3 - Asma e Dispositivos inalatórios Flashcards

1
Q

Definição de asma:

A

Doença heterogênea, caracterizada por inflamação crônica das vias aéreas.

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2
Q

Quais os sintomas respiratórios envolvidos?

A

História de sintomas respiratórios, como sibilos, falta de ar/dispneia, aperto no peito e tosse, que variam ao longo do tempo e em intensidade

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3
Q

V ou F

Na asma, há limitação variável do fluxo aéreo expiratório e a limitação do fluxo de ar pode tornar-se mais tarde persistente.

A

Verdadeiro

Geralmente associada à hiperresponsividade das vias aéreas, mas não é necessário ou suficiente para fazer o diagnóstico.

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4
Q

Fisiopatologia da Asma:

Inflamação T2

A

inflamação eosinofílica (T2)
pode ser alérgica ou não alérgica

TH2 processos imunes nas vias aéreas  de pessoas com asma. O caminho começa com o desenvolvimento de células TH2 e sua produção das citocinas IL-4, IL-5 e IL-13.

Essas citocinas estimulam a inflamação alérgica e eosinofílica, bem como alterações epiteliais e do músculo liso que contribuem para a patobiologia da asma. APC, célula apresentadora de antígeno; CRTH2, molécula quimioatraente receptor-homóloga  expressa em células TH2 ; iNOS, óxido nítrico sintase induzida; PGD2, prostaglandina D2; TSLP, linfoproteína tímica estromal .

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5
Q

Fisiopatologia da Asma:

Inflamação não-T2

A

Gama teórica de fatores que podem estar envolvidos no desenvolvimento da asma não TH2.

Esses fatores incluem elementos relacionados à infecção, imunidade TH1 e TH17, alterações do músculo liso não associadas ao TH2, incluindo estresse genético e oxidativo e o desenvolvimento de inflamação neutrofílica. IFN-γ, interferon-γ; GRO-α, oncogene-α regulado pelo crescimento ; PAMP, via molecular associada a patógenos; DAMP, via molecular associada ao perigo; TLR, receptor Toll-like.

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6
Q

A respeito da histologia:

A

Hiperplasia de células caliciformes - aumenta muco, formam-se plugs intraluminais

hiperplasia de musculatura lisa, que é hiperreativo

depósito de colágeno submucoso e edema

tudo contribui para diminuição da luz e aumento da resistência ao fluxo aéreo

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7
Q

Gatilhos dos sintomas de asma:

A

infecções virais, ar frio, alérgenos, poluição/queimadas, tabagismo, estresse emocional, risada, canto (menos comum)

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8
Q

PROVA

Diagnóstico da Asma:

A

Diagnóstico CLÍNICO

Achado de obstrução e/ou variabilidade ao fluxo aéreo na função pulmonar

  • Resposta ao broncodilatador na espirometria: VEF1 aumenta ao menos 200 ml e 12%, na curva pós-BD, comparada com pré
  • VEF1 aumenta > 200ml e 12% em 4 semanas (espirometrias comparadas)
  • Variabilidade diária > 10% no pico de fluxo expiratório

Sempre que possível, realizar espirometria antes do tratamento, pois há possibilidade de reversão total da obstrução após uso de CI

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9
Q

Definição de controle da asma por diferentes instrumentos:

A

Gina é o que cai na prova

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10
Q

Caso clínico - Qual a classificação (GINA) da asma da paciente?

A

Asma não controlada

a paciente pontua em todos
perguntas em relação ao último mês

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11
Q

Objetivos do tratamento da asma:

A
  • Controle de sintomas
  • Reduzir risco de exacerbações
  • Reduzir mortalidade
  • Reduzir risco de obstrução persistente ao fluxo aéreo
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12
Q

Tratamento não farmacológico:

A

Não farmacológico
Higiene ambiental
Cessação tabagismo, se for o caso
Atividade física
Vacinação influenza e pneumocócica

Comorbidades
Identificar e tratar comorbidades que possam influenciar no controle da asma - Exs: rinite alérgica, DRGE, obesidade, depressão e ansiedade.

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13
Q

Tratamento farmacológico:

A

Corticoides inalatórios (CI): SEMPRE
(budesonida, fluticasona, mometasona, ciclesonida, beclometasona)

Broncodilatadores de ação longa:
* 𝜷2-agonistas de longa ação - LABA (formoterol, vilanterol, salmeterol, indacaterol)
* anticolinérgico de longa ação - LAMA (tiotrópio, glicopirrônio, umeclidínio)

CI + Formoterol é a associação mais utilizada

Broncodilatadores ação curta (inalatório):
* 𝜷2-agonistas de curta ação (fenoterol e salbutamol)
* anticolinérgico de curta ação (ipratrópio)
Não devem ser usados isoladamente, sempre associados ao CI
Atenção: Uso isolado se associa a mais exacerbações

Corticoide oral
Sempre utilizado nas exacerbações em ciclos “curtos” (5-7 dias)
Uso prolongado deve ser evitado - não é medicação de controle da doença!!!

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14
Q

Começando o tratamento da asma:

A

formoterol + CI → gina recomenda essa associação

Diretriz / Mais utilizada:
step 1 e 2 - uso sob demanda - n é todo dia
step3 - dose baixa de cortic sob demanda
step 4 - dose moderada de cortic todo dia + formoterol - sintomas diários, acordando mais de uma vez a noite na semana → caso clínico é step 4
step5 - cortic em dose alta - paciente step 5 deve ser encaminhado para pneumo

escada de baixo - alternativa
step 1 saba + corti inalat
step2 cortic inalat sozinho

PROVA —> nível de controle da asma e qual step

baixar a dose da medicação (step down) – pcte controlada por pelo menos 3 meses

no retorno do pcte - devo reclassificar a asma/nível de controle

se pcte evolui novamente - (step up)
não há problema tratar gestante

No seguimento…
Verificar controle
Verificar técnica de uso do dispositivo
Avaliar controle ambiental
Avaliar presença de gatilhos ou comorbidades que possam influenciar no controle
Avaliar possibilidade de “step down” ou necessidade de “step up” - nunca antes de 3 meses de controle

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15
Q

Em qual step se encontra a paciente do caso clínico e como tratá-la?

A

Educação sobre a doença e uso dos dispositivos
Tratamento da rinite e refluxo
Prescrição e orientação dos medicamentos inalatórios

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16
Q

Asma e gestação:

A
  • Sintomas na gestação: ⅓ melhora, ⅓ piora, ⅓ estável
  • Exacerbações no 2º trimestre são frequentes
  • O não controle da asma e exacerbações estão associados a diversas complicações gestacionais (baixo peso ao nascer, restrição de crescimento intra-uterino, parto prematuro…)
  • Uso dos medicamentos de tratamento da asma NÃO causam anomalias no feto ou no lactente.
17
Q

Asma de difícil controle:

A
  • Etapas IV e V do tratamento
  • Permanece não controlada
  • Presença de um ou mais fatores (modificáveis ou controláveis) que podem interferir no controle da doença.
18
Q

Asma grave:

A
  • Asma confirmada por método objetivo
  • Boa adesão ao tratamento,
  • Fatores associados à falta de controle da doença, eliminados ou minimizados
  • ICS alta dose + segunda droga de controle ou corticoide oral (CO) ≥ 50% dos dias no ano anterior para manter o controle da doença,
  • Permanece não controlada devido a sua gravidade intrínseca.
19
Q

Dispositivos inalatórios:

Vantagens e desvantagens

A
20
Q

Entre A e B - Qual evidencia a técnica correta de utilização dos dispositivos inalatórios?

A

A- técnica incorreta = subdose → não controle da doença
B - técnica correta - deposição adequada do medicamento

Avaliar em toda consulta - técnica de uso dispositivo
* Preparação (depende do dispositivo)
* Exalar todo ar dos pulmões
* Acoplar corretamente na boca, fechando os lábios ao redor do bocal
* Inalação profunda e rápida
* Segurar o ar, contando mentalmente, por 10 segundos
* Repetir o processo, se prescrição > 1 puff (sempre 1 puff de cada vez)
* Limpeza da boca após o uso, se corticoide inalatório.

21
Q

Uso do espaçador para aerossol:

A
  • idealmente todos devem usar
  • doentes graves com baixa capacidade inspiratória
  • crianças pequenas
  • idosos demenciados
  • uso traqueostomia
22
Q

CONDUTA - CASO NIS
PACIENTE COM ASMA PARCIALMENTE CONTROLADA
STEP 2

A