3 - Asma e Dispositivos inalatórios Flashcards
Definição de asma:
Doença heterogênea, caracterizada por inflamação crônica das vias aéreas.
Quais os sintomas respiratórios envolvidos?
História de sintomas respiratórios, como sibilos, falta de ar/dispneia, aperto no peito e tosse, que variam ao longo do tempo e em intensidade
V ou F
Na asma, há limitação variável do fluxo aéreo expiratório e a limitação do fluxo de ar pode tornar-se mais tarde persistente.
Verdadeiro
Geralmente associada à hiperresponsividade das vias aéreas, mas não é necessário ou suficiente para fazer o diagnóstico.
Fisiopatologia da Asma:
Inflamação T2
inflamação eosinofílica (T2)
pode ser alérgica ou não alérgica
TH2 processos imunes nas vias aéreas de pessoas com asma. O caminho começa com o desenvolvimento de células TH2 e sua produção das citocinas IL-4, IL-5 e IL-13.
Essas citocinas estimulam a inflamação alérgica e eosinofílica, bem como alterações epiteliais e do músculo liso que contribuem para a patobiologia da asma. APC, célula apresentadora de antígeno; CRTH2, molécula quimioatraente receptor-homóloga expressa em células TH2 ; iNOS, óxido nítrico sintase induzida; PGD2, prostaglandina D2; TSLP, linfoproteína tímica estromal .
Fisiopatologia da Asma:
Inflamação não-T2
Gama teórica de fatores que podem estar envolvidos no desenvolvimento da asma não TH2.
Esses fatores incluem elementos relacionados à infecção, imunidade TH1 e TH17, alterações do músculo liso não associadas ao TH2, incluindo estresse genético e oxidativo e o desenvolvimento de inflamação neutrofílica. IFN-γ, interferon-γ; GRO-α, oncogene-α regulado pelo crescimento ; PAMP, via molecular associada a patógenos; DAMP, via molecular associada ao perigo; TLR, receptor Toll-like.
A respeito da histologia:
Hiperplasia de células caliciformes - aumenta muco, formam-se plugs intraluminais
hiperplasia de musculatura lisa, que é hiperreativo
depósito de colágeno submucoso e edema
tudo contribui para diminuição da luz e aumento da resistência ao fluxo aéreo
Gatilhos dos sintomas de asma:
infecções virais, ar frio, alérgenos, poluição/queimadas, tabagismo, estresse emocional, risada, canto (menos comum)
PROVA
Diagnóstico da Asma:
Diagnóstico CLÍNICO
Achado de obstrução e/ou variabilidade ao fluxo aéreo na função pulmonar
- Resposta ao broncodilatador na espirometria: VEF1 aumenta ao menos 200 ml e 12%, na curva pós-BD, comparada com pré
- VEF1 aumenta > 200ml e 12% em 4 semanas (espirometrias comparadas)
- Variabilidade diária > 10% no pico de fluxo expiratório
Sempre que possível, realizar espirometria antes do tratamento, pois há possibilidade de reversão total da obstrução após uso de CI
Definição de controle da asma por diferentes instrumentos:
Gina é o que cai na prova
Caso clínico - Qual a classificação (GINA) da asma da paciente?
Asma não controlada
a paciente pontua em todos
perguntas em relação ao último mês
Objetivos do tratamento da asma:
- Controle de sintomas
- Reduzir risco de exacerbações
- Reduzir mortalidade
- Reduzir risco de obstrução persistente ao fluxo aéreo
Tratamento não farmacológico:
Não farmacológico
Higiene ambiental
Cessação tabagismo, se for o caso
Atividade física
Vacinação influenza e pneumocócica
Comorbidades
Identificar e tratar comorbidades que possam influenciar no controle da asma - Exs: rinite alérgica, DRGE, obesidade, depressão e ansiedade.
Tratamento farmacológico:
Corticoides inalatórios (CI): SEMPRE
(budesonida, fluticasona, mometasona, ciclesonida, beclometasona)
Broncodilatadores de ação longa:
* 𝜷2-agonistas de longa ação - LABA (formoterol, vilanterol, salmeterol, indacaterol)
* anticolinérgico de longa ação - LAMA (tiotrópio, glicopirrônio, umeclidínio)
CI + Formoterol é a associação mais utilizada
Broncodilatadores ação curta (inalatório):
* 𝜷2-agonistas de curta ação (fenoterol e salbutamol)
* anticolinérgico de curta ação (ipratrópio)
Não devem ser usados isoladamente, sempre associados ao CI
Atenção: Uso isolado se associa a mais exacerbações
Corticoide oral
Sempre utilizado nas exacerbações em ciclos “curtos” (5-7 dias)
Uso prolongado deve ser evitado - não é medicação de controle da doença!!!
Começando o tratamento da asma:
formoterol + CI → gina recomenda essa associação
Diretriz / Mais utilizada:
step 1 e 2 - uso sob demanda - n é todo dia
step3 - dose baixa de cortic sob demanda
step 4 - dose moderada de cortic todo dia + formoterol - sintomas diários, acordando mais de uma vez a noite na semana → caso clínico é step 4
step5 - cortic em dose alta - paciente step 5 deve ser encaminhado para pneumo
escada de baixo - alternativa
step 1 saba + corti inalat
step2 cortic inalat sozinho
PROVA —> nível de controle da asma e qual step
baixar a dose da medicação (step down) – pcte controlada por pelo menos 3 meses
no retorno do pcte - devo reclassificar a asma/nível de controle
se pcte evolui novamente - (step up)
não há problema tratar gestante
No seguimento…
Verificar controle
Verificar técnica de uso do dispositivo
Avaliar controle ambiental
Avaliar presença de gatilhos ou comorbidades que possam influenciar no controle
Avaliar possibilidade de “step down” ou necessidade de “step up” - nunca antes de 3 meses de controle
Em qual step se encontra a paciente do caso clínico e como tratá-la?
Educação sobre a doença e uso dos dispositivos
Tratamento da rinite e refluxo
Prescrição e orientação dos medicamentos inalatórios