9. GESTÃO POR RESULTADOS Flashcards

1
Q

INTRODUÇÃO

A
  • FOCO EM RESULTADOS = VOLTADO PARA OS FINS => O foco em resultados nada mais é do que uma administração pública voltada para os FINS a serem atingidos na sociedade (EFETIVIDADE e EFICÁCIA), e NÃO os MEIOS utilizados, estando ligado ao movimento gerencial da administração pública e, no caso Brasileiro, ao PDRAE e iniciativas gerenciais posteriores.
    BUROCRACIA vs ADM GERENCIAL
    Na administração burocrática não havia preocupação com o cidadão e com o atendimento de suas necessidades; a burocracia preocupava-se com os procedimentos internos (com os meios) e consigo mesma – e dava pouca importância aos resultados efetivos.
    A alocação de recursos em educação ainda é um exemplo de prática burocrática: utiliza-se o número de alunos matriculados para a distribuição dos recursos (art. 212, § 6º, da CF/1988), e dá-se pouca importância à qualidade da formação proporcionada aos alunos pela instituição de ensino. O mais adequado seria alocar recursos de acordo com os resultados obtidos – por exemplo, o nível de aprendizado dos alunos (todos) e o percentual de integração dos formandos ao mercado de trabalho (curso técnico ou superior) – se a instituição atingisse adequadamente os resultados definidos obteria mais recursos para seus planos/projetos/ações, além de uma espécie de recompensa e/ou incentivo. Nesse mesmo sentido, a administração burocrática remunera e promove seus servidores com base no tempo de serviço, e não com base no desempenho: na mensuração precisa da colaboração de cada servidor para o alcance das metas institucionais.
    A administração gerencial, ao contrário, preocupa-se especificamente com os resultados; aliás, recordemos que suas principais ideias são: a definição clara de objetivos, a maior autonomia dada aos gerentes para obtenção dos resultados e o deslocamento do controle para avaliar os resultados finais das ações. No contexto da reforma de 1995, também se defendeu a ideia de competição entre os entes públicos como forma de garantir melhores resultados, e programas de qualidade foram implementados.
    ATENÇÃO => A gestão por – e a avaliação dos – resultados insere-se no contexto da administração gerencial ou nova Administração Pública.
    ATENÇÃO 2 => Em sistemas democráticos, a Gestão por Resultados é uma poderosa ferramenta para monitoramento e avaliação das ações dos governos.
    Num momento em que a arrecadação de recursos encontra-se num patamar em torno de 36% do Produto Interno Bruto – PIB –, fica claro que agora o foco deverá estar na utilização dos recursos de modo eficiente e efetivo – e não no incremento da arrecadação – e essa utilização eficiente/efetiva passa, necessariamente, pela avaliação dos resultados alcançados.
    Devem-se definir racionalmente os resultados que se pretende alcançar, alocar os recursos necessários, estabelecer critérios e indicadores de desempenho para medir as realizações, e depois cobrar resultados efetivos na gerência de recursos públicos: que envolvem tanto o gestor e o servidor, quanto o resultado global da organização.
    Uma organização pública existe para prestar serviços públicos; para servir a sociedade – por isso deve se pautar por resultados que atendam às necessidades e aos anseios do usuário-cidadão –, e nunca por desejos de seus dirigentes, de grupos de interesses ou de reeleição de seus governantes.
    O Programa Qualidade no Serviço Público, criado em 1999, tinha a missão de implantar a gestão pública por resultados com vistas a transformar o setor público em benefício do cidadão.
    Formalmente, na Administração Pública Federal, a gestão por resultados foi introduzida com o PPA1 2000-2003, denominado Avança Brasil, sob a ótica de estruturação das ações de governo em programas, com objetivos e metas vinculados aos programas e ações. Foi criada uma nova figura na Administração Pública: a do gerente de programa – autoridade responsável pela obtenção de resultados –, a quem compete resolver os entraves na implementação dos programas, com vistas ao alcance dos objetivos previamente estabelecidos.
    ATENÇÃO => O programa é o instrumento utilizado pelo governo para organizar suas ações: para resolver um problema ou para atender uma demanda da sociedade. É mensurado por indicadores; há toda uma estrutura de gestão e avaliação do plano; e demonstra as realizações do Governo para a sociedade.
    Para o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, a gestão por resultados em toda a Administração Pública passa pela estruturação dos processos do ciclo de gestão das políticas públicas (formulação, implementação e avaliação), com foco no alcance de resultados.
    Se oficialmente a gestão por resultados surgiu e foi implantada com esse PPA, e resultados significativos foram obtidos, na prática, ainda há muito o que fazer.
    Esse modelo de gestão baseada em resultados, ainda em construção,2 sob a ótica da democracia e do princípio constitucional da eficiência, resulta numa visão mais ampla, onde a participação do cidadão é necessária – indicando suas necessidades e controlando a prestação dos serviços públicos: a administração deve criar novos canais que permitam essa participação, incentivar essa participação e fornecer informações transparentes que possibilitem esse controle.
    Seja qual for o caminho escolhido para perseguir melhores resultados na gestão pública, dois temas são cruciais: o fortalecimento do planejamento orientando a atuação administrativa e a sua maior integração com o orçamento; e a motivação do servidor público: é necessário que se estabeleça algum tipo de incentivo, alguma motivação vinculada à remuneração do servidor (ou se implante um sistema de remuneração variável).
    Quanto ao primeiro tema, estamos avançando; quanto ao segundo, simplesmente inexiste na Administração Federal; e pior: quem trabalha sujeita-se a erros e punições; e quem não trabalha não erra e acaba sendo elogiado: o que culmina por desestimular maior comprometimento do servidor público com os resultados.
    Segundo o secretário de Gestão do MPOG, Marcelo Moraes (2008), é imprescindível orientar a ação do Estado para resultados, tendo como foco o cidadão, e, ao mesmo tempo, garantir a qualidade do gasto público.
    O TCU também vem incentivando a utilização do planejamento estratégico, do Balanced Scorecard e do mapa estratégico – com indicadores de desempenho – por todas as entidades públicas, em nível Federal, Estadual e Municipal, como forma de se obter melhores resultados na utilização dos recursos públicos.
    Independentemente do modelo de administração por resultados adotado, o planejamento estratégico deve orientar a atuação administrativa amparada numa visão de longo prazo (leia o Capítulo 15, Gestão Estratégica, Planejamento Estratégico e BSC), que necessita como suporte um adequado sistema de informação gerencial, capaz de medir com precisão os resultados alcançados. Em qualquer modelo de gestão por resultados, deverão ser definidos a missão, a visão, os objetivos, as metas e os indicadores. Deverá ainda ser monitorada a execução e avaliados os resultados alcançados, comparando-os com aqueles estabelecidos previamente, utilizando o feedback para identificar a necessidade de ajustes e melhorias na atuação administrativa/governamental.
    ATENÇÃO => A gestão por resultados também melhora o accountability e a qualidade dos serviços públicos.
    Embora no Brasil a gestão por resultados esteja centrada nos “programas” do PPA, a literatura aponta três modelos de gestão a orientar as ações em direção aos resultados: sistema orçamentário orientado para resultados; administração por objetivos e gestão pela qualidade (já abordada no Capítulo 10), aos quais acrescentamos o contrato de gestão.
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2
Q

CARACTERÍSTICAS DA GESTÃO POR RESULTADOS

A
  • A GESTÃO POR RESULTADOS está relacionada à ADMINISTRAÇÃO GERENCIAL. (FGV)
  • A gestão de resultados na produção de serviços públicos é um modelo orientado à efetividade, o que se encaixa muito bem nas demandas atuais da administração pública. (CESPE 2015)
  • A liderança sendo mais participativa faz com que a responsabilidade por atingir ou não os resultados propostos seja de todos. (FGV)
  • A nova gestão pública, orientada para os resultados, busca promover a eficiência, a eficácia e a efetividade dos processos organizacionais. (ESAF)
  • A gestão por resultados envolve o monitoramento e a avaliação de desempenho da instituição para a verificação dos resultados almejados, bem como a retroalimentação e a adoção de medidas corretivas decorrentes da avaliação. (CESPE - 2016)
  • A gestão por resultados na produção de serviços públicos contribui para o alinhamento entre o planejamento, a execução, a avaliação e o controle das ações governamentais, bem como para a melhoria do processo de accountability da gestão pública. (CESPE)
  • A gestão por resultados, na Administração pública brasileira, esteve relacionada com a seguinte mudança institucional e/ou legal: criação das Organizações Sociais. (FCC)
  • Na Administração pública federal, a gestão pública por resultados foi introduzida com o PPA 2000-2003, denominado Avança Brasil. Esse modelo de Administração, tem como característica o fortalecimento do planejamento orientando a atuação administrativa e sua maior integração com o orçamento. (FCC)
    Segundo Paludo (2015) “Formalmente, na Administração Pública Federal, a gestão por resultados foi introduzida com o PPA 2000-2003, denominado Avança Brasil, sob a ótica de estruturação das ações de governo em programas, com objetivos e metas vinculados aos programas e ações.
    Seja qual for o caminho escolhido para perseguir melhores resultados na gestão pública, dois temas são cruciais: o fortalecimento do planejamento orientando a atuação administrativa e a sua maior integração com orçamento; …”
    fonte: http://www.comopassar.com.br/provas-comentadas2015-adm-publica-e-orcam-publicoafolrf/
    “Outro passo importante é o fortalecimento e a integração das funções de planejamento, orçamento e gestão dos ministérios. Em uma perspectiva de gestão por resultados, é recomendável que se dê ênfase ao planejamento e à gestão estratégica, à elaboração e execução orçamentária e financeira orientada pelos resultados dos programas.” (garces e silveira)
    fonte: http://www.bresserpereira.org.br/Documents/MARE/Terceiros-Papers/02-Garces53(4).pdf
  • A gestão por resultados preconiza na provisão de serviços públicos a importância das parcerias. CESPE 2018
  • A gestão por – e a avaliação dos – resultados insere-se no contexto da administração gerencial ou nova Administração Pública. PALUDO
  • Em sistemas democráticos, a Gestão por Resultados é uma poderosa ferramenta para monitoramento e avaliação das ações dos governos. PALUDO
  • A gestão por resultados também melhora o accountability e a qualidade dos serviços públicos. PALUDO
  • A partir da instituição do Plano Diretor da Reforma do Estado, em 1995, a gestão por resultados foi incorporada à administração pública com o objetivo de tornar a gestão pública mais descentralizada e com gestores com maior autonomia e maior nível de responsabilidade individual. (CESPE 2017)
  • Entre os princípios norteadores da gestão por resultados na administração pública incluem-se a tomada de decisão descentralizada e o foco nos resultados. (CESPE 2018)
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3
Q

GESTÃO POR RESULTADOS

A

Matias-Pereira (2012) apresenta os principais itens da agenda de gestão por resultados, segundo Makón (2008):

  • Foco nos resultados;
  • Políticas públicas formuladas a partir de processo de planejamento governamental;
  • Caráter descentralizado da tomada de decisões;
  • Flexibilização de recursos com cobrança de responsabilidade dos gestores;
  • Utilização de planejamento estratégico nas organizações públicas e otimização dos processos administrativos;
  • Mudanças metodológicas no processo de formulação do orçamento público;
  • Sistemas de informação que forneçam subsídios para a tomada de decisão e mensurem os recursos na obtenção dos resultados (sistemas de apuração de custos);
  • Sistemas de monitoramento da gestão, prestação de contas e avaliação;
  • Desenvolvimento de indicadores que permitam medir o impacto da ação governamental e indicar os desvios para introdução de medidas corretivas.
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4
Q

CESPE - A eficácia do modelo de gestão por resultados depende da definição de metas factíveis.

A

CERTO

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5
Q

CESPE - Nas organizações, para que a gestão por resultados alcance a eficiência desejada, o planejamento deve ser realizado de maneira vinculada ao orçamento.

A

CERTO

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6
Q

CESPE 2018 - Gestão para resultados e indicadores de desempenho são aplicáveis à gestão pública e à gestão privada.

A

CERTO

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7
Q

CICLO DA GESTÃO POR RESULTADOS

A

Por Gestão por Resultados podemos entender então o ciclo que começa com
1º O estabelecimento dos resultados desejados, a partir da tradução dos objetivos de governo;
2º Prescreve o monitoramento e a avaliação do desempenho da organização ou da política pública a partir do alcance desses resultados; e
3º Retroalimenta o sistema de gestão, propiciando ações corretivas decorrentes dessa avaliação.
Além desse esquema básico, como o modelo confere grande autonomia processual aos agentes executores, compõem ainda o seu arcabouço instrumentos de contratualização do desempenho que prescrevem os resultados, as autonomias concedidas e as sanções positivas e negativas diante do desempenho alcançado. (Alberto Serra, 2008)

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8
Q

CESPE - A gestão pública por resultados desenvolveu-se como uma estratégia que tem início no momento do planejamento estratégico e vai até o processo de feedback das políticas públicas.

A

CERTO

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9
Q

CESPE - A gestão por resultados alinha o planejamento, a avaliação e o controle, o que promove eficiência e eficácia na organização e possibilita o aprimoramento da gestão pública.

A

CERTO

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10
Q

RAZÕES DE SUCESSO DA GESTÃO POR RESULTADOS

A

RAZÕES DE SUCESSO DA GESTÃO POR RESULTADOS
Otimiza a aplicação de um projeto.
Aumenta a produtividade da empresa.
Permite o enxugamento dos custos da empresa.
Cria um maior envolvimento entre gestores e colaboradores.
Valoriza o trabalho em grupo ao invés do individual. Todos caminhando juntos para antigir o mesmo objetivo.

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11
Q

ATRIBUTOS ESSENCIAIS A UM BOM MODELO DE GESTÃO PÚBLICA

A

ATRIBUTOS ESSENCIAIS A UM BOM MODELO DE GESTÃO PÚBLICA
Em bom modelo de gestão pública por resultados deve possuir alguns atributos essenciais, tais como ser abrangente, dinâmico e multidimensional, conforme os conceitos apresentados a seguir:
- ABRANGENTE - Significa basear-se em um conceito amplo de desempenho que englobe tanto esforços quanto resultados
- DINÂMICO - Ser dinâmico implica em não se limitar em definir e medir resultados, mas em medir resultados, alcançálos, monitorá-los e avaliá-los.
- MULTIMENSIONAL - Ser multidimensional significa considerar o resultado como alinhado às múltiplas dimensões de esforço:
 Processos;
 Recursos;
 Estruturas;
 Sistemas informacionais; e
 Pessoas.

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12
Q

ORÇAMENTO ORIENTADO PARA RESULTADOS

A

No Brasil, o orçamento público contempla a gestão anual dos recursos públicos e traduz-se no ato mais importante da nação (em torno de 35% dos recursos da nação estão nele contemplados). Por isso desperta tanto interesse e vem sendo continuamente aperfeiçoado, e desde a década 1990 registram-se tentativas de vinculá-lo aos resultados.
ATENÇÃO => No Brasil, o orçamento público não preenche os requisitos do orçamento vinculado a resultados.
O orçamento por resultados abandona as ultrapassadas práticas incrementais e incorpora uma visão mais abrangente do orçamento público, voltada para a eficiência e eficácia na alocação de recursos; transformando-se num instrumento vigoroso, capaz de promover a sinergia e obter melhores resultados organizacionais.
O orçamento por resultados procura combater também o descaso com o cumprimento do orçamento anual aprovado – o que abre espaço tanto para a ineficiência administrativa quanto para um maior grau de corrupção. No orçamento por resultados há maior fidelidade entre os recursos aprovados e as realizações. Para Allen Schick (1998), o orçamento por resultados contribui para que o orçamento seja “um contrato implícito e não mera declaração de intenções”.
No orçamento por resultados procura-se alocar recursos com mais responsabilidade e voltados para as grandes prioridades nacionais/regionais/locais, sempre vinculando valores alocados e resultados esperados, e mensurando-os por indicadores.
Há um rompimento com o modelo tradicional de administração burocrático voltado para as formalidades e com predomínio dos meios sobre os fins. Há um paradigma de gestão; uma mudança cultural, organizacional e política: em que se gasta (nos meios) e o formalismo na execução (obediência às normas) não agregam nada! No entanto, o que se persegue, os resultados que espera alcançar, esses sim justificam o dispêndio dos recursos públicos. O contribuinte, o cidadão, quer enxergar os resultados das ações, e quer que esses resultem em benefício da sociedade, do próprio Estado, ou de ambos.
ATENÇÃO => Nesse tipo de orçamento, os resultados devem ser priorizados segundo as necessidades expressadas pelos cidadãos.
É claro que o orçamento por resultados implica mudanças diretas na gestão pública. Martin Fortis (2009) destaca algumas dimensões dessas mudanças: criação de valores, normas e padrões compatíveis com a cultura de resultados; instrumentalização de novo modelo administrativo que promova modificações nos critérios tradicionais de utilização de recursos; alteração no modo de funcionamento das instituições, substituindo o incrementalismo pelo gerencialismo; aperfeiçoamento de regras, procedimentos, sistemas e processos orçamentários; fixação de incentivos ao desempenho da burocracia.
Nesse contexto, a atitude dos gestores e servidores públicos é determinante: mais do que mudar procedimentos ou sistemas é preciso introduzir a cultura por resultados (novos valores e novas práticas) e transformar gestores e servidores em agentes dessa modernização. Para Martin Fortis (2009), “o êxito das políticas de modernização está vinculado ao grau de motivação e predisposição para a mudança que demonstrem os servidores públicos”.
O orçamento orientado para resultados advoga: definição dos resultados pretendidos e foco nesses resultados; planejamento governamental como orientador das políticas públicas e dos resultados pretendidos; garantia de recursos suficientes à realização dos planos/projetos e cobrança a posteriori dos gestores, baseada em resultados; adoção de novo modelo gerencial com vistas a maximizar a eficiência, aliada a um sistema de incentivo vinculado aos resultados; mudanças na metodologia de elaboração e de alocação dos recursos orçamentários; construção de indicadores que permitam avaliar os resultados; obrigatoriedade de prestação de contas quanto à utilização dos recursos; sistema de informação como base para a tomada de decisão, o monitoramento da execução, a avaliação e o registro dos resultados.
O orçamento por resultados: melhora a aceitação dos governos, reforça a confiança nas instituições estabelecidas e contribui tanto para o desenvolvimento socioeconômico da nação quanto para a eficiência, eficácia e efetividade da gestão pública, além de despertar no servidor a motivação e o orgulho de atuar numa organização pública que apresenta resultados. A própria democracia se fortalece mediante a utilização desse modelo de gestão.
ATENÇÃO => O modelo de gestão “orçamento baseado em resultados” é uma forma moderna de perseguir resultados, e toda a nação ganha com a sua correta implementação.

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13
Q

CONTRATOS DE GESTÃO

A

CONTRATOS DE GESTÃO

Outra forma de administrar por resultados encontra-se no contrato de gestão, que muito se aproxima da administração por objetivos. No contrato de gestão, as instituições firmam compromisso para o alcance de objetivos e recebem um orçamento global para custear a realização das atividades.
O contrato de gestão, com duração mínima de um ano, estabelecerá objetivos e metas a serem atingidos pela instituição, em determinado período de tempo, assim como os indicadores que permitirão mensurar seu desempenho na consecução dos compromissos pactuados no contrato.
O contrato de gestão é mais que um convênio, é um contrato de parceria – visto que os objetivos a serem perseguidos são comuns, seus vínculos são mais profundos e duradouros e seus recursos são garantidos mediante a inclusão direta no Orçamento Geral da União. É um compromisso pactuado entre o Poder Executivo e uma entidade pública da Administração direta ou indireta a ele subordinada/vinculada – ou entre o Poder Público e uma organização social. Nele, a forma de controle deixa de ser meramente normativa (jurídicos, orçamentários), para concentrar-se nos fins, nos objetivos a serem alcançados.
Há previsão constitucional (art. 37, § 8º) para esse tipo de contratação: a autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o Poder Público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre: I – o prazo de duração do contrato; II – os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos dirigentes; III – a remuneração do pessoal.
Werner Jann e Christoph Reichard (2002), em estudo sobre as reformas gerenciais em nível mundial, afirmam que “os estudos disponíveis mostram que o modelo contratual sustenta e fortalece a efetividade e os níveis adequados de serviço e qualidade das agências governamentais”. Destacam ainda uma mudança cultural oriunda da contratualização de resultados, em que os servidores preocupam-se mais com desempenho e efetividade.
Cabe destacar ainda que os contratos de gestão, além de proporcionarem maior transparência, servem para alinhamento das políticas públicas e facilitam em muito o controle e a avaliação dos resultados.
ATENÇÃO 1 => A principal função do contrato de gestão é a fixação de objetivos/metas e a definição de mecanismos para avaliação dos resultados.
ATENÇÃO 2 => Quando celebrado com Órgãos/Entidades públicos aumenta sua autonomia – mas quando celebrado com OS reduz essa autonomia.
ATENÇÃO 3 => A fiscalização do cumprimento dos objetivos/metas é feita pelo Órgão Supervisor, pela CGU e também pelo TCU.
O contrato de gestão: aumenta a autonomia de órgãos/entidades; visa o aumento da eficiência e da eficácia; visa a melhoria na qualidade e redução de custos; é instrumento de planejamento estratégico; estabelece objetivos e metas de resultados; alinha as políticas públicas com a atuação das agências; é mecanismo para controle de desempenho; é ferramenta de comunicação com o Ministério supervisor; permite o acompanhamento do desempenho e avaliação dos resultados; permite comparação com outras instituições; é instrumento de prestação de contas e de transparência institucional; permite o controle político sobre a burocracia; serve de subsídio para o exercício do controle social.

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14
Q

CESPE - Na gestão por resultados na produção de serviços públicos, os contratos de gestão são mais que um convênio e devem ter duração mínima de um ano.

A

CERTO
Decreto 2.487/1998, Art. 3, § 4º O contrato de gestão terá a duração mínima de um ano, admitida a revisão de suas disposições em caráter excepcional e devidamente justificada, bem como a sua renovação, desde que submetidas à análise e à aprovação referidas no § 1º deste artigo, observado o disposto no § 7º do art. 4º deste Decreto.

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15
Q

FCC - O contrato de gestão é um dos instrumentos passíveis de utilização na gestão por resultados na administração de serviços públicos. O cerne de tal instrumento consiste

    a) no aumento de receitas próprias da entidade, em relação àquelas oriundas do Orçamento Fiscal.
    b) na gestão de pessoas mediante remuneração por resultados.
    c) no estabelecimento de mandato para os dirigentes, que podem, contudo, ser destituídos caso a entidade não alcance as metas pactuadas.
    d) no comprometimento da entidade com metas de desempenho, obtendo, em contrapartida, maior autonomia gerencial. 
    e) na implantação de técnicas de gestão da iniciativa privada, pautadas pela busca da eficiência e efetividade.
A

d) no comprometimento da entidade com metas de desempenho, obtendo, em contrapartida, maior autonomia gerencial. CERTO

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16
Q

SISTEMA DE REMUNERAÇÃO VARIÁVEL

A
  1. SISTEMA DE REMUNERAÇÃO VARIÁVEL
    Vimos que a gestão por resultados advoga um sistema de remuneração variável para motivar/incentivar os servidores a direcionarem esforços para o alcance das metas/resultados pretendidos pela organização. No âmbito Estadual e Municipal existem iniciativas a respeito
    Minas Gerais foi inovador ao implantar em 2003 a Gestão por Resultados vinculada ao sistema de remuneração variável. Vinicius Freitas et al. (2009), em estudo realizado na Secretaria da Fazenda – RS, afirmam que “desde que a remuneração variável passou a ser associada ao planejamento estratégico, os funcionários percebem que o trabalho está mais focado e que os resultados estão melhores do que antes”. Pesquisa realizada por Mello Junior et al. (2014) no Município de Santos – que implantou a cultura de resultados vinculada a um sistema de remuneração variável, avaliado por indicadores de desempenho e resultados – demonstrou aumento na motivação dos servidores na busca por melhores resultados e melhorias no monitoramento, controle do alcance das metas, e na gestão como um todo.
    O Município do Rio de Janeiro também utiliza a remuneração variável para motivar os servidores e equipes ao alcance dos resultados desejados.
    Embora, no geral, os resultados têm sido melhores – existem desafios relacionados à remuneração variável como: dificuldade de mensuração do desempenho; subjetividade dos indicadores qualitativos; desestímulo quando as metas são difíceis de alcançar; a meta individual incentivando individualismo e prejudicando o espírito de equipe etc. Outra dificuldade pode estar relacionada com a qualidade: se a meta é atender um cidadão a cada cinco minutos, o processo se torna mecânico e o servidor estará mais preocupado em cumprir a meta do que em atender com qualidade o cliente-cidadão. Ainda nesse sentido, pesquisas recentes indicam que tarefas necessárias – mas não diretamente relacionadas às metas – foram deixadas em segundo plano.
    Penso que um bom sistema de remuneração variável seria aquele que mantém o salário do servidor em condições normais e acrescenta um prêmio em caso de desempenhos superiores: parte vinculada ao desempenho do servidor e parte vinculada a metas coletivas de equipes e/ou da instituição.
    O que se pode afirmar é que os sistemas de remuneração variável vinculados a metas/resultados devem ser revistos periodicamente para a realização de ajustes necessários.
17
Q

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO / RESULTADOS

A

Segundo Garcia (2001) apud Andrei Trevisan e Hans Bellen (2008), a “avaliação é uma operação na qual é julgado o valor de uma iniciativa organizacional, a partir de um quadro referencial ou padrão comparativo previamente definido”.

É a partir do planejamento, com a definição clara de objetivos e metas, que a organização irá avaliar os resultados e identificar os erros ocorridos no processo de execução. A avaliação de desempenho deve contemplar os níveis institucional, administrativo-gerencial e técnico-operacional.

ATENÇÃO => Não existe administração por resultados sem a avaliação de desempenho.

A avaliação de desempenho/resultados promove a aprendizagem e a disseminação do conhecimento nas organizações, e fornece informações para a solução de problemas e para melhorias do serviço, tendo em vista o usuário-cidadão. Ela identifica se os objetivos foram atingidos ou não, proporciona mais transparência às ações de governo e permite comparações entre unidades, departamentos e até mesmo entre organizações

É necessário fomentar a cultura de avaliação dos resultados, que envolve “a sensibilização e capacitação de gestores, e o aprendizado de novas metodologias, para a construção coletiva de uma cultura gerencial de avaliação de desempenho que se caracterize pela participação e pela transparência” (Ariel Garces; José Silveira, 2002).

A avaliação é realizada com diversas finalidades: determinar a adequação e o alcance dos objetivos; avaliar a eficiência, eficácia e economicidade; avaliar o impacto/efetividade das ações; avaliar a perenidade e a sustentabilidade dos planos/projetos/ações; comprovar o cumprimento das normas e procedimentos; gerar informações para a tomada de decisão quanto à alocação de novos recursos; identificar desvios em relação ao planejado; estabelecer correções de rumos, possibilitar o aprendizado organizacional.

No contexto democrático, a Administração Pública deve ser transparente e as informações devem estar acessíveis a todos. Os resultados das avaliações divulgados pelos governos ou pela mídia tanto podem causar constrangimentos, se forem pífios, quanto podem causar orgulho, se forem ótimos, o que deveria ser suficiente para impulsionar os gestores governamentais a buscarem os melhores resultados possíveis

Segundo Ariel Garces e José Silveira (2002), a gestão orientada para resultados cria percepções de ganhos e perdas. Perdem as estruturas da organização, cujo poder é aparentemente ameaçado pela transparência que decorre da gestão por programas. Ganham os segmentos da sociedade beneficiários dos programas e os gestores de alto nível da Administração Pública, que são avaliados em função dos resultados percebidos pela sociedade em geral.

Diversos são os critérios passíveis de serem utilizados para avaliar os resultados: eficiência, eficácia, efetividade, economicidade, legalidade, regularidade, equidade, sustentabilidade, custo-benefício, custo-efetividade, satisfação etc.

Os critérios refletem como deveria ser a gestão: critérios são normas e padrões (técnicos e operacionais) que servem de base para comparação, julgamento ou apreciação dos resultados (confronta-se o que deveria ser com a situação real encontrada). O critério a ser utilizado depende de cada instituição e de cada situação, ao mesmo tempo em que pode ser comum a diversas instituições, e, regra geral, utiliza-se mais de um critério na avaliação de resultados.

Cada critério tem seu indicador – são os indicadores que quantificam; que medem os resultados. Os indicadores são parâmetros que fornecem informações sobre os resultados; são instrumentos que possibilitam identificar e medir aspectos ligados a determinados resultados: os indicadores traduzem os objetivos em medidas concretas que permitem aferir em que grau foram/estão sendo alcançados.

Segundo os Indicadores de Desempenho do TCU, “os indicadores quase sempre são compostos por variáveis provenientes de: custo, tempo, quantidade e qualidade”. Para o GesPública, as propriedades essenciais dos indicadores são: utilidade, validade, confiabilidade e disponibilidade.

Portanto, os indicadores são instrumentos que possibilitam identificar e medir aspectos ligados a determinado esforço/desempenho ou resultados. São sinalizadores que traduzem de forma mensurável aspectos de uma realidade, permitindo assim a comparação e a avaliação; podem ser quantitativos ou qualitativos (subjetivos) e medem tanto o desempenho interno operacional como o desempenho externo de resultados.

ATENÇÃO => As bancas não diferenciam os indicadores quanto à medição do desempenho interno (esforço) e externo (resultados) – mas fique atento, pois essa diferença é gritante! Ex.: Estudei 1.000 horas (esforço); passei no concurso (resultado). Desempenho é uma precondição para o alcance de resultados.

Os autores destacam duas funções básicas dos indicadores: função descritiva – apresenta informações acerca de determinada situação/resultado; função valorativa/avaliativa – apresenta um juízo de valor acerca da situação/resultado constatado.

ATENÇÃO 1 => A finalidade principal do indicador é fornecer informação mensurável para análise e avaliação de uma realidade/resultado.

ATENÇÃO 2 => Não se constroem indicadores para tudo – mas para os aspectos de maior importância/impacto para o que se pretende analisar/avaliar.

Ao final, faz-se a comparação dos desempenhos/resultados alcançados com os padrões/critérios de referência previamente estabelecidos: compara-se o que foi realizado com o que foi planejado para verificar se objetivos e metas foram atingidos e se as necessidades do usuário-cidadão foram atendidas. Verificam-se também os custos, a conformidade com as normas e a capacidade gerencial de realizar de maneira eficiente, eficaz e econômica as ações, programas e projetos previstos.

ATENÇÃO => A finalidade essencial da avaliação, no curto prazo, é apoiar a tomada de decisão quanto à alocação de recursos, e, no médio prazo, servir de instrumento para a promoção da aprendizagem institucional. Na visão democrática, a finalidade é proporcionar transparência quanto às ações dos governos e gestores públicos.

A avaliação de desempenho/resultados vai além da análise dos resultados: é indispensável que os resultados sejam divulgados para toda a comunidade tomar conhecimento da gestão administrativa pública, e que seja verificada a satisfação do cidadão-usuário quanto aos serviços prestados pela organização. Além disso, é preciso que as informações geradas na avaliação sejam efetivamente utilizadas como suporte para a tomada de decisão quanto à alocação de recursos, e para a melhoria da gestão pública.

Portanto, a avaliação de desempenho/resultados somente cumprirá seu duplo papel – de propiciar transparência num regime democrático e de servir de instrumento para melhorar a eficiência/efetividade na gestão – se, além de sua ampla divulgação, contar com instrumentos efetivos de participação, que envolvam, num único debate, governos, gestores, equipes, servidores e cidadãos, e se, em seguida, o discurso da gestão por resultados e do foco no cidadão se transformar em ações concretas que incorporem as decisões e soluções oriundas desse debate.

18
Q

CESPE - No setor público, a noção de gestão para resultados relaciona-se ao atendimento das demandas dos cidadãos e à criação de valor público por meio de um gerenciamento integrado e eficiente de políticas, programas e projetos públicos.

A

CERTO

19
Q

CESPE - Os princípios da gestão pública por resultados são o mérito, o desempenho, o reconhecimento e a transparência

A

CERTO
Mérito, desempenho, reconhecimento e transparência são conceitos em voga neste novo período da Administração Pública. Dessa forma, costumam ser relacionados com todas as tendências novas, inclusive na gestão por resultados.

20
Q

CESPE - A transparência dos objetivos, dos resultados e das metas da organização diminui problemas relacionados aos déficits de informação e permite o compartilhamento e o engajamento coletivo em torno dos mesmos propósitos.

A

CERTO
A transparência dos objetivos, resultados e metas da organização diminuiria os problemas relacionados aos déficits de informação quanto aos fins e permitiria o compartilhamento e o engajamento coletivo em torno dos mesmos objetivos,o que favoreceria a racionalidade do sistema e da organização. Além disso, isso ainda permitiria um controle mais efetivo sobre o desempenho dos governos, pelo cidadão e demais “stakeholders”, e sobre o desempenho dos burocratas, pelos políticos.
GABARITO:CERTO

21
Q

CESPE - A adoção da gestão por resultados na administração pública implica a realização periódica de negociação e acordos que envolvam os objetivos e metas fixados, em compromisso, entre o Estado e cada órgão a ele subordinado.

A

CERTO

22
Q

CESPE - No setor público, a noção de gestão para resultados relaciona-se ao atendimento das demandas dos cidadãos e à criação de valor público por meio de um gerenciamento integrado e eficiente de políticas, programas e projetos públicos.

A

CERTO

23
Q

CESPE - A administração pública brasileira, embora caracterizada pela adoção de pressupostos da administração por objetivos, não dispõe de organizações pautadas concretamente em resultados.

A

CERTO

24
Q

CESPE - A gestão pública empreendedora implica a busca por resultados, visando atender às necessidades dos cidadãos e não aos interesses da burocracia mediante o estímulo da sua parceria com sociedade.

A

CERTO

25
Q

CESPE - Nas organizações, para que a gestão por resultados alcance a eficiência desejada, o planejamento deve ser realizado de maneira vinculada ao orçamento.

A

CERTO

26
Q

CESPE - A finalidade dos feedbacks fornecidos aos servidores durante determinado processo de gestão de desempenho é orientar a condução das ações.

A

CERTO

27
Q

CESPE - A gestão por resultados na administração pública se beneficia da existência de métricas programáticas robustas e comparáveis ao longo do tempo.

A

CERTO

28
Q
CESPE -
    Decisões descentralizadas, flexibilização de recursos, apuração de desempenho, monitoramento de execução de gestão e definição de indicadores são ações típicas da estratégia de gestão pública denominada gestão
    a) da mudança.
    b) por competências.
    c) da qualidade.
    d) social.
    e) por resultados.
A

e) por resultados. CERTO

29
Q

CESPE - As melhorias na produtividade do serviço público devem — isoladamente e sob pena de este não alcançar seus objetivos — contemplar o objeto específico de discussão, a fim de se abordarem todas as particularidades do microcosmo em questão e de se alcançarem melhores resultados.

A

ERRADO
..”…Deve-se definir racionalmente os resultados que se pretende alcançar, alocar os recursos necessários, estabelecer critérios e indicadores de desempenho para medir as realizações, e depois cobrar resultados efetivos na gerência de recursos públicos: que envolvem tanto o gestor e o servidor, quanto o resultado global da organização…”
Fonte: Adm. publica para concursos - Augustinho Paludo

30
Q

CESPE - Uma gestão eficaz de serviços públicos orientada por resultados implica a totalidade do atendimento das demandas da sociedade, sem margens a atendimentos parciais.

A

ERRADO

31
Q

CESPE - A definição de indicadores de desempenho para fins de monitoramento poderá ser suprimida na implementação de um modelo de gestão de resultados.

A

ERRADO
Na verdade, o único meio de implementar um modelo de gestão de resultados é por meio de indicadores de desempenho.
Conforme ensina o professor Marcelo Camacho, “os indicadores de desempenho são parte integrante do sistema de gerenciamento da performance empresarial. Constituem-se em informações quantitativas e qualitativas mensuradas e registradas para garantir a implantação e o monitoramento de estratégias. As decisões devem ser tomadas com base em elementos que representem fidedignamente a realidade.
“O indicador de desempenho pode ser definido como sendo um parâmetro usado para quantificar a eficiência e/ou eficácia de uma ação tomada pela empresa”.

32
Q

CESPE 2010 - No âmbito da administração pública brasileira, a gestão por resultados tem foco distinto do verificado em programas de qualidade e excelência, visto que estes não contemplam a busca de resultados.

A

ERRADO

33
Q

FGV
I. A chave para todo o processo é o foco nos procedimentos, porque os resultados dependem da eficiência das etapas realizadas.

II. A liderança sendo mais participativa faz com que a responsabilidade por atingir ou não os resultados propostos seja de todos.

III. Na gestão por resultados, os diferentes setores trabalham com autonomia e devem definir os procedimentos adequados para chegar ao resultado desejado.

A

I. A chave para todo o processo é o foco nos procedimentos, porque os resultados dependem da eficiência das etapas realizadas. ERRADO
II. A liderança sendo mais participativa faz com que a responsabilidade por atingir ou não os resultados propostos seja de todos. CERTO
III. Na gestão por resultados, os diferentes setores trabalham com autonomia e devem definir os procedimentos adequados para chegar ao resultado desejado. ERRADO