3 Lógica sentencial (ou proposicional). Flashcards

1
Q

O que é lógica sentencial?

A

Também chamada de lógica proposicional, é um sistema formal que trata do raciocínio expresso por sentenças, ou proposições, que podem ser julgadas como verdadeiras (V) ou falsas (F).

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2
Q

O que é a tabela verdade?

A

é uma ferramenta usada no estudo da lógica matemática para determinar se uma proposição é verdadeira ou falsa. Basicamente, ela ajuda a avaliar o valor lógico de uma sentença.

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3
Q

Qual é a utilidade de uma tabela verdade?

A

é especialmente útil para analisar proposições compostas, formadas por combinações de proposições simples. O valor lógico de uma proposição composta depende do valor de cada uma das proposições que a compõem.

Para combinar essas proposições simples e criar proposições compostas, utilizamos conectivos lógicos, sendo símbolos que representam operações lógicas.

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4
Q

Sobre a construção da tabela verdade:

A

Na tabela verdade são colocados os valores lógicos possíveis (verdadeiro ou falso) para cada uma das proposições simples que formam a proposição composta e a combinação destes.

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5
Q

Número de linhas na tabela verdade:

A

O número de linhas da tabela dependerá da quantidade de sentenças que compõem a proposição. A tabela verdade de uma proposição formada por n proposições simples terá 2n linhas.

Por exemplo, a tabela verdade da proposição “x é um número real e maior que 5 e menor que 10” terá 8 linhas, pois a sentença é formada por 3 proposições (n = 3).

Sendo 3 proposições simples, n = 3.

2 ao cubo igual a 8 espaço linhas

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6
Q

Número de colunas da tabela verdade:

A

Visando colocarmos todas as possibilidades de valores lógicos na tabela, devemos preencher cada coluna com 2n-k valores verdadeiros seguidos de 2n-k valores falsos, com k variando de 1 até n.

No exemplo com três proposições simples (n = 3):

Na primeiro coluna: 2 à potência de reto n menos reto k fim do exponencial igual a 2 à potência de 3 menos 1 fim do exponencial igual a 2 ao quadrado igual a 4

Assim, a primeira coluna é preenchida com quatro verdadeiros seguidos de quatro falsos.

Após preencher a tabela com os valores lógicos das proposições, devemos adicionar colunas relativas aos resultados das operações com os conectivos.

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7
Q

Passo a passo de como construir uma tabela verdade:

A

Passo 1: Identificar as proposições simples
Passo 2: Determinar o número de linhas da tabela
Passo 3: Preencher os valores lógicos das proposições simples
Passo 4: Aplicar os conectivos lógicos
Passo 5: Preencher a coluna da proposição composta
Passo 6: Analisar o resultado

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8
Q

A Tabela Verdade da Negação:

A

Os possíveis valores de verdade de uma negação são opostos aos possíveis valores de verdade da declaração que ela nega. Se p for verdadeiro, então ∼ p é falso. Se p for falso, então ∼ p é verdadeiro.

p ∼ p
E F
F E

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9
Q

A Tabela Verdade da Conjunção:

A

Uma conjunção p * q é verdadeira somente quando ambas as suas conjunções são verdadeiras. Ela é falsa em todos os outros três casos.

p q p^q
E E E
E F F
F F F
F F F

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10
Q

A Tabela Verdade da Disjunção:

A

Uma disjunção p ∨ q é falsa somente quando ambas as suas disjunções são falsas. Nos outros três casos, a disjunção é verdadeira.

p q pVq
E E E
E F E
F F E
F F F

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11
Q

A Tabela Verdade do Condicional:

A

Uma condicional é falsa somente quando seu antecedente é verdadeiro, mas seu consequente é falso. Isso ocorre porque p ⊃ q diz que p é uma condição suficiente de q . Agora, se p é verdadeiro, mas q é falso, então p não pode ser uma condição suficiente para q . Consequentemente, a condicional p ⊃ q seria falsa.

p q p⊃q
E E E
E F F
F F E
F F E

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12
Q

A Tabela Verdade do Bicondicional:

A

Um bicondicional p ≡ q é verdadeiro somente quando p e q compartilham o mesmo valor verdade. Se p e q têm valores verdade opostos, então o bicondicional é falso.

p q p≡q
E E E
E F F
F F F
F F E

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13
Q

O que é equivalência lógica?

A

é uma relação entre duas proposições que possuem o mesmo valor lógico ou a mesma informação, mesmo que de formas diferentes. Para indicar que duas proposições são equivalentes, usa-se a notação 𝐴⇔𝐵.

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14
Q

Como verificar equivalência lógica?

A

Para verificar se duas proposições são equivalentes, pode-se analisar as suas tabelas-verdade, que devem ser idênticas. As colunas com os valores das proposições devem ser iguais.

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15
Q

Alguns exemplos de equivalências lógicas são:

A

A dupla negação, ~(~p), é equivalente a p
A equivalência da condicional, 𝒑 → 𝒒 ⇔ ~𝒑 ∨ 𝒒
A equivalência da disjunção, 𝒑 ∨ 𝒒 ⇔ ~𝒑 → 𝒒
A equivalência da bicondicional, 𝒑 ↔ 𝒒 ⇔ (𝒑 → 𝒒) ∧ (𝒒 → 𝒑)

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16
Q

Equivalências Básicas

A
  1. p e p = p
    Ex: André é inocente e inocente = André é inocente
  2. p ou p = p
    Ex: Ana foi ao cinema ou ao cinema = Ana foi ao cinema
  3. p e q = q e p
    Ex: O cavalo é forte e veloz = O cavalo é veloz e forte
  4. p ou q = q ou p
    Ex: O carro é branco ou azul = O carro é azul ou branco
  5. p ↔ q = q ↔ p
    Ex: Amo se e somente se vivo = Vivo se e somente se amo.
  6. p ↔ q = (pq) e (qp)
    Ex: Amo se e somente se vivo = Se amo então vivo, e se vivo então amo
17
Q

Equivalências da Condicional

A

1) Se p então q = Se não q então não p. (EQUIVALÊNCIA CONTRA-POSITIVA)
Ex: Se chove então me molho = Se não me molho então não chove
2) Se p então q = Não p ou q.
Ex: Se estudo então passo no concurso = Não estudo ou passo no concurso

18
Q

Equivalências com o Símbolo da Negação

A

Este tipo de equivalência já foi estudado. Trata-se, tão somente, das negações das
proposições compostas! Lembremos:
Negativa de (p e q) = ~p ou ~q
Negativa de (p ou q) = ~p e ~q
Negativa de (p > q) = p e ~q
Negativa de (p↔q) = [(p e ~q) ou (q e ~p)]

19
Q

Equivalências com o Símbolo da Negação (BICONDICIONAL)

A

A BICONDICIONAL tem esse nome: porque equivale a duas condicionais!
Para negar a bicondicional, teremos na verdade que negar a sua conjunção equivalente.
E para negar uma conjunção, já sabemos, nega-se as duas partes e troca-se o E por OU.

20
Q

Outras equivalências relevantes

A

1) p e (p ou q) = p
Ex: Paulo é dentista, e Paulo é dentista ou Pedro é médico = Paulo é dentista
2) p ou (p e q) = p
Ex: Paulo é dentista, ou Paulo é dentista e Pedro é médico = Paulo é dentista

21
Q

Equivalências entre “Nenhum” e “Todo” (PROPOSIÇÕES CATEGÓRICAS)

A

1) Nenhum A é B = Todo A é não B
Ex: Nenhum médico é louco = Todo médico é não louco (= Todo médico não é louco)
2) Todo A é B = Nenhum A é não B
Ex: Toda arte é bela = Nenhuma arte é não bela (= Nenhuma arte não é bela)

22
Q

Leis Associativas, Distributivas e da Dupla Negação

A

Leis Associativas
(p e q) e s = p e (q e s)
(p ou q) ou s = p ou (q ou s)

Leis Distributivas
p e (q ou s) = (p e q) ou (p e s)
p ou (q e s) = (p ou q) e (p ou s)

Leis da Dupla Negação
~(~p) p

23
Q

Leis de Morgan:

A

As leis de De Morgan ensinam como negar proposições compostas
pelos conectivos “e” e “ou”.

Para negar “e”: negar ambas as proposições e trocar o conectivo por “ou”.
~ (p∧ q) ≡ ~p ∨~q

Para negar “ou”: negar ambas as proposições e trocar o conectivo por “e”.
~ (p∨q) ≡ ~p ∧~q

24
Q

O que são driagramas lógicos?

A

Os diagramas lógicos são uma representação gráfica de proposições relacionadas a questões de raciocínio lógico. São muito cobrados em provas de concursos, principalmente em questões que envolvem os termos “todo”, “algum” e “nenhum”.

25
Q

O que são diagramas lógicos?

A

São estruturas que vão nos auxiliar a pensar melhor. São muito mais uma ferramenta do que um conteúdo teórico propriamente dito. Eles desempenham um papel fundamental quando estamos estudando as proposições categóricas.

26
Q

O que são proposições categóricas?

A

São proposições na forma “Todo A é B”, “Nenhum A é B”, “Algum A é B” ou “Algum A não é B”.

27
Q

Exemplo para diagrama lógico: Todo engenheiro é responsável. (Todo A é B)

A

Com conjuntos, podemos representar os engenheiros como um círculo menor, que está dentro de outro círculo maior, ocírculo dos responsáveis. Formalmente, dizemos que os engenheiros são um subconjunto dosresponsáveis. O que eu gostaria que você prestasse atenção, é que quando falamos que “todoengenheiro é responsável”, NÃO é o mesmo que dizer que “todo responsável é engenheiro”.

28
Q

Exemplo para diagrama lógico: Nenhum engenheiro é responsável. (Nenhum A é B)

A

Nesse caso, representamos os dois conjuntos totalmente separados entre si. Dessa forma, estamosmostrando que não há intersecção entre eles e que, portanto, não existe nenhum elemento de um queseja também elemento do outro. Quando existe um grupo de conjuntos que não possuem intersecçãoentre si, dizemos que esses conjuntos são disjuntos.

29
Q

Exemplo para diagrama lógico: Algum engenheiro é responsável. (Algum A é B)

A

Esse tipo de proposição deve ser representado com um diagrama que mostre a intersecção entre os dois conjuntos. É exatamente essa intersecção que indicará que existe algum engenheiro que também é responsável, sendo ele, então, um elemento comum aos dois conjuntos.

30
Q

Exemplo para diagrama lógico: Algum engenheiro não é responsável. (Algum A não é B)

A

É uma situação praticamente análoga à anterior. No entanto, a parte do diagrama que estaremos interessados será o conjunto dos engenheiros que não é responsável. Ou seja, a parte do conjunto que está fora da intersecção.

31
Q

NEGAÇÃO DE PROPOSIÇÕES QUANTIFICADAS

A

Todo A é B. = Todo cantor é famoso.
NEGAÇÃO
Algum A não é B. = Algum cantor não é famoso.

Nenhum A é B. = Nenhum baiano é carioca.
NEGAÇÃO
Algum A é B. = Algum baiano é carioca.

Algum A não é B. = Algum estudante não é dedicado.
NEGAÇÃO
Todo A é B. = Todo estudante é dedicado

Algum A é B. = Algum perito é auditor.
NEGAÇÃO
Nenhum A é B. = Nenhum perito é auditor.