ABORDAGEM INICIAL Flashcards

Tratado Abramede

1
Q

Quantos médicos por leito deve ter uma sala de emergencia segundo a norma do CFM 2077/2014?

A

Mínimo de dois médicos por leito, podendo ser maior o número, mantendo essa proporção.

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2
Q

Quanto tempo devem permanecer os pacientes na Sala de Emergencia?

A

No máximo 4 horas.

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3
Q

Quantos atendimentos por hora deve realizar um médico num consultório de DE?

A

Cerca de 3 atendimentos/hora.

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4
Q

Qual a proporção médico/leitos na sala de observação?

A

Mínimo de um médico para 8 leitos.

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5
Q

Quanto tempo devem permanecer os pacientes no leito de observação?

A

No máximo 24 horas.

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6
Q

Qual a definição de um paciente crítico?

A

Aquele com disfunção orgânica primária estabelecida ou com potencial de faze-lo.

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7
Q

Quais são as funções orgánicas primárias?

A

Aquelas envolvidas com a cascata do oxigênio corporal.

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8
Q

Qual o objetivo básico de um modelo de triagem?

A

Otimizar e adequar tempo de espera com a necessidade e gravidade do paciente.

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9
Q

O modelo ideal de triagem deve ter (? sensibilidade/?especificidade?

A

Alta sensibilidade e baixa especificidade.

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10
Q

Quais as escalas de triagem mais usadas?

A

Emergency Severity index (prioridade com base na demanda de recursos) e Manchester (fluxogramas baseados em queixas principais).

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11
Q

O que é a taxa de utilização?

A

Razão entre demanda e disponibilidade de recursos. Valores elevados sao relacionados a piores desfechos e maior tempo de espera.

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12
Q

Quais parâmetros são avaliados no atendimento inicial do paciente desacordado?

A

Responsividade e pulso central.

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13
Q

Qual a estrategia se o paciente está consciente?

A

MOVED
M: monitorização
O: oxigênio
V: veia
E: examinar
D: dextro ou glicemia capilar

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14
Q

Quais parâmetros vitais sao avaliados no DE?

A

Temperatura
Oximetria de pulso
Cardioscopia
Pressão arterial nao invasiva PANI
Frequência respiratoria
Capnografia

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15
Q

Como funciona a oximetria de pulso?

A

Usa a espectrofotometria para determinar a porcentagem de oxihemoglobina (HB saturada com O2) no sangue arterial periférico.

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16
Q

A oximetria de pulso tem boa correlação com a gasometria arterial?

A

Sim, principalmente se Sat > 90%.

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17
Q

O que é a pletismografia?

A

Representação gráfica da onda de pulso nas extremidades corporais. Acompanha a oximetria. Marcador da perfusão orgânica. Se a curva não for boa, a oximetria nao é confiável.

18
Q

Quais fatores diminuem a confiabilidade da oximetria de pulso?

A

Erro do sensor
Artefatos por movimento
Disfunção do sinal
Disfunção fisiologica
Disfunção da hemoglobina
Corantes no sangue

19
Q

O que é a cardioscopia?

A

Forma simplificada de eletrocardiograma (DII) acompanha estimação da FC por meio da contagem dos complexos QRS.

20
Q

Qual método é usado na aferição de PANI?

A

Oscilométrico.

21
Q

Quais são os principais erros/limitações relacionados com a PANI?

A

Variáveis fisiológicas (crianças pequenas)
Variáveis de tamanho (dos manguitos)
Variáveis de posição (lugar da aferição).

22
Q

Quais são os tipos de capnógrafos?

A

Colorimétricos e de onda.

23
Q

Quando é indicada a oxigenoterapia no DE?

A

Nos casos de insuficiência respiratória aguda, quando PA02 < 60 mmHg ( 55 nos pacientes com IR crônica) ou Sat < 90%.

24
Q

Qual a recomendação em relação ao acesso venoso no DE?

A

2 acessos venosos periféricos calibrosos, com agulha calibre 18G ou maiores. Considerar uso de US, Acesso intraósseo ou acesso venoso central caso necessário.

25
Q

Por que é importante aferir GC?

A

Mimetiza deficits neurológicos.

26
Q

Como é feita a avaliação primaria do doente critico consciente no DE?

A

ABCDE (ferramenta, nao engessado)

27
Q

O que avaliar no A (via aérea)?

A

Perviedade, avaliar:
Corpo estranho
Edema
Salivação ou secreção excessiva
Estridor
Disfonia (voz de batata)
Redução do nivel de consciencia
Disfagia ou perda da capacidade de tossir

28
Q

Quais as principais causas de obstrução da via aérea:

A
  1. Infeções
  2. Tumores
  3. Trauma
  4. Outros: corpo estranho, apneia obstrutiva do sono, anafilaxia ou angioedema).
29
Q

Quais as principais medidas diante de sinais de perda da perviedade da Via Aerea?

A
  • Chin lift e jaw trust
  • Retirada de corpo estranho
  • Sucção de secreções
  • Dispositivos: máscara laringea, TOT, Crico.
30
Q

O que avaliar no B (breathing, ventilação)?

A

Sinais de IRpA
Causas potencialmente fatais reversíveis (pneumo hipertensivo, hemotorax).

31
Q

Quais os sinais de IRpA?

A
  • Taquidispneia ou Bradipneia
  • Hipoxemia
  • Uso de musculatura acessória
  • Movimentação assimétrica ou paradoxal da caixa torácica.
  • Percussão anormal
  • Ausculta anormal.
32
Q

Como manejar IRpA inicialmente?

A
  • oxigenoterapia, técnicas de suporte ventilatória.
33
Q

Como avaliar o C?

A

Em duas etapas:
- Identificar a presença de choque circulatório e iniciar medidas de suporte.
- Identificar o tipo de choque e iniciar tratamento especifico.

34
Q

Quais os principais sinais de choque?

A
  • Pulsos central e periféricos de amplitude reduzida.
  • Tempo de enchimento capilar > 3 segundos ( ou em alguns casos < 2 seg, em flush).
  • Taquicardia
  • Valores altos do shock index
  • diminuição da diurese (< 0,5 ml/kg/hora)
  • Alteração do estado mental
  • Pele fria, cianótica, palida
  • Presença de livedo reticular (mottling), achado tardio porem altamente especifico.
35
Q

Quais os objetivos da avaliacao D (neurológica)?

A
  • Identificar perda da função reguladora do SNC
  • Identificar complicações neurológicas de alto risco para óbito como TCE grave, Hipertensão intracraniana, status mal epiléptico. - - Identificar precocemente doenças tempo dependentes como AVC e TRM.
36
Q

Como avaliar o D?

A
  • Glasgow
  • Pupilas
  • Sensibilidade (forca e reflexos, usar escala NIHSS)
  • Coluna
  • Pares cranianos
37
Q

Como avaliar o E?

A
  • Procure lesões em pele e mucosas
  • Verifique temperatura
  • Afastar corpos extranhos.
38
Q

Como realizar a avaliação secundária no DE?

A

Mnemonicos:
Sample e OPQRST

39
Q

SAMPLE?

A

Sinais e sintomas
Alergias
Medicações
Passado médico
Last meal
Eventos/ambiente (cronologia).

40
Q

OPQRST?

A

Onset
Provocative/palliative quality
Region
Severity
Timing, Temporal relationships and Therapeutics

41
Q

Como usar o POCUS no DE?

A

Simultaneamente com avaliações primaria e secundaria, protocolos específicos:
- BLUE: dispneia e IRp
- RUSH: choque indiferenciado
- Diâmetro da bainha do nervo óptico: Hipertensão intracraniana.
- Como guia de procedimentos.

42
Q

Sistema de priorização das indicações de UTI?

A

Resolução 2156/2016:
Prioridade 1: Pacientes graves que necessitam SAV sem limite de suporte e com bom prognostico.
Prioridade 2: Pacientes que precisam alguma monitorização e não estão dependentes de SAV, porém com alto risco de deterioração clinica.
Prioridade 3: condições clinicas semelhantes ao 2, porém com baixa probabilidade de recuperação ou não candidatos a RCP (prognostico reservado com intercorrência aguda passível de tto e SAV).
Prioridade 4: condiciones clinicas semelhantes ao 3, porém com menores probabilidade de sobrevivência e não candidatos a SAV.
Prioridade 5: pacientes em fase final da vida ou fase ativa da morte se forem doadores de órgãos.
* 2, 4 e 5 não doadores podem ser candidatos a unidade de suporte intermediário se disponível.