aaxcgktff Flashcards

1
Q

Menarca precoce

A

Antes dos 11 anos

dependendo da referência pode ser antes dos 12 ou 10 anos

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2
Q

Climatério

A

Início do declínio da atividade gonadal até a senectude (65 anos)

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3
Q

Menopausa precoce

A

Antes dos 40 anos

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4
Q

Menopausa tardia

A

Após 55 anos (alguns autores 50 anos)

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5
Q

Amenorréia primária

A

Ausência de menstruação aos 14 anos sem caracteres secundários

Ausência de menstruaçao aos 16 anos com caracteres secundários

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6
Q

Amenorréia secundária

A

Ausência de menstruação por 3 ciclos (se regulares) ou 6 meses

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7
Q

Investigação amenorréia primária

A

1) Excluir gravidez (beta-HCG)
2) Dosar TSH e prolactina
3) Teste da progesterona (por 5d, espera 7d; positivo: ANOVULAÇÃO, SOP)
4) Teste do estrogênio 21d + progesterona 5d (neg: fator uterovaginal; ex: sd Asherman)
5) Dosagem de FSH (maior que 20, causa ovariana, FOP, sd Savage; menor que 5 ou normal, causa central)
6) Teste do GnRH (dosa LH/FSH pré e pós GnRH; se aumentar LH/FSH: sd Kallman, anorexia, estresse; se não aumentar LH/FSH: sd Sheehan, prolactinoma)

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8
Q

Causas uterovaginais de amenorréia (compartimento 1)

A

Primária: hímen imperfurado, sd Rokitansky, malformações mullerianas, sd Morris, hermafroditismo verdadeiro

Secundárias: sd Asherman, obstrução cervical, tuberculose genital, atrofia endometrial (metrose de receptividade

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9
Q

Causas gonadais de amenorréia (compartimento 2)

A

Primária: Sd de Swyer, disgenesia gonadal, sd Turner, deficiência de 5 alfa-redutase, hiperplasia adrenal congênita, sd Savage (resistência ovariana)

Secundária: SOP, falência ovariana precoce

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10
Q

Causas hipofisárias de amenorréia (compartimento 3)

A

Primária: tumores, sd sela vazia

Secundárias: prolactinoma, hiperprolactinemia, lesões hipofisárias

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11
Q

Causas hipotalâmicas de amenorréia (compartimento 4)

A

Primária: sd de Kallman, tumores constitucionais da puberdade

Secundária: estresse, exercícios físicos intensos, anorexia, tumores (craniofaringeoma), pseudociese

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12
Q

Sd Morris

A

Defeito nos receptores androgênicos, insensibilidade completa a androgênios, pseudo-hermafroditismo MASCULINO

46XY com genitália externa feminina, sem genitália interna; gônadas masculinas, fenótipo feminino; ausência de pêlos

Tratamento: neovagina, reposição hormonal e gonadectomia (risco malignização)

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13
Q

Sd Mayer-Rokitansky-Kuster-Hause

A

Anomalia do desenvolvimento dos ductos de Müller (agenesia da genitália interna)

46 XX com genitália externa feminina sem genitália interna; gônadas femininas; fenótipo feminino; MALFORMAÇÕES RENAIS ASSOCIADAS

Diferencial com Morris: presença de pêlos normais

Tratamento: neovagina

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14
Q

Hiperplasia adrenal congênita

A

Deficiência da 21-hidroxilase (90% dos casos)

PRINCIPAL CAUSA DE PSEUDO-HERMAFRODITISMO

Gônadas femininas; genitália ambígua

Dx: dosar 17-OH-progesterona, 21-desoxicortisol e androstenediona no líquido amniótico

Forma perdedora de sal: crise hipovolêmica, hiponatremia, hipercalemia, acidose

Forma virilizante simples: diagnóstico ao nascer

Forma não-clássica (tardia): acne, puberdade precoce, amenorréia, clitoromegalia, infertilidade, hirsutismo

Tratamento: dexametasona + correção cirúrgica

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15
Q

Principal causa de pseudo-hermafroditismo feminino

A

Hiperplasia adrenal congênita

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16
Q

Sd Kallman

A

Falha na migração de células neuronais

46 XX; anosmia; hipogonadismo hipogonadotrófico; cegueira par cores

Gônadas femininas, fenótipo feminino com infantilismo sexual

Tratamento: administração pulsátil de GnRH ou reposição com estrogênio + progesterona

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17
Q

Tratamento prolactinoma

A

Cabergolina ou bromocriptina

Cirurgia em casos refratários

Obs: principal causa de hiperprolactinemia é medicamentosa

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18
Q

Sd Asherman

A

Sinéquias uterinas pós curetagem ou processo inflamatório (DIP, endometrite tuberculosa)

Amenorréia secundária com teste estrogênio + progesterona negativo

Tratamento: lise histeroscópica das sinéquias

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19
Q

Sd Savage

A

Resistência à ação das gonadotrofinas ou ausência de receptores ovarianos

Clínica de falência ovariana precoce

Tratamento: reposição hormonal

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20
Q

Sd Turner

A
45X0
Disgenesia gonadal (ovários em fita) (principal causa de disgenesia gonadal)

Genitália interna e externa femininas, pescoço alado, tórax em escudo, baixa estatura, cúbito valgo, hipertelorismo mamilar, quarto e quinto metacarpianos curtos, implantação baixa de cabelos, ausência de desenvolvimento puberal, amenorréia primária, útero infantil e ovários não funcionantes

GH, reposição hormonal, gonadectomia se houver mosaicismo Y

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21
Q

Principal causa de disgenesia gonadal

A

Turner (45X0)

Obs: Swyer (46XY)

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22
Q

Sd de Swyer

A

Disgenesia gonadal 46XY
Anéis fibrosos no lugar dos testículos, genitáia interna e externa fenotipicamente feminina
Pode ser por mutação do SRY
Amenorréia primária, crescimento eunucóide, trompas e útero normais ou rudimentares, gônadas em fita, ausência de caracteres secundários, infantilismo genital

Tratamento: reposição hormonal + remoção de gônadas pelo risco de malignização

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23
Q

Deficiência de 5 alfa redutase

A

Impede transformação de testosterona em DHT
Ausência de diferenciação da genitália externa masculina
46 XY, testículos, genitália ambígua
Dx: relação testosterona/DHT alta

Tratamento depende do sexo de criação

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24
Q

Falência ovariana precoce

A

Falência ovariana antes dos 40 anos

Irradiação pélvica, QT, infeccções, doenças autoimunes, cirurgias, tumores, resistência ovariana às gonadotrofinas (sd Savage)

Sintomas climatéricos, risco de osteoporose

Tratamento: TRH

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25
Q

Amenorréia primária com caracteres sexuais ausentes (investigação)

A

Dosar FSH e solciitar cariótico

FSH elevado + X0 Turner
FSH elevado + XX ou XY: disgenesia gonadal pura, sd Savage, sd Swyer, deficiência de 17-alfa-hidroxilase

FSH baixo + XX: atraso fisiológico, Kallman, tumores SNC
FSH baixo + XY: deficiência de 5-alfa-redutase

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26
Q

Amenorréia primária com caracteres sexuais presentes (investigação)

A

Excluir gravidez
Útero normal: TSH, PRL, FSH e estrogênio
Útero ausente ou malformado: cariótipo

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27
Q

O que diminui na SOP

A

SHBG e IGFBP-1
FSH pode estar reduzido ou normal

Obs: o resto aumenta, incluindo estrógenos

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28
Q

Critérios de Rotterdam para diagnóstico de SOP

A

1) Oligo ou anovulação
2) Sinais clínicos ou bioquímicos de hiperandrogenismo
3) Ovários policísticos USG: mais de 10 cm³ ou pelo menos 12 folículos

2 critérios fecham o diagnóstico se forem excluídas situações que levam a quadros semelhantes (hiperprolactinemia, hipotireoidismo, hiperplasia adrenal, anovulação hipotalâmica, falência ovariana)

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29
Q

Repercussões clínicas da SOP

A
DM
Hiperplasia/Ca de endométrio
Ca de mama e ovário
Fibrinólise diminuída
HAS
Aterosclerose, DLP
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30
Q

Tratamento SOP

A

Perda de peso (controle nutricional + exercícios físicos)

Irregularidade menstrual: ACO (ciproterona)
Hirsutismo: ciproterona, espironolactona, laser
Infertilidade: clomifeno (primeira linha), gonadotrofinas, metformina
Resistência insulínica: metformina

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31
Q

Hirsutismo idiopático

A

Hirsutismo com ciclos regulares e ovulatórios sem associação a alterações hormonais

Atividade de 5-alfa-redutase aumentada (aumenta conversão local de testosterona para DHT)

Tratamento com espironolactona (efeito adverso ciclos irregulares e escapes menstruiais)

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32
Q

Relação LH/FSH na puberdade precoce central x pseudopuberdade precoce

A

Central relação LH/FSH maior que 1
Pseudopuberdade precoce relação LH/FSH menor que 1
Níveis de LH e FSH púberes na central e pré-púberes na pseudopuberdade

Obs: na puberdade precoce central o teste do GnRH terá padrão púbere (não suprimido) e os ovários terão folículos na USG pélvica (contra padrão pré-púbere ou tumor funcional na pseudopuberdade precoce)

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33
Q

Causas de puberdade precoce

A

Central: idiopática, familiar, craniofaringeoma e outros tumores, cistos, hidrocefalia, infecções, lesões traumáticas, irradiação, hamartomas hipotalâmicos produtores de GnRH, neurofibromatose, Prader-Willi, esclerose tuberosa

Pseudopuberdade precoce: hormônios exógenos, hipotireoidismo, tumores/cistos de ovários funcionais, tumores adrenais, sd McCune-Albright

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34
Q

Sd McCune Albright

A

Displasia fibrosa óssea + manchas café-com-leite + pseudopuberdade precoce

Obs: pseudopuberdade precoce geralmente LH/FSH menor que 1

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35
Q

Causas de infertilidade

A

Fator masculino 35%
Tubuloperitoneal 35%
Anovulação 15%

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36
Q

Condição que indica doação de sêmen para tratamento de infertilidade

A

Azoospermia

Obs: menos de 5 milhões de espermatozóides indica FIV, mais de 5 milhões permite inseminação intrauterina

Obs: morfologia de Kruger é a contagem de espermatozóides normais

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37
Q

Exame inicial para avaliação de fator tuboperitoneal na infertilidade

A

Histerossalpingografia

Prova de Cotte positiva = permeabilidade tubária

Obs: em caso de obstrução ou aderências pélvicas realizar VLP

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38
Q

Avaliação da reserva funcional ovariana

A

Entre segundo e quinto dias do ciclo
USGTV contagem de folículos antrais
Dosagem de FSH e estradiol

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39
Q

Tratamento infertilidade conforme fatores alterados

A
Masculino: maioria FIV (pode ser inseminação intrauterina se mais de 5 milhões de espermatozóides)
Tuboperitoneal: laparoscopia
Uterino: cirurgia
Cervical: inseminação intrauterina
Ovariano: clomifeno (antiestrogênico)
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40
Q

Exames iniciais para avaliação de infertilidade

A

Espermograma (se alterado esperar 12 semanas e repetir)
Histerossalpingografia
USGTV
Hormônios (FSH e estrogênio 2-5 dias de ciclo; prolactina, TSH)

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41
Q

Indicações para TRH

A

Sistêmica: fogachos
Com útero E+P, sem útero E sem P (exceto endometriose)
Estrogênio oral se LDL alto e/ou HDL baixo; parenteral em outras patologias (incluindo hipertrigliceridemia)
Progesterona por qualquer via

Obs: reduz risco osteoporose e Ca cólon (não são indicações)

Atrofia genital: estrogênio tópico (progesterona dispensável)

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42
Q

Fatores de risco para osteoporose

A
Idade
HF
Raça branca
Biotipo magro
Sedentarismo
Tabagismo
Álcool
Cafeína
Baixa ingesta cálcio e fósforo

Obs: tratamento com bisfosfonados (alendronato e risendronato), efeito colateral esofagite erosiva

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43
Q

Contraindicações absolutas a TRH

A
Ca mama e endométrio (prévio ou atual)
TVP/TEP (prévio ou atual)
Sangramento vaginal indeterminado
Doença hepática ativa
IAM/DAC? (pode ser relativa)
Porfiria? (pode ser relativa)
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44
Q

Mecanismo de ação DIU de cobre

A

Ação espermicida, irritativa e inflamatória no endométrio

Obs: dura 10 anos
Obs: DIU de cobre pode ser método de contracepção de emergência exceto em caso de violência sexual

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45
Q

Mecanismo de ação DIU progesterona

A

Atrofia endométrio, altera muco e motilidade ciliar tubária

Obs: dura 5 anos

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46
Q

Infecção DIU

A

Mais frequente no primeiro mês, retirar se não responder a ATB

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47
Q

Contraindicações DIU

A
Suspeita de gravidez
Distorção de cavidade
Sangramento inexplicado
Infecção intrauterina ativa
Ca ginecológico
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48
Q

Contraindicação 4 a métodos anticoncepcionais com progesterona sistêmica

A

Ca mama atual

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49
Q

Mecanismo de ação minipílula

A

Atrofia endometrial, espessamento muco

Obs: não é anovulatória, indicada durante amenorréia lactacional ou final da vida reprodutiva
Obs: contraindicação 4 Ca mama atual

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50
Q

Mecanismo de ação anticoncepcional injetável trimestral

A

ANOVULAÇÃO, atrofia endométrio, espessamento muco

Obs: contraindicação 4 Ca mama atual

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51
Q

Mecanismo de ação anticoncepcionais combinados

A

ANOVULAÇÃO, altera movimento trompas, altera muco cervical (espessa), atrofia endométrio

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52
Q

Contraindicações absolutas anticoncepcionais combinados

A
CA mama atual
Fumo após os 35 anos (mais de 15 cigarros/dia)
HAS grave
IAM, AVE
TVP/TEP
Enxaqueca com aura
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53
Q

Anticoncepcionais em lactantes

A

Menos de 6 semanas após parto: contraindicados métodos sistêmicos
Entre 6 semanas e 6 meses: minipílula
Após 6 meses: ACO

Obs: métodos combinados contraindicados nos primeiros 21 dias do pós-parto mesmo sem amamentação
Obs: DIU de cobre pode ser implantado nas primeiras 48h do pós parto; DIU é contraindicado entre 48h e 4 semanas pós parto

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54
Q

Contracepção de emergência

A

Levonorgestrel 1,5 mg dose única em até 5 dias (melhor em 72h) (sem contraindicações)

Yuzpe: 100mcg etinilestradiol + 0,5 mg levonorgestrel em até 5 dias (melhor em 72h) (contraindicações iguais às dos ACOs; contraindicado se uso de antirretrovirais)

DIU de cobre em até 5 dias (exceto se violência sexual)

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55
Q

Esterilização cirúrgica

A

Consentimento do cônjuge
Mais de 25 anos OU 2 filhos vivos OU risco de vida da mulher ou futuro concepto
60 dias entre manifestação da vontade e cirurgia
Notificar
Proibida durante parto e até 42 dias após parto ou aborto

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56
Q

Causas de sangramento uterino anormal por faixa etária

A

RN: privação hormonal
Crianças: corpo estranho
Adolescentes: disfuncional
Adultas: anormalidades da gestação (principal); disfuncional; neoplasias (miomas, pólipos, Ca endométrio, hiperplasia); infecções (DIP, cervicite)
Pós menopausa: atrofia/TRH (principais), Ca endométrio

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57
Q

Espessura do endométrio pós-menopausa

A

até 4-5 mm sem TRH

até 8 mm com TRH

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58
Q

Miomas uterinos origem clonal

A

Monoclonal

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59
Q

Diagnóstico de certeza mioma uterino

A

Histopatológico

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60
Q

Degeneração mais comum de mioma uterino

A

Hialina

Obs: na gravidez a mais comum é a rubra
Obs: degeneração sarcomatosa suspeitada quando há crescimento acelerado na pós-menopausa

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61
Q

Tratamento clínico mioma uterino

A

Danazol, getrinona, análogos de GnRH, inibidores de aromatase, DIU de progesterona

Indicado: redução tumoral; controle de perda sanguínea; na perimenopausa; em casos de risco cirúrgico elevado

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62
Q

Indicações de embolização mioma uterino

A

Pacientes sintomáticas com miomas volumosos e múltiplos, não pedunculados, não degenerados que desejem preservar o útero

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63
Q

Avaliação endometrial na suspeita de Ca endométrio

A

USGTV (mais de 4-5 mm sem TRH; mais de 8 mm com TRH)

Se USGTV alterado:

Histeroscopia (escolha, padrão-ouro)
Cureta de Novak (ambulatorial, biópsia às cegas)
Curetagem em CC (biópsia às cegas)

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64
Q

Avaliação de pólipo endometrial

A

Polipectomia sempre pois só histopatológico diferencia pólipo benigno de maligno

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65
Q

Teoria de Sampson

A

Refluxo menstrual causa endometriose

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66
Q

Fatores de risco para endometriose

A

HF, malformações uterinas, menarca precoce, ciclos menstruais curtos, duração do fluxo menstrual aumentada, fluxo menstrual aumentado, estenoses cervicais, baixo IMC, primeira gestação tardia, nuliparidade, raça branca ou asiática, consumo exagerado de café e álcool

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67
Q

Localização mais frequente endometriose

A
Ovários (principal)
Fundo de saco posterior (Douglas)
Fundo de saco anterior
Ligamento largo
Ligamentos uterossacros
Trompas
Cólon sigmóide
Apêndice

(ordem decrescente)

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68
Q

Sítio de acometimento extragenital mais comum na endometriose

A

Intestino (principalmente sigmóide)

Obs: teoria de disseminação linfática explica endometriose à distância (ex: pleura)

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69
Q

Diagnóstico endometriose

A

Com sintomas típicos se queixa for apenas dor: prova terapêutica

USGTV pode identificar endometriomas maiores de 5 mm (estruturas císticas com ecos internos dispersos e paredes com focos ecogênico); preparo intestinal aumenta a sensibilidade da USGTV

RNM é bom exame não invasivo, mas menos sensível que a VLP

Laparoscopia padrão-ouro

CA 125: boa sensibilidade, correlação com gravidade; acompanhamento do tratamento

Obs: clínica não tem relação com tamanho/quantidade de lesões

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70
Q

Tratamento endometriose

A

Dor: tto clínico (ACO, AINE)
Endometrioma: cistectomia (aspiração pode recidivar)
Infertilidade: laparoscopia com ou sem Bx; FIV em casos graves
Profunda: cirurgia apenas se muito sintomática, refratária ao tratamento clínico

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71
Q

Vaginose bacteriana

A

Gardnerella vaginalis e outros anaeróbios

Critérios de Amsel (3/4):

1) Corrimento fino, homogêneo, branco-acinzentado
2) pH maior que 4,5
3) Teste das aminas positivo
4) Clue cells no exame a fresco

Não tratar Gardnerella assintomática

Tratamento: metronidazol 500 mg VO 12/12h por 7 dias

72
Q

Candidíase vaginal

A

Dx: corrimento branco aderido em nata; ph menor que 4,5 (assim como o do corrimento fisiológico); pseudo-hifas e esporos no exame a fresco

Tratamento: preferencialmente tópico por 7-14 noites; segunda escolha pelo MS é fluconazol 150 mg VO dose única; grávidas apenas tto tópico
Obs: candidíase de repetição fluconazol 100-200mg dose semanal por seis meses
Obs: tratar parceiro em caso de balanopostite ou candidíase de repetição

73
Q

Tricomoníase

A

Dx: corrimento amarelo-esverdeado, bolhoso, ph maior que 5, colo em framboesa, protozoário móvel no exame a fresco

Tratamento: metronidazol 500 mg VO 12/12h por 7d (convocar e tratar parceiros); não pode tto tópico

74
Q

Candidíase vaginal de repetição

A

6 ou mais episódios por ano

75
Q

Teste das aminas mais característico de VB ou tricomoníase?

A

VB

Geralmente positivo nas duas

76
Q

Sífilis adquirida recente x tardia

A

Recente: infecção há menos de um ano
Tardia: mais de um ano

Obs: se latente e recente, pode tratar como secundária

77
Q

Estágios sífilis

A

Primária: cancro duro; incubação 21 dias; protossifiloma; tto 2.400.000 UI penicilina benzatina IM

Secundária: 4 a 8 semanas após desaparecimento da lesão primária; lesões cutaneomucosas não ulceradas simétricas, localizadas ou difusas; polimicrolinfonodopatia generalizada; regressão espontânea das lesões em 2-6 semanas sem cicatrizes; artralgia, febre baixa; roséolas sifílides, placa mucosa, condiloma plano, alopécia, madarose; 2x 2.400.000 UI penicilina benzatina IM, intervalo de uma semana entre doses

Terciária: 3 a 20 anos após infecção; lesões cutaneomucosas (tubérculos ou gomas), cardiovasculares (aneurisma de aorta), artropatia de Charcot e neurológicas (tabes dorsalis); 3x 2.400.000 UI penicilina benzatina IM uma semana de intervalo entre doses

78
Q

Sífilis congênita recente x tardia

A

Recente: manifestações antes dos dois anos
Tardia: mais de 2 anos

79
Q

Gravidez gemelar sinal Y

A

Dicoriônica diamniótica

80
Q

Gravidez gemelar sinal T

A

Monocoriônica diamniótica

81
Q

VDRL e FTA-Abs

A

VDRL+/FTA-Abs+: sífilis não tratada ou tratada recentemente

VDRL-/FTA-Abs+: sífilis primária precoce ou doença de longa evolução; pode ser doença curada

VDRL+/FTA-Abs-: falso-positivo (trombofilia, colagenose…)

VDRL-/FTA-Abs+: negativo ou janela imunológica

Obs: FTA-Abs é teste treponêmico, positiva primeiro, permanece positivo indefinidamente após cura

82
Q

Reação de Jarisch-Herxheimer

A

Febre, calafrios, mialgia, cefaléia, hipotensão, exantema e exacerbação de lesões cutâneas após tratamento de sífilis.
Decorrente de liberação de antígenos treponêmicos

Tratamento sintomático, regressão espontânea, NÃO INTERROMPER TRATAMENTO

83
Q

Cancro mole

A

H. ducreyi
Múltiplas úlceras com fundo sujo, dolorosas, adenopatia que fistuliza por 1 orifício

Tratamento: azitromicina 1g VO dose única; convocar e tratar parceiros

84
Q

Linfogranuloma venéreo

A

Chlamydia trachomatis (L1, L2 e L3)

Pápula/úlcera indolor, adenopatia dolorosa que fistuliza por múltiplos orifícios “bico de regador”

Tratamento: doxiciclina 100 mg VO 12/12h 14-21 dias; convocar e tratar parceiros

85
Q

Herpes genital

A

Múltiplas úlceras dolorosas de fundo limpo, vesículas, adenopatia dolorosa não fistuliza

Tratamento: aciclovir 400 mg 3x/dia por 7-10 dias na primeira infecção, tratar recidivas por 5 dias; tratar parceiros apenas se sintomáticos

86
Q

Donovanose

A

Calymmatobacterium (Klebsiella) granulomatis

Úlcera profunda, indolor e crônica; Bx com corpúsculos de Donovan

Tratamento: doxiciclina 100 mg VO 12/12h 21 dias ou até sumir a lesão

87
Q

Agentes doença inflamatória pélvica

A

Inicialmente clamídia e gonococo, depois polimicrobiano

88
Q

Diagnóstico doença inflamatória pélvica

A

3 critérios maiores + 1 menor
OU 1 critério elaborado

Maiores: 1) dor abdominal infraumbilical ou pélvica; 2) dor à palpação de anexos; 3) dor à mobilizaçao uterina

Menores: 1) Tax maior que 38,3ºC; 2) conteúdo vaginal ou secreção cervical anormal; 3) massa pélvica; 4) leucocitose; ptn C reativa ou VHS; 5) mais de cinco leucóitos por campo na secreção endocervical; 6) comprovação laboratorial de infecção cervical por clamídia ou gonococo

Elaborados: 1) histopatológico de endometrite; 2) abscesso tubo-ovariano ou de fundo de saco (USG ou RNM); 3) VLP com evidências de DIP

89
Q

Tratamento DIP ambulatorial x hospitalar

A

Ambulatorial: não complicada; REAVALIAR EM 48-72H
ceftriaxone 250mg IM DU + doxiciclina 100 mg VO 12/12h 14d

Hospitalar: abscesso, peritonite, gestante, imunodeprimida, sem melhora após 72h de tto ambulatorial
clinda + genta; após melhora vai pra casa com doxiciclina

Se não melhorar, procurar abscesso

90
Q

DIP que não melhora com ATBterapia

A

Procurar abscesso com USGTV

91
Q

Sorotipos importantes HPV

A

16 e 18 mais oncogênicos
6 e 11 condiloma

Obs: pelo laboratório, vacina bivalente 10-25 anos e quadrivalente 9-26 anos

92
Q

Vacina HPV pelo SUS

A

2014: meninas 11-13 anos
2015: meninas 9-11 anos

vacina quadrivalente
0, 6 e 60 meses
(pelo lab é 0, 60 e 180 dias)

Em março de 2015: vacinas pelo SUS para mulheres HIV+ 9-26 anos; setor privado pode vacinar mulheres com quadrivalente até 45 anos

93
Q

Principais fatores de risco para transmissão vertical HIV

A

Carga viral e ruptura prolongada de membranas ovarianas

94
Q

Esquema TARV para gestantes

A

Zidovudina (AZT) + Lamivudina (3TC) + Lopinavir/Ritonavir

Obs: em mulheres com mais de 28 semanas não esperar resultados de carga viral e contagem de CD4 para iniciar
Obs: antigamente o MS recomendava iniciar TARV em mulheres assintomáticas apenas se CD4 menor que 350, hoje recomenda iniciar para todas sem especificar quando
Obs: Efavirenz contraindicado na gravidez

95
Q

Profilaxia intraparto transmissão vertical HIV

A

Para todas as parturientes independentemente de tratamento prévio
Zidovudina (AZT) IV ataque 2mg/kg em uma hora + infusão contínua 1mg/kg/h até clampeamento do cordão

Em caso de cesariana, iniciar infusão 3h antes

Obs: durante a gestação, TARV com zidovudina (AZT) + lamivudina (3TC) + liponavir/ritonavir
Obs: profilaxia no RN com zidovudina (AZT) VO nas primeiras 4 semanas de vida (iniciar em 4h); associar nevirapina VO se mãe não fez TARV na getação ou se carga viral materna maior que 1000; não pode nevirapina se menos de 1,5 kg

96
Q

Profilaxia transmissão vertical HIV no RN

A

Zidovudina (AZT) VO por 4 semanas (iniciar em até 4h)

Associar Nevirapina VO se mãe não fez TARV ou se carga viral materna maior que 1000
Não pode Nevirapina se menos de 1,5 kg

97
Q

Via de parto gestante HIV

A

Cesariana eletiva: carga viral desconhecida; carga viral anterior a 34 semanas; carga viral maior que 1000; mãe não fez TARV

Cesariana imediata: se membranas amnióticas íntegras e dilatação cervical de até 3-4cm

Parto vaginal: carga viral após 34 semanas menor que 1000; franco trabalho de parto com amniorrexe recente e previsão de parto menos de 4h (se previsão for parto demorado, cesariana)

98
Q

Conduta atendimento vítima violência sexual

A

Profilaxias, NOTIFICAÇÃO, EXAMES

Contracepção apenas se não tiver método eficaz; levonorgestrel 1,5 mg VO DU

Virais:
zidovudina(AZT) + lamivudina(3TC) + lopinavir/ritonavir (pode em gestante)
Vacina HBV + imunoglobulina se não for vacinada

Não virais:
Penicilina benzatina, azitromicina, ceftriaxone, metronidazol (pode ser adiado) (ABC: azitro + benzetacil + ceftriaxone)

Obs: não se faz profilaxia para herpes

Exames:
Admissão: conteúdo vaginal, VDRL, anti-HIV, HBsAg, HCV, transaminases, hemograma
2 semanas: transaminases + hemograma
6 semanas: conteúdo vaginal, VDRL, anti-HIV
3 meses: VDRL, anti-HIV, HBsAg, HCV
6 meses: anti-HIV, HBsAg, HCV

99
Q

Dismenorréia primária

A

Dismenorréia na ausência de doença pélvica detectável (Dx de exclusão, de preferência após USG pélvica ou USGTV)
Assiada a ciclos ovulatórios (início pouco após menarca, melhora com ACO)
Teoria das prostaglandinas (melhor com AINEs)
Teoria da vasopressina

100
Q

Agente etiológico de DIP comum em usuárias de DIU

A

Actinomices israelli

Obs: o risco de DIP em usuárias de DIU só é maior três semanas após implantação
Obs: não há evidências para remover DIU em caso de DIP aguda

101
Q

Sd de Fitz-Hugh-Curtis

A

Abscessos hepáticos em mulheres com infecção por clamídia ou gonococo
Dor pleurítica à D e dor em HCD

Aguda: exsudato purulento na cápsula de Glisson

Crônica: aderências tipo “corda de violino” entre parede abdominal anterior e superfície hepática

102
Q

Agentes etiológicos DIP em mulheres HIV+

A

Iguais a HIV- (gonococo e clamídia)

103
Q

Padrão da incontinência urinária e esforço no estudo urodinâmico

A

Hipermobilidade vesical: pressão de perda de esforço maior que 90 cmH20 sem contração do detrusor

Defeito esfincteriano: pressão de perda de esforço menor que 60 cmH20 sem contração do detrusor

Tratamento: fisioterapia (geralmente não cobrado em prova), se não resolver: Sling

Obs: antigamente hipermobilidade era tratada com cirurgia de Burch, hoje os dois padrões são tratados com Sling

104
Q

Bexiga hiperativa

A

Contrações não inibidas do detrusor no estudo urodinâmico; URGÊNCIA

Tratamento SEMPRE CLÍNICO

Anticolinérgicos seletivos para receptores muscarínicos (oxibutinina/ tolterodina): deve-se excluir glaucoma de ângulo fechado, arritmias, gravidez e amamentação

105
Q

Aparelho de sustentação pélvico

A

Diafragma urogenital (m. transverso profundo do períneo, músculos esfincter anal, uretral externo, músculos isquiocavernosos, bulbucabernosos e transversos superficiais do períneo)

Diafragma pélvico (músculo elevador do ânus (porções ileococcígea, pubococcígea e puborretal) e músculo isquiococcígeo (ou coccígeo))

Fáscia endopélvica (dois folhetos)

106
Q

Aparelho de suspensão pélvico

A

Ligamentos pubovesicouterinos (anterior)

Ligamentos cardinais (paramétrios laterais; Mackenrodt)

Ligamentos uterossacros

107
Q

Conduta no prolapso uterino

A

Excluir colo hipertrófico com cervicometria
Tratamento expectante, cirurgia de Manchester (estágios 1 e 2) ou histerectomia total vaginal (estágios 3 e 4)
Se risco cirúrgico muito elevado e não tem mais atividade sexual: cirurgia de LeFort (colpocleise, fechamento da vagina)

108
Q

Conduta no prolapso de cúpula uterina

A

Promontofixação

Cirurgia de LeFort (colpocleise, fechamento da vagina)

109
Q

Conduta no prolapso de parede anterior ou posterior da vagina

A

Se sintomático: colporrafia anterior ou posterior

110
Q

Classificação POP Q

A

Aa e Ba: parede anterior
Ap e Bp: parede posterior
C: colo (ou cúpula) (geralmente mais proximal que D)
D: fundo de saco (de Douglas) (não é descrito quando não há útero)
cvt: comprimento vaginal total (8-10 cm)

(-) antes do hímen
(+) além do hímen

111
Q

Desconforto miccional com bexiga cheia, melhora quando bexiga esvazia, hematúria ocasional, UCT negativa EAS normal

A

Síndrome da bexiga dolorosa (cistite intersticial)

112
Q

Alterações funcionais benignas da mama

A

Dor mamária cíclica, adensamentos, cistos
25-45 anos
Pode haver descarga papilar seroesverdeada multiductal bilateral

USG mostra cisto (imagem anecóica redonda, bem definida, reforço acústico posterior)

Cistos grupos 1 e 2:
grupo 1: epitélio atrófico, líquido Na/K maior que 3
grupo 2: epitélio apócrino, líquido Na/K menor que 3, maior risco para Ca

Excluir Ca, PAAF em cistos

113
Q

Principal causa de derrame papilar

A

Papiloma intraductal

Obs: dependendo da referência AFBM, ectasia ductal ou carcinoma intraductal pode ser a segunda causa mais comum

114
Q

Rastreio para Ca mama pelo MS

A

Baixo risco: exame clínico anual após 40 anos, mamografia bienal (preferencialmente anual) de 50 a 69 anos

Alto risco: exame clínico + mamografia anual a partir de 35 anos

115
Q

BI-RADS

A

BI-RADS 0: inconclusivo (ex: mama densa), USG ou RNM
BI-RADS 1: sem alteração, repetir de acordo com idade
BI-RADS 2: alterações benignas, repetir de acordo com idade
BI-RADS 3: duvidoso (provável benigno), repetir em 6 meses
BI-RADS 4: suspeito, biópsia
BI-RADS 5: altamente suspeito, biópsia

116
Q

Ca ginecológico que tem disseminação hematogênica (em vez de linfática)

A

Ca ovário

117
Q

Condições para tratamento cirúrgico conservador no Ca de mama

A

Relação tumor/mama menor que 0,2
Não pode ser doença localmente avançada (estádio 3: N2 ou T3+N1 ou T4) nem M1
OBRIGATÓRIA RT ADJUVANTE

118
Q

Tipos de mastectomia radical

A

Halsted: retira os dois mm. peitorais (em desus)

Patey: retira apenas o m. peitoral menor

Madden: preserva os mm. peitorais

Todas envolvem esvaziamento axilar

119
Q

Complicação neurológica do esvaziamento axilar radical no Ca de mama

A

Lesão do n. torácico longo levando a escápula alada

120
Q

Tratamento para tumores da mama que superespressam HER2

A

Transtuzumabe (terapia alvo-dirigida)

121
Q

Malignidade de tumores de ovário conforme idade

A

Pré-pubere: 50% maligno
Menacme: maioria funcional (benigno)
Pós-menopausa: maligno volta a ser mais comum

122
Q

Sinais mama presunção de gravidez

A

5 semanas: congestão e mastalgia

6 semanas: tubérculos de Montgomery

16 semanas: rede de Haller

20 semanas: sinal de Hunter (aréola secundária)

Obs: sinal de Halban (aumento de lanugem nos limites do couro cabeludo) é sinal de presunção também

123
Q

Sinais de certeza de gravidez

A

10-12 semanas: ausculta de BCF com sonar

14 semanas: sinal de Puzos (rechaço fetal)

18-20 semanas: percepção de movimentos fetais; palpação de partes fetais; ausculta do BCF com Pinard

124
Q

Sinais de probabilidade de gravidez

A

6-8 semanas:
Hegar (consistência mole útero palpação bimanual)
Piskacek (assimetria uterina)
Nobile-Boudin (preenchumento do fundo de saco)
Goodel (amolecimento do colo, textura lábio)
Kluge (coloração vagina)
Jacquemier-Chadwick (coloração vulva)
Osiander (pulso arterial na vagina)

12 semanas: aumento do volume uterino

125
Q

USGTV e estruturas visualizadas por idade gestacional

A

Saco gestacional 4 semanas

Vesícula vitelina 5-6 semanas

Eco fetal com BCF 6-7 semanas

Cabeça fetal 11-12 semanas

Placenta 12 semanas

Obs: USGTV geralmente 1 semana antes de USG abdominal, mas BCF são percebidos no mesmo período

126
Q

Fase do desenvolvimento embrionário em que ocorre nidação

A

Blastocisto

127
Q

Pico de secreção HCG na gravidez

A

8-10 semanas

128
Q

Coombs indireto na gravidez

A

Solicitar se Rh negativo (tipagem na primeira consulta), repetir periodicamente (mensal a partir da 28 semana)

Se maior que 1:8, investigar anemia fetal (doppler cerebral média? velocidade de pico aumentada)

129
Q

Anemia ferropriva na gravidez

A

Profilaxia para todas as gestantes (30 a 60 mg de ferro elementar por dia)

Se Hb maior que 11, manter dose profilática

Se Hb 8-11, 120 a 240 mg de ferro elementar por dia

Se Hb menor que 8 pré-natal de alto risco

130
Q

Investigação DM gestacional MS

A

Primeira consulta glicemia de jejum: se maior que 85 rastreio positivo, se maior que 126 DM GESTACIONAL

Se rastreio positivo, TOTG 75g: jejum 95; 1h 180; 2h 155 (2/3 alterados DM GESTACIONAL)

Obs: toda DM diagnosticada na gravidez é gestacional para o MS

131
Q

Medicamentos classe X gravidez

A
Atorvastatina e Lovastatina
Clomifeno
Danazol
Estrona, estradiol, etinilestradiol, dietilestibestrol
Finasterida
Ribavirina
Isotretinoina
Metotrexate
Misoprostol
Talidomida
132
Q

Referência anatômica plano 0 de DeLee

A

Espinhas esquiáticas

133
Q

Tipo de bacia com pior prognóstico no parto vaginal

A

Andróide

Obs: não é antropóide, antropóide tem bom prognóstico

134
Q

Conjugatas da bacia

A

Dâmetros anteroposteriores

Vera anatômica: borda superior sínfise púbica e promontório

Vera obstétrica: face anterior sínfise púbica e promontório, 1,5 cm menor que a diagonalis

Diagonalis: borda inerior sínfise púbica e promontório

135
Q

Estreito médio da bacia

A

Plano entre as espinhas ciáticas, menor diâmetro da pelve

Obs: corresponde ao plano 0 de DeLee

136
Q

Apresentação cefálica: pontos de referência e linhas de orientação

A

Fletida: lambda, sutura sagital, símbolo O

Defletida 1º: bregma, sutura sagitometópica, símbolo B
Defletida 2º: glabela, sutura metópica, símbolo N
Defletida 3º: mento, linha facial, símbolo M

137
Q

Contrações de Braxton-Hicks

A

Contrações incoordenadas, frequentes, focais, de baixa intensidade sem tríplice gradiente descendente

138
Q

Pressão da contração uterina para que seja palpável

A

10 mmHg

Obs: dolorosa a partir de 15 mmHg

139
Q

Unidades de Montevidéu

A

contrações/10 minutos multiplicado pela intensidade em mmHg

No início do trabalho de parto fica entre 80 e 120 UM (2-3 contrações em 10 min com 30 a 40 mmHg de intensidade)

Período de dilatação: 160 UM

Período expulsivo: média de 250 UM

140
Q

Tempos do parto

A

Principais: insinuação, descida, desprendimento e restituição

Acessórios: flexão, rotação interna da cabeça, deflexão, desprendimento dos ombros

141
Q

Diâmetros cabeça fetal

A

Suboccipitobregmático (9,5 cm) (flexão)
Occipitofrontal (11 cm) (deflexão 1º)
Occipitomentoniano (13,5 cm) (deflexão 2º)
Submentobregmático (9,5 cm) (deflexão 3º)

142
Q

Manobra de Bracht

A

No parto pélvico, elevar dorso fetal em direção ao abdome da mãe

Obs: se não der certo, Liverpool associada a McRoberts

143
Q

Manobra de Mauriceau

A

No parto pélvico, feto é apoiado sobre antebraço do obstetra, que introduz dedos na boca, fletindo polo cefálico

144
Q

Principal fator de risco para DPP

A

HAS

145
Q

Sd Bandl-Frommel

A

Iminência de rotura uterina

CESARIANA IMEDIATA

Bandl: ANEL separa corpo do segmento

Frommel: LIGAMENTOS REDONDOS distendidos

146
Q

Sinais de Clark e Reasens

A

Rotura uterina consumada

Clark: crepitações à palpação abdominal (enfisema subcutâneo)

Reasens: subida da apresentação fetal

Laparotomia com histerorrafia ou histerectomia

147
Q

Coombs indireto na gestação de mãe Rh- (DU-)

A

28, 32, 36 e 40 semanas

Se até 1:8 acompanhanento mensal

Se pelo menos 1:16 investigação fetal (Doppler cerebral média: se Vmax maior que 1,5 cordocentese (padrão ouro))

148
Q

Quando fazer Ig pra evitar doença hemolítica perinatal?

A

Todo sangramento, exame invasivo ou parto em mulher Rh- (DU-) com Coombs indireto negativo

28 semanas para todas de risco

Obs: após receber Ig Coombs indireto positiva

149
Q

Dx pré eclâmpsia

A

PA maior que 140x90 + ptnuria maior que 300 mg/24h após 20 semanas

150
Q

Pré eclâmpsia grave

A
PA maior que 160x110
Ptnuria maior que 2g ou 5g em 24h (alguns não consideram)
EAP, oligúria
Cr maior que 1,3
HELLP
Iminência de eclâmpsia

HELLP:
HE (LDH maior que 600, esquizócito, BT maior que 1,2 com predomínio de BI)
L (TGO maior que 70)
LP (plaq menor que 100.000)

Iminência de eclâmpsia: cefaléia, escotomas, epigastralgia, reflexos exacerbados

151
Q

Controle pressórico na pré-eclâmpsia

A

Apenas se PA maior que 160x110

Hidralazina IV ou Labetalol IV

152
Q

Esquemas Mg na pré-eclâmpsia

A

Toda pré eclâmpsia grave

Pritchard:
A 4mg IV + 10mg IM
M 5 mg IM 4/4h

Zuspan:
A 4 mg IV
M 1-2g/h IV em BI

Sibai:
A 6g IV
M 2-3g/h IV em BI

Se reflexo patelar abolido ou FR menor que 12: suspender Mg e aplicar gluconato de Ca
Oligúria: ajustar dose

153
Q

Avaliação sofrimento fetal crônico

A

Doppler a. uterina: incisura bilateral mostra risco de CIUR e pré-eclâmpsia

Doppler a. umbilical: se mostrar diástole REVERSA é grave (diástole 0 é apenas alterado)

Doppler a. cerebral média: utilizado para avaliar centralização (comparar com a. umbilical)

Centralização:
sístole/diástole de a. umbilical dividido por sístole/diástole de a. cerebral média
se maior que 1 indica centralização

Centralização com mais de 34 semanas: interromper
Centralização com menos de 34 semanas: avaliar ducto venoso pra ver se dá pra dar corticóide

Doppler ducto venoso: se onda A negativa, interromper imediatamente

154
Q

Marcador mais sensível de CIUR

A

Circunferência abdominal

155
Q

Rastreio GBS

A

Entre 35 e 37 semanas de gestação

Não precisa se bacteriúria por GBS ou filho anterior infectado por GBS

156
Q

Profilaxia GBS

A

Penicilina cristalina ou ampicilina durante parto

Se swab (35-37 semanas) positivo
Se bacteriúria por GBS
Se filho anterior GBS

Sem rastreio: profilaxia se tiver fator de risco (prematuro, febre ou membranas rotas por mais de 18h)

Obs: não fazer profilaxia pra GBS em caso de cesariana eletiva

157
Q

Indicação de sulfato de Mg no parto prematuro

A

Até 32 semanas

Neuroproteção fetal

158
Q

Conduta DTG

A

Esvaziamento uterino + histopatológico
SEM ANEXECTOMIA
Histerectomia se mais de 40 anos ou prole definida

Dosar BHCG semanalmente, após 3 negativos consecutivos dosar em 15 dias, se negativo dosar mensalmente por 6 meses

Não engravidar no período

Se malignizar, QT (metotrexate)

Malignização:
2 semanas com aumento
3 semanas em platô
ainda positivo após 6 meses
metástase (pulmão ou vagina)

Obs: cisto tecaluteínico NÃO deve ser removido (regride)

Obs: mola é mais comum após 40 anos

159
Q

Tratamento expectante de gravidez ectópica

A

Hemodinamicamente estável e BHCG em queda

Obs: tratamento medicamentoso METOTREXATE

160
Q

Sinais de bom prognóstico para tratamento clínico de gravidez ectópica

A

Sem BCF
Menor que 3,5 cm
BHCG menor que 5000

Obs: dosar BHCG no 4º e 7º dia, tem que cair pelo menos 15% (se não cair, reaplicar até total de 3x

161
Q

Tratamento conservador de gravidez ectópica íntegra

A

Salpingostomia

Apenas se ectópica íntegra e desejo de engravidar

Obs: grande chance de nova ectópica

162
Q

Tratamento cirúrgico radical gravidez ectópica

A

Prole constituída ou ectópica rota

Se ESTÁVEL pode ser VLP

163
Q

USG lesão de ovário suspeita

A
Sólida
USG Doppler com baixa resistência
Septada
Papila
Espessamento de parede
Irregular
Tamanho maior que 8 cm
Após menopausa
164
Q

Marcadores de tumores de ovário

A

CA 125 tumores epiteliais (mais comuns)

LDH disgerminoma

AFP e HCG carcinoma embrionário

Obs: USG, Doppler e marcadores apenas caracterizam suspeita, histopatológico define diagnóstico

165
Q

Tipo de Ca de ovário mais comum

A

AdenoCa seroso

166
Q

Ca de ovário mais comum em crianças

A

Diagerminoma

Obs: LDH é marcador

Obs: teratoma imaturo pode dar pseudopuberdade precoce

167
Q

Conduta lesão de ovário suspeita de Ca (USG, Doppler, marcador…)

A

Histerectomia com anexectomia bilateral, omentectomia e ressecção de implantes e linfonodos

168
Q

Fórcipe pra qualquer variedade exceto transversa

A

Simpson

169
Q

Fórcipe pra variedade transversa

A

Kielland

170
Q

Fórcipe pra cabeça derradeira

A

Piper

171
Q

Mento anterior e posterior fórcipe

A

Mento anterior pode fórcipe

Mento posterior não pode fórcipe

172
Q

Ausculta de BCF no parto

A

30 em 30 minutos

173
Q

Endometrite

A

Tax maior que 38ºC por mais de 48h do 2º ao 8º dia pós parto

Fatores de risco: cesariana (principal), anemia, desnutrição, RPMO

Etiologia polimicrobiana

Profilaxia: ATB na indução da cesárea, manter integralidade da bolsa, reduzir número de toques (2/2h, 1/1h no final), assepsia

Tratamento: clinda + genta IV até ficar 72h afebril e assintomática

174
Q

Conduta na atonia uterina

A
Massagem
Ocitocina ou misoprostol
Rafia de B-Lynch
Rafia vascular
Embolização
Histerectomia
175
Q

Índice de Bishop

A
Altura (De Lee)
Dilatação
Apagamento
Consistência
Posição
176
Q

Fase ativa prolongada x parada secundária dilatação

A

Fase ativa prolongada: dilatação menor que 1 cm/h (discinesia uterina? ocitocina)

Parada secundária da dilatação: dilatação mantida em 2h (desproporção cefalopélvica? cesárea)