3. Hipertensão Flashcards

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1
Q

Definição

A

condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA).

Associa-se frequentemente a alterações funcionais e/ou estruturais dos órgãos-alvo (coração, encéfalo, rins e vasos sanguíneos) e a alterações metabólicas, com consequente aumento do risco de eventos cardiovasculares fatais e não-fatais

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2
Q

Impacto Médico-social - Relação com dçs

A

§ 69% dos pacientes com primeiro episódio de
IAM
§ 77% de AVE
§ 75% com IC
§ 60% com DAP
§ responsável por 45% das mortes cardíacas
§ 51% das mortes decorrentes de AVE

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3
Q

Impacto Médico-social - Dados

A
  • É o principal fator de risco cardiovascular
  • Alta prevalência e baixas taxas de controle
  • Principais fatores de risco (FR) modificáveis
  • Um dos mais importantes problemas de saúde pública
  • A mortalidade por doença cardiovascular (DCV) aumenta progressivamente com a elevação da PA a partir de 115/75 mmHg
  • Em 2001
    • 7,6 milhões de mortes no mundo (54% por acidente vascular encefálico - AVE e 47% por doença isquêmica do coração – DIC).
    • Países de baixo e médio desenvolvimento econômico
    • Mais da metade em indivíduos entre 45 e 69 anos
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4
Q

Epidemiologia

A

• Prevalência: (25% a 30%)
§ 22 a 43 % da população urbana adulta brasileira.
§ Mais de 50% entre 60 e 69 anos e 75% acima de 70
anos.
§ 35,8% nos homens e 30% em mulheres.

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5
Q

Diagnóstico

A
  • PA no consultório: Média entre três medidas da pressão arterial, em pelo menos três consultas, com níveis ≥ 140 x 90mmHg
  • Monitorização residencial (MRPA): Média de várias aferições da PA > 135 x 85mmHg na vigília
  • MAPA: São atualmente consideradas anormais as médias de PA de 24 horas ≥ 130/80 mmHg, vigília ≥ 135/85 mmHg e sono ≥ 120/70 mmHg.
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6
Q

Valores Normotensão ou hipertensão controlada

A

Consultório < 140/90

MAPA, AMPA, MRPA < ou igual de 130/85

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7
Q

Valores de Hipertensão

A

Consultório > ou igual 140/90

MAPA, AMPA, MRPA > 130/85

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8
Q

Valores Hipertensão do avental branco

A

Consultório > ou igual 140/90

MAPA, AMPA, MRPA < 130/85

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9
Q

Valores Hipertensão mascarada

A

Consultório < 140/90

MAPA, AMPA, MRPA > 130/85

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10
Q

Etiologia

A
  • Primária - 90% dos casos – também chamada “essencial” ou “idiopatica”
  • Secundária – até 10% dos casos
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11
Q

Fisiopatologia

A
  • Atividade do SNS
  • Aumento da produção de hormônios retentores de sódio e de vasoconstritores
  • Aumento prolongado da ingestão de sódio durante a vida
  • Ingestão inadequada de potássio e cálcio
  • Aumento da secreção ou secreção inapropriada de renina (angiotensina II e aldosterona)
  • Deficiência na produção de vasodilatadores – prostaciclinas, óxido nítrico (NO), e peptídeos natriuréticos. Há uma diminuição da vasodilatação mediada pelo endotélio (via ação do NO)
  • Anormalidades dos vasos de resistência (lesões seletivas da microcirculação
  • Diabetes melito e resistência à insulina
  • Obesidade
  • Aumento na atividade de fatores de crescimento vascular
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12
Q

Fisiopatologia - Influxo Simpático com aumento da atividade simpatica cardiaca

A

Ativação Rbeta1, Rbeta2, Ralfa1.

Leva a TOXICIDADE MIOCÁRDICA e AUMENTO DE ARRITMIAS

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13
Q

Fisiopatologia - Influxo Simpático com aumento da atividade simpática renal e em vasculatura periférica

A

Ativação Rbeta2, Ralfa1 e SRAA.

Leva a VASOCONSTRIÇÃO, RETENÇÃO DE SÓDIO, RESISTÊNCIA A INSULINA, DISLIPIDEMIA, DISFUNÇÃO ENDOTELIAL, REDUÇÃO DO VOLUME PLASMÁTICO, ATIVAÇÃO PLAQUETÁRIA

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14
Q

Angiotensina no Receptor AT1

A
  • Vasoconstrição
  • Secreção de aldosterona
  • Reabsorção tubular Na
  • Sede
  • Secreção de vasopressina
  • Hipertrofia celular
  • Transporte de cálcio
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15
Q

Angiotensina no Receptor AT2

A
  • Vasodilatação
  • Crescimento celular
  • Ação antioxidante
  • Apoptose?
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16
Q

Dados relevantes da historia clinica do pct

A

História atual – Duração, níveis pressóricos, adesão, reação adversa

Sintomas – Lesões de órgão alvo, causas secundárias

Fatores de risco modificáveis – Tabagismo, dislipidemia, sobrepeso/obesidade, sedentarismo, etilismo

Avaliação dietética

Medicamentos em uso – Drogas que podem elevar a PA

Antecedentes pessoais – Gota, DAC, DPOC, asma, disfunção sexual, apnéia do sono

Perfil psicossocial – Depressão, ansiedade, pânico

Antecedentes familiares – HAS, DM, DL, doença renal, AVC, DAC prematura ou MS (H < 55a, M <65a)

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17
Q

Estratificação baseada em 2 estratégias

A

1- Risco global diretamente relacionado a HAS

2- Estratificação de risco global

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18
Q

Risco global diretamente relacionado a HAS

A
• Importante para a decisão terapêutica
• Leva em conta:
§ Níveis pressóricos
§ Presença de fatores de risco adicionais
§ Lesões em órgãos-alvo (LOAs)
§ Doenças cardiovasculares ou renal
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19
Q

Classificação da pressão arterial de acordo com a medida casual no consultório (> 18 anos)

A

<120/<80 – Ótima

120 -129/80-84 – Normal

130-139/85-89 – Limítrofe

140-159/90-99 – Hipertensão estágio 1

160-179/100-109 – Hipertensão estágio 2

≥ 180/≥110 – Hipertensão estágio 3

≥ 140/<90 – Hipertesão sistólica isolada

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20
Q

Fatores de risco cardiovascular na avaliação do risco adicional no hipertenso

A

• Sexo masculino

• Idade
○ Homens ≥ 55 anos ou mulheres ≥ 65 anos

• História de DCV prematura em parentes de 1º grau
○ Homens < 55 anos ou mulheres < 65 anos

• Tabagismo

• Dislipidemia
○ Colesterol total > 190 mg/dl e/ou
○ LDL-colesterol > 115 mg/dl e/ou
○ HDL-colesterol < 40 mg/dl nos homens ou < 46 mg/dl nas
mulheres e/ou
○ Triglicerídeos > 150 mg/dl

• Resistência à insulina
○ Glicemia plasmática em jejum: 100-125 mg/dl
○ Teste oral de tolerância à glicose: 140-199 mg/dl em 2
horas
○ Hemoglobina glicada: 5,7 – 6,4%

• Obesidade
○ IMC ≥ 30 kg/m2
○ CA ≥ 102 cm nos homens ou ≥88 cm nas mulheres

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21
Q

Lesão de órgão-alvo na avaliação do risco adicional no hipertenso

A
  • Hipertrofia ventricular esquerda
  • EMI da carótida > 0,9 mm ou placa carotídea
  • VOP carótido-femoral > 10 m/s
  • ITB < 0,9
  • Doença renal crônica estágio 3 (RFG-e 30-60 mL/min/1,73m2)
  • Albuminúria entre 30 e 300 mg/24h ou relação albuminacreatinina urinária 30 a 300 mg/g
22
Q

Doença CV e renal estabelecida para avaliação do risco adicional no hipertenso

A

• Doença cerebrovascular
○ AVE isquêmico
○ Hemorragia cerebral
○ Ataque isquêmico transitório

• Doença da artéria coronária
○ Angina estável ou instável
○ Infarto do miocárdio
○ Revascularização do miocárdio: percutânea (angioplastia)
ou cirúrgica
○ Insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida ou
preservada
○ Doença arterial periférica sintomática dos membros
inferiores
○ Doença renal crônica estágio 4 (RFG-e < 30 ml/min/1,73m2)
ou albuminúria > 300 mg/24 h
○ Retinopatia avançada: hemorragias, exsudatos, papiledema

23
Q

Risco com pressão PAS 130-139 ou PAS 85-89

A

Sem fator de risco - Sem risco adicional
1-2 fatores de risco - risco baixo
≥ 3 fatores de risco - risco moderado
Presença de LOA, DCV, DRC ou DM - risco alto

24
Q

Risco com HAS Estágio 1 - PAS 140-159 ou PAD 90-99

A

Sem fator de risco - risco baixo
1-2 fatores de risco - risco moderado
≥ 3 fatores de risco - risco alto
Presença de LOA, DCV, DRC ou DM - risco alto

25
Q

Risco com HAS Estágio 2 PAS 160-179 ou PAD 100-109

A

Sem fator de risco - risco moderado
1-2 fatores de risco - risco alto
≥ 3 fatores de risco - risco alto
Presença de LOA, DCV, DRC ou DM - risco alto

26
Q

Risco com HAS Estágio 3 PAS ≥ 180 ou PAD ≥ 110

A

Sem fator de risco - risco alto
1-2 fatores de risco - risco alto
≥ 3 fatores de risco - risco alto
Presença de LOA, DCV, DRC ou DM - risco alto

27
Q

Fatores agravantes do risco CV

A
  1. História familiar de DAC prematura em parente de primeiro grau, homem < 55 anos ou mulher < 65 anos
  2. Diagnóstico de SM conforme critérios IDF
  3. Microalbuminúria (30-300 mg/g creatinina) ou albuminúria > 300 mg/g creatinina
  4. HVE
  5. Proteína C-reativa ultrassensível > 2mg/l
  6. EMI de carótidas > 1,0 mm
  7. Escore de cálcio coronário > 100 ou > percentil 75 para idade e sexo
  8. ITB < 0,9
28
Q

Critérios diagnósticos de síndrome metabólica (definida com 3 ou mais critérios)

A
  1. Obesidade abdominal
    Homens ≥ 94 cm
    Mulheres ≥ 80 cm
  2. HDL-colesterol
    Homens < 40 mg/dl
    Mulheres < 50 mg/dl
  3. Triglicerídeos (ou tratamento para hipertrigliceridemia) ≥ 150 mg/dl
  4. PA (ou tratamento para hipertensão arterial)
    PAS e/ou ≥ 130 mmHg
    PAD ≥ 85 mmHg
  5. Glicemia (ou tratamento para DM) ≥ 100 mg/dl
29
Q

Metas a serem atingidas em conformidade com as características individuais

A

Hipertensos estágios 1 e 2, com risco CV baixo e moderado e HA estágio 3 < 140/90 mmHg

Hipertensos estágios 1 e 2 com risco CV alto < 130/80 mmHg

Idoso a partir de 80 anos < 150/90

Pacientes coronarianos: PA não deve ficar abaixo de 120/80 mmHg, particularmente diastólica abaixo de 60 mmHg (curva J)

DRC não diabética: depende da albuminúria < 140/90 mmHg se < 30 mg/24h < 130/80 mmHg Se > 30 mg/24h

DRC diabética: independe da albuminúria <130/80 mmHg

30
Q

Exames de rotina para o paciente hipertenso

A
Análise de urina
Potássio plasmático 
Glicemia de jejum e HbA1c 
Ritmo de filtração glomerular estimado (RFG-e) 
Creatinina plasmática 
Colesterol total, HDL-C e triglicérides plasmáticos
Ácido úrico plasmático
Eletrocardiograma convencional
31
Q

Níveis de Taxa de Filtração Glomerular Estimada

A
  • Estágio 1: ≥ 90 = normal ou alto
  • Estágio 2: 60-89 = levemente diminuído
  • Estágio 3a: 45-59 = leve a moderadamente diminuído
  • Estágio 3b: 30-44 = moderada a extremamente diminuído
  • Estágio 4: 15-29 = extremamente diminuído
  • Estágio 5: < 15= doença renal terminal (KDIGO)
32
Q

Avaliação complementar para o paciente hipertenso: exames recomendados e população indicada

A
  • Radiografia de tórax: suspeita clínica de insuficiência cardíaca, e para avaliação de acometimento pulmonar e de aorta
  • Ecocardiograma: HVE ao ECG, Suspeita clínica de insuficiência cardíaca
  • Microalbuminúria: pacientes hipertensos diabéticos , hipertensos com síndrome metabólica e hipertensos com dois ou mais fatores de risco.
  • Ultrassom de carótida: sopro carotídeo, sinais de doença cerebrovascular, doença aterosclerótica em outros territórios , pacientes com risco intermediário (EMI) (agravante do risco)
  • Teste ergométrico: suspeita de doença coronariana estável, diabetes ou antecedente familiar para doença coronariana em paciente com pressão arterial controlada.
  • Hemoglobina glicada : HF de DM tipo 2, obesidade, história de DM. Na impossibilidade de realizar hemoglobina glicada sugere-se a realizacão do teste oral de tolerância à glicose em pacientes com glicemia de jejum entre 100 e 125 mg/dL.
  • RM do cérebro - distúrbios cognitivos e demência.
33
Q

Indícios de hipertensão secundária

A
  • Ronco alto, sonolência e déficit de atenção diurna, obesidade, cefaléiamatutina (apnéia obstrutiva do sono)
  • Início da hipertensão antes dos 30 ou após os 50 anos
  • Hipertensão grave e/ou resistente à terapia
  • Tríade do feocromocitoma: Palpitações, sudorese e cefaléia em crises
  • Doença renal, hipertireoidismo, acromegalia, síndrome de Cushing
  • Uso de medicamentos/drogas que possam elevar a PA
  • Presença de massas ou sopros abdominais
  • Diminuição da amplitude ou retardo do pulso femoral
  • Aumento da creatinina sérica
  • Hipertensão resistente ao tratamento ou com hipopotassemia espontânea ou presença de nódulo adrenal (hiperaldosteronismo primário)
34
Q

Tratamento não-medicamentoso e abordagem multiprofissional

A
  • Controle de peso
  • Estilo alimentar (dietas DASH, mediterrânea, vegetariana e outras)
  • Redução do consumo de sal - 5 g de cloreto de sódio ou sal de cozinha (que corresponde a 2 g de sódio) a quantidade considerada máxima saudável para ingestão alimentar diária.
  • Atividade física
  • Moderação no consumo de álcool
  • Cessação do tabagismo
35
Q

FC de treino

A
  • FC treino = (FC máxima – FC repouso) x % + FC repouso
  • FC máxima: deve ser obtida num teste ergométrico máximo feito em uso dos medicamentos regulares ou pelo cálculo da FC máxima prevista pela idade (220 - idade)
  • Essa última não pode ser usada em hipertensos com cardiopatias ou em uso de betabloqueadores (BB) ou bloqueadores de canais de cálcio (BCC) não diidropiridínicos.
  • FC repouso: deve ser medida após 5 min de repouso deitado.
  • %: utilizar 50% como limite inferior e 70% como superior
36
Q

TTO HAS estágio 1 baixo/moderado

A
  • Terapia não farmacológica inicial (3-6 meses)

* Se não houver controle terapia farmacológica

37
Q

TTO PA 130-139/85-89 mmHg

A
• Maior risco de progressão para HAS e
eventos CV
• Medidas não farmacológicas (MEV)
• Tratamento medicamentoso:
§ História prévia de DCV (IIb)
§ Risco CV alto sem DCV (Iib)
§ Não há evidencias de redução de desfechos CV nesse grupo. Decisão individualizada
38
Q

Particularidades fisiológicas do idoso

A

• Maior rigidez das artérias
• Redução da elasticidade e complacência da aorta e de grandes artérias
• Aumento da pressão arterial sistólica e a diminuição da diastólica
• Aumento da pressão de pulso
• Disfunção endotelial
• Hipotensão ortostática – prevalência em idosos acima de 74 anos = 34%
§ Aterosclerose
§ Disfunção endotelial
§ Uso de medicações
§ Aferição da PA = sentada, deitada, de pé

39
Q

Curva J

A
  • Em alguns estudos, PAD abaixo de 70 mmHg foi deletéria, especialmente pacientes com HAS sistólica isolada, idade acima de 80 anos e portadores de doença arterial coronariana. Nestes pacientes, a redução da PA deve ser cautelosa
  • Embora haja tendência de aumento da pressão arterial com a idade, níveis de pressão sistólica acima de 140 mmHg e/ou de pressão diastólica acima de 90 mmHg não devem ser considerados fisiológicos para os idosos
40
Q

Pq tratar HAS nos idosos

A

• Reduções de 12 a 14 mmHg na PA sistólica e de 5 a 6 mmHg na PA diastólica num seguimento de 5 anos
§ ↓ 34% de acidentes vasculares cerebrais
§ ↓ 19% de eventos coronarianos
§ ↓ 23% nas mortes vasculares

• Pacientes acima de 80 anos com PA sistólica acima de 160 mmHg, tratados com a meta de alcançar 150 mmHg e redução de 12-15 mmHg
§ Redução de 30% em AVC
§ Redução de 23% de mortes cardiovasculares

41
Q

Hipertenso idoso

A
  • Poucos estudos em níveis 140/159 mmHg
  • Hiato de evidência
  • Acima de 80 anos com níveis>=160 mmHg – redução de AVE e IC
  • Recomenda-se Início de terapia farmacológica em idosos a partir de níveis de >=140 mmHg desde que bem tolerado e avaliando-se as condições gerais do indivíduo
  • A partir de 80 anos o limite para início da terapia farmacológica aumenta para PAS >=160 mmHg
42
Q

Hipertenso idoso

A
  • Poucos estudos em níveis 140/159 mmHg
  • Hiato de evidência
  • Acima de 80 anos com níveis>=160 mmHg – redução de AVE e IC
  • Recomenda-se Início de terapia farmacológica em idosos a partir de níveis de >=140 mmHg desde que bem tolerado e avaliando-se as condições gerais do indivíduo
  • A partir de 80 anos o limite para início da terapia farmacológica aumenta para PAS >=160 mmHg
43
Q

Anti-hipertensivos disponíveis

A
  • DIU
  • Inibidores adrenérgicos
  • Ação central – agonistas alfa-2 centrais
  • BB – bloqueadores beta-adrenérgicos
  • Alfabloqueadores – bloqueadores alfa-1 adrenérgicos
  • Vasodilatadores diretos
  • BCC
  • IECA
  • BRA
  • Inibidor direto da renina
44
Q

Classificação de Hipertensão

A

Normal ≤ 120 ≤ 80

Pré-hipertensão 121-139 81-89

Hipertensão estágio 1 140 – 159 90 – 99

Hipertensão estágio 2 160 – 179 100 - 109

Hipertensão estágio 3 ≥ 180 ≥ 110

45
Q

Objetivos da avaliação clínica e laboratorial

A

Confirmação do diagnóstico de HA por medição da PA
Identificação dos FRCV
Pesquisa de LOAs, sejam elas subclínicas ou clinicamente manifestas
Pesquisa da presença de outras doenças associadas
Estratificação do risco CV global
Avaliação de indícios para a suspeita de HA secundária

46
Q

Definição de doença aterosclerótica e de seus equivalentes

A
  1. Doença aterosclerótica (clinicamente evidente): arterial coronária, cerebrovascular ou obstrutiva periférica
  2. Aterosclerose subclínica significativa documentada por método diagnóstico
  3. Procedimentos de revascularização arterial
  4. Diabetes melito tipos 1 e 2
  5. Doença renal crônica
  6. Hipercolesterolemia familiar
47
Q

HAS Estágio 1 + RCV Baixo ou Moderado

A

TNM + Monoterapia

DIU
IECA
BCC
BRA
BB

não atingir metas: aumentar dose, associar 2º ou trocar medicação.

48
Q

HAS Estágio 1 + RCV alto

Estagios 2 e 3

A

TNM + combinações

não atingir metas: aumentar dose, associar 2º ou trocar medicação.

49
Q

Classes de anti-hipertensivos consideradas preferenciais para o controle da PA em monoterapia

A
  • DIU tiazídicos (preferência para clortalidona);
  • IECA;
  • BCC;
  • BRA.
50
Q

Características dos medicamentos

A
  • Ter demonstrado a capacidade de reduzir a morbimortalidade CV;
  • Ser eficaz por via oral;
  • Ser bem tolerado;
  • Poder ser usado no menor número de tomadas por dia;
  • Ser iniciado com as menores doses efetivas;
  • Poder ser usado em associação;
  • Ser utilizado por um período mínimo de quatro semanas, antes de modificações, salvo em situações especiais;
  • Ter controle de qualidade em sua produção.