste crime.

36
Q

O MP é obrigado a oferecer denúncia após a requisição do Ministro da Justiça?

A

Apesar do nome “requisição”, o Ministério Público não está vinculado e obrigado a oferecer a denúncia. O MP tem independência funcional.

37
Q

No que consiste a ação penal privada? Quais são suas espécies?

A

É a ação penal com uma hipótese de legitimação extraordinária, uma vez que ofendido age em nome próprio, defendendo interesse alheio do Estado em exercer sua pretensão punitiva.
Suas espécies são: a ação penal exclusivamente privada, a personalíssima e a privada subsidiária da pública.

38
Q

Qual o objetivo do legislador ao definir que alguns crimes se procedem mediante queixa?

A

O objetivo do legislador ao dispor que determinado delito procede-se mediante queixa é porque existem certos crimes que afetam imediatamente o interesse da vítima e a produção de prova depende exclusivamente da sua colaboração. Além disso, dessa forma torna-se possível a vítima optar, ou não, pela instauração do processo, considerando que algumas vezes este causa mais danos a vítima do que a própria impunidade do criminoso.

39
Q

Diferencie a ação penal exclusivamente privada da ação penal personalíssima.

A

Na ação penal exclusivamente privada operando-se a morte ou ausência do ofendido, o direito de queixa será transmitido aos sucessores. É cabível a sucessão processual. Enquanto na ação penal privada personalíssima não é cabível a sucessão processual. Assim sendo, em caso de ausência ou morte do ofendido ocorrerá a extinção da punibilidade.

40
Q

Como funciona a ação penal privada subsidiária da pública?

A

Esta é admitida nos crimes de ação pública e esta não for intentada no prazo legal, tendo o ofendido legitimidade ad causam supletiva para o exercício da ação. É um direito fundamental, cláusula pétrea, que serve como instrumento para fiscalizar o exercício da ação penal pública pelo Ministério Público. A ação privada subsidiária da pública surge quanto há a inércia do órgão ministerial. O que caracteriza esta desídia é a ausência de qualquer manifestação do órgão ministerial dentro do prazo previsto em lei para o oferecimento da peça acusatória.

41
Q

O que é a ação de prevenção penal?

A

É aquela ajuizada com o objetivo de se aplicar ao inimputável medida de segurança.

42
Q

Explique a decadência como causa extintiva da punibilidade.

A

É a perda do direito de ação penal privada ou de representação em virtude do seu não exercício no prazo legal de seis meses, contado do dia em que se sabe quem é o autor do delito.

43
Q

Explique a renúncia como causa extintiva da punibilidade. Qual princípio da ação penal cria esta possibilidade?

A

Ato unilateral e voluntário por meio do qual a pessoa legitimada ao exercício da ação privada abdica do seu direito de queixa. Está diretamente relacionado ao princípio da oportunidade e conveniência.

44
Q

Explique o perdão do ofendido como causa extintiva da punibilidade. Qual princípio da ação penal cria esta possibildade?

A

É ato bilateral e voluntário por meio do qual, no curso do processo, o querelante resolve não seguir com a demanda, perdoando o acusado. Pode ser concedido até o trânsito em julgado da sentença condenatória. O perdão ocorrerá no curso do processo, logo, decorre do princípio da disponibilidade.

45
Q

O que é a perempção como causa extintiva da punibilidade e quais são as hipóteses em que ela pode ocorrer?

A

É a perda do direito de prosseguir no exercício da ação penal privada em virtude da negligência do querelante. As hipóteses estão previstas no art. 60, do CPP, e são elas: a) quando, iniciada a ação penal exclusivamente privada ou a personalíssima, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos; b) falecido ou incapacitado o querelante, não comparecer em juízo qualquer pessoa que possa fazê-lo para prosseguir no processo no prazo de 60 dias; c) quando o querelante deixar de comparecer sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais; d) quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor.

46
Q

Quais são os requisitos, previstos em lei, que devem estar presentes na peça acusatória? Cite alguns que os doutrinadores defendem que também precisam estar presentes mesmo não estando previstos na lei.

A

A exposição do fato criminoso, qualificação do acusado ou esclarecimentos que possibilitem identifica-lo, classificação do crime e rol de testemunhas quando necessário. Alguns doutrinadores defendem a necessidade de ter, também: o endereçamento da peça acusatória, a redação em vernáculo, a demonstração das razões de convicção ou presunção da delinquência, a peça subscrita pelo MP ou advogado do querelante, a procuração da queixa-crime e o recolhimento de custas.

47
Q

Qual o entendimento dos tribunais quanto a necessidade de constar na peça acusatória as circunstâncias agravantes?

A

Prevalece nos tribunais o entendimento de que não há necessidade de a peça acusatória fazer menção às circunstâncias agravantes, nos termos do art. 385, do CPP.

48
Q

Em relação aos requisitos da peça acusatória, do que se trata a imputação criminal?

A

É aquela por meio da qual atribui-se a alguém a prática de determinada infração. A peça acusatória deve narrar o fato delituoso detalhadamente, fazendo menção a todas as circunstâncias que podem influenciar na sua caracterização.

49
Q

A imputação criminal é um requisito essencial da peça acusatória? Justifique.

A

A imputação criminal é requisito essencial da peça acusatória, uma vez que resguarda princípios basilares do processo penal.

50
Q

A classificação do crime é requisito essencial da peça acusatória? Justifique.

A

A classificação do crime não é requisito obrigatório. Isso se deve ao fato de que nem mesmo o magistrado está vinculado à classificação feita na denúncia, podendo ser alterada em momento oportuno.

51
Q

Em regra, qual o prazo para oferecimento da peça acusatória, estando o acusado preso ou solto?

A

Estando o investigado preso, o prazo para o oferecimento da denúncia ou queixa é de 5 dias. Contudo, se o acusado estiver em liberdade a denúncia deve ser oferecida no prazo de 15 dias e estando a queixa sujeita ao prazo decadencial de 6 meses.

52
Q

Quem pode realizar o aditamento da peça acusatória? Até qual momento?

A

Pode ser feito pelo MP (ou querelante, na queixa-crime) desde o oferecimento da peça acusatória até o momento imediatamente anterior à sentença.

53
Q

O Ministério Público pode aditar a queixa feita pelo ofendido?

A

No caso de ação penal exclusivamente privada ou personalíssima, o Ministério Público pode aditar apenas para incluir circunstâncias de tempo, lugar e modo. Na ação penal privada subsidiária da pública o MP tem ampla legitimidade para proceder com o aditamento.

54
Q

Explique a ação de execução ex delicto e a ação civil ex delicto.

A
  • Ação de execução ex delicto: pressupõe a existência de título executivo, consubstanciado na sentença penal condenatória com trânsito em julgado que torna certa a obrigação de reparar o dano.
  • Ação civil ex delicto: se dá independentemente do oferecimento da peça acusatória ou da fase em que se encontra eventual processo penal. Nesta, há a faculdade do juiz de determinar o sobrestamento do feito para evitar decisões contraditórias, quando vislumbrar a possibilidade de absolvição criminal.
55
Q

A sentença absolutória influencia no processo cível?

A

A sentença absolutória não exerce qualquer influência sobre o processo cível, salvo quando reconhece, categoricamente, a inexistência material do fato ou afasta peremptoriamente a autoria ou participação.

56
Q

De que maneira se forma o título executivo que propicia a ação de execução ex delicto?

A

Na própria sentença condenatória, poderá haver a fixação de valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos sofridos pelo ofendido. É um requisito obrigatório da sentença caso da infração penal tenha decorrido algum prejuízo ao ofendido. Com este título, o ofendido pode executar este valor mínimo. Contudo, se entender que esta indenização deveria ser maior, ele pode executar o valor já fixado e fazer a ação civil ex delicto para discutir o montante a mais que ele considera cabível.

57
Q

O juiz é obrigado a fixar o valor mínimo de indenização dos danos na sentença penal? Explique.

A

Em situações excepcionais, caso o juiz não tenha elementos suficientes para a fixação deste montante, poderá deixar de fazê-lo, devendo constar da sentença a fundamentação expressa quanto aos motivos que o impossibilitaram de fixar o valor mínimo a título de indenização.

58
Q

É necessário o requerimento da parte para que o juiz fixe o valor mínimo de indenização dos danos na sentença penal? Explique.

A

Há controvérsias acerca da necessidade de pedido expresso. Para alguns, não é necessário que conste na peça acusatória este pedido, uma vez que se trata de efeito genérico e automático da condenação. A jurisprudência, por sua vez, tem o entendimento de que é necessário de modo a possibilitar ao acusado o direito de defesa.