Abdome agudo vascular Flashcards

1
Q

Local mais frequente de isquemia intestinal

A

Cólon

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2
Q

Principal causa de isquemia colônica

A

Não oclusiva

(redução súbita do fluxo sanguíneo, que geralmente é transitória)

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3
Q

Fisiopatologia da colite isquêmica

A

Comprometimento de vasos distais, de pequeno calibre, com acometimento apenas da mucosa. Transitória e autolimitada na maioria dos casos (85%).

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4
Q

Quais são as regiões do cólon mais vulneráveis à isquemia?

A

Flexura esplênica (de Griffiths) e junção retossigmoide (de Sudeck)

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5
Q

Manifestação clínica da colite isquêmica

A

Dor abdominal, leve a moderada, geralmente no hemiabdome à esquerda, diarreia com sangue ou hematoquezia e febre

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6
Q

Diagnóstico da colite isquêmica

A

Colonoscopia: mucosa edemaciada, friável, pálida, com nódulos hemorrágicos. Transição abrupta, bem delimitada, entre mucosa lesada e normal.

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7
Q

Tratamento da colite isquêmica

A

Medidas de suporte resolvem a maioria dos casos. Laparotomia exploradora se falha com o tratamento conservador ou sinais de isquemia avançada. Sem indicação de revascularização!

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8
Q

Complicações da colite isquêmica

A

Colite isquêmica crônica (20%) ou estenose

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9
Q

Etiologias de isquemia mesentérica aguda

A
  1. Embolia arterial
  2. Trombose arterial
  3. Trombose venosa
  4. Não oclusiva
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10
Q

Principal causa de isquemia mesentérica aguda

A

Embolia arterial

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11
Q

Local mais comum de embolia arterial mesentérica

A

Artéria mesentérica superior (AMS), 3 a 10 cm da sua origem, em um segmento próxima à saída da artéria cólica média, área sem estenose pré-existente e sem circulação colateral

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12
Q

Quadro clínico da isquemia mesentérica por embolia arterial

A

Dor abdominal desproporcional ao exame físico. Dor súbita, de forte intensidade, sem sinais de peritonite inicialmente. RHA diminuídos.

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13
Q

Laboratório da isquemia mesentérica aguda por tromboembolismo arterial

A

Acidose metabólica
Leucocitose com desvio à esquerda
Aumento: lactato, hematócrito PCR, amilase, fosfato, D-dímero, TGO, TGP, LDH e CK

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14
Q

Qual é o exame inicial de escolha para pacientes com suspeita de isquemia mesentérica aguda?

A

Angiotomografia

Desde que estejam estáveis hemodinamicamente e não apresentem indicação de laparotomia imediata

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15
Q

Achados na angiotomografia de uma isquemia mesentérica aguda por embolia arterial

A

Falha de enchimento abrupto e arredondado
(“Sinal do menisco”) em segmento arterial não calcificado, localizado na porção média e/ou distal da AMS. Ausência de circulação colateral (processo agudo).

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16
Q

Padrão ouro para o diagnóstico de isquemia mesentérica

A

Arteriografia convencional

Geralmente é solicitada se a angiotomografia for inconclusiva, se paciente estável e sem indicação de laparotomia imediata

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17
Q

Tratamento da isquemia mesentérica aguda por embolia arterial

A

Suporte + anticoagulação plena com hepatina não fracionada + revascularização

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18
Q

Como é feita a cirurgia de revascularização em casos de isquemia mesentérica por embolia arterial?

A

Embolectomia cirúrgica aberta com ressecção de alças inviáveis

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19
Q

Em quais casos está indicada laparotomia na isquemia mesentérica aguda?

A

Etiologia tromboembólica arterial em pacientes com sinais de isquemia grave

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20
Q

Segunda causa mais comum de isquemia mesentérica aguda

A

Trombose arterial

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21
Q

Local mais comum de uma trombose arterial na isquemia mesentérica aguda

A

Origem da AMS e/ou tronco celíaco, sobreposta a uma estenose pré-existente grave devido à placa aterosclerótica, com circulação colateral

22
Q

Qual a extensão da oclusão de uma trombose arterial para causar uma isquemia mesentérica aguda?

A

Obstrução de pelo menos duas artérias mesentéricas principais (tronco celíaco, AMS ou AMI) em área com estenose pré-existente

23
Q

Manifestação clínica de uma isquemia mesentérica aguda por trombose arterial

A

Dor abdominal desproporcional ao exame físico. Dor súbita, de forte intensidade, sem sinais de peritonite inicialmente. RHA diminuídos. Histórico de angina mesentérica.

24
Q

Como diferenciar uma isquemia mesentérica aguda por embolia arterial de uma por trombose arterial pela história clínica?

A

Na trombose arterial, geralmente, o paciente relata sintomas crônicos prévios, como dor
abdominal pós-prandial e até uma certa aversão à alimentação (medo de comer), e, consequentemente, perda de peso.

25
Achados na angiotomografia de uma isquemia mesentérica aguda por trombose arterial
Falha de enchimento em segmento arterial calcificado, na origem da AMS e/ou tronco celíaco; Presença de circulação colateral (processo crônico)
26
Tratamento da isquemia mesentérica aguda por trombose arterial
Suporte + anticoagulação plena com heparina não fracionada + revascularização
27
Como é feita a cirurgia de revascularização em casos de isquemia mesentérica aguda por trombose arterial?
Bypass mesentérico com enxerto venoso ou PTFE, com ressecção de alças inviáveis
28
Principal causa de isquemia aguda do intestino delgado em pacientes mais jovens
Trombose venosa mesentérica
29
Fisiopatologia da isquemia mesentérica aguda por trombose venosa
Tríade de Virchow (estagnação do fluxo sanguíneo, lesão vascular e hipercoagulabilidade)
30
Locais mais e menos comuns de envolvimento da isquemia mesentérica aguda por trombose venosa
Quase sempre envolve o delgado e raramente o cólon
31
Manifestação clínica da isquemia mesentérica aguda por trombose venosa
Dor abdominal opaca de início insidioso (a duração dos sintomas varia de 5 a 14 dias)
32
Achados na angiotomografia de uma isquemia mesentérica aguda por trombose venosa
Defeitos de enchimento venoso ou ausência de fluxo nas veias mesentéricas durante a fase venosa; Refluxo de contraste para o sistema arterial; Importante espessamento da parede intestinal (mais evidente do que na isquemia arterial).
33
Fatores de risco da isquemia mesentérica aguda por trombose venosa
Histórico de tromboembolismo venoso, trombofilias e processos inflamatórios abdominais
34
Exame inicial de escolha para pacientes com suspeita de trombose mesentérica aguda
Angiotomografia (com contraste de fase venosa portal)
35
A angiografia por RM é mais sensível e específica que a TC nos casos de isquemia mesentérica por trombose (arterial/venosa)
Venosa
36
Quadro clínico da forma crônica da trombose venosa mesentérica
Assintomática ou complicações de hipertensão portal (sangramento de varizes esofágicas e gástricas ou ascite)
37
Tratamento da isquemia mesentérica aguda por trombose venosa
Suporte + anticoagulação plena com heparina não fracionada ## Footnote Tratamento cirúrgico apenas em casos de isquemia avançada
38
Etiologia com maior taxa de mortalidade na isquemia mesentérica aguda
Não oclusiva
39
Perfil do paciente com isquemia mesentérica aguda não oclusiva
Pacientes gravemente enfermos, geralmente em choque com hipotensão arterial
40
Fisiopatologia da isquemia mesentérica aguda não oclusiva
Vasoconstrição arterial, geralmente dos ramos da artéria mesentérica superior. Mecanismo fisiológico para manter o fluxo sanguíneos dos órgãos nobres, como o coração e o cérebro.
41
Quadro clínico da isquemia mesentérica aguda não oclusiva
Dor abdominal, que pode ser mais branda, mas geralmente os pacientes estão gravemente enfermos, hipotensos, intubados e sedados, o que pode mascarar os sintomas clínicos usuais.
42
Qual é o exame diagnóstico de uma isquemia mesentérica aguda não oclusiva?
Arteriografia mesentérica seletiva ## Footnote Vantagem: identificar o local específico do comprometimento vascular e tratar a vasoconstrição mesentérica com infusão de papaverina.
43
Principais achados na arteriografia de uma isquemia mesentérica aguda não oclusiva
* Estreitamento segmentar ou espasmo das arteriais mesentéricas principais com aparência de “cordão de contas” * Fluxo diminuído ou ausente nos vasos menores * Ausência de "blush" submucoso
44
Tratamento da isquemia mesentérica aguda não oclusiva
Suporte + papaverina intra-arterial para converter a a vasoconstrição mesentérica ## Footnote Tratamento cirúrgico indicado em pacientes com isquemia intestinal avançada
45
A isquemia mesentérica crônica é também chamada de
Angina mesentérica
46
A angina mesentérica é mais comum em (homens/mulheres)
Mulheres
47
Fisiopatologia da isquemia mesentérica crônica
Estreitamento aterosclerótico das origens da artéria mesentérica superior ou do tronco celíaco
48
Quadro clínico da isquemia mesentérica crônica
* Dor abdominal em cólica em região epigástrica ou mesogástrica, após ingesta alimentar * Medo de comer e perda de peso * Sopro epigástrico (50% dois casos)
49
Diagnóstico da isquemia mesentérica crônica
Angiotomografia: exame inicial de escolha. Mostra estenose proximal de alto grau em pelo menos dois vasos principais (tronco celíaco, artéria mesentérica superior ou inferior) e extensa rede de colaterais. Arteriografia é o padrão-ouro
50
O USG Doppler é útil em quais casos de isquemia mesentérica
Na isquemia mesentérica crônica, para rastreio e acompanhamento pós-revascularização
51
Tratamento da isquemia mesentérica crônica
Prevenção secundária + revascularização em casos de estenose de alto grau
52
Como é feita a cirurgia de revascularização em pacientes com isquemia mesentérica crônica?
Angioplastia com ou sem stent | ou revascularização aberta