2017 EAD Flashcards

1
Q

Dependendo do contexto em que são empregados, termos como “aí”, “até” e “ir” ora denotam espaço, ora denotam tempo.
Esses variados sentidos que as palavras podem assumir nem sempre são precisamente especificados no dicionário.
Talvez o exemplo mais interessante para ilustrar a indicação de tempo ou de espaço com a mesma palavra seja o verbo “ir”. O
sentido primeiro (aceitemos isso para efeito de raciocínio) do verbo “ir” é de deslocamento: “alguém vai de A a B” quer dizer que
alguém se desloca do ponto A ao ponto B. Trata-se de espaço.
Dizemos também, por exemplo, que a Bandeirantes vai de Piracicaba a S. Paulo. Mas é claro que a rodovia não se desloca:
ela começa em uma cidade e termina em outra. Não há sentido de deslocamento nessa oração, mas ainda estamos no domínio do
espaço.
Agora, veja-se outro caso: também dizemos que o período colonial vai de 1500 a 1822 (ou a 1808, conforme o ponto de vista).
Nesse exemplo, ninguém se desloca, nem se informa sobre dois pontos do espaço, dois lugares extremos. Agora não se trata mais
de espaço. Trata-se de tempo. E o verbo é o mesmo.
(POSSENTI, Sírio. Analogias. Disponível em: . Acesso em 23 mai. 2014.)
01 - Considere as frases abaixo:
1. A numeração deste modelo de tênis vai de 35 a 44.
2. Se alguém perguntar por mim, diga que fui ao cinema.
3. O Canal do Panamá vai do Oceano Atlântico ao Pacífico.
4. No hemisfério Sul, o outono vai de 21 de março a 20 de junho.
5. As linhas de ônibus que partem do terminal 2 vão para a estação central.
O sentido do verbo “ir” fica no domínio do espaço:
a) no exemplo 1 e 3 apenas.
b) nos exemplos 2 e 3 apenas.
c) nos exemplos 4 e 5 apenas.
d) nos exemplos 1, 2 e 4 apenas.
e) nos exemplos 2, 3 e 5 apenas.

A

e

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2
Q
Dependendo do contexto em que são empregados, termos como “aí”, “até” e “ir” ora denotam espaço, ora denotam tempo.
Esses variados sentidos que as palavras podem assumir nem sempre são precisamente especificados no dicionário.
Talvez o exemplo mais interessante para ilustrar a indicação de tempo ou de espaço com a mesma palavra seja o verbo “ir”. O
sentido primeiro (aceitemos isso para efeito de raciocínio) do verbo “ir” é de deslocamento: “alguém vai de A a B” quer dizer que
alguém se desloca do ponto A ao ponto B. Trata-se de espaço.
Dizemos também, por exemplo, que a Bandeirantes vai de Piracicaba a S. Paulo. Mas é claro que a rodovia não se desloca:
ela começa em uma cidade e termina em outra. Não há sentido de deslocamento nessa oração, mas ainda estamos no domínio do
espaço.
Agora, veja-se outro caso: também dizemos que o período colonial vai de 1500 a 1822 (ou a 1808, conforme o ponto de vista).
Nesse exemplo, ninguém se desloca, nem se informa sobre dois pontos do espaço, dois lugares extremos. Agora não se trata mais
de espaço. Trata-se de tempo. E o verbo é o mesmo.
02 - O verbo “ir” tem, ainda, outro uso corrente não contemplado no texto: pode ser uma partícula unicamente gramatical
responsável por marcar o tempo futuro do verbo principal da oração. Assinale a alternativa representativa desse uso.
a) Enquanto aguardamos o telefonema da Joana, o Luís vai ao mercado e compra os salgados para o café.
b) O período de inscrição para o concurso foi divulgado: vai de novembro a dezembro.
c) Já noticiaram: o técnico vai divulgar o nome dos jogadores convocados nesta semana.
d) Amanhã, este carro vai para a oficina, para reparos no freio e na lataria.
e) Você já guardou tudo? Vai que ele chegue sem avisar...
A

c

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3
Q

03 - Considere as seguintes informações:
 Projeto assinado pelo arquiteto Fábio Faria, de Curitiba, é o vencedor do Concurso Estação Antártica Comandante
Ferraz, para a construção da nova base brasileira no continente gelado.
 A nova base vai substituir a antiga.
 A base antiga foi destruída por um incêndio.
 O incêndio ocorreu em 2012.
 Duas pessoas morreram no incêndio.
Assinale a alternativa que reúne, de forma clara e correta, essas informações em uma única frase.
a) Projeto assinado pelo arquiteto Fábio Faria, de Curitiba, é o vencedor do Concurso Estação Antártica Comandante Ferraz,
para a construção da nova base brasileira no continente gelado, cuja base antiga foi destruída por um incêndio de que
ocorreu em 2012, onde duas pessoas morreram e vai ser substituída.
b) Projeto assinado pelo arquiteto Fábio Faria, de Curitiba, é o vencedor do Concurso Estação Antártica Comandante Ferraz,
para a construção da nova base brasileira no continente gelado, que vai substituir a antiga, destruída por um incêndio em
2012, no qual duas pessoas morreram.
c) Projeto assinado pelo arquiteto Fábio Faria, de Curitiba, é o vencedor do Concurso Estação Antártica Comandante Ferraz,
para a construção da nova base brasileira no continente gelado, que vai ser substituir a antiga, que ela foi destruída por
um incêndio em 2012 onde duas pessoas morreram.
d) Projeto assinado pelo arquiteto Fábio Faria, de Curitiba, é o vencedor do Concurso Estação Antártica Comandante Ferraz,
para a construção da nova base brasileira no continente gelado, onde vai substituir a antiga, destruída por um incêndio em
2012, que duas pessoas morreram.
e) Projeto assinado pelo arquiteto Fábio Faria, de Curitiba, é o vencedor do Concurso Estação Antártica Comandante Ferraz,
para a construção da nova base brasileira no continente gelado, cuja antiga, destruída por um incêndio em 2012, vai
substituir, onde duas pessoas morreram.

A

b

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4
Q

04 - Numere a coluna da direita com base na informação da coluna da esquerda.
1. Nas férias, viajamos _____ Cidade do Cabo.
2. _____ rapaz não interessa fofoca de escritório.
3. Entregue o folheto somente _____ mulheres.
4. Eles ficaram _____ cercanias da cidade.
5. Convidaram _____ novo vizinho para a reunião.
( ) às
( ) à
( ) àquele
( ) aquele
( ) a
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta na coluna da direita, de cima para baixo.
a) 4 – 1 – 2 – 5 – 3.
b) 3 – 1 – 5 – 2 – 4.
c) 4 – 3 – 5 – 1 – 2.
d) 1 – 5 – 4 – 2 – 3.
e) 1 – 3 – 2 – 5 – 4.

A

a

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5
Q

Protestando dúvidas
Eliane Brum
Ainda não há um nome para o que aconteceu/acontece no Brasil. Só tentativas, associadas a fenômenos ocorridos em outros1
países, como Primavera Árabe, Occupy, Indignados. Não é algo original como “a revolta do vinagre”*, como apareceu aqui e ali,2
também não é Passe Livre. Nenhuma tentativa de nomear os acontecimentos deu conta de sua complexidade, o que parece nos3
dizer alguma coisa. Talvez porque o nome ainda esteja em disputa, como tanto por esses dias. Talvez porque não seja possível4
nomear o que não compreendemos. Mas, sobre aquilo que permaneceu inominável, se disse muito. Na mesma proporção da5
ocupação das ruas por centenas de milhares de brasileiros houve uma produção de narrativas sobre o que acontecia. Fragmentadas,6
contraditórias, como os cartazes empunhados pelo movimento. Tento escutar algumas delas nesta coluna – não para explicá-las,7
porque só podemos tatear, mas em busca de pistas sobre o que essas narrativas revelam e mascaram. Se há algo que me parece8
claro é que máscaras ocultam faces, mas faces também ocultam máscaras. […]9
Em sua crônica da semana passada, na Folha de S. Paulo, o ótimo Antonio Prata fez a síntese precisa do momento: “Sejamos10
francos, companheiros: ninguém tá entendendo nada. Nem a imprensa nem os políticos nem os manifestantes, muito menos este11
que vos escreve e vem, humilde ou pretensiosamente, expor sua perplexidade e ignorância”. Desde então, tornou-se quase um12
estilo começar um artigo dizendo que “ninguém está entendendo nada do que está acontecendo” – alguns com sinceridade, outros13
como mote para dizer que ele ou o veículo que representa, sim, está entendendo alguma coisa.14
Aos que fazem essa afirmação com sinceridade, gostaria de dizer que concordo. Mas gostaria de dizer também que sempre foi15
assim. Toda reflexão sobre a história em movimento é um esforço para compreender o momento no qual estamos todos tateando a16
partir de referências do passado e investigações do presente – sempre fragmentadas, incompletas e aquém, por maior que seja o17
nosso empenho. O que oferecemos ao leitor são nossas melhores e mais profundas dúvidas – e é com dúvidas que vamos18
construindo a narrativa complexa do cotidiano. O risco seria, com medo da ruptura também em nossos padrões de pensamento,19
repetirmos certezas viciadas para não escutar o novo. Se existe uma potência possível, ela se dá na coragem de sustentar nossas20
incertezas.21
Uma das melhores frases para esses dias sem nome foi postada pelo poeta Carlito Azevedo, no Facebook:22
− Quem não estiver confuso, não está bem informado.23
(http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ eliane-brum/noticia/2013/07/bprotestandob-duvidas.html.Publicado em 03 jul.2013)
*Revolta do vinagre: expressão usada em alguns blogs e veículos de informação para designar as manifestações iniciadas em junho
de 2013 no Brasil, em alusão ao uso pelos manifestantes de pano embebido em vinagre para reduzir o efeito do gás lacrimogêneo.
05 - Segundo o texto, é correto afirmar:
a) As explicações sobre os acontecimentos de junho de 2013 no Brasil são múltiplas e esclarecedoras.
b) A dificuldade de compreender as manifestações decorre do pequeno volume de informações divulgadas pela imprensa.
c) A analogia com movimentos internacionais, como os Indignados e a Primavera Árabe, é o caminho mais adequado para
compreender e nomear as manifestações ocorridas no Brasil.
d) A dificuldade em dar um nome às manifestações está relacionada à dificuldade de compreender o que se passa, em virtude
de sua complexidade.
e) A autora considera que o nome “revolta do vinagre” é o mais adequado para as manifestações, por ser original e destacar
a diferença entre as manifestações no Brasil e fora do país

A

d

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6
Q

Protestando dúvidas
Eliane Brum
Ainda não há um nome para o que aconteceu/acontece no Brasil. Só tentativas, associadas a fenômenos ocorridos em outros1
países, como Primavera Árabe, Occupy, Indignados. Não é algo original como “a revolta do vinagre”*, como apareceu aqui e ali,2
também não é Passe Livre. Nenhuma tentativa de nomear os acontecimentos deu conta de sua complexidade, o que parece nos3
dizer alguma coisa. Talvez porque o nome ainda esteja em disputa, como tanto por esses dias. Talvez porque não seja possível4
nomear o que não compreendemos. Mas, sobre aquilo que permaneceu inominável, se disse muito. Na mesma proporção da5
ocupação das ruas por centenas de milhares de brasileiros houve uma produção de narrativas sobre o que acontecia. Fragmentadas,6
contraditórias, como os cartazes empunhados pelo movimento. Tento escutar algumas delas nesta coluna – não para explicá-las,7
porque só podemos tatear, mas em busca de pistas sobre o que essas narrativas revelam e mascaram. Se há algo que me parece8
claro é que máscaras ocultam faces, mas faces também ocultam máscaras. […]9
Em sua crônica da semana passada, na Folha de S. Paulo, o ótimo Antonio Prata fez a síntese precisa do momento: “Sejamos10
francos, companheiros: ninguém tá entendendo nada. Nem a imprensa nem os políticos nem os manifestantes, muito menos este11
que vos escreve e vem, humilde ou pretensiosamente, expor sua perplexidade e ignorância”. Desde então, tornou-se quase um12
estilo começar um artigo dizendo que “ninguém está entendendo nada do que está acontecendo” – alguns com sinceridade, outros13
como mote para dizer que ele ou o veículo que representa, sim, está entendendo alguma coisa.14
Aos que fazem essa afirmação com sinceridade, gostaria de dizer que concordo. Mas gostaria de dizer também que sempre foi15
assim. Toda reflexão sobre a história em movimento é um esforço para compreender o momento no qual estamos todos tateando a16
partir de referências do passado e investigações do presente – sempre fragmentadas, incompletas e aquém, por maior que seja o17
nosso empenho. O que oferecemos ao leitor são nossas melhores e mais profundas dúvidas – e é com dúvidas que vamos18
construindo a narrativa complexa do cotidiano. O risco seria, com medo da ruptura também em nossos padrões de pensamento,19
repetirmos certezas viciadas para não escutar o novo. Se existe uma potência possível, ela se dá na coragem de sustentar nossas20
incertezas.21
Uma das melhores frases para esses dias sem nome foi postada pelo poeta Carlito Azevedo, no Facebook:22
− Quem não estiver confuso, não está bem informado
06 - Considere as seguintes afirmativas sobre o texto:
1. O título reflete a intenção da autora de protestar contra as dúvidas sobre as manifestações de junho daquele ano.
2. Para a autora, a dificuldade em compreender acontecimentos presentes não se restringe à análises das
manifestações ocorridas no Brasil.
3. Eliane Brum manifesta seu descontentamento com as análises fragmentadas, incompletas e contraditórias sobre
as manifestações.
4. Para a autora, a ausência de máscaras entre os manifestantes nem sempre revela sua autenticidade.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira.
b) Somente a afirmativa 2 é verdadeira.
c) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 2 e 4 são verdadeiras.
e) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.

A

d

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Protestando dúvidas
Eliane Brum
Ainda não há um nome para o que aconteceu/acontece no Brasil. Só tentativas, associadas a fenômenos ocorridos em outros1
países, como Primavera Árabe, Occupy, Indignados. Não é algo original como “a revolta do vinagre”*, como apareceu aqui e ali,2
também não é Passe Livre. Nenhuma tentativa de nomear os acontecimentos deu conta de sua complexidade, o que parece nos3
dizer alguma coisa. Talvez porque o nome ainda esteja em disputa, como tanto por esses dias. Talvez porque não seja possível4
nomear o que não compreendemos. Mas, sobre aquilo que permaneceu inominável, se disse muito. Na mesma proporção da5
ocupação das ruas por centenas de milhares de brasileiros houve uma produção de narrativas sobre o que acontecia. Fragmentadas,6
contraditórias, como os cartazes empunhados pelo movimento. Tento escutar algumas delas nesta coluna – não para explicá-las,7
porque só podemos tatear, mas em busca de pistas sobre o que essas narrativas revelam e mascaram. Se há algo que me parece8
claro é que máscaras ocultam faces, mas faces também ocultam máscaras. […]9
Em sua crônica da semana passada, na Folha de S. Paulo, o ótimo Antonio Prata fez a síntese precisa do momento: “Sejamos10
francos, companheiros: ninguém tá entendendo nada. Nem a imprensa nem os políticos nem os manifestantes, muito menos este11
que vos escreve e vem, humilde ou pretensiosamente, expor sua perplexidade e ignorância”. Desde então, tornou-se quase um12
estilo começar um artigo dizendo que “ninguém está entendendo nada do que está acontecendo” – alguns com sinceridade, outros13
como mote para dizer que ele ou o veículo que representa, sim, está entendendo alguma coisa.14
Aos que fazem essa afirmação com sinceridade, gostaria de dizer que concordo. Mas gostaria de dizer também que sempre foi15
assim. Toda reflexão sobre a história em movimento é um esforço para compreender o momento no qual estamos todos tateando a16
partir de referências do passado e investigações do presente – sempre fragmentadas, incompletas e aquém, por maior que seja o17
nosso empenho. O que oferecemos ao leitor são nossas melhores e mais profundas dúvidas – e é com dúvidas que vamos18
construindo a narrativa complexa do cotidiano. O risco seria, com medo da ruptura também em nossos padrões de pensamento,19
repetirmos certezas viciadas para não escutar o novo. Se existe uma potência possível, ela se dá na coragem de sustentar nossas20
incertezas.21
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− Quem não estiver confuso, não está bem informado.
07 - “Quem não estiver confuso, não está bem informado” (linha 23). Considere as seguintes afirmativas feitas a partir
dessa citação de Carlito Azevedo:
1. Todos os que estiverem confusos estão bem informados.
2. Todos os que estiverem bem informados estão confusos.
3. Todos os que não estiverem bem informados não estão confusos.
4. Todos os que não estiverem confusos estão bem informados.
Corresponde(m) à afirmação de Carlito Azevedo:
a) 2 apenas.
b) 4 apenas.
c) 1 e 2 apenas.
d) 1 e 3 apenas.
e) 3 e 4 apenas.

A

a

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Eliane Brum
Ainda não há um nome para o que aconteceu/acontece no Brasil. Só tentativas, associadas a fenômenos ocorridos em outros1
países, como Primavera Árabe, Occupy, Indignados. Não é algo original como “a revolta do vinagre”*, como apareceu aqui e ali,2
também não é Passe Livre. Nenhuma tentativa de nomear os acontecimentos deu conta de sua complexidade, o que parece nos3
dizer alguma coisa. Talvez porque o nome ainda esteja em disputa, como tanto por esses dias. Talvez porque não seja possível4
nomear o que não compreendemos. Mas, sobre aquilo que permaneceu inominável, se disse muito. Na mesma proporção da5
ocupação das ruas por centenas de milhares de brasileiros houve uma produção de narrativas sobre o que acontecia. Fragmentadas,6
contraditórias, como os cartazes empunhados pelo movimento. Tento escutar algumas delas nesta coluna – não para explicá-las,7
porque só podemos tatear, mas em busca de pistas sobre o que essas narrativas revelam e mascaram. Se há algo que me parece8
claro é que máscaras ocultam faces, mas faces também ocultam máscaras. […]9
Em sua crônica da semana passada, na Folha de S. Paulo, o ótimo Antonio Prata fez a síntese precisa do momento: “Sejamos10
francos, companheiros: ninguém tá entendendo nada. Nem a imprensa nem os políticos nem os manifestantes, muito menos este11
que vos escreve e vem, humilde ou pretensiosamente, expor sua perplexidade e ignorância”. Desde então, tornou-se quase um12
estilo começar um artigo dizendo que “ninguém está entendendo nada do que está acontecendo” – alguns com sinceridade, outros13
como mote para dizer que ele ou o veículo que representa, sim, está entendendo alguma coisa.14
Aos que fazem essa afirmação com sinceridade, gostaria de dizer que concordo. Mas gostaria de dizer também que sempre foi15
assim. Toda reflexão sobre a história em movimento é um esforço para compreender o momento no qual estamos todos tateando a16
partir de referências do passado e investigações do presente – sempre fragmentadas, incompletas e aquém, por maior que seja o17
nosso empenho. O que oferecemos ao leitor são nossas melhores e mais profundas dúvidas – e é com dúvidas que vamos18
construindo a narrativa complexa do cotidiano. O risco seria, com medo da ruptura também em nossos padrões de pensamento,19
repetirmos certezas viciadas para não escutar o novo. Se existe uma potência possível, ela se dá na coragem de sustentar nossas20
incertezas.21
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− Quem não estiver confuso, não está bem informado.
08 - Observe as expressões destacadas na citação que a autora faz de Antonio Prata: “Sejamos francos, companheiros:
ninguém tá entendendo nada. Nem a imprensa nem os políticos nem os manifestantes, muito menos este que vos
escreve e vem, humilde ou pretensiosamente, expor sua perplexidade e ignorância”. Sobre o uso das expressões
assinaladas, é correto afirmar:
a) Ambas são formas características do uso coloquial da língua portuguesa.
b) A forma pronominal “vos” revela um problema de concordância com as formas verbais empregadas por Antonio Prata.
c) Os usos da forma verbal “tá” e da forma pronominal “vos” são inadequados na escrita, ainda que o autor seja um cronista
e procure escrever em um tom coloquial.
d) O uso da forma verbal “tá” apresenta inadequações em relação ao tempo verbal e à concordância.
e) Observa-se o uso no mesmo texto de uma forma verbal típica do português coloquial e um pronome de uso em geral
restrito a contextos formais, especialmente religiosos

A

e

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Eliane Brum
Ainda não há um nome para o que aconteceu/acontece no Brasil. Só tentativas, associadas a fenômenos ocorridos em outros1
países, como Primavera Árabe, Occupy, Indignados. Não é algo original como “a revolta do vinagre”*, como apareceu aqui e ali,2
também não é Passe Livre. Nenhuma tentativa de nomear os acontecimentos deu conta de sua complexidade, o que parece nos3
dizer alguma coisa. Talvez porque o nome ainda esteja em disputa, como tanto por esses dias. Talvez porque não seja possível4
nomear o que não compreendemos. Mas, sobre aquilo que permaneceu inominável, se disse muito. Na mesma proporção da5
ocupação das ruas por centenas de milhares de brasileiros houve uma produção de narrativas sobre o que acontecia. Fragmentadas,6
contraditórias, como os cartazes empunhados pelo movimento. Tento escutar algumas delas nesta coluna – não para explicá-las,7
porque só podemos tatear, mas em busca de pistas sobre o que essas narrativas revelam e mascaram. Se há algo que me parece8
claro é que máscaras ocultam faces, mas faces também ocultam máscaras. […]9
Em sua crônica da semana passada, na Folha de S. Paulo, o ótimo Antonio Prata fez a síntese precisa do momento: “Sejamos10
francos, companheiros: ninguém tá entendendo nada. Nem a imprensa nem os políticos nem os manifestantes, muito menos este11
que vos escreve e vem, humilde ou pretensiosamente, expor sua perplexidade e ignorância”. Desde então, tornou-se quase um12
estilo começar um artigo dizendo que “ninguém está entendendo nada do que está acontecendo” – alguns com sinceridade, outros13
como mote para dizer que ele ou o veículo que representa, sim, está entendendo alguma coisa.14
Aos que fazem essa afirmação com sinceridade, gostaria de dizer que concordo. Mas gostaria de dizer também que sempre foi15
assim. Toda reflexão sobre a história em movimento é um esforço para compreender o momento no qual estamos todos tateando a16
partir de referências do passado e investigações do presente – sempre fragmentadas, incompletas e aquém, por maior que seja o17
nosso empenho. O que oferecemos ao leitor são nossas melhores e mais profundas dúvidas – e é com dúvidas que vamos18
construindo a narrativa complexa do cotidiano. O risco seria, com medo da ruptura também em nossos padrões de pensamento,19
repetirmos certezas viciadas para não escutar o novo. Se existe uma potência possível, ela se dá na coragem de sustentar nossas20
incertezas.21
Uma das melhores frases para esses dias sem nome foi postada pelo poeta Carlito Azevedo, no Facebook:22
− Quem não estiver confuso, não está bem informado.
09 - As alternativas a seguir contêm trechos extraídos do texto, com destaque para as formas verbais empregadas pela
autora. Ao lado, são apresentadas possíveis reformulações, deixando-se lacunas para o preenchimento das formas
verbais adequadas.
1. “sobre aquilo que permaneceu inominável, se disse muito” (linha 5); sobre os acontecimentos que permaneceram
inomináveis, se _______ muito.
2. “houve uma produção de narrativas” (linha 6); ________ inúmeras produções de narrativas.
3. “para dizer que ele ou o veículo que representa” (linha 14); para dizer que eles ou o veículo que _________ .
4. “Se existe uma potência” (linha 20); Se _______ potências.
Em que casos a lacuna deve ser preenchida com uma forma verbal no plural?
a) 1 e 2 apenas.
b) 2 e 4 apenas.
c) 3 e 4 apenas.
d) 1, 2 e 3 apenas.
e) 1, 3 e 4 apenas

A

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10
Q

10 - Leia o texto abaixo:
Há muito a psicologia clínica indica que mudar as emoções diante de um evento é uma maneira eficaz de conseguir viver em
paz com uma experiência dolorosa. Agora, a ciência confirma que a escrita não é só uma ferramenta importante nesse processo
como pode alterar as respostas fisiológicas a doenças crônicas, melhorando o quadro de saúde dos pacientes. Ao escrever, os
doentes tornam suportável uma experiência anteriormente tida como pesada demais. Ela passa a integrar a biografia de quem
vive o trauma, abrindo caminho para a recuperação, como se cada um reescrevesse sua história.
(Revista IstoÉ, no 2201, 18 jan.2012, p. 98.)
Com base esse texto, considere as seguintes afirmativas:
1. as doenças crônicas são resolvidas pela prática de leitura e escrita.
2. a prática de escrita é um meio de o doente viver melhor uma experiência ruim.
3. a ciência e a psicologia clínica não têm consenso sobre o melhor tratamento para pacientes crônicos.
Está(ão) de acordo com o texto:
a) a afirmativa 2 apenas.
b) a afirmativa 3 apenas.
c) as afirmativas 1 e 2 apenas.
d) as afirmativas 1 e 3 apenas.
e) as afirmativas 2 e 3 apenas.

A

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11
Q

11 - O parágrafo abaixo foi extraído de um texto opinativo sobre o resultado negativo da participação do Brasil na copa de
2014.
O modelo imóvel do “verdadeiro futebol brasileiro” está matando o futebol brasileiro – aquele que efetivamente jogamos, e que
precisamos aprender a enxergar (e, no limite, a amar) em suas possibilidades e limites. Claro que precisamos mudar tudo,
deixando de infantilizar os clubes, aumentando o público nos campeonatos, conseguindo assim prender nossos jogadores mais
tempo no país, profissionalizando e multiplicando as escolinhas, trabalhando o antigo armador para que se torne esse animal
bifronte, que arma e desarma, que tanta falta nos faz, atacando a corrupção e o circuito interno autorreferente que caracteriza
a CBF (Confederação Brasileira de Futebol). Mas não é pouco o que somos. Não apenas pelos cinco títulos – tivemos virtudes
nesta copa, como na copa passada, que não deveriam ser jogadas no lixo.
Revista Piauí, agosto 2014, p. 36 (adaptação).
A que o texto se opõe?
a) Ao número excessivo de jogadores armadores da seleção brasileira.
b) Aos problemas administrativos da CBF.
c) Aos erros técnicos dessa copa de 2014 e da última de 2010.
d) Ao excessivo amor dedicado ao futebol pelos brasileiros.
e) À violência entre torcidas dos jogos do campeonato nacional

A

b

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12
Q

12 - Os parágrafos a seguir fazem parte de um texto sobre a importância da ciência, publicado na edição 340 da revista
Ciência Hoje. Numere os parênteses, determinando a ordem lógica desses parágrafos.
( ) Conscientes da importância da ciência em tempos de evolução acelerada do conhecimento, e apesar de estarem
envolvidos em grave crise econômica global, vários países têm aumentado o investimento em ciência e inovação
tecnológica. Em 2012, a China aumentou o investimento na pesquisa básica em 26%. Em 2020, China e União
Europeia pretendem alcançar, respectivamente, 2,5% e 3% do PIB em pesquisa e desenvolvimento (P&D). Coreia
do Sul e Israel já investem cerca de 4% do PIB em P&D. Os EUA, 2,8%.
( ) É urgente reverter essa tendência. Como demonstram outros países, é possível fazer ajustes na economia, em
épocas de crise, e aumentar ao mesmo tempo o investimento em ciência, tecnologia e educação, pilares
essenciais da ponte para o futuro.
( ) Já o Brasil investe hoje menos que 1,5% do PIB em P&D e, desde 2013, tem reduzido substancialmente os recursos
para ciência e tecnologia (C&T). O orçamento atual do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e
Comunicações (MCTIC), menos de R$ 5 bilhões, está longe do valor de 2013, corrigido pela inflação: R$ 10
bilhões. A adição do ‘C’ final ao MCTI não trouxe os recursos correspondentes.
( ) No início do século 20, jovens movidos pela curiosidade desenvolveram uma nova concepção da natureza: a física
quântica. Não tinham a menor ideia das possíveis aplicações dessa teoria. Cem anos depois, cerca de 1/3 do
produto interno bruto (PIB) norte-americano baseava-se em tecnologias resultantes daquela nova física: o laser,
a ressonância magnética nuclear, o transistor, os computadores. A curiosidade daqueles jovens levou a
revoluções tecnológicas que transformaram o mundo.
Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta dos parênteses, de cima para baixo
a) 4 – 3 – 2 – 1.
b) 1 – 4 – 3 – 2.
c) 2 – 1 – 4 – 3.
d) 2 – 4 – 3 – 1.
e) 4 – 1 – 2 – 3.

A

d

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13
Q

13 - Considere o seguinte trecho:
Dotadas de equipamentos com sensores e softwares preparados para interpretação das informações obtidas e tomada de
decisões de acordo com os parâmetros de segurança, produtividade e ciência desejados, as fábricas inteligentes vão se
diferenciar das que dominam nosso sistema produtivo atual em quatro princípios básicos.
Assinale a alternativa em que a inversão da ordem das ideias mantém o mesmo sentido do trecho acima.
a) As fábricas inteligentes vão se diferenciar das que dominam nosso sistema produtivo atual em quatro princípios básicos,
porque são dotadas de equipamentos com sensores e softwares preparados para interpretação das informações obtidas
e tomada de decisões de acordo com os parâmetros de segurança, produtividade e ciência desejados.
b) As fábricas inteligentes vão se diferenciar das que dominam nosso sistema produtivo atual em quatro princípios básicos,
mas são dotadas de equipamentos com sensores e softwares preparados para interpretação das informações obtidas e
tomada de decisões de acordo com os parâmetros de segurança, produtividade e ciência desejados.
c) As fábricas inteligentes vão se diferenciar das que dominam nosso sistema produtivo atual em quatro princípios básicos,
não obstante serem dotadas de equipamentos com sensores e softwares preparados para interpretação das informações
obtidas e tomada de decisões de acordo com os parâmetros de segurança, produtividade e ciência desejados.
d) As fábricas inteligentes vão se diferenciar das que dominam nosso sistema produtivo atual em quatro princípios básicos,
embora sejam dotadas de equipamentos com sensores e softwares preparados para interpretação das informações
obtidas e tomada de decisões de acordo com os parâmetros de segurança, produtividade e ciência desejados.
e) As fábricas inteligentes vão se diferenciar das que dominam nosso sistema produtivo atual em quatro princípios básicos,
apesar de serem dotadas de equipamentos com sensores e softwares preparados para interpretação das informações
obtidas e tomada de decisões de acordo com os parâmetros de segurança, produtividade e ciência desejados

A

a

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14
Q

14 - Na frase “Alunos de classes socioeconômicas mais altas geralmente conseguem aprender mais, em menos tempo,
que os de classes mais baixas, por uma série de motivos”, estabelece-se uma relação de:
a) consequência.
b) finalidade.
c) causalidade.
d) comparação.
e) conformidade.

A

d

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15
Q

15 - Assinale a alternativa corretamente pontuada.
a) A expectativa é de que até 2020, 75 bilhões de equipamentos já estarão conectados à internet, e vão se comunicar entre
si sem interação humana.
b) A expectativa é de que: até 2020 75 bilhões de equipamentos já estarão conectados à internet e vão se comunicar, entre
si sem interação humana.
c) A expectativa é de que, até 2020, 75 bilhões de equipamentos já estarão conectados à internet e vão se comunicar entre
si sem interação humana.
d) A expectativa é de que, até 2020 75 bilhões de equipamentos já estarão conectados à internet e, vão se comunicar entre
si, sem interação humana.
e) A expectativa é: de que até 2020, 75 bilhões de equipamentos já estarão conectados à internet, e vão se comunicar, entre
si; sem interação humana.

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16
Q

16 - Considere o seguinte trecho:
De acordo com pesquisa promovida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), 70% das empresas do Brasil empregam
tecnologia apenas para melhorar processos produtivos já existentes, _________ só cerca de 30% a usam para desenvolver
novos produtos e negócios.
Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna acima.
a) onde
b) que deles
c) em que
d) devido que
e) enquanto

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e

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17
Q

17 - Pouco antes, a agência de imprensa japonesa Kyodo informou que sete membros da tripulação do USS Fitzgerald permaneciam
desaparecidos, citando a Guarda Costeira, que teria obtido a informação com a Marinha americana.
De acordo com esse trecho:
a) a agência Kyodo foi a primeira a informar que sete membros da tripulação do USS Fitzgerald permaneciam desaparecidos.
b) a Marinha americana informou à Guarda Costeira que sete membros da tripulação do USS Fitzgerald permaneciam
desaparecidos.
c) a tripulação do USS Fitzgerald informou à Marinha americana que sete membros permaneciam desaparecidos.
d) a agência Kyodo informou à Guarda Costeira que que sete membros da tripulação do USS Fitzgerald permaneciam
desaparecidos.
e) a Guarda Costeira foi a primeira a saber que sete membros da tripulação do USS Fitzgerald permaneciam desaparecidos

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b

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18
Q

18 - De onde _____ os leites achocolatados? Se você respondeu “de vacas marrons” – mas não achamos que seja o caso –, você
pensa como 7% dos norte-americanos adultos e sua resposta está errada. Diante do número impressionante, é bom deixar
claro: o leite achocolatado é feito da mistura de leite de vaca (muitas delas marrons, é verdade), chocolate e açúcar.
A alta taxa de pessoas que _____ que o achocolatado sai pronto de uma vaca marrom foi identificada por uma pesquisa feita
online pelo Centro de Pesquisa de Laticínios dos Estados, que ouviu mais de mil norte-americanos adultos. Isso significa que,
só nos EUA, mais de 16 milhões de pessoas _____ assim, de acordo com a pesquisa.
Mas esse não é o único número que surpreendeu diversos veículos de imprensa norte-americanos. Quase metade das pessoas
ouvidas (48%) _____ que não _____ certeza sobre de onde _____ o achocolatado. Isso mesmo o leite sendo uma das bases
da alimentação dos norte-americanos: só 5% deles não _____ a bebida.
(Fonte: )
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas desse texto.
a) vem – acreditam – pensa – disse – têm – vêm – tomam.
b) veem – acredita – pensa – disseram – teem – vem – toma.
c) veem – acreditam – pensam – disse – teem – vem – tomam.
d) vêm – acredita – pensa – disseram – tem – vêm – toma.
e) vêm – acreditam – pensam – disseram – têm – vem – tomam.

A

e

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19
Q
19 - A produção de diversos tipos de comidas e bebidas, como pães, iogurtes, coalhada, vinho e vinagre, deve-se a um
processo metabólico que ocorre em alguns organismos vivos, como bactérias e fungos. Esse processo é conhecido
como:
a) fermentação.
b) respiração.
c) decomposição.
d) reprodução.
e) nutrição.
A

a

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20
Q

20 - Texto 1: A candidata a uma vacina que poderá proteger os seres humanos da esquistossomose passou na fase inicial
dos testes clínicos. Totalmente desenvolvida no Brasil, ela tem como alvo o verme Schistosoma mansoni, que provoca
a doença. O imunizante usa uma proteína chamada de Sm14 para que o ataque do parasita no corpo humano seja
neutralizado. (Fonte: . Acesso: 08/08/2016.)
Texto 2: Pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Botucatu conseguiram autorização do Ministério
da Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para iniciar testes em humanos do soro antiapílico
(antiveneno de abelhas). O soro, composto por uma imunoglobulina heteróloga, será o primeiro do mundo. (Fonte:

A

c

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21
Q

21 - Numere a coluna da direita de acordo com sua correspondência com a coluna da esquerda, relacionando os diferentes
transportes que acontecem na membrana plasmática com os respectivos casos exemplares desses transportes.
1. Osmose.
2. Transporte ativo.
3. Fagocitose.
4. Difusão facilitada.
( ) Acontece na absorção de glicose ao nível das vilosidades intestinais.
( ) Acontece na conservação da carne pelo salgamento.
( ) Ocorre na transmissão do impulso nervoso resultante da polarização
da membrana.
( ) Acontece quando células do sangue eliminam microrganismos
invasores.
Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta da coluna da direita, de cima para baixo.
a) 1 – 3 – 4 – 2.
b) 1 – 2 – 4 – 3.
c) 3 – 1 – 2 – 4.
d) 4 – 1 – 2 – 3.
e) 4 – 3 – 1 – 2.

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22
Q

22 - Para atrair potenciais polinizadores, as plantas comumente armazenam néctar nas suas flores em estruturas
específicas, chamadas de nectários. Contudo, várias espécies de plantas também podem apresentar nectários longe
das flores, os chamados “nectários extraflorais”. Essas estruturas podem ser encontradas em vários locais, como
folhas e brotos. Durante a sua procura por alimento, formigas se deparam com esses nectários e passam a se alimentar
do néctar produzido, a eles retornando repetidamente. Durante essa atividade, as formigas acabam patrulhando essas
plantas e defendendo-as contra potenciais herbívoros, como lagartas e percevejos.
Esse tipo de interação entre formigas e plantas com nectários extraflorais pode ser categorizado como:
a) epifitismo.
b) mutualismo.
c) colonialismo.
d) predação.
e) parasitismo

A

b

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23
Q

23 - A Seleção Natural é um dos principais fatores responsáveis pela evolução, juntamente com a mutação, a deriva
genética e a migração genética. Para que a Seleção Natural ocorra em uma população, é imprescindível que haja:
a) alteração do meio ambiente, propiciando o favorecimento de alguns indivíduos da população.
b) informações genéticas anômalas que produzam doenças quando em homozigose.
c) disputa entre os indivíduos, com a morte dos menos aptos.
d) mutação em taxa compatível com as exigências ambientais.
e) diversidade da composição genética dos indivíduos da população

A

e

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24
Q

24 - Um laboratório de análises clínicas avaliou a composição de três fluidos corporais de um mesmo mamífero, conforme
demonstrado no quadro abaixo:
Concentração (g/cm3)
Fluido Ureia Proteínas Aminoácidos
A 2,3 0 0
B 0,28 0 0,48
C 0,28 8,2 0,48
Os fluidos A, B e C são, respectivamente:
a) plasma sanguíneo – filtrado glomerular – urina.
b) plasma sanguíneo – urina – filtrado glomerular.
c) urina – filtrado glomerular – plasma sanguíneo.
d) filtrado glomerular – urina – plasma sanguíneo.
e) urina – plasma sanguíneo – filtrado glomerular.

A

c

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25
Q

25 - Em relação ao sistema ABO de grupos sanguíneos, considere as seguintes afirmativas:
1. O tipo sanguíneo AB é considerado doador universal.
2. O tipo sanguíneo O é considerado receptor universal.
3. O tipo sanguíneo A pode doar para pessoas do tipo A e AB.
4. O tipo sanguíneo B pode doar para pessoas do tipo B e AB.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
b) Somente as afirmativas 3 e 4 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 1, 2 e 4 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 1, 3 e 4 são verdadeiras.
e) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras

A

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26
Q

26 - O processo de desaparecimento de animais em um ambiente, conhecido por defaunação, pode causar um dano
profundo aos ecossistemas. Em florestas tropicais, muitas árvores dependem de animais como macacos e antas. Na
agricultura, a produção de muitas culturas depende das abelhas, que estão desaparecendo. Os animais citados no
texto, mamíferos e abelhas, atuam, respectivamente:
a) na dispersão das sementes e na polinização.
b) na dispersão das sementes e no controle de pragas.
c) na polinização e na dispersão das sementes.
d) no controle de pragas e na dispersão das sementes.
e) no controle de pragas e na polinização

A

a

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27
Q

27 - Ao longo dos séculos foram construídas diferentes explicações sobre a origem da vida na Terra. Em relação a tais
teorias, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmativas:
( ) A abiogênese (ou teoria da geração espontânea) defende a ideia de que o surgimento de seres vivos poderia
ocorrer a partir de substâncias ou materiais não vivos.
( ) A teoria da evolução química (ou molecular) defende a ideia de que substâncias orgânicas surgiram a partir de
condições primitivas: água, metano, hidrogênio, amônia e descarga elétrica.
( ) A teoria da panspermia (ou epigênese) defende a ideia de que todo ser vivo já estaria pré-formado dentro de um
ovo.
( ) A biogênese (ou teoria da pré-formação) defende a ideia de que a vida estaria dispersa pelo cosmo na forma de
sementes capazes de gerar a vida.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
a) V – V – F – V.
b) V – F – V – V.
c) V – V – F – F.
d) F – F – V – F.
e) F – V – V – F.

A

c

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28
Q

28 - Entre os vários trabalhos científicos desenvolvidos por Albert Einstein, destaca-se o efeito fotoelétrico, que lhe rendeu
o Prêmio Nobel de Física de 1921. Sobre esse efeito, amplamente utilizado em nossos dias, é correto afirmar:
a) Trata-se da possibilidade de a luz incidir em um material e torná-lo condutor, desde que a intensidade da energia da
radiação luminosa seja superior a um valor limite.
b) É o princípio de funcionamento das lâmpadas incandescentes, nas quais, por ação da corrente elétrica que percorre o seu
filamento, é produzida luz.
c) Ocorre quando a luz atinge um metal e a carga elétrica do fóton é absorvida pelo metal, produzindo corrente elétrica.
d) É o efeito que explica o fenômeno da faísca observado quando existe uma diferença de potencial elétrico suficientemente
grande entre dois fios metálicos próximos.
e) Corresponde à ocorrência da emissão de elétrons quando a frequência da radiação luminosa incidente no metal for maior
que um determinado valor, o qual depende do tipo de metal em que a luz incidi

A

e

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29
Q

29 - O estudo da calorimetria e das leis da termodinâmica nos dá explicações para vários fenômenos encontrados na
natureza. Considere o seguinte texto, que apresenta a explicação, do ponto de vista dessas áreas da Física, para a
formação das nuvens:
Quando uma porção de ar aquecido sobe, contendo água que acabou de __________ da superfície, passa a estar
submetida a uma pressão cada vez __________. A rápida variação na pressão provoca uma rápida expansão do ar
junto com uma redução de seu/sua __________. Essa rápida expansão é considerada __________, isto é, sem troca de
calor com sua vizinhança, porque ocorre muito rapidamente. O gás em expansão __________ energia interna ao se
expandir, e isso acarreta seu resfriamento até atingir uma temperatura na qual a quantidade de vapor de água é
suficiente para saturar o ar naquele ponto e assim formar as nuvens.
Assinale a alternativa que preenche as lacunas corretamente.
a) evaporar – menor – temperatura – adiabática – perde.
b) condensar – menor – volume – adiabática – ganha.
c) evaporar – maior – temperatura – isotérmica – ganha.
d) condensar – maior – volume – isobárica – perde.
e) sublimar – menor – temperatura – isotérmica – ganha.

A

a

30
Q

30 - No campeonato mundial de futebol ocorrido na África do Sul em 2010, a bola utilizada nas partidas, apelidada de
Jabulani, foi alvo de críticas por parte de jogadores e comentaristas. Mas como a bola era a mesma em todos os jogos,
seus efeitos positivos e negativos afetaram igualmente todas as seleções. Com relação ao movimento de bolas de
futebol em jogos, considere as seguintes afirmativas:
1. Durante seu movimento no ar, após um chute para o alto, uma bola está sob a ação de três forças: a força peso,
a força de atrito com o ar e a força de impulso devido ao chute.
2. Em estádios localizados a grandes altitudes em relação ao nível do mar, a atmosfera é mais rarefeita, e uma bola,
ao ser chutada, percorrerá uma distância maior em comparação a um mesmo chute no nível do mar.
3. Uma bola de futebol, ao ser chutada obliquamente em relação ao solo, executa um movimento aproximadamente
parabólico, porém, caso nessa região haja vácuo, ela descreverá um movimento retilíneo.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira.
b) Somente a afirmativa 2 é verdadeira.
c) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
e) As afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras

A

b

31
Q

32 - Entre as inovações da Física que surgiram no início do século XX, uma foi o estabelecimento da teoria _______, que
procurou explicar o surpreendente resultado apresentado pela radiação e pela matéria conhecido como dualidade
entre _______ e ondas. Assim, quando se faz um feixe de elétrons passar por uma fenda de largura micrométrica, o
efeito observado é o comportamento _______ da matéria, e quando fazemos um feixe de luz incidir sobre uma placa
metálica, o efeito observado pode ser explicado considerando a luz como um feixe de _______.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de palavras para o preenchimento das lacunas acima.
a) Relativística – partículas – ondulatório – partículas.
b) Atomística – radiação – rígido – ondas.
c) Quântica – partículas – ondulatório – partículas.
d) Relativística – radiação – caótico – ondas.
e) Quântica – partículas – retilíneo – ondas.

A

c

32
Q

33 - Na Física Clássica, os materiais elétricos são classificados em duas categorias: os condutores e os isolantes. Sobre
essas categorias, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmativas:
( ) Os condutores permitem a movimentação de portadores de carga elétrica em sua estrutura, motivo pelo qual
também podem ser chamados de dielétricos.
( ) Nos materiais isolantes, os elétrons estão fracamente ligados aos átomos, razão pela qual podem se mover com
menos resistência dentro da estrutura atômica.
( ) Em condições normais, a borracha, a cerâmica, a porcelana, o vidro, o papel, o plástico, o isopor e a madeira são
substâncias que se comportam como bons dielétricos.
( ) Os materiais que são considerados bons condutores elétricos possuem uma grande quantidade de elétrons livres
em sua estrutura atômica.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
a) F – V – F – V.
b) V – F – F – V.
c) F – V – V – F.
d) V – V – V – F.
e) F – F – V – V.

A

e

33
Q

34 - João vai a uma loja de materiais elétricos e compra uma lâmpada incandescente (filamento de tungstênio) que tem as
seguintes indicações do fabricante: 90 W e 127V. É correto afirmar que, quando a lâmpada for ligada na rede elétrica
de sua casa, a corrente que circulará pelo filamento e sua resistência serão, respectivamente:
a) i = 0,71 A e R = 17,9 x 102 Ω.
b) i = 0,71 A e R = 1,79 x 102 Ω.
c) i = 0,71 A e R = 0,179 x 102 Ω.
d) i = 0,71 A e R = 179 x102 Ω.
e) i = 0,071 A e R = 179 x 102 Ω.

A

d

34
Q

35 - Uma caixa de água está cheia até a marca de 6 m.
Dados: g = 9,80 m/s^2; densidade da água, da =1,0 x 10^3 kg/m^3.
Aplicando a Lei de Stevin (pressão manométrica - PL = d.g.h), determine a pressão exercida somente pela água no
fundo da caixa.
a) 59 x 10^3 Pa.
b) 58 x 10^3 Pa.
c) 5,88 x 10^3 Pa.
d) 5,88 x 10^4 Pa.
e) 58,8 x 10^4 Pa.

A

d

35
Q

36 - Identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmativas sobre a força gravitacional:
( ) A força gravitacional entre dois objetos não depende da massa do objeto menor.
( ) A força gravitacional que atua sobre você é a mesma que o seu peso.
( ) A força gravitacional atua somente entre objetos grandes.
( ) A força gravitacional entre dois objetos é de mesma intensidade, mesma direção, mas de sentidos opostos.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
a) V – V – V – F.
b) F – F – F – V.
c) V – V – F – V.
d) F – F – V – F.
e) F – V – F – V.

A

e

36
Q

37 - Martim Francisco Ribeiro de Andrade, visitando Curitiba em 1802, na qualidade de Inspetor de Minas e Matas, escreveu
que “a vila só era vista de muito próximo, por estar situada na encosta de uma elevação e tapada por espessos
bosques, que era muito pantanosa, mas de agradável aspecto pela brancura e asseio de suas habitações”.
(MARTINS, R. Terra e gente do Paraná. Curitiba: Conselho Nacional de Geografia, Diretoria Regional de Geografia do Paraná, 1944, p. 151)
Curitiba em 1802 possuía apenas 12 mil habitantes, aí incluídos os de São José e da Lapa, e certamente a cidade
apresentava poucos contrastes, como no relato acima. Na Curitiba de 2017, um contraste relevante, mas pouco
reconhecido é:
a) uma quantidade de parques alusivos à imigração europeia, mas um pequeno número às minorias étnicas.
b) um marcante volume de arranha-céus, mas uma reduzida área verde.
c) um sistema de transporte público multimodal, mas que não atinge as periferias.
d) um avançado planejamento urbano, mas um patrimônio arquitetônico sem preservação.
e) um carnaval de pouca repercussão, mas manifestações culturais regionais expressivas

A

a

37
Q

38 - Lisboa, novembro de 1755. Sábado, 1º do mês. Dia de festa. Festa de todos os santos. Igrejas cheias. Ruas
movimentadas. Alegria. Euforia. Devoção. Estação, outono. Temperatura, 14 °C. Vento de outono. Frescor de outono.
Manhã de outono. 9h40, 9h45. O chão tremeu. Mais que 6, menos que 7 minutos. Foi sincopado. Vário em intensidade.
Nenhum grande edifício suportou. Igrejas, prédios, sobrados. Tudo desabou. Tudo foi a terra. Restou de muito só
poeira. Quem em pessoa restou, correu. Gritou. Clamou. Chorou. Indagou. Senhor, senhor; por que me abandonaste?!
Nada adiantou. A terra voltou a tremer.
(SILVA, Daniel Afonso da. O sismo de 1755. In: . Acesso em
janeiro de 2017.)
A respeito do assunto, considere as seguintes afirmativas:
1. Portugal encontra-se em uma zona sujeita a abalos sísmicos, o que justifica o tremor ocorrido em 1755.
2. Estação do ano e tremores de terra apresentam uma relação de causa e efeito.
3. O sismo sofreu pequenas interrupções e foi de intensidade variada.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira.
b) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
e) As afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.

A

c

38
Q

39 - O Brasil é atravessado por quatro fusos horários. A respeito do assunto, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F)
as seguintes afirmativas:
( ) A hora oficial do país é atrasada em relação a Greenwich.
( ) A distância entre o Oiapoque e o Chuí justifica tal quantidade de fusos.
( ) Quando são 15h00 em Brasília, os relógios marcam 14h00 em Fernando de Noronha.
( ) A adoção do horário de verão não interfere no sistema de fusos horários do país.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
a) F – V – V – V.
b) V – F – F – V.
c) V – V – F – F.
d) V – F – V – F.
e) F – V – V – F.

A

b

39
Q

40 - Um indivíduo situado em Porto Alegre (RS) observou, através de uma bússola, que no inverno a direção do nascer do
sol não coincidia com a direção leste da mesma, mas sim com a direção nordeste. A respeito do assunto, identifique
as afirmativas a seguir como verdadeiras (V) ou falsas (F):
( ) No inverno, a direção do sol nascente não coincide com o leste geográfico.
( ) Bússolas são sensíveis a campos magnéticos locais, que desviam as direções, sendo este o fator que justifica a
divergência entre a direção apontada por elas e a do nascer do sol.
( ) Por se tratar de equipamento de baixa precisão, as bússolas não devem ser utilizadas para determinar direções.
( ) Em geral, o leste geográfico diverge do leste magnético apontado pela bússola.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
a) V – F – F – V.
b) F – V – V – F.
c) V – F – V – F.
d) F – F – V – V.
e) V – V – F – F.

A

a

40
Q

41 - No total, 442.440 homens, mulheres e crianças chegaram ao continente [Europeu] através do Mediterrâneo e 2.921 morreram
durante a travessia. Outros 4 mil chegam diariamente às ilhas gregas, agravando essa situação. Com o fechamento de vários
pontos fronteiriços entre a Croácia e a Sérvia, além das violações ocorridas na Hungria durante essa semana, as Nações
Unidas cobraram uma resposta única e coerente da União Europeia para a crise. […] Enquanto isso, o Fundo da ONU para a
Infância (UNICEF) divulgou um comunicado pedindo que as crianças refugiadas e migrantes na Hungria sejam “tratadas com
dignidade”.
(Fonte: . Publicado em 18 set. 2015;
acessado em 21 set. 2015.)
O fenômeno expresso na notícia acima tem chamado a atenção da sociedade, haja vista a escala em que tem se
manifestado, desafiando estados nacionais e organismos internacionais. Sobre os conceitos que envolvem essa
problemática, assinale a alternativa INCORRETA.
a) Migração diz respeito a um fenômeno de deslocamento populacional, não importando a escala em que ocorre: desde o
campo para cidade, dentro de um mesmo município, à escala internacional.
b) Os variados tipos de deslocamento populacional podem ser classificados segundo suas motivações, que podem ser de
ordem política, econômica, cultural e até mesmo ambiental.
c) A comunidade internacional, representada pela ONU, e os países diretamente envolvidos com as migrações noticiadas no
texto têm buscado uma política internacional de segurança baseada no fechamento das fronteiras, como forma de diminuir
esse problema.
d) O reconhecimento do status de refugiado concede, ao indivíduo, um conjunto de direitos assegurados por Convenção
Internacional, desde que o país de destino seja signatário desse documento.
e) Ainda não há um consenso, entre todos os países, sobre como definir o que são migrações voluntárias, forçadas ou
obrigatórias, o que dificulta a prática de políticas internacionais para o estabelecimento de padrões humanitários mínimos
aos migrantes.

A

c

41
Q

42 - Sobre o conceito de fronteira e sua problemática no contexto brasileiro e sul-americano, é correto afirmar:
a) A formação geográfica e social semelhante dos países da América do Sul proporciona a construção de políticas e acordos
fronteiriços coesos e convergentes entre os países que a compõem.
b) Os investimentos em estruturas físicas, a exemplo de ferrovias e hidrovias, além de tratados como o MERCOSUL e o
Pacto Andino, propiciaram a integração dos países sul-americanos, abrindo as fronteiras entre eles.
c) A palavra fronteira teve seu conceito modificado com o advento da globalização, sendo hoje usada para compreender
relações de abertura entre Estados Nacionais, como no caso dos pactos econômicos sul-americanos.
d) Nos países da América do Sul, as relações transfronteiriças, como a circulação de pessoas, capitais, mercadorias e
serviços, são, atualmente, subordinadas à política de segurança de cada estado nacional.
e) Fronteira remete a espaços peculiares, onde se defrontam comunidades político-geográficas diferentes, e se caracteriza
por interações e conflitos de múltiplas ordens

A

e

42
Q

43 - A área total de floresta perdida [no mundo] em 2013 foi de 180 mil km2, o equivalente a dois Portugais. […] O território devastado
na Rússia corresponde a uma área maior que a da Suíça. No Canadá, foram 24,5 mil km2. No Alasca (EUA), 17,4 mil km2. O
Brasil aparece em terceiro lugar no ranking, com a média anual de 21,6 mil km2. A cifra não bate com o dado oficial do
desmatamento na Amazônia Legal (5.012 km2 de corte raso em 2013-14), porque inclui todos os biomas, não só a floresta
amazônica, e usa critérios diversos do que se considera devastação.
(LEITE, Marcelo. Disponível em: .)
Considerando as informações do texto e os conhecimentos de geografia, assinale a alternativa correta.
a) Na atualidade, o aumento expressivo do desmatamento na Amazônia Legal brasileira decorre da falta de políticas públicas
voltadas à contenção dessa prática ilegal, associada ao avanço da mineração e da agropecuária.
b) O aumento na mudança do uso do solo, de floresta para outros usos, tem impactado com mais intensidade o aumento da
temperatura global, superando o impacto causado pela queima de combustíveis fósseis.
c) Dos biomas brasileiros, o cerrado tem como característica um ambiente seco com pouca diversidade de espécies, sendo
um espaço adequado para ampliação agropecuária, haja vista o baixo impacto na biodiversidade brasileira.
d) Nas relações internacionais contemporâneas, a questão ambiental é um assunto que diz respeito a cada Estado Nacional,
fato que se traduz na ausência desse tema na construção da geopolítica global.
e) O desmatamento se inscreve nos problemas ambientais em escala global, sendo um exemplo de exploração intensiva de
recursos naturais que tem impactado a dinâmica da natureza.

A

e

43
Q

44 - Os processos industriais não imitam a natureza; a agroecologia, sim, o faz. Substitui os insumos externos, como o fertilizante,
por saberes de como combinar plantas, árvores e animais, de tal forma que se reforce a produtividade da terra. […] a
produtividade aumentou até 214% em 44 projetos em 20 países da África Subsaariana mediante técnicas de agroecologia em
um período de 3-10 anos […] muito mais do que qualquer cultivo geneticamente modificado alguma vez já tenha conseguido
[…]. Outras avaliações científicas recentes mostraram que os camponeses de 57 países que utilizam técnicas agroecológicas
obtiveram aumento de até 80% na produtividade. O aumento médio dos africanos é de 116% […]. Hoje, a evidência científica
demonstra que os métodos agroecológicos são muito melhores do que os fertilizantes químicos para aumentar a produção de
alimentos em regiões onde vivem os famintos.
(Fontes: Stephen Leahy, Mudança climática e cultivos ecológicos, 20 dec. 2011. Disponível em. Olivier de Schutter: “La agroecología y el derecho a la alimentación”, relatório apresentado no
Conselho de Direitos Humanos, 8 de mar. 2011.)
Com base nas informações do texto e nos conhecimentos de geografia agrária, assinale a alternativa correta.
a) A agroecologia é uma técnica agrícola própria dos agricultores africanos, motivo pelo qual aquele continente é sempre
usado como exemplo nesse tipo de produção.
b) A integração de práticas produtivas locais com cultivos geneticamente modificados faz com que a agroecologia tenha uma
visão ecológica do meio ambiente.
c) A agroecologia está se revelando como uma opção para a produção de alimentos saudáveis, mas sua produção ainda é
inferior à produção convencional.
d) A forma agroecológica de produzir foi introduzida no Brasil na década de 70 do séc. XX, quando a modernização da
agricultura promoveu o que se denominou de “revolução verde”.
e) Um dos aspectos negativos da produção agroecológica são os problemas sociais e ambientais, pois esse modelo de
produção ocupa pouca mão de obra em grandes extensões e consome muitos recursos naturais

A

c

44
Q

45 - O principal fluxo de turismo internacional, considerando-se o volume de turistas e de gastos nos locais de destino, é
aquele que ocorre entre:
a) os Estados Unidos e o México.
b) a Europa Ocidental e a América anglo-saxônica.
c) o Japão e o leste asiático.
d) o sul da Europa Ocidental e o norte da África.
e) a América anglo-saxônica e o Oriente Médio.

A

b

45
Q

46 - “[…] a aldeia é um espaço escolhido e organizado pelo próprio índio, e ‘o aldeamento é resultado de uma política feita por
vontade dos europeus para concentrar comunidades indígenas’”. (Aldeias que não estão no mapa. Entrevista com a Prof.a Nanci Vieira
de Oliveira por Maria Alice Cruz. Jornal da Unicamp. 197, novembro de 2002, p. 5.)
A afirmação acima refere-se aos aldeamentos missionários e às transformações que eles trouxeram à vida dos
indígenas no período colonial da América portuguesa. Os objetivos das missões jesuíticas eram:
a) a catequese, a proteção dos indígenas e a assimilação dos nativos ao sistema colonial, o que implicou para os índios a
modificação de hábitos, crenças religiosas, sistema de trabalho e organização habitacional.
b) a catequese e a escravidão dos indígenas como mão de obra para a monocultura, o que implicou para os índios a
mestiçagem com os escravos negros e a modificação do sistema de trabalho e da organização social.
c) a aculturação, a conversão religiosa e a escravização dos indígenas para extração do pau-brasil, o que implicou para os
índios a mestiçagem com os brancos europeus e a modificação da sua organização social.
d) a catequese, o isolamento político e cultural dos jesuítas e o controle das áreas de fronteiras com as colônias espanholas,
o que implicou para os índios uma grande mortalidade por conta dos confrontos com os espanhóis.
e) a aculturação e a proteção dos indígenas perante os bandeirantes, o que implicou para os índios a conversão religiosa e
a formação de clérigos e de noviças para a Companhia de Jesus.

A

a

46
Q

47 - Tendo em vista diferentes contextos históricos em que predominou a escravidão, identifique como verdadeiras (V) ou
falsas (F) as seguintes afirmativas, que comparam a escravidão na Roma antiga e a escravidão no período colonial da
América portuguesa:
( ) Na Roma antiga, os escravos eram mercadorias obtidas no comércio triangular, enquanto que no período colonial
brasileiro os escravos eram prisioneiros de guerra ou apreendidos por motivo de dívida.
( ) Tanto no período antigo de Roma quanto no período colonial brasileiro, os escravos obedeciam a uma hierarquia
de funções, sendo utilizados para vários tipos de atividades – afazeres domésticos, comércio e trabalho na
agricultura.
( ) Tanto no período antigo de Roma quanto no período colonial brasileiro, a escravidão era considerada uma
realidade natural, justificada por pensadores e por sacerdotes, mas também era questionada por opositores da
escravidão dentro das próprias elites.
( ) Na Roma antiga, as rebeliões de escravos eram raras, pois eles viviam em boas condições e tinham a compra da
alforria facilitada, enquanto que no, período colonial brasileiro, as rebeliões eram constantes, devido às condições
desumanas de tratamento e impossibilidade de alforria.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
a) F – V – F – V.
b) V – F – F – V.
c) F – V – V – F.
d) V – V – F – F.
e) F – F – V – V.

A

c

47
Q

48 - Considere o texto abaixo:
O surgimento das moedas liga-se […] a três transformações culturais notáveis da Grécia nos idos do século VII a.C. […]: o
desenvolvimento da pólis […] e da vida política […], a complexificação crescente das trocas comerciais […] [e] a alfabetização.
(FUNARI, Pedro Paulo. Antiguidade Clássica: a História e a cultura a partir dos documentos. Campinas: Editora da Unicamp, 1995, p. 50.)
A partir do excerto acima e dos conhecimentos sobre a Grécia antiga, assinale a alternativa que relaciona corretamente
a pólis, a expansão grega e o desenvolvimento das moedas.
a) A pólis desenvolveu-se como uma cidade fortificada, caracterizando a ocupação da Magna Grécia por Esparta. A expansão
grega ocorre devido à insuficiência de escravos nas cidades-Estado. Nas guerras realizadas no Mediterrâneo, milhares de
prisioneiros foram feitos escravos e vendidos nas colônias gregas, o que intensificou a circulação de moedas.
b) A pólis foi a principal forma de organização social na Grécia, constituindo-se em cidades autônomas com governos e leis
próprias. No século VII a.C., com o aumento demográfico e a concentração latifundiária, houve a expansão grega para
regiões do Mediterrâneo e do mar Negro, causando intensa circulação de moedas para o comércio marítimo e terrestre.
c) A pólis era um tipo específico de organização social encontrada em Atenas e Esparta. No período em questão, essas duas
cidades-Estado rivalizaram-se na expansão territorial, gerando a Guerra do Peloponeso. Ao final desse conflito, os
atenienses derrotados fundaram colônias em regiões do Mediterrâneo e do mar Negro, aumentando a circulação de
moedas.
d) A pólis surgiu como solução para os conflitos entre Esparta e Atenas pelo domínio do restante da Grécia, constituindo-se
como cidade autônoma fortificada, cujo isolamento a protegia de agressões. Isso permitiu a expansão comercial marítima
de Atenas pelo Mediterrâneo, levando à formação de colônias e ao aumento da circulação de moedas nas trocas
comerciais.
e) A pólis era um tipo de cidade-Estado que se desenvolveu em decorrência da expansão comercial grega, ocasionando a
fundação de colônias na Magna Grécia. Por conta de seu caráter autônomo, algumas cidades-Estado uniram-se na Liga
de Delos para conquistar territórios no Mediterrâneo, gerando aumento na atividade comercial grega e o uso de moedas.

A

b

48
Q

49 - No Antigo Regime, o ensino era controlado pelo Estado, por meio de autorizações para a abertura de escolas, por
exemplo, porém são principalmente entidades religiosas quem promove e gerencia o ensino. Com a emergência dos
Estados-Nações, nos séculos XVIII e XIX, essa situação muda, com um processo de estatização da escola. Sobre esse
contexto, considere as seguintes afirmativas:
1. Um exemplo deste processo são as medidas de expulsão da Companhia de Jesus adotadas por Portugal (1759),
França (1762) e Espanha (1764).
2. Para pensadores como J.-J. Rousseau, a instrução pública dos cidadãos seria um importante instrumento de
coesão nacional.
3. Os partidários da teoria do “laisser-faire”, favoráveis à menor participação do Estado na Economia, eram também
favoráveis à intervenção estatal no ensino.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa 2 é verdadeira.
b) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
e) As afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.

A

e

49
Q

50 - Sobre a sociedade feudal europeia e algumas de suas características, assinale a alternativa correta:

a) A feudalidade europeia era marcada pela escravidão, que sustentava seu modo de produção.
b) Na feudalidade europeia, o Estado centralizava a função de proteção da população.
c) A feudalidade europeia constituiu-se no início das investidas dos povos bárbaros.
d) A feudalidade europeia supunha uma circulação monetária que, atrofiada, não permitia um funcionalismo assalariado.
e) Na feudalidade europeia, a terra tinha uma importância secundária nas relações sociais e produtiv

A

d

50
Q

51 - Considere os seguintes excertos produzidos no contexto da Revolução Francesa (1789-1799):
Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (26 de
agosto de 1789)
Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã
(setembro de 1791)*
Art. 1º. Os homens nascem e são livres e iguais em direitos.
As distinções sociais só podem fundamentar-se na utilidade
comum.
Art. 1º. A mulher nasce livre e tem os mesmos direitos do
homem. As distinções sociais só podem ser baseadas no
interesse comum.
Art. 2º. A finalidade de toda associação política é a
conservação dos direitos naturais e imprescritíveis do
homem. Esses direitos são a liberdade, a propriedade, a
segurança e a resistência à opressão.
Art. 2º. O objeto de toda associação política é a conservação
dos direitos imprescritíveis da mulher e do homem. Esses
direitos são a liberdade, a propriedade, a segurança e,
sobretudo, a resistência à opressão.
Art. 13. Para a manutenção da força pública e para as
despesas de administração, é indispensável uma
contribuição comum, que deve ser dividida entre os cidadãos
de acordo com suas possibilidades.
Art. 13. Para a manutenção da força pública e para as
despesas de administração, as contribuições da mulher e do
homem serão iguais; ela participa de todos os trabalhos
ingratos, de todas as fadigas, deve então participar também
da distribuição dos postos, dos empregos, dos cargos, das
dignidades e da indústria.
* Essa declaração, escrita e proposta pela francesa Olympe de Gouges, não foi aprovada pela Assembleia Nacional; Olympe foi guilhotinada
por ordem de Robespierre em 1793.
Compare as duas declarações e assinale a alternativa que identifica a principal diferença entre o texto de 1789 e o de
1791.
a) O texto de 1791 estabelece direitos e obrigações detalhados e separados para homens e mulheres na política e nos
negócios, conforme o projeto burguês de sociedade, enquanto o texto de 1789 defende um ideal universalista, sem
distinção social.
b) O texto de 1789 defende direitos universais, sem explicitar a questão de gênero, enquanto o texto de 1791 defende a
igualdade de direitos entre os gêneros, reivindicando a atuação feminina em assuntos considerados masculinos, como a
política e os negócios.
c) O texto de 1791 defende a luta contra a opressão das mulheres após séculos de dominação monárquica na França,
enquanto o texto de 1789 é contra a opressão masculina causada pela predominância do clero e da nobreza sobre o
terceiro estado.
d) O texto de 1789 utiliza o termo “homem” para designar a todo o conjunto de cidadãos, sem distinção de classe e origem,
enquanto o texto de 1791 substitui “homem” por “mulher”, a fim de reivindicar direitos exclusivos para as cidadãs da classe
burguesa.
e) O texto de 1789 defende que nenhum direito é válido se não incluir todos os cidadãos, enquanto o texto de 1791 contradiz
esse princípio ao privilegiar as mulheres, que reivindicavam maior espaço na sociedade após a morte da Rainha Maria
Antonieta.

A

b

51
Q

52 - A Guerra do Paraguai foi marcante para a história dos países envolvidos. Sobre esse contexto, identifique como
verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmativas:
( ) Na Argentina, onde se abasteciam o Exército e a Marinha imperiais, a economia foi dinamizada, o que enriqueceu
muitos fazendeiros e comerciantes.
( ) Em 01 de maio de 1865 foi assinado o Tratado da Tríplice Aliança, envolvendo Brasil, Argentina e Uruguai, contra
o governo do Paraguai.
( ) O início da guerra foi marcado pela ofensiva paraguaia aos territórios uruguaio (Montevidéu), argentino (Buenos
Aires) e brasileiro (Goiás).
( ) A batalha do Riachuelo ocorreu em um trecho do rio Paraná, envolvendo embarcações paraguaias que atacaram
navios brasileiros.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
a) V – V – V – F.
b) F – F – F – V.
c) F – V – V – F.
d) V – V – F – V.
e) V – F – F – V.

A

d

52
Q

53 - O historiador Luiz Carlos Villalta, na obra “1789-1808: o império luso-brasileiro e os Brasis”, destaca três chamadas
inconfidências, ocorridas no final do século XVIII: de Minas Gerais (1789), do Rio de Janeiro (1794) e da Bahia (1798).
Sobre características e fatos envolvendo esses movimentos, numere a coluna da direita de acordo com sua
correspondência com a coluna da esquerda.
1. Minas Gerais (1789).
2. Rio de Janeiro (1794).
3. Bahia (1798).
( ) Na devassa instaurada, ficou claro que embora seus participantes fizessem
pronunciamentos contra a monarquia e a religião, não possuíam um projeto de
revolução, caracterizando-se mais por conversações particulares ou públicas.
( ) As ideias de simpatia pela França e pelos ideais revolucionários daquele país
foram fortalecidos pela estadia do comandante francês Antoine René Larcher
naquele local, que chegou a propor ao governo francês um projeto de invasão da
cidade.
( ) Uma das questões discutidas e criticadas por participantes do movimento era a
interferência da religião na ação dos monarcas, classificados como fanáticos e
supersticiosos.
( ) O momento de decretação da derrama foi escolhido como propício para início
das ações, pois acreditavam que a reação da população fortaleceria o
movimento.
( ) Teve como participantes desde pessoas pertencentes à elite, como o cirurgião
Cipriano Barata de Almeida, a artesãos pobres e escravos.
( ) Entre os condenados pelo crime de inconfidência, havia clérigos, advogados,
oficiais de tropa, em grande parte proprietários de escravos, além de parte deles
também se dedicar à agropecuária, à agricultura e/ou à mineração.
Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta da coluna da direita, de cima para baixo.
a) 2 – 3 – 2 – 1 – 3 – 1.
b) 3 – 1 – 2 – 2 – 1 – 3.
c) 1 – 2 – 3 – 3 – 1 – 2.
d) 2 – 2 – 3 – 3 – 1 – 1.
e) 3 – 3 – 1 – 1 – 2 – 2.

A

a

53
Q

54 - Segundo a historiadora Regina da Luz Moreira, “o retorno dos contingentes da FEB precipitou (…) a queda de Vargas
em 1945” (CPDOC. Disponível em: ).
Assinale a alternativa que justifica a declaração acima, relacionando a atuação do Brasil, por meio da Força
Expedicionária Brasileira (FEB), na Segunda Guerra Mundial com o primeiro governo de Getúlio Vargas (1930-1945).
a) Ao lutar pela democracia e contra os fascismos na Europa com a FEB, o governo de Vargas perdeu apoio interno ao
manter regime autoritário.
b) Ao lutar pela democracia e derrotar os fascismos na Europa, os pracinhas conquistaram apoio popular para derrubar a
ditadura de Vargas.
c) Ao derrubar o regime franquista na Espanha, os soldados brasileiros inspiraram a população a lutar por eleições, após 15
anos de Estado Novo.
d) Ao derrotar os fascistas na Batalha de Monte Castelo na Itália, a FEB conquistou o apoio norte-americano para derrubar
a ditadura de Vargas.
e) Ao lutar pela libertação dos povos europeus, o governo brasileiro esgotou seus recursos financeiros no Exército,
precipitando a queda de Vargas.

A

a

54
Q

55 - Em um site sobre a previsão do tempo, informa-se que nas últimas três décadas choveu em 16 de 30 vezes no primeiro
dia do ano. Assim, qual é a probabilidade de chover nesse dia?
a) 15/7.
b) 15/8.
c) 1 e 7/8.
d) 7/15.
e) 8/15.

A

e

55
Q
56 - O quadro ao lado mostra as idades dos candidatos do processo seletivo
vestibular EAD da Universidade Federal do Paraná.
Idades FrequênciaAbsoluta
17              150
18              225
19              317
20             297
21              272
22             301
24             228
25             426
27             345
30             457
31              398
33             276
34             87
39             187
41              234

A moda dessa distribuição é:

a) 17.
b) 21.
c) 25.
d) 30.
e) 41.

A

d

56
Q

57 - O chuveiro elétrico é indicado como a melhor opção para quem deseja economizar água. Segundo especialistas, um
banho de 15 minutos em um chuveiro elétrico gasta em torno de 45 litros de água, enquanto que uma ducha com
aquecimento a gás ou solar gasta 135 litros para o mesmo período e condições de banho. Considerando essas
informações, qual é porcentagem aproximada de economia que um banho com chuveiro elétrico pode gerar frente à
ducha com aquecimento a gás?
a) 30%.
b) 33%.
c) 67%.
d) 70%.
e) 90%.

A

c

57
Q

58 - Numa pesquisa com 500 pessoas, 50% dos homens entrevistados responderam “sim” a uma determinada pergunta,
enquanto 60% das mulheres responderam “sim” à mesma pergunta. Sabendo que, na entrevista, houve 280 respostas
“sim” a essa pergunta, quantas mulheres a mais que homens foram entrevistadas?
a) 40.
b) 70.
c) 100.
d) 120.
e) 160.

A

c

58
Q

60 - Rafaela e Henrique participaram de uma atividade voluntária que consistiu na pintura da fachada de uma instituição
de caridade. No final do dia, restaram duas latas de tinta idênticas (de mesmo tamanho e cor). Uma dessas latas estava
cheia de tinta até a metade de sua capacidade e a outra estava cheia de tinta até 3/4 de sua capacidade. Ambos
decidiram juntar esse excedente e dividir em duas partes iguais, a serem armazenadas nessas mesmas latas. A fração
que representa o volume de tinta em cada uma das latas, em relação à sua capacidade, após essa divisão é:
a) 1/3.
b) 5/8.
c) 5/6.
d) 4/3.
e) 5/2.

A

b

59
Q

64 - O químico francês Jacques Alexander Cesar Charles (1746-1823), coautor de duas das leis dos gases (Leis de Charles
e Gay-Lussac), empreendeu em 1783 o segundo voo tripulado em um balão. Diferente do primeiro voo, o balão de
Charles continha hidrogênio (H2) obtido com 230 kg de ácido e 460 kg de ferro metálico (Fe). Assumindo que o ácido
utilizado foi o ácido sulfúrico, a reação não balanceada para a obtenção de hidrogênio é apresentada a seguir:
Fe + H2SO4 → Fe2(SO4)3 + H2
Em relação à equação química apresentada, assinale a alternativa que apresenta os coeficientes estequiométricos das
substâncias envolvidas, na ordem em que se apresentam (da esquerda para a direita).
a) 1, 3, 2, 3.
b) 2, 3, 1, 3.
c) 2, 1, 1, 3.
d) 1, 1, 1, 1.
e) 1, 3, 2, 1.

A

b

60
Q

65 - No ciclo do nitrogênio, o ciclo biogeoquímico mais estudado, bactérias presentes no solo transformam o nitrogênio
atmosférico (N2) em amônia (NH3) que, dependendo do pH do meio, é convertida em íons amônio (NH4+). Esses íons
são metabolizados por bactérias nitrificantes (nitrobactérias), a nitritos (NO2-) e na sequência a nitratos (NO3-) que, por
intermédio de bactérias desnitrificantes retornam à atmosfera como nitrogênio gasoso (N2).
Assinale a alternativa que apresenta, entre as espécies químicas citadas no texto, aquela em que o nitrogênio possui
o maior estado de oxidação (Nox).
a) NO2-
b) N2
c) NO3-
d) NH3
e) NH4+

A

c

61
Q
66 - A coloração esverdeada da Estátua da Liberdade (NY – EUA) deve-se ao cobre da parte externa do monumento que,
em presença de umidade, forma um composto conhecido como azinhavre, constituído principalmente por Cu2(OH)2CO3
(carbonato básico de cobre). As equações abaixo indicam simplificadamente a formação do azinhavre.
2 Cu (s) + O2 (g) + 2 H2O (v) → 2 Cu(OH)2 (s) Equação 1.
2 Cu(OH)2 (s) + CO2 (g) → Cu2(OH)2CO3 (s) + H2O (l) Equação 2.
2 Cu (s) + O2 (g) + CO2 (g) + H2O (v) → Cu2(OH)2CO3 (s) Equação global.
Em relação ao texto apresentado, assinale a alternativa que apresenta a expressão da constante de equilíbrio (K) da
reação de formação do azinhavre.
a) K = [Cu2(OH)2CO3] / [Cu]2 . [CO2] . [O2] . [H2O]
b) K = [CO2] . [O2]
c) K = 1 / [CO2] . [O2]
d) K = 1 / [CO2] .[O2] . [H2O]
e) K = [Cu2(OH)2CO3] / [Cu]2
A

d

62
Q

68 - Águas termais, exploradas em diversos destinos turísticos, brotam naturalmente em fendas rochosas. O aquecimento
natural dessas águas, na sua grande maioria, deve-se ao calor liberado em processos radioativos de elementos
presentes nos minerais rochosos que são transferidos para a água no fluxo pelas fendas. O gás radônio (222Rn) é o
provável responsável pelo aquecimento de diversas águas termais no Brasil. O 222Rn se origina do rádio (226Ra), na
série do urânio (238U), naturalmente presente em granitos. O tempo de meia vida (t1/2) do 222Rn é de 3,8 dias, e esse se
converte em polônio (218Po), que por sua vez possui um t1/2 de 3,1 minutos. Considerando as informações dadas,
considere as seguintes afirmativas:
1. A conversão de 222Rn em 218Po é um processo exotérmico.
2. A conversão de226Ra em 222Rn emite quatro partículas .
3. Na série de decaimento, do 238U ao 218Po, cinco partículas  são emitidas.
4. Após 3,8 dias da extração da água termal, a concentração de 218Po atingirá a metade do valor da concentração
inicial de 222Rn.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira.
b) Somente as afirmativas 2 e 4 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
e) Somente as afirmativas 1, 3 e 4 são verdadeiras.

A

c

63
Q

71 - Os sintomas de má digestão e/ou de hiperacidez estomacal podem ser tratados pela administração, via oral, de
medicamentos classificados como antiácidos. Uma dose terapêutica de 5,0 g de um desses produtos comerciais é uma
mistura de sólidos composta por 2,30 g de bicarbonato de sódio, 0,50 g de carbonato de sódio e 2,20 g de ácido cítrico
(ácido 2-hidroxi-1,2,3-propanotricarboxílico). Para a administração via oral, uma dose de 5,0 g do antiácido deve ser
dissolvida em 200 mL de água. Durante a solubilização, observa-se efervescência da mistura. Isso é devido à produção
do gás:
a) O2.
b) H2.
c) CO.
d) CO2.
e) CH4.

A

d

64
Q

72 - As propriedades das substâncias químicas podem ser previstas a partir das configurações eletrônicas dos seus
elementos. De posse do número atômico, pode-se fazer a distribuição eletrônica e localizar a posição de um elemento
na tabela periódica, ou mesmo prever as configurações dos seus íons.
Sendo o cálcio pertencente ao grupo dos alcalinos terrosos e possuindo número atômico Z = 20, a configuração
eletrônica do seu cátion bivalente é:
a) 1s2 2s2 2p6 3s2
b) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6
c) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p64s2
d) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p64s23d2
e) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p64s24p2

A

b

65
Q

Why do we have blood types?
In 1996 a naturopath named Peter D’Adamo published a book called Eat Right 4 Your Type. D’Adamo argued that we must eat
according to our blood type, in order to harmonise with our evolutionary heritage. Blood types, he claimed, “appear to have arrived at
critical junctures of human development”. According to D’Adamo, type O blood arose in our hunter-gatherer ancestors in Africa, type
A at the dawn of agriculture, and type B developed between 10,000 and 15,000 years ago in the Himalayan highlands. Type AB, he
argued, is a modern blending of A and B.
From these suppositions, D’Adamo then claimed that our blood type determines what food we should eat. With my agriculture-
based type A blood, for example, I should be a vegetarian. People with the ancient hunter type O should have a meat-rich diet and
avoid grains and dairy. According to the book, foods that are not suited to our blood type contain antigens that can cause all sorts of
illness. D’Adamo recommended his diet as a way to reduce infections, lose weight, fight cancer and diabetes, and slow the ageing
process.
D’Adamo’s book has sold seven million copies and has been translated into 60 languages. It has been followed by a string of
other blood type diet books; D’Adamo also sells a line of blood-type-tailored diet supplements on his website. As a result, doctors
often get asked by their patients if blood type diets actually work.
The best way to answer that question is to run an experiment. In Eat Right 4 Your Type D’Adamo wrote that he was in the
eighth year of a decade-long trial of blood type diets on women with cancer. Eighteen years later, however, the data from this trial
have not yet been published.
Recently, researchers at the Red Cross in Belgium decided to see if there was any other evidence in the diet’s favor. They
hunted through the scientific literature for experiments that measured the benefits of diets based on blood types. Although they
examined over 1,000 studies, their efforts were fruitless. “There is no direct evidence supporting the health effects of the ABO blood
type diet”, says Emmy De Buck of the Belgian Red Cross-Flanders.
After De Buck and her colleagues published their review in the American Journal of Clinical Nutrition, D’Adamo responded on
his blog. In spite of the lack of published evidence supporting his Blood Type Diet, he claimed that the science behind it is right. “There
is good science behind the blood type diets, just like there was good science behind Einstein’s mathematical calculations that led to
the Theory of Relativity”, he wrote.
(Adapted from: ZIMMER, Carl. Why do we have blood types? Crash diet. Retrieved from: . Access: August, 2014.)
73 - According to the text, the expression “that question” in boldface and italics (paragraph 04) refers to:
a) the question presented in the title.
b) the string of blood type diet books.
c) the blood-type-tailored diet proposed by D’Adamo.
d) the question whether blood type diets actually work.
e) the experiment which was run to answer the diet question

A

d

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Q

Why do we have blood types?
In 1996 a naturopath named Peter D’Adamo published a book called Eat Right 4 Your Type. D’Adamo argued that we must eat
according to our blood type, in order to harmonise with our evolutionary heritage. Blood types, he claimed, “appear to have arrived at
critical junctures of human development”. According to D’Adamo, type O blood arose in our hunter-gatherer ancestors in Africa, type
A at the dawn of agriculture, and type B developed between 10,000 and 15,000 years ago in the Himalayan highlands. Type AB, he
argued, is a modern blending of A and B.
From these suppositions, D’Adamo then claimed that our blood type determines what food we should eat. With my agriculture-
based type A blood, for example, I should be a vegetarian. People with the ancient hunter type O should have a meat-rich diet and
avoid grains and dairy. According to the book, foods that are not suited to our blood type contain antigens that can cause all sorts of
illness. D’Adamo recommended his diet as a way to reduce infections, lose weight, fight cancer and diabetes, and slow the ageing
process.
D’Adamo’s book has sold seven million copies and has been translated into 60 languages. It has been followed by a string of
other blood type diet books; D’Adamo also sells a line of blood-type-tailored diet supplements on his website. As a result, doctors
often get asked by their patients if blood type diets actually work.
The best way to answer that question is to run an experiment. In Eat Right 4 Your Type D’Adamo wrote that he was in the
eighth year of a decade-long trial of blood type diets on women with cancer. Eighteen years later, however, the data from this trial
have not yet been published.
Recently, researchers at the Red Cross in Belgium decided to see if there was any other evidence in the diet’s favor. They
hunted through the scientific literature for experiments that measured the benefits of diets based on blood types. Although they
examined over 1,000 studies, their efforts were fruitless. “There is no direct evidence supporting the health effects of the ABO blood
type diet”, says Emmy De Buck of the Belgian Red Cross-Flanders.
After De Buck and her colleagues published their review in the American Journal of Clinical Nutrition, D’Adamo responded on
his blog. In spite of the lack of published evidence supporting his Blood Type Diet, he claimed that the science behind it is right. “There
is good science behind the blood type diets, just like there was good science behind Einstein’s mathematical calculations that led to
the Theory of Relativity”, he wrote.
74 - Mark the correct alternative, according to the text.
a) The different blood types are the result of the migration movements human beings performed.
b) The author of Eat Right 4 Your Type has a website where he publishes the results of his researches.
c) The antigens present in our blood type account for the disease we may develop if we do not eat fresh food.
d) Researchers from Belgium recommend the blood type diet as a way to reduce infections and slow the ageing process.
e) Based on the origin of different blood types, Peter D’Adamo claims we should eat accordingly or else become ill

A

e

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Q

Why do we have blood types?
In 1996 a naturopath named Peter D’Adamo published a book called Eat Right 4 Your Type. D’Adamo argued that we must eat
according to our blood type, in order to harmonise with our evolutionary heritage. Blood types, he claimed, “appear to have arrived at
critical junctures of human development”. According to D’Adamo, type O blood arose in our hunter-gatherer ancestors in Africa, type
A at the dawn of agriculture, and type B developed between 10,000 and 15,000 years ago in the Himalayan highlands. Type AB, he
argued, is a modern blending of A and B.
From these suppositions, D’Adamo then claimed that our blood type determines what food we should eat. With my agriculture-
based type A blood, for example, I should be a vegetarian. People with the ancient hunter type O should have a meat-rich diet and
avoid grains and dairy. According to the book, foods that are not suited to our blood type contain antigens that can cause all sorts of
illness. D’Adamo recommended his diet as a way to reduce infections, lose weight, fight cancer and diabetes, and slow the ageing
process.
D’Adamo’s book has sold seven million copies and has been translated into 60 languages. It has been followed by a string of
other blood type diet books; D’Adamo also sells a line of blood-type-tailored diet supplements on his website. As a result, doctors
often get asked by their patients if blood type diets actually work.
The best way to answer that question is to run an experiment. In Eat Right 4 Your Type D’Adamo wrote that he was in the
eighth year of a decade-long trial of blood type diets on women with cancer. Eighteen years later, however, the data from this trial
have not yet been published.
Recently, researchers at the Red Cross in Belgium decided to see if there was any other evidence in the diet’s favor. They
hunted through the scientific literature for experiments that measured the benefits of diets based on blood types. Although they
examined over 1,000 studies, their efforts were fruitless. “There is no direct evidence supporting the health effects of the ABO blood
type diet”, says Emmy De Buck of the Belgian Red Cross-Flanders.
After De Buck and her colleagues published their review in the American Journal of Clinical Nutrition, D’Adamo responded on
his blog. In spite of the lack of published evidence supporting his Blood Type Diet, he claimed that the science behind it is right. “There
is good science behind the blood type diets, just like there was good science behind Einstein’s mathematical calculations that led to
the Theory of Relativity”, he wrote.
75 - Consider the sentence: “There is good science behind the blood type diets, just like there was good science behind
Einstein’s mathematical calculations that led to the Theory of Relativity”. Peter D’Adamo says this with the purpose of:
a) claiming that what he does is science.
b) admitting that his experiment was based on the Theory of Relativity.
c) rebuting the criticism towards his website.
d) presenting an example which confirms his researches.
e) stating that his study is based on mathematical calculations

A

a

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Why do we have blood types?
In 1996 a naturopath named Peter D’Adamo published a book called Eat Right 4 Your Type. D’Adamo argued that we must eat
according to our blood type, in order to harmonise with our evolutionary heritage. Blood types, he claimed, “appear to have arrived at
critical junctures of human development”. According to D’Adamo, type O blood arose in our hunter-gatherer ancestors in Africa, type
A at the dawn of agriculture, and type B developed between 10,000 and 15,000 years ago in the Himalayan highlands. Type AB, he
argued, is a modern blending of A and B.
From these suppositions, D’Adamo then claimed that our blood type determines what food we should eat. With my agriculture-
based type A blood, for example, I should be a vegetarian. People with the ancient hunter type O should have a meat-rich diet and
avoid grains and dairy. According to the book, foods that are not suited to our blood type contain antigens that can cause all sorts of
illness. D’Adamo recommended his diet as a way to reduce infections, lose weight, fight cancer and diabetes, and slow the ageing
process.
D’Adamo’s book has sold seven million copies and has been translated into 60 languages. It has been followed by a string of
other blood type diet books; D’Adamo also sells a line of blood-type-tailored diet supplements on his website. As a result, doctors
often get asked by their patients if blood type diets actually work.
The best way to answer that question is to run an experiment. In Eat Right 4 Your Type D’Adamo wrote that he was in the
eighth year of a decade-long trial of blood type diets on women with cancer. Eighteen years later, however, the data from this trial
have not yet been published.
Recently, researchers at the Red Cross in Belgium decided to see if there was any other evidence in the diet’s favor. They
hunted through the scientific literature for experiments that measured the benefits of diets based on blood types. Although they
examined over 1,000 studies, their efforts were fruitless. “There is no direct evidence supporting the health effects of the ABO blood
type diet”, says Emmy De Buck of the Belgian Red Cross-Flanders.
After De Buck and her colleagues published their review in the American Journal of Clinical Nutrition, D’Adamo responded on
his blog. In spite of the lack of published evidence supporting his Blood Type Diet, he claimed that the science behind it is right. “There
is good science behind the blood type diets, just like there was good science behind Einstein’s mathematical calculations that led to
the Theory of Relativity”, he wrote.
76 - Consider the following statements concerning blood types and their specific diets defended by Peter D’Adamo:
1. Type O blood people must eat a lot of meat and avoid milk, yogurt and cheese, for example.
2. Type O blood appeared before the other blood types.
3. Type B diet, which is rich in yogurt, milk, cheese and meat, can cause diabetes.
4. People who want to slow the ageing process or fight cancer and diabetes should follow the blood type diet.
5. Type A blood people should eat many vegetables because this blood type is related to agriculture.
Which of the statements above are TRUE, according to Peter D’Adamo’s ideas?
a) Only 1 and 3.
b) Only 2 and 4.
c) Only 2 and 5.
d) Only 1, 4 and 5.
e) Only 3, 4 and 5.

A

d

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Why do we have blood types?
In 1996 a naturopath named Peter D’Adamo published a book called Eat Right 4 Your Type. D’Adamo argued that we must eat
according to our blood type, in order to harmonise with our evolutionary heritage. Blood types, he claimed, “appear to have arrived at
critical junctures of human development”. According to D’Adamo, type O blood arose in our hunter-gatherer ancestors in Africa, type
A at the dawn of agriculture, and type B developed between 10,000 and 15,000 years ago in the Himalayan highlands. Type AB, he
argued, is a modern blending of A and B.
From these suppositions, D’Adamo then claimed that our blood type determines what food we should eat. With my agriculture-
based type A blood, for example, I should be a vegetarian. People with the ancient hunter type O should have a meat-rich diet and
avoid grains and dairy. According to the book, foods that are not suited to our blood type contain antigens that can cause all sorts of
illness. D’Adamo recommended his diet as a way to reduce infections, lose weight, fight cancer and diabetes, and slow the ageing
process.
D’Adamo’s book has sold seven million copies and has been translated into 60 languages. It has been followed by a string of
other blood type diet books; D’Adamo also sells a line of blood-type-tailored diet supplements on his website. As a result, doctors
often get asked by their patients if blood type diets actually work.
The best way to answer that question is to run an experiment. In Eat Right 4 Your Type D’Adamo wrote that he was in the
eighth year of a decade-long trial of blood type diets on women with cancer. Eighteen years later, however, the data from this trial
have not yet been published.
Recently, researchers at the Red Cross in Belgium decided to see if there was any other evidence in the diet’s favor. They
hunted through the scientific literature for experiments that measured the benefits of diets based on blood types. Although they
examined over 1,000 studies, their efforts were fruitless. “There is no direct evidence supporting the health effects of the ABO blood
type diet”, says Emmy De Buck of the Belgian Red Cross-Flanders.
After De Buck and her colleagues published their review in the American Journal of Clinical Nutrition, D’Adamo responded on
his blog. In spite of the lack of published evidence supporting his Blood Type Diet, he claimed that the science behind it is right. “There
is good science behind the blood type diets, just like there was good science behind Einstein’s mathematical calculations that led to
the Theory of Relativity”, he wrote.
77 - According to the text, what is correct to say about Peter D’Adamo?
a) He is a Belgium scientist specialized in the area of nutrition.
b) He wrote a book, has a website and sells diet supplements based on his blood type diet.
c) He receives the support of other doctors to carry out his researches.
d) He claims that Albert Einstein also followed the blood type diet to stay healthy.
e) He published the findings of his research on blood type diets after an eight-year long trial

A

b

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Q

Hundreds flee after three strong quakes strike Philippines
Hundreds of residents of coastal areas in a province south of the Philippine capital fled to higher ground fearing a tsunami on
Saturday after a series of earthquakes on the main island of Luzon.
Three quakes ranging in magnitude from 5.0 to 5.9 struck Batangas province, about 90 km (55 miles) south of Manila, around 3
p.m. (0700 GMT) over a period of about 20 minutes, said the U.S. Geological Survey.
“Residents in the coastal villages in two towns have evacuated to safer ground after the earthquakes”, Lito Castro, head of the
provincial disaster council, told local radio. “The people were afraid the earthquakes would generate a tsunami”.
Renato Solidum, head of the Philippine Institute of Volcanology and Seismology, said the event was an “earthquake swarm” in a
local faultline but had not been powerful enough to cause a tsunami.
“These swarms are natural occurrences and we do not expect a big quake in this area”, he said.
Batangas officials said there were no reports of casualties, but power was cut off in some areas and cracks had been reported in
homes and some commercial buildings.
78 - De acordo com o texto, é correto afirmar:
a) Centenas de pessoas morreram por causa de um tsunami na região de Luzon.
b) A cidade de Luzon foi surpreendia com uma série de terremotos no sábado.
c) Por causa da possibilidade de um tsunami, centenas de pessoas de uma região costeira das Filipinas fugiram para locais
mais altos.
d) Apesar de não estar situada na costa das Filipinas, um tsunami atingiu a cidade de Luzon no sábado.
e) A ilha nas Filipinas onde ocorreu o maior tsunami dos últimos tempos está situada em uma região ao norte da capital.

A

c

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Q

Hundreds flee after three strong quakes strike Philippines
Hundreds of residents of coastal areas in a province south of the Philippine capital fled to higher ground fearing a tsunami on
Saturday after a series of earthquakes on the main island of Luzon.
Three quakes ranging in magnitude from 5.0 to 5.9 struck Batangas province, about 90 km (55 miles) south of Manila, around 3
p.m. (0700 GMT) over a period of about 20 minutes, said the U.S. Geological Survey.
“Residents in the coastal villages in two towns have evacuated to safer ground after the earthquakes”, Lito Castro, head of the
provincial disaster council, told local radio. “The people were afraid the earthquakes would generate a tsunami”.
Renato Solidum, head of the Philippine Institute of Volcanology and Seismology, said the event was an “earthquake swarm” in a
local faultline but had not been powerful enough to cause a tsunami.
“These swarms are natural occurrences and we do not expect a big quake in this area”, he said.
Batangas officials said there were no reports of casualties, but power was cut off in some areas and cracks had been reported in
homes and some commercial buildings.
79 - Tendo como base o texto acima, considere as seguintes informações:
1. Localização da província de Batangas.
2. Horário em que os terremotos ocorreram.
3. Duração dos terremotos.
4. A instituição de pesquisa que prestou informações sobre os terremotos em Batangas.
São informações que constam no texto.
a) 1 e 2 apenas.
b) 2 e 3 apenas.
c) 3 e 4 apenas.
d) 1, 2 e 4 apenas.
e) 1, 2, 3 e 4.

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Q

Hundreds flee after three strong quakes strike Philippines
Hundreds of residents of coastal areas in a province south of the Philippine capital fled to higher ground fearing a tsunami on
Saturday after a series of earthquakes on the main island of Luzon.
Three quakes ranging in magnitude from 5.0 to 5.9 struck Batangas province, about 90 km (55 miles) south of Manila, around 3
p.m. (0700 GMT) over a period of about 20 minutes, said the U.S. Geological Survey.
“Residents in the coastal villages in two towns have evacuated to safer ground after the earthquakes”, Lito Castro, head of the
provincial disaster council, told local radio. “The people were afraid the earthquakes would generate a tsunami”.
Renato Solidum, head of the Philippine Institute of Volcanology and Seismology, said the event was an “earthquake swarm” in a
local faultline but had not been powerful enough to cause a tsunami.
“These swarms are natural occurrences and we do not expect a big quake in this area”, he said.
Batangas officials said there were no reports of casualties, but power was cut off in some areas and cracks had been reported in
homes and some commercial buildings.

A