348 - DUP Flashcards

1
Q

V/F Úlceras têm muitas vezes uma natureza crónica.

A

V

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2
Q

V/F A secreção ácida é um processo passivo

A

Falso. Ativo, grande consumo de energia, mitocôndrias correspondem a 40% do volume celular.

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3
Q

V/F O processo de restituição é dependente de divisão celular.

A

Falso. Independente e requer fluxo ininterrupto e um pH alcalino no meio circundante.

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4
Q

Enzimas constitutivamente expressas na mucosa gástrica

A

COX-1

NO síntase

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5
Q

Altura em que a secreção basal de ácido é maior?

A

Durante a noite; mais baixa durante as horas da manhã

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6
Q

Estimulo para a libertação de Somatostatina (células D)

A

HCl

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7
Q

Célula parietal produz:

A

HCl
FI
IL11

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8
Q

Recetor da célula parietal que leva a aumento do cAMP

A

H2

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9
Q

Sub-unidade ativa da bomba H/K

A

alfa; função da beta é pouco clara

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10
Q

pH em que a pepsina é inativada irreversivelmente

A

pH superior a 7

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11
Q

V/F Muitos dos secretagogos que estimulam a libertação de ácido também estimulam a libertação de pepsinogénio

A

V

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12
Q

Década pico da incidência da UG

A

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13
Q

V/F As úlceras duodenais geralmente têm 3-6 cm dm

A

Falso. Geralmente 1cm ou menos

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14
Q

Tipo de úlcer gástrica associada a aumento do ácido

A

tipo 3

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15
Q

V/F O risco de infeção por HP está a diminuir nos PED

A

V

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16
Q

%úlceras duodenais e gástricas associadas a HP

A

Duodenais - 50-70%

Gástricas 30-60%

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17
Q

Codificados pelo cag-PAI

A

Cag-A

pic-B

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18
Q

V/F Os sintomas dispépticos correlacionam-se bem com patologia induzieda por AINES

A

F. Não se correlacionam

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19
Q

% paciente com complicações graves induzidas por AINE’s sem dispepsia prévia

A

80%

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20
Q

Qual a prevalência da DUP nos homens e nas mulheres ao longo da vida?

A

12% Homens

10% Mulheres

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21
Q

Qual a semelhança entre as glândulas do cárdia e do piloro (antro)?

A

Contém apenas células mucosas e endócrinas

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22
Q

__% das glândulas gástricas são encontradas na mucosa oxíntica

A

75%

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23
Q

As glândulas do cárdia correspondem a menos de __% da área glandular gástrica

A

5%

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24
Q

O bicarbonato secretado pelo epitélio forma um gradiente de pH que varia de __ a __ na superfície gástrica luminal e atinge um pH de __ a __ ao longo da superfície epitelial.

A

1 a 2 - superfície gástrica luminal

6 a 7 - superfície epitelial

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25
Q

Quais os produtos secretórios capazes de induzir lesão da mucosa gástrica?

A
  • HCl

- Pepsinogénio

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26
Q

A produção de ácido tem um padrão circadiano.

V/F?

A

Verdadeiro

Maior à noite; Níveis mais baixos na manhã

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27
Q

Quais os principais estímulos para secreção de ácido?

A
  • Histaminérgico (fontes locais)

- Colinérgico (vago)

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28
Q

Qual a acção da Somatostatina?

A

Inibe a produção de HCl (directa e indirectamente). A inibição indirecta deve-se à diminuição de histamina por parte das células ECL e da gastrina pelas células G.

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29
Q

Quais os estimulantes de secreção gástrica?

A
  • Histamina
  • Gastrina
  • Acetilcolina
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30
Q

A histamina inibe a libertação de somastotatina

V/F?

A

Verdadeiro

Activa o receptor H3 nas células D

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31
Q

Quais os receptores na célula parietal que levam à inibição da produção de HCl?

A
  • Prostaglandinas
  • Somatostatina
  • EGF
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32
Q

Como é a variação da actividade da pepsina com o pH?

A

pH abaixo de 2 - actividade normal
pH 4 - actividade reduzida
pH 7 - desnaturada e inactivada irreversivelmente

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33
Q

Uma úlcera é definida como ruptura na superfície mucosa com tamanho superior a ___ mm com profundidade até à submucosa

A

superior a 5 mm

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34
Q

Quais os factores de risco mais comuns para DUP?

A
  • H. pylori

- AINE’s

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35
Q

Estima-se que ocorram Ulceras duodenais em __-__% da população ocidental

A

6-15%

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36
Q

As úlceras gástricas tendem a ocorrer em idades mais avançadas que as úlceras duodenais.
V/F?

A

Verdadeiro

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37
Q

Qual o pico de incidência de úlceras gástricas? e o género mais afectado?

A

6ª década; Mais de 50% homens

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38
Q

A úlcera gástrica é menos comum que a duodenal.

V/F?

A

Verdadeiro

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39
Q

Mais de __% das úlceras duodenais ocorrem ___ porção do duodeno e cerca de __% localizam-se até __cm do piloro

A

Mais de 95% das úlceras duodenais ocorrem na 1ª porção do duodeno e cerca de 90% localizam-se até 3cm do piloro

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40
Q

Qual o tamanho habitual das úlceras duodenais?

A

1cm ou menor

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41
Q

Úlceras duodenais malignas são comuns.

V/F?

A

Falso

Úlceras duodenais malignas são extremamente raras.

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42
Q

As úlceras gástricas devem ser biopsadas.

V/F?

A

Verdadeiro

Podem ser malignas

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43
Q

AS úlceras gástricas benignas são frequentes no fundo gástrico.
V/F?

A

Falso
Raras no fundo
Frequentes distalmente à junção entre antro e mucosa secretora

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44
Q

As UG relacionadas com AINE’s são acompanhadas de gastrite activa crónica.
V/F?

A

Falso

NÃO SÃO acompanhadas por inflamação.

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45
Q

Nos doentes com UG, a produção de HCl tende a estar aumentada.
V/F?

A

Falso

Normal a reduzida

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46
Q

Classificação das UG com base na sua localização

A

Tipo I - Corpo - Hiposecretoras
Tipo II - Antro - Normo ou Hipo
Tipo III - A 3 cm do piloro - Acompanhadas de UD e Normo ou HIPERsecretoras
Tipo IV - Cárdia - Hiposecretoras

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47
Q

Qual a causa da maioria dos casos de DUP?

A

H. pylori

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48
Q

Quais as neoplasias associadas ao H. pylori?

A
  • ADC gástrico

- MALT

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49
Q

A erradicação do H. pylori leva à diminuição do cancro gástrico.
V/F?

A

Falso

Não se sabe se a erradicação diminuirá o cancro gástrico

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50
Q

O tipo e distribuição da gastrite causada por H. pylori correlaciona-se com a patologia gástrica e duodenal observada.
V/F?

A

Verdadeiro

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51
Q

A presença de gastrite associada a H. pylori predominante no antro está associada a _____

A

Úlcera duodenal

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52
Q

A presença de gastrite associada a H. pylori predominante no corpo predispõe ao desenvolvimento de ______

A

Úlcera gástrica, atrofia gástrica e, finalmente, cancro gástrico

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53
Q

O H. pylori, em condições normais, não invade as células.

V/F?

A

Verdadeiro

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54
Q

Onde se localiza inicialmente o H. pylori?

A

No antro. Migração proximal com o passar do tempo

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55
Q

A primeira etapa de infeção por H. pylori depende de que factores?

A
  • Mobilidade

- Alcalinização pela urease (gera NH3)

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56
Q

Em países industrializados, cerca de __-__% da população está infectada com H. pylori aos 20 anos.

A

20-50% (a decrescer)

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57
Q

A raça é um importante factor de risco para infeção por H. pylori.
V/F?

A

Falso
A raça não é factor de risco - maior incidência na raça negra e hispano-americana devido a factores socioeconomicos e menor educação

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58
Q

A infeção por H. pylori está virtualmente sempre associada a gastrite crónica activa.
V/F?

A

Verdadeiro

MAS Só 10-15% dos individuos desenvolvem úlcera péptica

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59
Q

O H. pylori está presente em __-__% dos individuos com UG e cerca de __-__% dos individuos com UD.

A

30-60% úlcera gástrica

50-70% úlcera duodenal

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60
Q

Estirpes de H. pylori cag-PAI positivas estão associadas a risco mais elevado de DUP, lesões pré malignas e cancro gástrico.
V/F?

A

Verdadeiro

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61
Q

O H. pylori pode inibir a bomba H+/K+- ATPase directamente através de um mecanismo Vac A dependente, levando à baixa produção ácida.
V/F?

A

Falso

Mecanismo Cag-A dependente

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62
Q

A resposta humoral mucosa e sistémica pode agravar a lesão epitelial gástrica.
V/F?

A

Verdadeiro

Não erradica o H. pylori

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63
Q

O Cag A é introduzido nas células, promovendo lesão adicional e supressão de genes de supressão tumoral.
V/F?

A

Verdadeiro

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64
Q

O H. pylori associado a UD pode ser mais virulento.

V/F?

A

Verdadeiro

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65
Q

As UG associadas ao H. pylori estão associadas a pangastrite com secreção de HCL normal ou baixa.
V/F?

A

Verdadeiro

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66
Q

Na necrópsia, a incidência entre UG e UD é semelhante.

V/F?

A

Verdadeiro

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67
Q

Úlcera como complicação de AINE’s ocorre em __-__% dos doentes com tomam AINE’s regularmente

A

15-30%

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68
Q

Quais os efeitos adversos GI dos AINE’s?

A

Náusea e dispepsia em 50-60%

Úlcera em 15-30% (dos que tomam regularmente) com perfuração/hemorragia em até 1,5%/ano

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69
Q

Aproximadamente __-__% dos doentes que tomam AINE’s desenvolvem úlcera assintomática dentro de 1 ano.

A

4-5%

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70
Q

Qual a dose de AINE segura?

A

Nenhuma dose de AINE é completamente segura

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71
Q

Os AINE’s e o H pylori são factores agressivos independentes e sinérgicos para DUP e as suas complicações.
V/F?

A

Verdadeiro

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72
Q

A erradicação de H pylori reduz a probabilidade de complicações em individuos de alto risco para niveis de individuos com médio risco de complicações por AINE’s
V/F?

A

Verdadeiro

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73
Q

Doentes com um familiar de 1ª grau com UD tem um risco ___ vezes superior de desenvolver úlcera

A

3 vezes superior

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74
Q

Quais as doenças crónicas fortemente associadas a DUP?

A
  • Idade avançada
  • Mastocitose sistémica
  • Dç pulmonar crónica
  • IRC
  • Cirrose
  • Nefrolitíase
  • Def alfa-1 antitripsina
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75
Q

A DUP não relacionada com H. pylori ou AINE’s está a diminuir.
V/F?

A

Falso

está a aumentar

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76
Q

Tabaco, alcool e infeção por H. pylori são factores de risco comprovados para DUP provocada por AINE’s.
V/F?

A

Falso

Factores de risco possiveis

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77
Q

Individuos com o grupo sanguíneo O apresentam menor risco de DUP em relação aos individuos do grupo A.
V/F?

A

Falso

Grupo O maior risco

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78
Q

Até 10% dos doentes com doença da mucosa induzida por AINE’s podem apresentar-se com uma complicação sem sintomas antecedentes.
V/F?

A

Verdadeiro

Baixa correlação entre sintomas e DUP

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79
Q

__ dos doentes com UD apresentam dor que acorda o doente entre a meia noite e as 3h.

A

2/3 dos doentes com UD

também em 1/3 das dispepsias sem úlcera

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80
Q

A ingestão de alimentos agrava a dor na UD.

V/F?

A

Falso

Agrava na UG; Melhora a dor da UD

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81
Q

Náusea e perda de peso ocorre mais frequentemente na __

A

UG

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82
Q

A endoscopia detecta úlceras em mais de 50% dos doentes com dispepsia.
V/F?

A

Falso

Menos de 30%

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83
Q

Qual é o achado físico mais frequente em doentes com DUP?

A

Desconforto epigástrico

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84
Q

O exame físico nos doentes com DUP é importante para detectar complicações.
V/F?

A

Verdadeiro

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85
Q

Até 20% dos doentes com hemorragia relacionada com úlcera sangram sem sinais ou sintomas precendentes.
V/F?

A

Verdadeiro

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86
Q

Qual é a complicação mais comum de DUP?

A

Hemorragia GI - 15% dos doentes

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87
Q

Mais de 80% da mortalidade relacionada com a hemorragia é devida a causas não hemorrágicas.
V/F?

A

Verdadeiro

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88
Q

Qual é a 2ª complicação mais comum de DUP?

A

Perfuração - 6-7% dos doentes

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89
Q

Qual a complicação menos comum associada a DUP?

A

Obstrução da saída gástrica - 1-2% dos doentes

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90
Q

Qual o principal diagnóstico diferencial de DUP?

A

Dispepsia sem úlcera

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91
Q

Ulcerás gástricas superiores a __ cm ou associadas a ___ são mais frequentemente malignas

A
  • Superiores a 3cm

- Associadas a massas

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92
Q

Menos de 5% das úlceras benignas radiologicamente, são malignas por endoscopia ou cirurgia.
V/F?

A

Falso

Até 8%

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93
Q

Quais os antagonistas dos receptores H2 que inibem o P450?

A

Cimetidina

Ranitidina

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94
Q

Pode haver tolerância aos antagonistas dos receptores H2, evento raro com IBP.
V/F?

A

Verdadeiro

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95
Q

A cimetidina possui taxas de cicatrização de __% após 4 semanas

A

80%

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96
Q

Os IBP’s inibem todas as fases da secreção ácida gástrica.

V/F?

A

Verdadeiro

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97
Q

Os IBP’s inbem de forma reversível a bomba H+/K+-ATPase.

V/F?

A

Falso

Inibem irreversivelmente

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98
Q

O inicio de acção dos IBP’s é rapido. Qual o pico de efeito inibitório máximo?

A

entre as 2 e as 6h.

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99
Q

A inibição dos IBP’s dura até __-__h

A

72-96h

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100
Q

O eficácia da IBP é maximizada em que situação?

A

Antes de uma refeição. As bombas H+/K+ ATPase necessitam de ser activadas para que os IBPs sejam eficazes.

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101
Q

Os valores de gastrina regressam ao normal após __-__ após interrupção do IBP

A

1-2 semanas

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102
Q

Pode ocorrer hipersecreção de “rebound” nos individuos H. pylori positivos após descontinuação dos IBPs.
V/F?

A

Falso
Nos individuos H. pylori-negativos (até 2 meses depois)
NÃO ocorre nos H. pylori-positivo

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103
Q

Os IBP’s inibem a produção de FI, causando frequentemente anemia por deficiencia de vit. B12.
V/F?

A

Falso

INCOMUM

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104
Q

O uso prolongado de IBP’s está associado a maior incidência de PAC.
V/F?

A

Verdadeiro

Assim como de doença associada ao Clostridium

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105
Q

Os IBP’s podem exercer um efeito negativo na acção do clopidogrel.
V/F?

A

Verdadeiro

O mecanismo consiste na competição do IBP e do clopidogrel pelo mesmo citocromo P450 (CYP2C19)

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106
Q

Os preparados com bismuto têm efeito contra o H. pylori.

V/F?

A

Verdadeiro

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107
Q

Qual o efeito adverso mais comum dos análogos das prostaglandinas?

A

Diarreia - 10 a 30% dos doentes

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108
Q

O H. pylori deve ser erradicado nos doentes com DUP comprovada.
V/F?

A

Verdadeiro

Diminui drasticamente o risco de recorrência da úlcera para inferior a 10-20%

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109
Q

Menos de metade dos doentes com MALT têm remissão completa com a erradicação do H. pylori.
V/F?

A

Falso

MAIS de metade

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110
Q

Quando está indicada a erradicação do H. pylori?

A
  • DUP comprovada
  • MALT gástrico
  • Doentes que fizeram resecção de cancro gástrico em estadio inicial
  • Doentes que tomarão AINE’s cronicamente
  • Prevenção de cancro gástrico nos seguintes casos:
    . Familiares primeiro grau de doentes com CaGastrico
    . Doentes com neoplasma gástrico prévio tratado por endoscopicamente ou com resseção subtotal
    . Individuos em risco de gastrite (pangastrite ou gastrite predominantemente no corpo) ou atrofia grave
    . Inibição da secreção ácida por mais que um ano
    . Fatores de risco ambientais fortes para CaGastrico
    . Doentes H.pylori+ com medo de CaGastrico
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111
Q

Deve ser feita uma abordagem “testar e tratar” em doentes com dispepsia não investigada se a incidência local de H. pylori for superior a __%.

A

superior a 20%

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112
Q

A erradicação do H.pylori é um factor bem estabelecido na diminuição do risco de hemorragia recorrente por úlcera.
V/F?

A

Falso
Poderá diminuir o risco de hemorragia recorrente
Papel pouco claro na perforação

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113
Q

A terapêutica de combinação de erradicação do H. pylori tem maior eficácia quando usada durante __ dias

A

14 dias

Esquemas mais curtos não são tão eficazes

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114
Q

O objectivo da taxa de erradicação inicial do H. pylori é de __-__%

A

85-90%

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115
Q

A combinação de dois antibióticos com um IBP, inibidor de H2 ou bismuto têm taxas de sucesso comparaveis.
V/F?

A

Verdadeiro

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116
Q

A adição de supressão ácida ajuda ao alívio mais precoce de sintomas e pode acelerar a erradicação.
V/F?

A

Verdadeiro

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117
Q

A terapêutica tripla baseada em claritromicina deve ser evitada em locais onde a resistência excede os __-__%

A

15-20%

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118
Q

Qual a complicação mais temida associada a amoxicilina?

A

Colite pseudomembranosa - 1-2%

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119
Q

Até __-__% dos doentes a fazer terapêutica tripla têm efeitos adversos

A

20-30% - efeitos adversos

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120
Q

São comuns estirpes resistentes de H. pylori a amoxicilina e tetraciclina.
V/F?

A

Falso

INCOMUM a estes dois

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121
Q

Qual a causa mais comum de insucesso terapêutico na erradicação do H. pylori?

A

Estirpes resistentes do H. pylori

resistência in vitro NÃO PREDIZ o outcome

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122
Q

A terapêutica tripla tem uma eficácica superior a __% na erradicação de estirpes resistentes do H. pylori.

A

superior a 50%

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123
Q

__-__% dos doentes tratados com a terapêutica de 1ª linha para erradicação para o H. pylori permanecem infectados.

A

15-25%

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124
Q

Qual o possível benefício do uso de probióticos na erradicação do H. pylori?

A

Não afectam as taxas de erradicação mas diminuem de forma importante os efeitos adversos associados aos antibióticos

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125
Q

A reinfeção após erradicação do H. pylori é rara.

V/F?

A

Verdadeiro

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126
Q

Apenas os IBP podem curar úlceras gástricas ou duodenais, independentemente da suspensão dos AINE’s.
V/F?

A

Verdadeiro

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127
Q

Todos os doentes que estão a ser considerados para o tratamento a longo prazo com AINE’s devem, independentemente do tipo de risco, ser considerados para teste para o H. pylori e tratamento se resultado positivo.
V/F?

A

Verdadeiro

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128
Q

Como é feita a erradicação do H. pylori?

A

Terapêutica tripla durante 14 dias seguida de 4-6 semanas de supressão ácida (IBª ou antagonista H2)

129
Q

Quando se deve verificar a erradicação do H. pylori? Qual o exame de escolha?

A

4 semanas após terapêutica;

Teste respiratório da ureia ou Antigénio fecal

130
Q

O uso de agentes anti-secretórios não interfere com o teste da erradicação para o H. pylori.
V/F?

A

Falso
O doente não deverá fazer agentes anti-secretórios quando for testado para a erradicação do H. pylori pelo teste do antigénio fecal ou respiratório da ureia

131
Q

Os testes serológicos são uma alternativa para documentar erradicação do H. pylori.
V/F?

A

Falso

Não são úteis para documentar erradicação (níveis baixam lentamente e frequentemente não ficam indetectáveis).

132
Q

Úlceras gástricas especialmente do ______ e do _________ têm potencial maligno.

A

Corpo e fundo

133
Q

Múltiplas biópsias devem ser feitas a uma UG. Mesmo se negativas para neoplasia, deve-se repetir endoscopia quanto tempo depois?

A

Repetir EDA em 8-12 semanas para documentar cicatrização (biópsia se UG ainda presente)

134
Q

__% das UG que eventualmente se revelam malignas evidenciam uma cicatrização significativa (geralmente INCOMPLETA)

A

70%

135
Q

Quando repetir uma biópsia numa UD?

A
  • Persistência de sintomas apesar de terapêutica médica

- Suspeita de complicação

136
Q

A maioria das UG e UD cicatrizam com o tratamento convencial.
V/F?

A

Verdadeiro

137
Q

Definição de UG e UD refractária

A

UG refractária - não cicatriza após 12 semanas

UD refractária - não cicatriza após 8 semanas

138
Q

Mais de __% das úlceras refractárias cicatrizam após __ semanas de tratamento com _________

A

Mais de 90% das úlceras refractárias cicatrizam após 8 semanas de tratamento com alta dose de IBP

139
Q

Úlceras refractárias são relativamente comuns.

V/F?

A

Falso

Ocorrência extremamente rara

140
Q

IBP’s reduzem o risco de recorrência da hemorragia após tratamento endoscópico.
V/F?

A

Verdadeiro

141
Q

Até 10% dos doentes com perfuração de úlcera não tiveram sintomas prévios.
V/F?

A

Verdadeiro.

Esta percentagem é semelhante nas hemorragias.

142
Q

A cirurgia é mais frequentemente necessária para o tratamento de uma complicação
V/F?

A

Verdadeiro

Raramente, pode ser utilizada para o tratamento de uma úlcera refractária à terapêutica médica.

143
Q

Os antagonistas H2 resolvem a ulceração pós-operatória em 70-90% dos doentes.
V/F?

A

Verdadeiro

144
Q

A diminuição dos niveis de vit B12 após cirurgia para DUP é causada por défice de FI.
V/F?

A

Falso
Não é causada por défice de FI
Causas: Crescimento bacteriano excessivo e hipocloridria

145
Q

A incidência do ADC aumenta __ anos após resseção cirurgica.

A

15 anos

Pode aumentar 4-5x após 20-25 anos

146
Q

A queixa mais frequente numa recorrência de úlcera é dor abdominal, ocorrendo em mais de 90% dos casos.
V/F?

A

Verdadeiro

147
Q

O dumping tardia caracteriza-se pela presença de sintomas GI, devido a um excesso de libertação de insulina.
V/F?

A

Falso

Sintomas vasomotores

148
Q

Cerca de 50% dos procedimentos de vagotomia complicam com a presença de diarreia.
V/F?

A

Falso

Até 10%

149
Q

O dumping é mais notório após refeiçoes ricas em HC complexos.
V/F?

A

Falso

ricas em HC simples e alta osmolaridade

150
Q

Até __% dos doentes pós-vagotomia e drenagem experienciam dumping

A

Até 50%

151
Q

O dumping precoce está relacionado com o esvaziamento rápido de conteúdos gástricos hiperosmolares, resultando numa contração de volume.
V/F?

A

Verdadeiro

152
Q

O Síndrome de Zollinger-Ellison é curável até __% por resseção cirúrgica.

A

até 40%

153
Q

O SZE é mais comum em mulheres entre os 30-50 anos.

V/F?

A

Falso

Homens entre os 30-50 anos

154
Q

Os IBP’s levam a um atraso no diagnóstico de SZE.

V/F?

A

Verdadeiro

155
Q

Mais de __% dos gastrinomas encontram-se no triângulo dos gastrinomas

A

mais de 80%

156
Q

Qual a localização não pancreática mais comum dos gastrinomas?

A

Duodeno - 50 a 75%

157
Q

O gastrinoma de localização não pancreática geralmente são maiores, crescimento mais rápido e com maior propensão para metastização.
V/F?

A

Falso

Mais pequenos, crescimento mais lento e menor propensão para a metastização

158
Q

Mais de __% dos gastrinomas são malignos

A

mais de 60%

159
Q

Quais as manifestações mais comum do SZE?

A
  • DUP em mais de 90% dos doentes (podem ser indistinguiveis das DUP comum)
  • Sintomas esofágicos - 66%
  • Diarreia - menos de 50% (pode ocorrer independentemente da úlcera)
160
Q

Qual o quadro clínico de úlcera que deve sugerir gastrinoma?

A
  • Úlcera em local incomum (D2 ou distal)
  • Úlcera refractária
  • Recidiva após cirurgia
  • Úlcera com complicações evidentes
  • Úlcera sem H.pylori ou ingestão de AINE’s
161
Q

Cerca de __% dos doentes com MEN-1 desenvolvem gastrinomas

A

25%

162
Q

O tratamento da hipercalcemia por paratiroidectomia reduz a produção de gastrina e de ácido gástrico nos pacientes com gastrinomas.
V/F?

A

Verdadeiro

163
Q

Quais as grandes diferenças do gastrinoma em doentes com MEN-1 e SZE?

A

Doentes com MEN-1 têm (vs Gastrinoma esporádico):

  • Maior incidência de tumores carcinóides gástricos
  • Tumores múltiplos mas mais pequenos
  • ++ Duodeno
  • Diagnóstico mais precoce
  • Curso mais indolente
164
Q

O SZE é diagnosticado mais precocemente em doentes com MEN-1.
V/F?

A

Verdadeiro

165
Q

Um doseamento normal de gastrina em jejum numa ocasião, especialmente se o doente está a tomar um IBP, virtualmente exclui o diagnóstico.
V/F?

A

Falso
Um doseamento normal de gastrina em jejum em duas ocasiões separadas, especialmente se o doente está a tomar um IBP, virtualmente exclui o diagnóstico.

166
Q

Praticamente todos os doentes com gastrinoma têm um nível de gastrina superior a __-__ pg/mL

A

150-200

167
Q

Quais as causas mais comuns de aumento da gastrina em jejum?

A

Hipocloridia e acloridia gástrica

168
Q

Doentes com um BAO superior a 15 meq/h na presença de hipergastrinémia é patognomónico de SZE.
V/F?

A

Verdadeiro

BAO - output basal de ácido

169
Q

pH inferior a __ é sugestivo de gastrinoma, mas não é útil para excluir gastrinoma

A

pH inferior a 3

170
Q

A eco-endoscopia é muito útil para localizar tumores duodenais.
V/F?

A

Falso

Não é muito sensível em lesões duodenais

171
Q

Qual o tratamento de escolha para a SZE?

A

IBP - reduziram a necessidade de gastrectomia total

172
Q

Quais os doentes com SZE com bom prognóstico?

A
  • Tumores primário do duodeno
  • Tumor confinado a nódulo linfático
  • Tumor indetectável à cirurgia
  • MEN1
173
Q

Um doente com SZE com curta duração de doença tem bom prognóstico.
V/F?

A

Falso

Mau prognóstico

174
Q

Um doente com SZE com síndrome de cushing tem pior prognóstico.
V/F?

A

Verdadeiro

175
Q

Na lesão da mucosa relacionada com stress, quais as porções do estômago mais afectadas?

A

Fundo e corpo - ++ porções produtoras HCl

176
Q

Qual a manifestação mais comum da lesão da mucosa de stress? Quando ocorre?

A

Hemorragia - 48-72h após lesão aguda

177
Q

A taxa de mortalidade associada a hemorragia GI induzida pelo stress é superior a __%

A

40%

178
Q

Nos doentes de alto risco para hemorragia GI induzida pelo stress, deve ser feita profilaxia, mantendo o pH gástrico superior a ____

A

pH superior a 3,5

179
Q

Gastrite corresponde a eritema da mucosa gástrica.

V/F?

A

Falso

O termo gastrite é reservado para inflamação documentada histologicamente

180
Q

Causa mais comum de Gastrite aguda

A

Causas infecciosas

181
Q

A gastrite aguda por H. pylori pode ser acompanhada por hipocloridia com duração até _______

A

1 ano

182
Q

Como é o infiltrado da gastrite crónica?

A

Infiltrado com Linfócitos e Plasmócitos

183
Q

A gastrite crónica pode progredir para atrofia e metaplasia intestinal
V/F?

A

Verdadeiro

184
Q

Como é caracterizada a gastrite superficial (fase inicial) da gastrite crónica?

A

Infiltrados limitados à lâmina própria

Edema e infiltrados entre glândulas intactas

185
Q

Quais as 3 fases da gastrite crónica?

A
  • Gastrite superficial
  • Gastrite atrófica
  • Atrofia gástrica
186
Q

Como é caracterizada a gastrite atrófica?

A

Infiltração progressiva e destruição glandular

187
Q

Como é caracterizada a atrofia gástrica?

A
  • Perda glandular
  • Escassez de infiltrados inflamatórios
  • Endoscopicamente: Mucosa fina
188
Q

A gastrite crónica tipo A está tradicionalmente associada a _______

A

anemia perniciosa

tipo A - Auto-imune

189
Q

Mais de 50% dos doentes com gastrite crónica tipo A têm anticorpos anti-células parietais.
V/F?

A

Falso

Até 50%

190
Q

O anticorpo anti-célula parietal é dirigido contra?

A

H+/K+- ATPase

191
Q

Quais os anticorpos mais específicos para a gastrite crónica tipo A?

A

Anti-FI - 40% dos doentes com anemia perniciosa

192
Q

Acloridia com preservação da mucosa do antro leva a ________

A

Hipergastrinémia

193
Q

Os níveis de gastrina podem estar marcadamente elevados em doentes com anemia perniciosa, levando à hiperplasia de células enterocromafins-like. Qual a consequência?

A

Desenvolvimento franco de tumores carcinóides

194
Q

A gastrite crónica do tipo B é a forma mais comum, causada por ________, localizada predominantemente no ______

A

H. pylori; Antro gástrico

195
Q

A infeção por H. pylori é um factor de risco independente para cancro gástrico.
V/F?

A

Verdadeiro

196
Q

O número de organismos H. pylori aumenta com a atrofia e correlaciona-se com o grau de inflamação.
V/F?

A

Falso
Diminuição drástica com a atrofia gástrica
Correlaciona-se com o grau de inflamação

197
Q

A conversão a pangastrite é tempo dependente, demorando cerca de __-__ anos. (H. pylori)

A

15-20 anos

198
Q

A gastrite crónica tipo B está presente em praticamente toda a população com mais de 70 anos.
V/F?

A

Verdadeiro

Presente em até 100%

199
Q

A seropositividade para o H. pylori está associada a risco __-__ superior de cancro gástrico.

A

3-6 vezes

200
Q

A histologia da gastrite crónica tipo B melhora com a erradicação do H. pylori.
V/F?

A

Verdadeiro

201
Q

O crescimento do MALT é dependente da presença do H. pylori.

V/F?

A

Verdadeiro

A sua erradicação está frequentemente associada a regressão completa do tumor

202
Q

O H. pylori tem um papel importante no desenvolvimento de gastrite linfocítica.
V/F?

A

Falso

Provavelmente não tem nenhum papel significativo

203
Q

Como é o envolvimento gástrico na gastrite linfocítica e eosinofilica?

A

Gastrite linfocítica - Corpo

Gastrite eosinofilica - Antro

204
Q

O que é a gastrite do corpo de Russell?

A

Lesão com aspecto pseudo-tumoral de etiologia desconhecida.

Histologicamente - numerosos plasmócitos com corpos de Russell

205
Q

A gastrite do corpo de Russell é benigna.

V/F?

A

Verdadeiro

206
Q

Quais as regiões do estômago atingidas na doença de Ménétrier?

A

Principalmente Fundo e corpo, poupando o antro!

207
Q

O que é a doença de Ménétrier?

A

Gastropatia muito rara com grandes pregas mucosas tortuosas

208
Q

Quais as alterações histológicas da doença de Ménétrier?

A
  • Hiperplasia foveolar maciça

- Redução marcada das glândulas oxínticas

209
Q

Qual a causa de doença de ménétrier?

A

Crianças - frequentemente CMV

Adultos - desconhecido

210
Q

A doença de ménétrier pode ser confundida com pólipos gástricos ou síndromes polipomatosos familiares.
V/F?

A

Verdadeiro

211
Q

A doença de ménétrier é rapidamente progressiva.

V/F?

A

Falso

Geralmente insidiosa e progressiva

212
Q

A doença de Ménétrier pode dar origem a uma gastropatia perdedora de proteínas com hipoalbuminémia e edema em __-___% dos doentes

A

20-100%

213
Q

Na doença de Ménétrier a secreção ácida gástrica está aumentada.
V/F?

A

Falso

Geralmente reduzida/ausente (diminuição das células parietais)

214
Q

Qual o teste diagnóstico necessário para a doença de ménétrier?

A

EDA com biópsia profunda

215
Q

Qual a terapêutica de 1ª linha para a Doença de Ménétrier?

A

Cetuximab (inibidor do EGF)

216
Q

Quando obter um nível de gastrina?

A
  • Úlceras múltiplas; localização não habitual; na ausência de AINE e H. pylori; com esofagite grave;
  • Doentes com úlcera a aguardar cirurgia
  • HF extensa de DUP
  • Recorrência úlcera pós-operatória
  • Hipercloridria basal
  • Diarreia/Esteatorreia inexplicada
  • Hipercalcemia
  • Pregas gástricas/duodenais proeminentes
217
Q

Gastrite:
A correlação entre histologia, endoscopia e clínica é pobre

V/F?

A

Verdadeiro

218
Q

Primeiro passo diagnóstico na snd de Zollinger Ellinson?
E segundo?
E terceiro?

A

1 - nível de gastrina jejum
2 - avaliar secreção ácida gástrica
3 - testes de provocação de gastrina

219
Q

Qual é a via que leva à estimulação da secreção gástrica na fase cefálica?

A

É o nervo vago/ via colinérgica

220
Q

Onde se localizam maioritariamente as células principais?

A

No fundo gástrico

221
Q

V ou F

O papel preciso da pepsina na patogenia da DUP permanece por estabelecer.

A

V

222
Q

Como se encontra a incidência da úlcera duodenal?

A

Estabilizada, desde 1980 na população ocidental. Entre 1960 e 1980 diminuiu consideravelmente.

223
Q

Nos últimos 30 anos, a taxa de mortalidade, necessidade de cirurgia e visitas médicas por UD diminuiu mais de ___%

A

Nos últimos 30 anos, a taxa de mortalidade, necessidade de cirurgia e visitas médicas por UD diminuiu mais de 50%

224
Q

V ou F

Estudos com autópsias sugerem uma incidência semelhante de UD e UG.

A

V

225
Q

As úlcera duodenais são ______ demarcadas, sendo por vezes tão profundas que atinge a _______________ _____________.

A

As úlcera duodenais são BEM demarcadas, sendo por vezes tão profundas que atinge a MUSCULARIS PRÓPRIA.

226
Q

Como se encontra a secreção de ácido basal e nocturno nos doentes com UD?

A

Aumentada quando em comparação com os controlos, apesar de existir um overlap considerável entre os controlos e os doentes com UD.

227
Q

Como se encontra a secreção de bicarbonato dos doentes com UD?

A

Diminuída quando em comparação com os controlos.

228
Q

Quais são as úlceras gástricas que têm uma patogénese semelhante às UDs?

A

As úlceras gástricas presentes na região pré-pilórica ou as presentes no corpo gástrico associadas à UD ou cicatriz duodenal

229
Q

O H. pylori é uma bactéria…

A

Gram negativa

230
Q

Em países em desenvolvimento, ____% da população pode estar infectada aos 20 anos de idade pelo H. Pylori.

A

Em países em desenvolvimento, 80% da população pode estar infectada aos 20 anos de idade pelo H. Pylori.

231
Q

Quais são os factores associados a uma taxa de colonização mais elevada pelo H. Pylori?

A

Baixo status socioeconómico

Menor educação

232
Q

Como é que ocorre a transmissão pelo H. Pylori?

A

Ocorre de pessoa em pessoa, através de via oral-oral ou fecal-oral.

233
Q

V ou F

O risco de infecção por H. Pylori nos países em desenvolvimento está a aumentar.

A

F

O risco de infecção por H. Pylori nos países em desenvolvimento está a DIMINUIR.

234
Q

Qual é um dos mecanismos que permite a H. Pylori residir no ambiente ácido do estômago?

A

É a urease, que leva à formação de NH3, que pode danificar as células epiteliais.

235
Q

V ou F

O LPS do H. Pylori tem pouca actividade imunológica quando comparado com outras bactérias Gram negativas.

A

V

236
Q

V ou F

Certos factores bacterianos, como o Cag A, podem estar associados com o desenvolvimento de UD.

A

F

Certos factores bacterianos, como o dupA (DU promoting gene A), podem estar associados com o desenvolvimento de UD.

237
Q

V ou F

Um factor que parece contribuir para o desenvolvimento de DU parece ser a metaplasia gástrica no duodeno dos doentes com DU.

A

V

Permite que o H. pylori se ligue e produza lesão local secundária à resposta do hospedeiro.

238
Q

V ou F

A infecção pelo H. Pylori está associada a uma diminuição da produção de bicarbonato pela mucosa gástrica.

A

F

A infecção pelo H. Pylori está associada a uma diminuição da produção de bicarbonato pela mucosa DUODENAL.

239
Q

Quais são as toxicidades medicamentosas mais comuns nos EUA?

A

São os efeitos secundários e as complicações dos AINES.

240
Q

V ou F

Os sintomas dispépticos correlacionam-se com a patologia induzida pelos AINES.

A

F

Os sintomas dispépticos NÃO SE correlacionam com a patologia induzida pelos AINES. MAIS DE 80% dos doentes com AINES não tem dispepsia precedente.

241
Q

V ou F

A infecção pelo H. Pylori diminui o risco de DUP associada a hemorragia GI nos doentes que utilizam aspirina em dose baixa.

A

F

A infecção pelo H. Pylori AUMENTA o risco de DUP associada a hemorragia GI nos doentes que utilizam aspirina em dose baixa.

242
Q

Quais são os factores de risco estabelecidos para o desenvolvimento de DUP com AINES?

A

Idade avançada, história de úlcera, utilização concomitante de GCC, doses elevadas de AINES, toma de múltiplos AINES, uso concomitante de anticoagulantes, clopidogrel e doença grave ou multissistémica.

243
Q

V ou F

Estudos animais demonstraram que a aderência de linfócitos à microcirculação gástrica desempenha um papel essencial na iniciação da lesão da mucosa induzida por AINES.

A

F

Estudos animais demonstraram que a aderência de NEUTRÓFILOS à microcirculação gástrica desempenha um papel essencial na iniciação da lesão da mucosa induzida por AINES.

244
Q

V ou F

A lesão da mucosa gástrica também ocorre como resultado do contacto tópico com os AINES.

A

V

245
Q

V ou F

As preparações entéricas dos AINES não tem risco de úlcera péptica.

A

F

As preparações entéricas dos AINES TAMBÉM ESTÃO ASSOCIADAS A risco de úlcera péptica.

246
Q

V ou F

A erradicação do H. Pylori reduz a probabilidade de complicações GI em indivíduos de alto risco para níveis observados em doente com risco médio de complicações induzidas pelos AINEs.

A

V

247
Q

Quais são os efeitos que o tabaco tem para a patogenia da DUP?

A

Fumadores têm úlceras de forma mas frequente que os não fumadores

Tabaco parece diminuir a cicatrização, a resposta à terapêutica e aumentar o número de complicações relacionadas com a úlcera, como a perfuração.

248
Q

V ou F

A genética não tem papel no desenvolvimento de úlceras.

A

F

249
Q

Qual é o grupo de doentes com menor probabilidade de apresentar dor abdominal como manifestação da DUP?

A

Idosos. Estes podem apresentar-se com uma complicação da DUP, como perfuração ou hemorragia.

250
Q

Variações na intensidade ou na distribuição da dor abdominal da DUP, bem como o início de sintomas associados, como náusea e vómitos, podem ser indicativos de…

A

Uma complicação da úlcera.

251
Q

Num doente com DUP, a dor que se agrava com as refeições, as náuseas e os vómitos com comida não digerida sugerem…

A

Obstrução do tracto de saída gástrica

252
Q

A hemorragia e complicações da DUP são mais comuns em indivíduos com…

A

Mais de 60 anos. Esta é mais frequente nesta faixa etária porque este grupo tem maior utilização de AINES.

253
Q

Qual é a mortalidade aos 30 dias da hemorragia gastrointestinal associada à DUP?

A

5 a 10%

254
Q

Qual é a taxa de mortalidade aos 30 dias dos doentes com DUP complicada com perfuração?

A

Mais de 20%

255
Q

Quais são os órgãos para os quais as UDs e UGs costumam penetrar?

A

A UD penetra posteriormente para o pâncreas, levando a pancreatite.

A UG penetra para o lobo hepático esquerdo.

256
Q

Qual a actuação clínica apropriada num doente saudável com idade inferior a 45 anos e queixas sugestivas de úlcera?

A

Testar para o H. Pylori e possivelmente fazer antibioterapia

257
Q

Qual é a sensibilidade de um estudo com papa baritada para o diagnóstico de UD?

A

80% num estudo simples, 90% num estudo com duplo contraste.

258
Q

Quais são os factores associados com menor sensibilidade de detecção de UD por estudo radiográfico com bário?

A

(1) úlceras peq, menor que 0,5cm
(2) cicatrização prévia
(3) doentes pós-cirurgia

259
Q

Qual é o exame que permite uma avaliação mais sensível e específica do tracto GI superior?

A

É a endoscopia.

260
Q

Qual é a sensibilidade e especifidade dos testes de urease utilizados na biópsia gástrica/duodenal?

A

Superior a 90-95%

261
Q

Quais são os 3 testes não invasivos mais utilizados para o diagnóstico de infecção pelo H. Pylori?

A

Teste respiratório da ureia

Teste serológico

Teste do antigénio fecal do H. Pylori

262
Q

Em que situações é que a endoscopia é particularmente útil nos doentes com DUP?

A

(1) Lesões demasiado pequenas para serem detectadas por exame radiográfico
(2) Anomalias atípicas na Radiografia;
(3) Visualização de hemorragia activa

263
Q

O hidróxido de alumínio pode levar à…

A

Obstipação e depleção de fosfato

264
Q

As preparações anti-ácidas com magnésio não devem ser utilizadas…

A

Em doentes com DRC, já que podem condicionar hipermagnesémia.

265
Q

Qual é o efeito adverso que pode surgir nos doentes com DRC que fazem antiácidos com hidróxido de alumínio?

A

Neurotoxicidade crónica

266
Q

Qual é o principal problema associado à toma de carbonato de cálcio?

A

Síndrome milk-alkali, com hipercalcémia, hiperfosfatémia, com possível calcinose renal e progressão para a insuficiência renal

267
Q

O bicarbonato de sódio pode induzir…

A

Alcalose sistémica

268
Q

V ou F

Todos os antagonistas dos H2 provocam uma inibição da secreção ácida basal e sob estimulação semelhante entre si

A

V

269
Q

V ou F

A cimetidina pode ter um efeito anti-androgénico fraco, o que pode resultar em ginecomastia e impotência irreversíveis, principalmente nos doentes que realizam doses elevadas durante períodos prolongados de tempo.

A

F

A cimetidina pode ter um efeito anti-androgénico fraco, o que pode resultar em ginecomastia e impotência REVERSÍVEIS, principalmente nos doentes que realizam doses elevadas durante períodos prolongados de tempo.

270
Q

Quais são as toxicidades sistémicas reversíveis, raras, associadas com os antagonistas dos H2?

A

Pancitopénia, neutropénia, anemia e trombocitopénia. Estes efeitos ocorrem com uma prevalência de 0,01 a 0,2%

271
Q

V ou F

Os IBPs ligam-se de forma não covalente ao H+/K+ ATPase

A

F

Os IBPs ligam-se de FORMA COVALENTE ao H+/K+ ATPase

272
Q

Qual é o IBP disponível como formulação intravenosa?

A

Pantoprazol

273
Q

Ao final de uma semana de terapêutica com IBP, qual é a percentagem de inibição da secreção basal/estimulado de ácido gástrico?

A

Mais de 95% de inibição

274
Q

Quanto tempo após a interrupção do IBP é que se verifica a normalização da secreção ácida?

A

2 a 5 dias

275
Q

Como se encontram os níveis de gastrina nos doentes que fazem IBPs?

A

Têm uma hipergatrinémia ligeira a moderada.

276
Q

Quais são os fármacos que podem vir a sofrer alterações da absorção fruto da hipocloridria condicionada pelos IBPs?

A

Digoxina
Ferro
Cetoconazol
Ampicilina

277
Q

Quais são os IBPs que parecem inibir a função do CYP450 hepático?

A

Omeprazol, lansoprazol. O rabeprazol, pantoprazol e esomeprazol não parecem interagir significativamente com outros fármacos metabolizados pelo CYP450.

278
Q

V ou F

Um estudo indicou que o uso prolongado dos IBPs está associado ao desenvolvimento de fracturas da anca em mulheres idosas.

A

V

279
Q

V ou F

O uso prolongado de IBPs foi implicado no desenvolvimento de deficiência de ferro e cálcio.

A

F

O uso prolongado de IBPs foi implicado no desenvolvimento de deficiência de ferro e MAGNÉSIO.

280
Q

V ou F

Doentes a fazer clopidogrel com aspirina, especialmente se tiverem outros factors de risco para hemorragia, deverão fazer terapêutica de protecção para o tracto GI.

A

V

281
Q

A partir de que idade é que os doentes têm um maior risco de desenvolver alguns dos efeitos adversos a longo prazo dos IBPs?

A

A partir dos 65 anos em diante

282
Q

Quais são os diferentes mecanismos pelos quais o sucralfato actua?

A
– Barreira  físico-química;
–  Promove uma acção  trófica ao ligar factores de crescimento (EGF)
– ↑  síntese  PG 
– ↑  muco  e  HCO3 
– Defesa  e  reparação  mucosa
283
Q

V ou F

A toxicidade pelo sucralfato é comum, com a obstipação a ser o sintoma mais comum (20-30%)

A

F

A toxicidade pelo sucralfato é RARA, com a obstipação a ser o sintoma mais comum (2-3%).

284
Q

V ou F

O mecanismo pelo qual os sais de bismuto induzem a cicatrização da úlcera é pouco claro

A

V

285
Q

Quais são os efeitos secundários associados à administração dos sais de bismuto?

A

Fezes escuras, obstipação e língua escura.

286
Q

V ou F

Os análogos de prostaglandinas são lentamente absorvidos.

A

F

Os análogos de prostaglandinas são RAPIDAMENTE absorvidos.

287
Q

Em que tipo de doentes é que o misoprostol se encontra contra-indicado?

A

Doentes grávidas

288
Q

V ou F

Existem agentes terapêuticos eficazes para erradicação do H. Pylori em monoterapia.

A

F

NENHUM agente terapêutico É eficaz para erradicação do H. Pylori em monoterapia.

289
Q

V ou F

Os esquemas terapêuticos de erradicação do H. Pylori de apenas 7 a 10 dias são tão eficazes como os de 14 dias.

A

F

Os esquemas terapêuticos de erradicação do H. Pylori de apenas 7 a 10 dias NÃO são tão eficazes como os de 14 dias.

290
Q

A adição da supressão ácida à terapêutica de erradicação do H. Pylori ajuda no…

A

Alívio precoce dos sintomas e aumenta a erradicação bacteriana.

291
Q

V ou F

A cultura e teste de sensibilidade do H. Pylori não é feito de forma rotineira.

A

V

292
Q

Qual é a percentagem de resistências à amoxicilina nas infeções por H. Pylori nos EUA?

A

Menor que 1%

293
Q

Se se dá uma reinfecção até 6 meses após erradicação bem sucedida do H. Pylori, o mais provável é que se trate de…

A

Uma recidiva e não de uma reinfecção.

294
Q

Idealmente, qual deverá ser o primeiro passo na terapêutica de uma úlcera activa associada a AINES?

A

Interrupção do agente terapêutico responsável.

295
Q

Quais são os AINES não selectivos menos associados à toxicidade gastrointestinal?

A

Diclofenac, aceclofenac e Ibuprofeno.

296
Q

Como é feita a prevenção primária da ulceração induzida pelos AINEs?

A

Através de misoprostol ou um IBP

297
Q

O estudo CLASS demonstrou que a vantagem na prevenção de complicações GI com o celecoxib era inexistente com a utilização de…

A

Aspirina de baixa dose simultaneamente.

298
Q

A utilização concomitante de varfarina e de um inibidor da COX-2 foi associada a taxas de hemorragia gastrointestinal _________________ aos doentes que tomavam AINES não selectivos.

A

A utilização concomitante de varfarina e de um inibidor da COX-2 foi associada a taxas de hemorragia gastrointestinal SEMELHANTES aos doentes que tomavam AINES não selectivos.

299
Q

Quais são as causas raras de úlceras pépticas refractárias que necessitam ser excluídas antes de se avançar para um tratamento cirúrgico?

A
Linfoma
Gastroenterite eosinofílica 
Infecção (CMV, tuberculose, sífilis)
Isquémia
Crohn
Amiloidose
Sarcoidose
300
Q

Qual é a percentagem de doentes com úlcera péptica complicada com hemorragia que necessita de cirurgia?

A

5% dos doentes com hemorragia que chegam a necessitar de transfusão.

301
Q

V ou F

Os IBPs reduzem a recidiva da hemorragia nos doentes com úlcera péptica hemorragia sujeitos a terapêutica endoscópica.

A

V

302
Q

Qual é a percentagem de doentes com DUP com perfuração que apresenta simultaneamente hemorragia?

A

10%

303
Q

Qual é o tratamento conservador numa estenose do tracto de saída gástrico por úlcera ao nível do piloro ou UD?

A

Aspiração nasogástrica, hidratação/nutrição parentérica e agentes anti-secretores durante 7 a 10 dias. Caso não resolva a obstrução, deverá ser tentada a dilatação com terapêutica endoscópica ou até mesmo cirurgia.

304
Q

Quais são as situações nas quais a vagotomia altamente selectiva não é particularmente indicada para o tratamento da DUP?

A

Em situações em que o risco de recorrência da úlcera seja elevado, como nas úlceras pré-pilóricas e as úlceras refractárias à terapêutica médica.

305
Q

Quais as diferenças no pós operatório entre as abordagens por laparoscopia e laparotomia na cirurgia para a DUP?

A

Nenhumas, tanto no que toca ao número de complicações pós op como no tempo de internamento

306
Q

É a localização e a presença de uma úlcera __________ concomitante que determina o procedimento cirúrgico para uma úlcera _____________.

A

É a localização e a presença de uma úlcera duodenal concomitante que determina o procedimento cirúrgico para uma úlcera gástrica.

307
Q

Quando é que a vagotomia é realizada numa cirurgia a uma úlcera gástrica?

A

Quando se encontra presente uma úlcera duodenal.

308
Q

Regra geral, a morbilidade e mortalidade associadas à cirurgia para a DUP é…

A

Bastante baixa

309
Q

Qual é o principal sintoma na apresentação de uma úlcera recorrente após cirurgia para a DUP?

A

Dor abdominal epigástrica

310
Q

Onde é que as úlceras costumam recorrer numa situação em que se tenha feito uma ressecção gástrica parcial?

A

No local da anastomoses

311
Q

Que agentes farmacológicos parecem estar associados a uma melhoria sintomática da diarreia pós-vagotomia?

A

Difenoxilato, loperamida e colestiramina (esta nos casos graves)

312
Q

A perda de peso pode ser observada em até ____% dos doente após ressecção gástrica parcial

A

A perda de peso pode ser observada em até 60% dos doente após ressecção gástrica parcial

313
Q

Qual é a percentagem de peso perdido que os doentes podem ter após uma ressecção gástrica parcial?

A

10% de peso perdido, estabilizando ao fim de 3 meses.

314
Q

A osteomalacia ocorre em ____% dos doentes como complicação a longo prazo da gastrectomia parcial.

A

A osteomalacia ocorre em 25% dos doentes como complicação a longo prazo da gastrectomia parcial.

315
Q

V ou F

As fracturas ósseas são duas vezes mais comuns nos homens após cirurgia gástrica quando em comparação com a população controlo.

A

V

316
Q

V ou F

Os doentes sujeitos a cirurgia gástrica devem ser suplementados com vitamina D e cálcio de forma indefinida.

A

Verdadeiro

317
Q

A deficiência de cobre condicionada pelas cirurgias que fazem bypass ao duodeno podem levar a um síndrome raro que se caracteriza por…

A

Ataxia, mielopatia e neuropatia periférica.

318
Q

O Sdr ZE corresponder a _______% dos doentes que se apresentam com DUP.

A

O Sdr ZE corresponder a 0,1 a 1 % dos doentes que se apresentam com DUP.