267 - Exame físico do sistema cardiovascular Flashcards

1
Q

Qual o único ruído do “lado direito” que diminui de intensidade com a inspiração?

A

Ruído de ejecção da Estenose Pulmonar

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2
Q

Qual o valor normal do Índice Tornozelo-braquial? Qual o cut-off para o diagnóstico de DAPeriférica?

A
  • Normal 1-1.4
  • ITB inferior a 0,9 é considerado diagnostico de DAP

Indica >50% de estenose em pelo menos um grande vaso MI

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3
Q

V ou F. Pulsações sistólicas sobre o fígado significam regurgitação tricúspide grave.

A

Verdadeiro.

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4
Q

V ou F

S3 e pressão venosa jugular (PVJ) importantes no prognóstico de doentes com IC sistólica.

A

V

S3 preditivo de morbilidade e mortalidade CV.
E a PVJ na disfunção sistólica do VE assintomática.

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5
Q

Que síndromes genéticos com envolvimento CV podem ser facilmente reconhecidos?

A
  • Trissomia 21
  • Síndrome Marfan
  • Síndrome Holt-Oram
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6
Q

V ou F

O perímetro abdominal e o índice cintura-anca podem ser usados para predizer o risco CV a curto prazo

A

F

O perímetro abdominal e o índice cintura-anca podem ser usados para predizer o risco CV a LONGO prazo

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7
Q

V ou F

A cianose central ocorre com shunting E-D significativo ao nível do coração e pulmões

A

F

A cianose central ocorre com shunting D-E significativo ao nível do coração e pulmões. Isto permite que sangue desoxigenado atinja a circulação sistémica

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8
Q

A cianose periférica ou acrocianose está normalmente relacionada com a diminuição do fluxo sanguíneo nas extremidades devido a _________________ dos pequenos vasos, como acontece nos doentes com IC grave, choque ou doença vascular periférica.

A

vasoconstrição

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9
Q

A cianose periférica pode ser agravada por que fármaco?

A

Beta bloqueantes sem bloqueio da constrição α associada

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10
Q

Em que é que consiste a cianose diferencial?

A

Consiste em cianose isolada que afecta as extremidades inferiores mas não as superiores e ocorre em doentes com larga patência do ducto arterioso (PDA) e hipertensão pulmonar secundária com shunt D-E ao nível dos grandes vasos

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11
Q

A presença de teleangiectasias hereditárias ao nível dos lábios, língua e membranas mucosas faz parte de que síndrome?

A

Síndrome Osler-Weber-Rendu

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12
Q

Quando os doentes com síndrome Osler-Weber-Rendu desenvolvem telangiectasias no pulmão, estes podem ter shunting _________.

A

Shunting direito-esquerdo

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13
Q

Doentes com esclerodermia e estenose mitral grave podem ter telangiectasias ao nível da região…

A

Malar

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14
Q

Num doente com coloração acastanhada ou bronzeada da pele e IC sistólica, podemos suspeitar de que patologia?

A

Hemocromatose

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15
Q

V ou F

As equimoses cutâneas são vistas raramente em doentes a tomar antagonistas da vit K e agentes antiplaquetários

A

F

As equimoses cutâneas são vistas FREQUENTEMENTE em doentes a tomar antagonistas da vit K e agentes antiplaquetários

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16
Q

Os xantomas subcutâneos estão muitas vezes associados a várias doenças dos lipídos, depositando-se particularmente a que nível?

A

Baínhas tendinosas e nas superfícies extensoras das extremidades.

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17
Q

V ou F

A hipertrigliceridémia grave pode estar associada a Xantomatose eruptiva e lipemia retinalis.

A

V

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18
Q

Que achado cutâneo é específico da hiperlipoproteinémia tipo III?

A

Xantomas das pregas das mãos

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19
Q

Em que é que consiste o pseudoxantoma elasticum?

A

É uma doença associada a aterosclerose prematura na qual a pele apresenta uma aparência de couro e pedra de calçada nas pregas da axila e pescoço e estrias angióides no exame fundoscópico

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20
Q

V ou F

Muitos doentes com doença cardíaca congénita apresentam hipertelorismo, pavilhão auricular de implantação baixa e micrognatia

A

V

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21
Q

Um palato arqueado alto é sugestivo de que síndrome?

A

Síndrome de Marfan

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22
Q

Úvula bífida já foi descrita em doentes com síndrome de _________.

A

Loeys-Dietz

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23
Q

Amígdalas alaranjadas são características da doença de ________.

A

Tangier

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24
Q

As escleróticas azuis são uma característica de ________.

A

Osteogenesis imperfecta

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25
Q

V ou F

O padrão de arco senil tem muita especificidade como indicador de risco de doença das coronárias

A

F

O padrão de arco senil CARECE DE especificidade como indicador de risco de doença das coronárias

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26
Q

O exame fundoscópico deve ser feito rotineiramente em doentes com suspeita de _____________ e aqueles com história de alterações visuais ________ (agudas/crónicas).

A

O exame fundoscópico deve ser feito rotineiramente em doentes com suspeita de ENDOCARDITE e aqueles com história de alterações visuais AGUDAS

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27
Q

Um padrão de circulação colateral venosa pode sugerir uma obstrução da veia _____ ou veia _____.

A

Uma obstrução da veia subclávia ou veia cava

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28
Q

Num doente que se apresenta com a cabeça e pescoço ligeiramente cianóticas com grande aumento da pressão venosa e sem pulsações visíveis, deveremos pensar num síndrome da ___________.

A

Síndrome da veia cava superior

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29
Q

V ou F

O síndrome das costas direitas tem sido descrito em doentes com prolapso da válvula mitral e suas variantes

A

V

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30
Q

Os doentes com espondilite anquilosante poderão ter insuficiência mitral. V ou F?

A

Falso.

Insuficiência aórtica

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31
Q

Em alguns doentes com doença cardíaca congénita, a parede torácica parece ser ______________ (simétrica/assimétrica), com deslocamento ____________ (anterior/posterior) do hemitórax esquerdo.

A

Em alguns doentes com doença cardíaca congénita, a parede torácica parece ser ASSIMÉTRICA, com deslocamento ANTERIOR do hemitórax esquerdo.

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32
Q

Em que região abdominal se encontra o impulso apical em alguns doentes com doença pulmonar obstrutiva?

A

No epigastro

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33
Q

Como se encontra frequentemente o fígado do doente com IC crónica?

A

Doloroso e de dimensões aumentadas

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34
Q

A esplenomegália pode ser uma característica da endocardite infecciosa, particularmente quando os sintomas persistem durante quanto tempo?

A

Semanas a meses

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35
Q

A ascite é um achado não específico, mas pode estar presente nos doentes com…

A
  • Insuficiência cardíaca direita crónica avançada
  • Pericardite constritiva
  • Cirrose hepática
  • Malignidade intraperitoneal
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36
Q

A presença de uma pressão venosa jugular elevada implica uma etiologia _________.

A

Cardiovascular.

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37
Q

V ou F

A sensibilidade da palpação para a detecção de um aneurisma da aorta abdominal (massa pulsátil e expansível) diminui com o aumento da massa corporal

A

V

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38
Q

V/F. Um sopro arterial sobre o abdómen sugere doença aterosclerótica ligeira.

A

Sugere doença aterosclerótica de alto grau, embora a sua localização precisa seja difícil

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39
Q

O hipocratismo digital implica a presença de que condição?

A

Shunting direito-esquerdo central, embora também tenha sido descrito em doentes com endocardite

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40
Q

Em que é que consistem as lesões de Janeway?

A

Lesões hemorrágicas ligeiramente elevadas, indolores, na palma das mãos e plantas dos pés

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41
Q

Em que é que consistem os nódulos de Osler?

A

Nódulos elevados e dolorosos na polpa dos dedos das mãos ou pés

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42
Q

Em que é que consistem as hemorragias sub-ungueais?

A

São petéquias lineares na região média da unha. Distinguem-se das petéquias traumáticas, mais comuns e geralmente mais próximas do bordo distal da unha

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43
Q

A insuficiência venosa é sugerida pela presença de que achados?

A
  • Varicosidades
  • Úlceras venosas
  • Coloração acastanhada da deposição de hemosiderina
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44
Q

O edema das extremidades inferiores ou edema pré-sagrado no contexto de uma pressão venosa jugular elevada pode ser uma característica de que patologias?

A

ICC e pericardite constritiva

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45
Q

O edema das extremidades inferiores na ausência de pressão venosa jugular elevada pode ser devido a…

A
  • Obstrução à drenagem venosa e linfática
  • Insuficiência venosa (+ comum)
  • Utilização de Dihidropiridinas
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46
Q

V ou F

O sinal de Homan (dor na barriga da perna durante a dorsiflexão do pé contra resistência) é sensível e específico para o diagnóstico de TVP

A

F

O sinal de Homan (dor na barriga da perna durante a dorsiflexão do pé contra resistência) não é NEM SENSÍVEL NEM ESPECÍFICO para o diagnóstico de TVP

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47
Q

A atrofia muscular e a ausência de pelos ao longo da extremidade é consistente com…

A

Insuficiência arterial grave ou uma doença neuromuscular primária

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48
Q

Qual é o exame mais importante à cabeceira para estimar o status do volume do doente?

A

É a PVJ

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49
Q

Qual é a veia jugular preferida para realizar a avaliação da PVJ? Porquê?

A

É a veia jugular interna, porque a veia jugular externa é valvulada e não está directamente em linha com a veia cava superior e aurícula direita

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50
Q

V ou F

A estimativa precisa da pressão venosa central ou da aurícula direita à cabeceira através do pulso venoso jugular tem sido difícil

A

V

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51
Q

V ou F

Uma distância > 3,5 cm numa elevação de 30° é considerada uma PVJ anormal

A

F

Uma distância > 4,5 cm numa elevação de 30° é considerada uma PVJ anormal

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52
Q

A utilização do ângulo esternal como referência leva a uma sistemática _________________ da PVJ

A

A utilização do ângulo esternal como referência leva a uma sistemática SUBESTIMAÇÃO da PVJ

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53
Q

V ou F

Pulsações venosas acima da clavícula na posição sentada são anormais, já que a distância entre a AD e a clavícula é de pelo menos 10 cm

A

V

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54
Q

V ou F

O pulso carotídeo não desaparece facilmente com a palpação

A

V

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55
Q

Nos doentes em ritmo sinusal, o pulso venoso é tipicamente ____________ (monofásico/bifásico), enquanto o impulso carotídeo ascendente é _____________ (monofásico/bifásico)

A

Nos doentes em ritmo sinusal, o pulso venoso é tipicamente BIFÁSICO, enquanto o impulso carotídeo ascendente é MONOFÁSICO

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56
Q

O PVJ deve mudar com alterações da postura e inspiração. V ou F?

A

Verdadeiro.

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57
Q

O que refelte a onda a do PVJ?

A

Contracção pré-sistólica da aurícula direita.

Ocorre logo após a onda P do ECG e precede o primeiro som cardíaco

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58
Q

Causas de onda a proeminente?

A

Diminuição da compliance ventricular direita

Estenoses valvulares

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59
Q

Em que situações pode ser vista uma onda a em canhão?

A
  • Dissociação aurículo-ventricular

- Contracção auricular direita contra uma válvula tricúspide fechada

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60
Q

Em doentes com taquicardia de complexos largos, a presença de ondas “a” em canhão no pulso venoso jugular identifica o ritmo como de origem _________ (ventricular/auricular)

A

Ventricular

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61
Q

A onda a não está presente na fibrilhação auricular. V ou F?

A

Verdadeiro.

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62
Q

A onda v representa o enchimento ___________ e ocorre durante a sístole ____________.

A

A onda v representa o enchimento AURICULAR e ocorre durante a sístole VENTRICULAR.

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63
Q

De que factores depende a altura da onda V?

A

Compliance auricular direita e quantidade de sangue que retorna à AD (via anterógrada ou retrógrada)

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64
Q

Nos doentes com insuficiência __________ a onda V é acentuada e a queda subsequente na pressão (onda y) é rápida

A

Nos doentes com INSUFICIÊNCIA TRICÚSPIDE a onda V é acentuada e a queda subsequente na pressão (onda y) é rápida

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65
Q

Com graus progressivamente maiores de IT, a onda de PVJ e da aurícula direita tornam-se _________________, com fusão da onda C com a onda V

A

Com graus progressivamente maiores de IT, a onda de PVJ e da auricula direita tornam-se VENTRICULARIZADAS, com fusão da onda C com a onda V

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66
Q

A que é que corresponde a onda y?

A

À queda da pressão na aurícula direita após a abertura da válvula tricúspide

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67
Q

A que corresponde a onda C?

A
  • Pode reflectir a pulsação carotídea no pescoço
    E/ou
  • Aumento sistólico da pressão na AD à medida que o VD empurra a válvula tricúspide para a AD
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68
Q

Quando é que ocorre o pico da onda V?

A

No segundo som cardíaco (S2)

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69
Q

A onda y pode encontrar-se ____________ ou achatada com a obstrução do enchimento do VD, como ocorre na estenose tricúspide ou _________________ pericárdico.

A

A onda y pode encontrar-se PROLONGADA ou achatada com a obstrução do ENCHIMENTO do VD, como ocorre na estenose tricúspide ou TAMPONAMENTO pericárdico.

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70
Q

Normalmente, verifica-se uma queda de ___ mmHg na pressão venosa com a inspiração

A

Normalmente, verifica-se uma queda de 3 mmHg na pressão venosa com a inspiração

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71
Q

Em que é que consiste o sinal de Kussmaul?

A

O sinal de Kussmaul é definido pela subida ou ausência de queda da PVJ com a inspiração. Encontra-se classicamente associado à pericardite constritiva

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72
Q

Para além da pericardite constritiva, que outras patologias podem provocar sinal de Kussmaul?

A
  • Cardiomiopatia restritiva
  • Embolia pulmonar maciça
  • Enfarte do VD
  • Insuf cardíaca sistólica avançada do VE
  • Estenose tricúspide
  • Pós cirurgia cardíaca, sem outras anormalidades hemodinâmicas
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73
Q

V ou F

A hipertensão venosa pode ser evidenciada através do reflexo abdominojugular ou pela elevação activa dos membros inferiores

A

F

A hipertensão venosa pode ser evidenciada através do reflexo abdominojugular ou pela elevação PASSIVA dos membros inferiores

Se positivos, está-se perante um estado de sobrecarga de volume, num território venoso com limitação da compliance

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74
Q

Como se define o reflexo abdominojugular?

A

Compressão do quadrante superior direito durante pelo menos 10 segundos. Uma resposta positiva surge com uma elevação da pressão venosa jugular superior a 3 cm durante pelo menos 15s após terminar a compressão

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75
Q

V ou F

O reflexo abdominojugular é útil na previsão de uma pressão de encravamento da artéria pulmonar superior a 15mmHg em doentes com insuficiência cardíaca

A

V

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76
Q

V ou F

Num grande estudo de doentes com IC avançada, pressões da aurícula direita > 10 mmHg (previstas no exame à cabeceira) tiveram um valor preditivo positivo de 88% para pressões de encravamento da artéria pulmonar > 22 mmHg

A

V

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77
Q

A presença de uma PVJ elevada está associada com um risco aumentado de hospitalização e/ou morte por IC. V ou F?

A

V

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78
Q

Quando é medida na posição de decúbito o braço deve ser elevado até que nível?

A

Ao nível da aurícula direita

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79
Q

O comprimento e largura do manguito da braçadeira devem ser ___% e ____% da circunferência do braço, respectivamente

A

O comprimento e largura do manguito da braçadeira devem ser 80% e 40% da circunferência do braço, respectivamente

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80
Q

A utilização de uma braçadeira demasiado pequena leva à ___________________ (sobrestimação/subestimação) da pressão arterial.

A

A utilização de uma braçadeira demasiado pequena leva à SOBRESTIMAÇÃO da pressão arterial.

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81
Q

A utilização de uma braçadeira demasiado grande leva à ____________________ (sobrestimação/subestimação) da pressão arterial.

A

A utilização de uma braçadeira demasiado grande leva à SUBESTIMAÇÃO da pressão arterial.

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82
Q

V ou F

A braçadeira deve ser insuflada até cerca de 30 mmHg acima da pressão sistólica esperada e desinsuflado a um ritmo de 2-3 mmHg/s

A

V

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83
Q

Em que doentes podem ser registadas pressões diastólicas bastante baixas?

A

IA crónica grave

Fistula arterio-venosa

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84
Q

Em que locais pode ser medida a pressão arterial?

A

Ao nível das artérias braquial, radial, popliteia ou pediosa

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85
Q

Em geral, a pressão arterial sistólica __________ e a pressão diastólica _________ quando medida nas artérias mais distais.

A

Em geral, a pressão arterial sistólica AUMENTA e a pressão diastólica DIMINUI quando medida nas artérias mais distais.

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86
Q

A diferença entre a medição da PA de ambos os membros superiores deverá ser inferior a __ mmHg.

A

10 mmHg

87
Q

Caso um doente tenha uma diferença superior a 10 mmHg entre ambos os membros superiores, poderemos estar perante que patologias?

A
  • doença aterosclerótica ou inflamatória da artéria subclávia
  • estenose aórtica supravalvular
  • coartação da aorta
  • dissecção da aorta
88
Q

A pressão arterial sistólica na perna pode ser até __ mmHg mais elevada que a pressão sistólica no braço.

A

A pressão arterial sistólica na perna pode ser até 20 mmHg mais elevada que a pressão sistólica no braço.

89
Q

V ou F

O índice tornozelo-braço (ITB) é um importante factor preditivo da mortalidade cardiovascular a longo prazo

A

V

90
Q

Diferenças de pressão maiores do que 20 mmHg entre a perna e o braço podem ser vistas nos doentes com que patologias?

A
  • Regurgitação aórtica crónica

* Doença arterial periférica extensa e calcificada das extremidades inferiores

91
Q

Como é feito o diagnóstico de hipertensão da bata branca?

A

É definida por, no mínimo, 3 medições clínicas >140/90 mmHg e pelo menos 2 medições não-clínicas abaixo dos 140/90mmHg na ausência de evidência de lesão de órgão-alvo

92
Q

V ou F

Os doentes com hipertensão da bata branca beneficiam de terapêutica antihipertensora

A

F

Os doentes com hipertensão da bata branca PODEM NÃO beneficiar de terapêutica antihipertensora. No entanto, estes têm maior probabilidade de desenvolver hipertensão sustentada com o passar do tempo.

93
Q

Quando se deve suspeitar de hipertensão mascarada?

A

Quando se determinam valores de pressão arterial normais ou baixos em doentes com doença aterosclerótica avançada (principalmente se tiverem lesões de órgão-alvo ou sopros audíveis).

94
Q

Como é definida a hipotensão ortostática?

A

Hipotensão ortostática é definida como uma queda na pressão sistólica >20 mmHg ou queda na pressão diastólica de >10 mmHg quando é assumida a posição ortostática partindo da posição de decúbito dorsal, dentro de um período de 3 minutos

95
Q

Que factores podem exacerbar a hipotensão ortostática?

A

Idade avançada, desidratação, alguns fármacos, alimentos, falta de condição física e temperatura ambiente

96
Q

Qual é o local onde o pulso aórtico pode ser melhor avaliado?

A

Epigastro, mesmo acima do umbigo

97
Q

Quais são os pulsos arteriais periféricos que devem ser avaliados por rotina?

A

Subclávio, braquial, radial, cubital, femoral, poplíteo, pedioso e tibial posterior

98
Q

Qual é a percentagem de situações nas quais não é possível palpar um dos dois pulsos pediosos na população normal?

A

10%

99
Q

O pulso torna-se mais __________ e ascendente à medida que aumenta a distância ao coração, refletindo a espessura da parede ____________ das artérias mais periféricas bem como a soma das ondas transmitidas e reflexas

A

O pulso torna-se mais RÁPIDO e ascendente à medida que aumenta a DISTÂNCIA ao coração, refletindo a espessura da parede MUSCULAR das artérias mais periféricas bem como a soma das ondas transmitidas e reflexas

100
Q

De que factores depende o contorno e carácter do pulso arterial?

A
  • Volume de ejecção
  • Velocidade de ejecção
  • Compliance vascular
  • Resistência vascular sistémica
101
Q

Quais os doentes nos quais o exame do pulso pode induzir em erro?

A

Doentes com baixo débito cardíaco e aqueles com artérias rígidas devido ao envelhecimento, hipertensão crónica ou doença das artérias periféricas

102
Q

Um pulso parvus e tardus é sinal de…

A

Estenose aórtica grave

103
Q

Um pulso anacrótico pode estar presente numa situação de…

A

Estenose aórtica

104
Q

O pulso de Corrigan ou martelo de água pode ser visto num doente com…

A

IA crónica grave. Este pulso tem uma curva ascendente rápida seguida de um colapso rápido

105
Q

Um pulso bífido ou bisferiens pode ser encontrado em doentes com…

A

IA avançada (raramente)
CMHO

Tem dois picos sistólicos (onda de percussão e tidal)

106
Q

Em que situação é que o pulso bífido (dicrótico) tem um pico incidente na sístole e outro na diástole?

A

Balão de contra-pulsação aórtico

Sépsis

107
Q

Em que consiste o pulso paradoxal? Em que patologias se pode encontrar?

A

Consiste numa diminuição da pressa sistólica em >10 mmHg com a inspiração.

Tamponamento cardíaco
DPOC severa
Pneumotórax de tensão
Embolia pulmonar maciça
Choque hemorrágico
108
Q

O pulso paradoxal pode ser palpável caso a diferença de pressões entre inspiração e expiração exceda os ___ mmHg

A

excedem os 15 mmHg

109
Q

Em que doentes é difícil medir o pulso paradoxal?

A
  • Taquicardia
  • Fibrilhação auricular
  • Taquipneia
110
Q

Em que é que consiste o pulso alternans?

A

É um achado em doentes com disfunção sistólica grave do ventrículo esquerdo e pensa-se que esteja relacionado com alterações cíclicas do cálcio intracelular e da duração dos potenciais de acção

111
Q

Quando o pulsus alternans está associado a alternância das ondas T no ECG, o risco de um evento arrítmico parece estar ________________ (aumentado/diminuido)

A

Quando o pulsus alternans está associado a alternância das ondas T no ECG, o risco de um evento arrítmico parece estar AUMENTADO

112
Q

Nos doentes com aneurisma da aorta abdominal deve ser feita a pesquisa de aneurismas de que regiões?

A

Femorais e popliteus

113
Q

V ou F

Os aneurismas da aorta ascendente podem ser raramente observados como massas pulsáteis na região paraesternal direita

A

V

114
Q

A auscultação de sopros arteriais deve ser feita por rotina em que artérias?

A

carótida, subclávia, aorta abdominal e femoral

115
Q

V ou F

A correlação entre a existência de um sopro e do grau de obstrução é elevada

A

F

A correlação entre a existência de um sopro e do grau de obstrução é BAIXA

116
Q

V ou F

A ausência de sopros não exclui a existência de obstrução luminal significativa ao nível da artéria carótida

A

V

117
Q

Quando é que um sopro arterial geralmente se associa a obstrução grave?

A

Quando se estende até à diástole ou tem um frémito associado

118
Q

Que sintomas e sinais aumentam a probabilidade de doença arterial periférica?

A
  • Sintomas de claudicação
  • Pele fria
  • Anormalidades no pulso
  • Presença de um sopro vascular
119
Q

V ou F

Uma oximetria de pulso anormal (diferença superior a 2% entre o dedo da mão e do pé) pode ser usada para detectar doença arterial periférica das extremidades inferiores

A

V

É comparável, em termos de performance, ao ITB

120
Q

O impulso apical é melhor detectado no final da inspiração, quando o coração se encontra mais perto da parede torácica anterior. V ou F?

A

Falso.

…no final da EXPIRAÇÃO…

121
Q

Um impulso apical sustentado é um sinal de sobrecarga de volume, podendo estar presente em doentes com estenose aórtica e HTA crónica. V ou F?

A

Verdadeiro.

122
Q

Um impulso pré-sistólico palpável corresponde ao S4 é indicativo de diminuição da _______ do VE e aumento da contribuição da ________ auricular para o enchimento ventricular.

A

Diminuição da compliance do VE e aumento da contribuição da contracção auricular para o enchimento ventricular

123
Q

V ou F

O S3 pode estar presente mesmo quando não se ausculta galope ventricular

A

V

124
Q

V ou F

Frequentemente, em casos de miocardiopatia hipertrófica obstructiva, o choque de ponta pode apresentar uma cadência tripla

A

F

MUITO RARAMENTE, em casos de miocardiopatia hipertrófica obstructiva, o choque de ponta pode apresentar uma cadência tripla

125
Q

A sobrecarga de pressão ou volume do ventrículo direito pode levar a uma elevação esternal. V ou F?

A

V

126
Q

V ou F

Frémitos sistólicos e diastólicos significam fluxo sanguíneo turbulento e de baixa velocidade

A

F

Frémitos sistólicos e diastólicos significam fluxo sanguíneo turbulento e de ALTA velocidade

127
Q

Em que doentes é possível auscultar um normal desdobramento do S1?

A
  • Jovens

- BRD

128
Q

Quais são os factores que determinam a intensidade de S1?

A
  • Distância que o folheto anterior da válvula mitral tem de percorrer até regressar ao seu plano anular
  • Mobilidade do folheto
  • Contractilidade do ventrículo esquerdo
  • Intervalo PR
129
Q

Situações em que o S1 se encontra mais audível

A
  • Fases precoces da estenose mitral reumática
  • Estados circulatórios hipercinéticos
  • Intervalo PR curto
130
Q

Situações em que o S1 é menos audível

A
  • Estadios tardios da estenose mitral reumática
  • Após exposição a bloqueadores β
  • Intervalo PR longo
  • Disfunção da contractilidade do ventrículo esquerdo
131
Q

Em que situações o desdobramento fisiológico A2-P2 aumenta?

A
  • BRD (devido ao atraso no encerramento da válvula pulmonar)
  • Regurgitação mitral grave (devida ao encerramento prematuro da válvula aórtica)
132
Q

Em que situações temos um S2 único ou desdobramento S2 estreito?

A

HTP

+ Regurgitação Pulmonar

133
Q

O desdobramento fixo de S2, em doentes em que o intervalo A2–P2 é alargado e não se altera durante o ciclo respiratório, ocorre em doentes com CIA tipo ostium primum. V ou F?

A

Falso.

Comunicação auricular tipo ostium SECUNDUM

134
Q

Que situações estão associadas com o desdobramento paradoxal do S2?

A
  • BRE
  • Estimulação apical do ventrículo direito (“rightventricular apical pacing”)
  • EA grave
  • Miocardiopatia hipertrófica obstructiva (MCHO)
  • Isquemia aguda do miocárdio
135
Q

No desdobramento paradoxal do S2, os dois componentes do S2 aproximam-se durante a ________ (inspiração/expiração).

A

Inspiração

136
Q

A intensidade do A2 e P2 ___________ com a estenose aórtica e pulmonar, respectivamente

A

A intensidade do A2 e P2 DIMINUI com a estenose aórtica e pulmonar, respectivamente

137
Q

V ou F

Na estenose aórtica ou pulmonar pode ser ouvido um S2 único

A

V

138
Q

O clique de ejecção é um som de _____ frequência ouvido na fase ________ da sístole

A

O clique de ejecção é um som de ALTA frequência ouvido na fase INICIAL da sístole

139
Q

O som de ejecção sistólico está normalmente associado a que patologias valvulares?

A
  • Aorta bicúspide congénita
  • Doença valvular pulmonar
  • Dilatação isolada da raiz da aorta ou artéria pulmonar com válvulas semilunares normais
140
Q

O que acontece ao som de ejecção sistólico à medida que a aorta bicúspide se torna mais rígida e calcificada?

A

Diminui de intensidade, ficando eventualmente inaudível com o avançar da doença

141
Q

O que acontece ao som de ejecção sistólico à medida que a gravidade da estenose pulmonar aumenta?

A

Aproxima-se do S1

142
Q

O que acontece ao clique/complexo clique-sopro do prolapso da válvula mitral com manobras que aumentem a pré-carga ventricular (P.e. Estar de cócoras)?

A

O clique/complexo afasta-se de S1

Já quando o doente se levanta, o clique/complexo aproxima-se de S1

143
Q

O estalido de abertura de _____ frequência na estenose mitral (EM) ocorre após um intervalo muito ______ depois do segundo som cardíaco

A

O estalido de abertura de ALTA frequência na estenose mitral (EM) ocorre após um intervalo muito CURTO depois do segundo som cardíaco

144
Q

A intensidade de S1 e do estalido de abertura da EM _________ com a progressiva calcificação e rigidez dos folhetos valvulares anteriores

A

A intensidade de S1 e do estalido de abertura da EM DIMINUI com a progressiva CALCIFICAÇÃO e rigidez dos folhetos valvulares anteriores

145
Q

V ou F

O intervalo A2-estalido de abertura da EM é inversamente proporcional ao gradiente de pressão diastólica entre a aurícula e o ventrículo esquerdos

A

V

146
Q

O atrito pericárdico é um som de frequência _______ (baixa/elevada)

A

Elevada

147
Q

O plop tumoral é um som de frequência _______ (baixa/elevada)

A

Baixa

148
Q

Em que fase ocorre o S3?

A

Fase de enchimento ventricular rápido precoce.

diástole

149
Q

Quais são os doentes nos quais o S3 pode ser normal?

A

Crianças, adolescentes e adultos jovens

150
Q

Um S3 esquerdo é um som de ______ frequência, mais facilmente ouvido no _______ do ventrículo esquerdo

A

Um S3 esquerdo é um som de BAIXA frequência, mais facilmente ouvido no ÁPICE do ventrículo esquerdo

151
Q

Um S3 direito ouve-se melhor no bordo esternal inferior ___________ e torna-se mais audível com a ___________

A

Um S3 direito ouve-se melhor no bordo esternal INFERIOR ESQUERDO e torna-se mais audível com a INSPIRAÇÃO

152
Q

V ou F

A presença de S3 tem uma maior prevalência em doentes com insuficiência cardíaca com disfunção sistólica do VE

A

F

A presença de S3 tem uma prevalência IGUAL em doentes com insuficiência cardíaca com ou sem disfunção sistólica do VE

153
Q

O quarto som cardíaco (S4) ocorre durante a fase de contração __________ (telediastóle) e indica a expansão ________ do ventrículo esquerdo.

A

Fase de contracção auricular (telediástole) e indica a expansão pré-sistólica do ventrículo esquerdo

154
Q

V ou F

Não está presente S4 em casos de fibrilhação auricular (FA)

A

V

155
Q

V ou F

O S4 é mais comum em doentes em que o enchimento ventricular é feito sobretudo à custa da contracção auricular, tal como doentes com hipertrofia crónica do VE ou doença cardíaca isquémica

A

V

156
Q

V ou F

Todos os sopros são indicadores de doença cardíaca estrutural

A

F

NEM TODOS os sopros são indicadores de doença cardíaca estrutural

157
Q

A presença de frémito num sopro implica que este tenha uma intensidade de grau __ ou superior.

A

Grau 4 ou superior

158
Q

Como é o sopro da regurgitação mitral grave aguda?

A

É um sopro protossistólico, em decrescendo

159
Q

Para onde irradia o sopro da RM associada com prolapso do folheto posterior? E a com prolapso do folheto anterior?

A

Posterior - Irradia anteriormente e para a base (DDx: Sopro de estenose aórtica).

Anterior - Irradia posteriormente e para a Axila.

160
Q

Como é o sopro da RT aguda num doente com PAP normal?

A

Sopro protossistólico, que pode ser auscultado ao nível do bordo esternal inferior esquerdo. Pode aumentar de intensidade com a inspiração e podem ser vistas ondas cv regurgitantes no PVJ

161
Q

Qual é a principal causa de sopro mesossistólico no adulto?

A

Estenose aórtica (em crescendo-decrescendo)

162
Q

Que achados do exame objectivo são consistentes com o diagnóstico de EA?

A
  • Pulsos parvus et tardus
  • Sopro mesosistólico grau 3 ou superior
  • A2 apagado
  • Impulso apical do VE mantido
  • S4
163
Q

V ou F

É muitas vezes difícil de distinguir entre esclerose aórtica e estenose aórtica mais avançada

A

V

164
Q

Na esclerose aórtica, a velocidade de fluxo laminar no Doppler através da válvula aórtica é de __ m/s ou menos

A

2,5 m/s ou menos

165
Q

Causas de sopro mesossistólico?

A
  • Estenose da válvula pulmonar, com ou sem clique de ejecção
  • Cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva
  • Aumento do fluxo sanguíneo pulmonar em pacientes com CIA de grandes dimensões e shunt E-D
  • Fluxo sanguíneo acelerado na ausência de doença cardíaca estrutural
166
Q

V ou F

O sopro da MCHO possui características quer de obstrução ao fluxo de saída do VE quer de RM

A

V

167
Q

V ou F

O sopro da MCHO pode ser distinguido com base na sua resposta à manobra de Valsalva, elevação passiva dos membros inferiores e ortostatismo/cócoras

A

V

168
Q

V ou F

Manobras que aumentam a pré-carga ou pós-carga do VE, como na elevação passiva das pernas ou posição de cócoras, diminuem o sopro da MCHO

A

V

169
Q

Onde são melhor ouvidos os sopros da EA e EP?

A
  • O sopro de EA é tipicamente mais audível no segundo espaço intercostal DIREITO com irradiação para as carótidas
  • O sopro de estenose pulmonar (EP) é mais intenso no segundo espaço intercostal ESQUERDO
170
Q

Um sopro telessistólico, mais intenso no ápice, pode indicar que patologia valvular?

A

Um prolapso da válvula mitral

171
Q

Situações associadas com sopro holossistólico?

A
  • IM / IT crónica

- CIV

172
Q

Na IM crónica, a auricula esquerda apresenta dimensões _________ (aumentadas/diminuidas), com compilance normal ou aumentada.

A

Aumentadas.

173
Q

Onde é mais audível o sopro da IM crónica?

A

No ápex cardíaco

174
Q

O que acontece ao sopro da IM crónica com manobras que aumentam a pós-carga?

A

Aumenta de intensidade

175
Q

O sopro da IT é mais audível em que zona?

A

Bordo esternal inferior esquerdo

176
Q

Em que é que consiste o sinal de Carvalho?

A

Aumento da intensidade do sopro da IT com a inspiração

177
Q

V ou F

Os sopros diastólicos significam sempre doença cardíaca estrutural

A

V

178
Q

Como é o sopro na Insuficiência aórtica (IA) aguda grave?

A

É um sopro curto e suave devido ao rápido aumento na pressão diastólica do VE e à diminuição progressiva do gradiente de pressão diastólica do VE para a aorta

179
Q

O sopro da IA crónica grave é melhor auscultado em que zona?

A

Bordo esquerdo do esterno

No entanto, pode também ser auscultado ao nível do bordo direito do esterno quando há patologia primária da raiz da aorta associada

180
Q

Onde é melhor auscultado o sopro da insuficiência pulmonar?

A

Ao longo do bordo esquerdo do esterno

181
Q

V ou F

Pode-se encontrar uma elevação paraesternal/ventricular direita na IP

A

V

Este é um sinal indicativo de sobrecarga de pressão crónica do VD

182
Q

V ou F

Após a reparação da tetralogia de Fallot ou da válvula pulmonar atrésica pode estar presente uma insuficiência da válvula pulmonar

A

V

Neste contexto, o sopro costuma ser de baixa frequência e mais ligeiro, e a gravidade da insuficiência pode ser SUBSTIMADA de forma significativa

183
Q

Qual é a causa clássica de sopro meso/telediastólico?

A

Estenose mitral

184
Q

Em que local e posição é melhor auscultada a EM?

A

No ápex com o doente na posição de decúbito lateral esquerdo

185
Q

A Estenose Mitral é introduzida por um ______________ nas fases iniciais de doença valvular reumática

A

A Estenose Mitral é introduzida por um ESTALIDO DE ABERTURA nas fases iniciais de doença valvular reumática

186
Q

V ou F

A acentuação pré-sistólica da EM está ausente em doentes com fibrilhação auricular

A

V

187
Q

A estenose “funcional” mitral ou tricúspide consiste no aparecimento de sopros ____________________ criados pelo aumento e aceleração do fluxo diastólico transvalvular na ausência de obstrucção valvular

A

A estenose “funcional” mitral ou tricúspide consiste no aparecimento de sopros MESODIASTÓLICOS criados pelo aumento e aceleração do fluxo diastólico transvalvular na ausência de obstrucção valvular

188
Q

Em que é que consiste o sopro de Austin Flint?

A

É um sopro derivado da IA grave, de baixa frequência meso a telediastólico apical, que pode ser confundido com EM

189
Q

V ou F

O sopro de Austin Flint normalmente aumenta de intensidade após exposição a vasodilatadores.

A

F

O sopro de Austin Flint normalmente DIMINUI de intensidade após exposição a vasodilatadores.

Já o sopro associado a EM aumenta de intensidade com vasodilatadores, porque há um aumento do DC

190
Q

Causas pouco comuns de sopro mesodiastólico ?

A
  • Mixoma auricular
  • Bloqueio completo de ramo
  • Valvulite mitral reumática aguda
191
Q

V ou F

Muitas vezes, os sopros contínuos são difíceis de distinguir de sopros sistólicos e diastólicos individualizados em doentes com patologia valvular mista

A

V

192
Q

Qual é o exemplo clássico de sopro contínuo?

A

Ducto arterial patente

193
Q

Quais são os dois tipos de sopro contínuo benigno?

A

Zumbido venoso cervical (ausculta-se em crianças e adolescentes na fossa supraclavicular) e “sopro mamário” da gravidez (relacionado com o aumento do fluxo arterial nas mamas durante a gestação)

194
Q

V ou F

Os sopros direitos aumentam de intensidade com a inspiração e diminui com a expiração

A

V

Com a excepção do sopro de ejecção pulmonar

195
Q

V ou F

Os sopros das câmaras cardíacas esquerdas diminuem com a inspiração e aumentam com a expiração

A

V

Este achado tem 100% de sensibilidade e 88% de especifidade

196
Q

Que sopros aumentam de intensidade com manobras que aumentam a pós-carga do VE?

A

IM, CIV e IA

Estes sopros diminuem de intensidade com vasodilatadores

197
Q

A posição de cócoras (squating) está associada a uma subida abrupta da ______ e _____.

A

Pré-carga e pós-carga

198
Q

V ou F

O sopro da MCHO aumenta de intensidade no primeiro batimento após uma extrassístole

A

V

199
Q

V ou F

A intensidade do sopro na IM altera-se na contracção pós-extrassístole

A

F

A intensidade do sopro na IM NÃO SE ALTERA na contracção pós-extrassístole.

200
Q

V ou F

A maioria dos sopros esquerdos diminui de intensidade e duração durante a fase de tensão da manobra de Valsalva

A

V

As excepções são o PVM e MCHO

201
Q

O que acontece ao sopro do MCHO com o hand grip?

A

Diminui de intensidade

202
Q

O que acontece aos sopros com origem na passagem do fluxo sanguíneo através de válvulas normais/obstruídas com o hand grip?

A

Aumentam de intensidade

203
Q

V ou F

Os sons cardíacos de uma válvula protésica biológica são semelhantes aos sons das válvulas nativas

A

V

204
Q

V ou F

Uma válvula mitral bioprotésica normalmente está associada a um sopro mesossistólico de grau 2 ou 3 ao longo do bordo esternal esquerdo

A

V

Também tem associado um sopro mesodiastólico suave que ocorre com o enchimento ventricular normal

205
Q

Um sopro holossistólico apical ou de alta frequência num doente com uma válvula mitral bioprotésica é indicativo de quê?

A

Fuga paravalvular ou regurgitação bioprostética

206
Q

V ou F

Uma válvula aórtica biológica está sempre associada a um sopro mesossistólico na base ou logo abaixo da fúrcula supra-esternal

A

V

207
Q

Um sopro diastólico de IA num doente com válvula aórtica bioprotésica é sempre considerado fisiológico. V ou F?

A

Falso.

Sempre considerado patológico

208
Q

A disfunção de válvula mecânica pode ser sugerida pela diminuição de intensidade do som de abertura ou de encerramento. V ou F?

A

V

209
Q

V ou F

A presença de um sopro sistólico apical de alta frequência em doentes com válvula mitral mecânica é indicativa de regurgitação paravalvular

A

V

210
Q

V ou F

A presença de um sopro diastólico em decrescendo em doentes com válvula aórtica mecânica é indicativa de regurgitação paravalvular

A

V

211
Q

V ou F

A presença de atrito pericárdico tem uma especificidade de aproximadamente 100% para o diagnóstico de pericardite

A

V

212
Q

Quais são os 3 componentes que podem constituir o atrito pericárdico e que ocorrem nos doentes em ritmo sinusal?

A
  • Sístole ventricular
  • Enchimento ventricular rápido
  • Fase final de enchimento pré- sistólico após contracção auricular
213
Q

O atrito ________________ (aparece/desaparece) à medida que o volume de qualquer derrame pericárdico aumenta.

A

O atrito DESAPARECE à medida que o volume de qualquer derrame pericárdico AUMENTA

214
Q

O que é o fenómeno de Gallavardin?

A

Quando o sopro de EA é transmitido para o ápex, sobretudo em idosos (calcificação da aorta).