2016/17 Flashcards

1
Q

A épica narrativa de nosso caminho até aqui
Quando viajamos para o exterior, muitas vezes passamos pela experiência de aprender mais sobre o nosso país. Ao nos
depararmos com uma realidade diferente daquela em que estamos imersos cotidianamente, o estranhamento serve de alerta: deve
haver uma razão, um motivo, para que as coisas funcionem em cada lugar de um jeito. Presentes diferentes só podem resultar de
passados diferentes. Essa constatação pode ser um poderoso impulso para conhecer melhor a nossa história.
Algo assim vem ocorrendo no campo de estudos sobre o Sistema Solar. O florescimento da busca de planetas extrassolares –
aqueles que orbitam em torno de outras estrelas – equivaleu a dar uma espiadinha no país vizinho, para ver como vivem “seus
habitantes”. Os resultados são surpreendentes. Em certos sistemas, os planetas estão tão perto de suas estrelas que completam
uma órbita em poucos dias. Muitos são gigantes feitos de gás, e alguns chegam a possuir mais de seis vezes a massa e quase sete
vezes o raio de Júpiter, o grandalhão do nosso sistema. Já os nossos planetas rochosos, classe em que se enquadram Terra,
Mercúrio, Vênus e Marte, parecem ser mais bem raros do que imaginávamos a princípio.
A constatação de que somos quase um ponto fora da curva (pelo menos no que tange ao nosso atual estágio de conhecimento
de sistemas planetários) provocou os astrônomos a formular novas teorias para explicar como o Sistema Solar adquiriu sua atual
configuração. Isso implica responder perguntas tais como quando se formaram os planetas gasosos, por que estão nas órbitas em
que estão hoje, de que forma os planetas rochosos surgiram etc.
Nosso artigo de capa traz algumas das respostas que foram formuladas nos últimos 15 a 20 anos. Embora não sejam
consensuais, teorias como o Grand Tack, o Grande Ataque e o Modelo de Nice têm desfrutado de grande prestígio na comunidade
astronômica e oferecem uma fascinante narrativa da cadeia de eventos que pode ter permitido o surgimento da Terra e, em última
instância, da vida por aqui. […]
01 - O autor inicia o texto falando de nosso estranhamento quando conhecemos outros países, com seus usos e costumes.
Ao fazer isso, sua intenção é:
a) contrapor as características inusitadas de nosso sistema solar com os costumes diferentes de outros países.
b) chamar a atenção para o fato de que as coisas funcionam em cada lugar de um jeito.
c) alertar para que os turistas percebam que os usos e costumes de nosso país são muito diferentes dos de outros países.
d) fazer uma analogia com o comportamento científico que devemos ter para compreendermos o surgimento da Terra.
e) mostrar que o sistema solar tem planetas diferentes: alguns de formação rochosa e outros de formação gasos

A

d

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Q

A épica narrativa de nosso caminho até aqui
Quando viajamos para o exterior, muitas vezes passamos pela experiência de aprender mais sobre o nosso país. Ao nos
depararmos com uma realidade diferente daquela em que estamos imersos cotidianamente, o estranhamento serve de alerta: deve
haver uma razão, um motivo, para que as coisas funcionem em cada lugar de um jeito. Presentes diferentes só podem resultar de
passados diferentes. Essa constatação pode ser um poderoso impulso para conhecer melhor a nossa história.
Algo assim vem ocorrendo no campo de estudos sobre o Sistema Solar. O florescimento da busca de planetas extrassolares –
aqueles que orbitam em torno de outras estrelas – equivaleu a dar uma espiadinha no país vizinho, para ver como vivem “seus
habitantes”. Os resultados são surpreendentes. Em certos sistemas, os planetas estão tão perto de suas estrelas que completam
uma órbita em poucos dias. Muitos são gigantes feitos de gás, e alguns chegam a possuir mais de seis vezes a massa e quase sete
vezes o raio de Júpiter, o grandalhão do nosso sistema. Já os nossos planetas rochosos, classe em que se enquadram Terra,
Mercúrio, Vênus e Marte, parecem ser mais bem raros do que imaginávamos a princípio.
A constatação de que somos quase um ponto fora da curva (pelo menos no que tange ao nosso atual estágio de conhecimento
de sistemas planetários) provocou os astrônomos a formular novas teorias para explicar como o Sistema Solar adquiriu sua atual
configuração. Isso implica responder perguntas tais como quando se formaram os planetas gasosos, por que estão nas órbitas em
que estão hoje, de que forma os planetas rochosos surgiram etc.
Nosso artigo de capa traz algumas das respostas que foram formuladas nos últimos 15 a 20 anos. Embora não sejam
consensuais, teorias como o Grand Tack, o Grande Ataque e o Modelo de Nice têm desfrutado de grande prestígio na comunidade
astronômica e oferecem uma fascinante narrativa da cadeia de eventos que pode ter permitido o surgimento da Terra e, em última
instância, da vida por aqui. […]
02 - Na 3ª linha do terceiro parágrafo, “Isso” se refere:
a) ao florescimento da busca de planetas extrassolares.
b) a gigantes feitos de gás, alguns chegando a possuir mais de seis vezes a massa e quase sete vezes o raio de Júpiter.
c) à formulação de novas teorias para explicar como o Sistema Solar adquiriu sua configuração atual.
d) à constatação de que somos quase um ponto fora da curva.
e) ao nosso atual estágio de conhecimento de sistemas planetários

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A épica narrativa de nosso caminho até aqui
Quando viajamos para o exterior, muitas vezes passamos pela experiência de aprender mais sobre o nosso país. Ao nos
depararmos com uma realidade diferente daquela em que estamos imersos cotidianamente, o estranhamento serve de alerta: deve
haver uma razão, um motivo, para que as coisas funcionem em cada lugar de um jeito. Presentes diferentes só podem resultar de
passados diferentes. Essa constatação pode ser um poderoso impulso para conhecer melhor a nossa história.
Algo assim vem ocorrendo no campo de estudos sobre o Sistema Solar. O florescimento da busca de planetas extrassolares –
aqueles que orbitam em torno de outras estrelas – equivaleu a dar uma espiadinha no país vizinho, para ver como vivem “seus
habitantes”. Os resultados são surpreendentes. Em certos sistemas, os planetas estão tão perto de suas estrelas que completam
uma órbita em poucos dias. Muitos são gigantes feitos de gás, e alguns chegam a possuir mais de seis vezes a massa e quase sete
vezes o raio de Júpiter, o grandalhão do nosso sistema. Já os nossos planetas rochosos, classe em que se enquadram Terra,
Mercúrio, Vênus e Marte, parecem ser mais bem raros do que imaginávamos a princípio.
A constatação de que somos quase um ponto fora da curva (pelo menos no que tange ao nosso atual estágio de conhecimento
de sistemas planetários) provocou os astrônomos a formular novas teorias para explicar como o Sistema Solar adquiriu sua atual
configuração. Isso implica responder perguntas tais como quando se formaram os planetas gasosos, por que estão nas órbitas em
que estão hoje, de que forma os planetas rochosos surgiram etc.
Nosso artigo de capa traz algumas das respostas que foram formuladas nos últimos 15 a 20 anos. Embora não sejam
consensuais, teorias como o Grand Tack, o Grande Ataque e o Modelo de Nice têm desfrutado de grande prestígio na comunidade
astronômica e oferecem uma fascinante narrativa da cadeia de eventos que pode ter permitido o surgimento da Terra e, em última
instância, da vida por aqui. […]
03 - Ser “quase um ponto fora da curva” significa:
a) ser rochoso.
b) ser gasoso.
c) levar poucos dias para completar a órbita.
d) orbitar em torno de uma estrela diferente do Sol.
e) estar em um estágio pouco avançado de conhecimento de sistemas planetários.

A

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depararmos com uma realidade diferente daquela em que estamos imersos cotidianamente, o estranhamento serve de alerta: deve
haver uma razão, um motivo, para que as coisas funcionem em cada lugar de um jeito. Presentes diferentes só podem resultar de
passados diferentes. Essa constatação pode ser um poderoso impulso para conhecer melhor a nossa história.
Algo assim vem ocorrendo no campo de estudos sobre o Sistema Solar. O florescimento da busca de planetas extrassolares –
aqueles que orbitam em torno de outras estrelas – equivaleu a dar uma espiadinha no país vizinho, para ver como vivem “seus
habitantes”. Os resultados são surpreendentes. Em certos sistemas, os planetas estão tão perto de suas estrelas que completam
uma órbita em poucos dias. Muitos são gigantes feitos de gás, e alguns chegam a possuir mais de seis vezes a massa e quase sete
vezes o raio de Júpiter, o grandalhão do nosso sistema. Já os nossos planetas rochosos, classe em que se enquadram Terra,
Mercúrio, Vênus e Marte, parecem ser mais bem raros do que imaginávamos a princípio.
A constatação de que somos quase um ponto fora da curva (pelo menos no que tange ao nosso atual estágio de conhecimento
de sistemas planetários) provocou os astrônomos a formular novas teorias para explicar como o Sistema Solar adquiriu sua atual
configuração. Isso implica responder perguntas tais como quando se formaram os planetas gasosos, por que estão nas órbitas em
que estão hoje, de que forma os planetas rochosos surgiram etc.
Nosso artigo de capa traz algumas das respostas que foram formuladas nos últimos 15 a 20 anos. Embora não sejam
consensuais, teorias como o Grand Tack, o Grande Ataque e o Modelo de Nice têm desfrutado de grande prestígio na comunidade
astronômica e oferecem uma fascinante narrativa da cadeia de eventos que pode ter permitido o surgimento da Terra e, em última
instância, da vida por aqui. […]
04 - Considere a estrutura “daquela em que estamos imersos” (linha 2 do 1º parágrafo) e compare-a com as seguintes:
1. o espaço ___ que moramos …
2. a organização ____ que confiamos …
3. a cidade ___ que almejamos …
4. os problemas ____ que constatamos nos relatórios…
Tendo em vista as normas da língua culta, a preposição “em” deveria preencher a lacuna em:
a) 1 apenas.
b) 1 e 2 apenas.
c) 2 e 3 apenas.
d) 1, 3 e 4 apenas.
e) 2, 3 e 4 apenas.

A

b

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Q

05 - As duas estrofes a seguir iniciam o poema Y-Juca-Pyrama de Gonçalves Dias, publicado em 1851.
No meio das tabas de amenos verdores
Cercadas de troncos – cobertos de flores,
Alteião-se os tectos d’altiva nação;
São muitos seus filhos, nos animos fortes,
Temiveis na guerra, que em densas cohortes
Assombrão das matas a imensa extensão
São rudes, severos, sedentos de gloria,
Já prelios incitão, já cantão victoria,
Já meigos attendem a voz do cantor:
São todos tymbiras, guerreiros valentes!
Seu nome la vôa na bocca das gentes,
Condão de prodigios, de gloria e terror!
Últimos Cantos, Gonçalves Dias
Nesse trecho, o poeta apresenta a tribo dos timbiras. Constatamos, sem dificuldades, que a ortografia da época era,
em muitos aspectos, diferente da que usamos atualmente. Tendo isso em vista, considere as seguintes afirmativas:
1. As palavras paroxítonas terminadas em ditongo não eram acentuadas naquela época, diferentemente de hoje.
2. As formas verbais se alternam entre presente e futuro do presente do indicativo, com a mesma terminação.
3. A 3ª pessoa do plural dos verbos do presente do indicativo se diferencia graficamente da forma atual.
4. Os monossílabos tônicos perderam o acento na ortografia contemporânea.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira.
b) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 2 e 4 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.
e) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras.

A

b

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6
Q

Vós, diz Cristo, Senhor nosso, falando com os pregadores, sois o sal da terra: e chama-lhes sal da terra, porque quer que façam na
terra o que faz o sal. O efeito do sal é impedir a corrupção; mas quando a terra se vê tão corrupta como está a nossa, havendo
tantos nela que têm ofício de sal, qual será, ou qual pode ser a causa desta corrupção? Ou é porque o sal não salga, ou porque a
terra se não deixa salgar. Ou é porque o sal não salga, e os pregadores não pregam a verdadeira doutrina; ou porque a terra se não
deixa salgar e os ouvintes, sendo verdadeira a doutrina que lhes dão, a não querem receber. Ou é porque o sal não salga, e os
pregadores dizem uma cousa e fazem outra; ou porque a terra se não deixa salgar, e os ouvintes querem antes imitar o que eles
fazem, que fazer o que dizem. Ou é porque o sal não salga, e os pregadores se pregam a si e não a Cristo; ou porque a terra se não
deixa salgar, e os ouvintes, em vez de servir a Cristo, servem a seus apetites. Não é tudo isto verdade? Ainda mal!
(Antônio Vieira, Sermão de Santo Antônio, em: .)
O excerto acima é o início do “Sermão de Santo António aos Peixes” escrito por Antônio Vieira, que se imortalizou pela
coerência lógica de seus textos, além de suas qualidades literárias.
06 - O texto trabalha fundamentalmente com duas metáforas: o sal e a terra, que representam, respectivamente, os
pregadores (aqueles que deveriam propagar a palavra de Cristo) e os ouvintes (aqueles que deveriam ser convertidos).
O tema central do texto é a reflexão sobre as possíveis causas da ineficiência dos pregadores. Para tanto, o autor
levanta algumas hipóteses. Tendo isso em vista, considere as seguintes afirmativas:
1. Os pregadores não pregam o que deveriam pregar.
2. Os ouvintes se recusam a aceitar o que os pregadores pregam.
3. Os pregadores não agem de acordo com os valores que pregam.
4. Os ouvintes agem como os pregadores em vez de agir de acordo com o que eles pregam.
5. Os pregadores promovem a si mesmos na pregação ao invés de promover as palavras de Cristo.
Constituem hipóteses levantadas pelo autor do texto:
a) 1 e 3 apenas.
b) 3 e 5 apenas.
c) 1, 2 e 4 apenas.
d) 2, 4 e 5 apenas.
e) 1, 2, 3, 4 e 5.

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Vós, diz Cristo, Senhor nosso, falando com os pregadores, sois o sal da terra: e chama-lhes sal da terra, porque quer que façam na
terra o que faz o sal. O efeito do sal é impedir a corrupção; mas quando a terra se vê tão corrupta como está a nossa, havendo
tantos nela que têm ofício de sal, qual será, ou qual pode ser a causa desta corrupção? Ou é porque o sal não salga, ou porque a
terra se não deixa salgar. Ou é porque o sal não salga, e os pregadores não pregam a verdadeira doutrina; ou porque a terra se não
deixa salgar e os ouvintes, sendo verdadeira a doutrina que lhes dão, a não querem receber. Ou é porque o sal não salga, e os
pregadores dizem uma cousa e fazem outra; ou porque a terra se não deixa salgar, e os ouvintes querem antes imitar o que eles
fazem, que fazer o que dizem. Ou é porque o sal não salga, e os pregadores se pregam a si e não a Cristo; ou porque a terra se não
deixa salgar, e os ouvintes, em vez de servir a Cristo, servem a seus apetites. Não é tudo isto verdade? Ainda mal!
(Antônio Vieira, Sermão de Santo Antônio, em: .)
O excerto acima é o início do “Sermão de Santo António aos Peixes” escrito por Antônio Vieira, que se imortalizou pela
coerência lógica de seus textos, além de suas qualidades literárias.
07 - Vieira é um homem do século XVII. É possível detectar, no texto de Vieira, características da língua portuguesa que
divergem de seu uso contemporâneo. Pensando nessa diferença entre o português atual e o português usado por
Vieira, considere as seguintes afirmativas:
1. Diferentemente de hoje, o pronome pessoal oblíquo átono antecedia a negação.
2. O “porque” é empregado no texto como conjunção explicativa e sua grafia é a mesma usada atualmente.
3. A conjunção “ou” tem no texto um uso que não é o de alternância.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira.
b) Somente a afirmativa 3 é verdadeira.
c) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
e) As afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.

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Por que a cultura do sul ficou de fora do retrato do Brasil nas olimpíadas?
Depois de uma abertura que falou das etnias que formaram o povo brasileiro, a cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos
do Rio de Janeiro, realizada neste domingo (21), teve mais cara de carnaval. A ideia da diretora criativa da festa, Rosa Magalhães,
era mostrar “o sentimento de brasilidade”, conforme ela explicou ao jornal “O Globo” dias antes da cerimônia.
Carnavalesca da escola de samba carioca São Clemente, Rosa usou elementos alegóricos para mostrar a arte feita pelo povo
do país – para ela, “marca da nossa identidade cultural”. Teve menção a choro, samba carioca, Carmem Miranda, mulheres rendeiras
da Bahia, bonecos de cerâmica do pernambucano Vitalino, Heitor Villa-Lobos, carnaval.
Entre as ausências, as expressões culturais do Sul do Brasil – o que alimentou algum debate em redes sociais: se a ideia era
representar o país todo, por que ficamos de fora?
Para a antropóloga Selma Baptista, professora-doutora aposentada da UFPR, a pergunta deveria ser outra: por que as
expressões culturais do Sul participariam do recorte da carnavalesca carioca se elas não estão presentes nem em nossas próprias
festas? “Essa questão da representação de identidades regionais se dá a partir da construção da identidade dentro de seus próprios
redutos. Cabe perguntar até que ponto nossas representações da cultura popular têm expressividade entre nós mesmos para que
alcancem uma representatividade nacional”, questiona.
Patrícia Martins, antropóloga e docente do Instituto Federal do Paraná (IFPR) em Paranaguá, lembra que o Sul tende inclusive
a negar o tipo de “brasilidade” representada na cerimônia de encerramento, mais ligada à cultura indígena e afro-brasileira. “Aqui há
uma autorrepresentação que passa por uma cultura europeia”, diz. Para ela, o recorte mostrado na cerimônia de abertura dos Jogos
Olímpicos tem ligações com uma identidade brasileira que vem sendo construída desde o Estado Novo (1937-1945), que incorporou
o samba carioca. “Existe um patrimônio rico no Sul – há os batuques do Rio Grande do Sul, o fandango caiçara. Teria muita coisa a
mostrar, mas nem nós sabemos que existe isso em nossa região”.
Na opinião de Tau Golin, jornalista, historiador e professor do curso de Pós-Graduação em História da Universidade de Passo
Fundo (UPF), esse tipo de questionamento sobre representações regionais é uma “briga simbólica” já bem conhecida –
principalmente dos gaúchos. “É uma briga de poder pela representatividade, por quem representa mais a nação”, diz. “Como é um
país com regiões que se formaram antes da nação, as regionalidades querem estar presentes em tudo o que acontece no país. Se
fosse insignificante, não brigariam. Mas, como é para se mostrar para o exterior, a briga é compreensível historicamente”. Para ele,
o desejo do Sul de estar presente nesse tipo de representação, dada a relação difícil da região com a “brasilidade”, é um fator
surpreendente. “É uma novidade, que merece estudos daqui para a frente”, diz.
08 - O texto tematiza a ausência de manifestações culturais da região Sul na festa de encerramento dos Jogos Olímpicos
do Rio de Janeiro. As duas antropólogas entrevistadas compartilham uma mesma opinião sobre a questão levantada.
Assinale a alternativa que apresenta essa opinião.
a) Houve um boicote dos organizadores para deixar o Sul de fora, dada a sua cultura mais europeia.
b) O Sul não apresenta manifestações típicas dignas de apresentação numa festa de impacto internacional.
c) O restante do país não identifica a região Sul como detentora do sentimento de brasilidade.
d) Embora o Sul tenha manifestações culturais importantes, elas não são representativas nem na própria região.
e) O Sul tem muita coisa a mostrar, mas os estrangeiros só têm olhos para o carnaval

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Por que a cultura do sul ficou de fora do retrato do Brasil nas olimpíadas?
Depois de uma abertura que falou das etnias que formaram o povo brasileiro, a cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos
do Rio de Janeiro, realizada neste domingo (21), teve mais cara de carnaval. A ideia da diretora criativa da festa, Rosa Magalhães,
era mostrar “o sentimento de brasilidade”, conforme ela explicou ao jornal “O Globo” dias antes da cerimônia.
Carnavalesca da escola de samba carioca São Clemente, Rosa usou elementos alegóricos para mostrar a arte feita pelo povo
do país – para ela, “marca da nossa identidade cultural”. Teve menção a choro, samba carioca, Carmem Miranda, mulheres rendeiras
da Bahia, bonecos de cerâmica do pernambucano Vitalino, Heitor Villa-Lobos, carnaval.
Entre as ausências, as expressões culturais do Sul do Brasil – o que alimentou algum debate em redes sociais: se a ideia era
representar o país todo, por que ficamos de fora?
Para a antropóloga Selma Baptista, professora-doutora aposentada da UFPR, a pergunta deveria ser outra: por que as
expressões culturais do Sul participariam do recorte da carnavalesca carioca se elas não estão presentes nem em nossas próprias
festas? “Essa questão da representação de identidades regionais se dá a partir da construção da identidade dentro de seus próprios
redutos. Cabe perguntar até que ponto nossas representações da cultura popular têm expressividade entre nós mesmos para que
alcancem uma representatividade nacional”, questiona.
Patrícia Martins, antropóloga e docente do Instituto Federal do Paraná (IFPR) em Paranaguá, lembra que o Sul tende inclusive
a negar o tipo de “brasilidade” representada na cerimônia de encerramento, mais ligada à cultura indígena e afro-brasileira. “Aqui há
uma autorrepresentação que passa por uma cultura europeia”, diz. Para ela, o recorte mostrado na cerimônia de abertura dos Jogos
Olímpicos tem ligações com uma identidade brasileira que vem sendo construída desde o Estado Novo (1937-1945), que incorporou
o samba carioca. “Existe um patrimônio rico no Sul – há os batuques do Rio Grande do Sul, o fandango caiçara. Teria muita coisa a
mostrar, mas nem nós sabemos que existe isso em nossa região”.
Na opinião de Tau Golin, jornalista, historiador e professor do curso de Pós-Graduação em História da Universidade de Passo
Fundo (UPF), esse tipo de questionamento sobre representações regionais é uma “briga simbólica” já bem conhecida –
principalmente dos gaúchos. “É uma briga de poder pela representatividade, por quem representa mais a nação”, diz. “Como é um
país com regiões que se formaram antes da nação, as regionalidades querem estar presentes em tudo o que acontece no país. Se
fosse insignificante, não brigariam. Mas, como é para se mostrar para o exterior, a briga é compreensível historicamente”. Para ele,
o desejo do Sul de estar presente nesse tipo de representação, dada a relação difícil da região com a “brasilidade”, é um fator
surpreendente. “É uma novidade, que merece estudos daqui para a frente”, diz.
09 - O último entrevistado, Tau Golin, faz alusão a uma “briga simbólica”, que poderia ser resumida da seguinte maneira:
a) O restante do Brasil nunca considerou o patrimônio cultural do Sul, por considerá-lo oriundo da cultura europeia.
b) As manifestações artísticas do Sul são uma novidade em termos de identidade cultural e, para serem representativas,
precisam ser estudadas daqui para a frente.
c) A característica mais arredia do povo sulista impossibilita uma participação harmônica da região nesse tipo de
apresentação.
d) A escolha de que manifestações culturais serão consideradas representativas da brasilidade depende de quem está no
poder.
e) O Sul, em especial o Rio Grande do Sul, sempre se mostrou resistente aos elementos culturais vistos como representativos
da brasilidade.

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Por que a cultura do sul ficou de fora do retrato do Brasil nas olimpíadas?
Depois de uma abertura que falou das etnias que formaram o povo brasileiro, a cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos
do Rio de Janeiro, realizada neste domingo (21), teve mais cara de carnaval. A ideia da diretora criativa da festa, Rosa Magalhães,
era mostrar “o sentimento de brasilidade”, conforme ela explicou ao jornal “O Globo” dias antes da cerimônia.
Carnavalesca da escola de samba carioca São Clemente, Rosa usou elementos alegóricos para mostrar a arte feita pelo povo
do país – para ela, “marca da nossa identidade cultural”. Teve menção a choro, samba carioca, Carmem Miranda, mulheres rendeiras
da Bahia, bonecos de cerâmica do pernambucano Vitalino, Heitor Villa-Lobos, carnaval.
Entre as ausências, as expressões culturais do Sul do Brasil – o que alimentou algum debate em redes sociais: se a ideia era
representar o país todo, por que ficamos de fora?
Para a antropóloga Selma Baptista, professora-doutora aposentada da UFPR, a pergunta deveria ser outra: por que as
expressões culturais do Sul participariam do recorte da carnavalesca carioca se elas não estão presentes nem em nossas próprias
festas? “Essa questão da representação de identidades regionais se dá a partir da construção da identidade dentro de seus próprios
redutos. Cabe perguntar até que ponto nossas representações da cultura popular têm expressividade entre nós mesmos para que
alcancem uma representatividade nacional”, questiona.
Patrícia Martins, antropóloga e docente do Instituto Federal do Paraná (IFPR) em Paranaguá, lembra que o Sul tende inclusive
a negar o tipo de “brasilidade” representada na cerimônia de encerramento, mais ligada à cultura indígena e afro-brasileira. “Aqui há
uma autorrepresentação que passa por uma cultura europeia”, diz. Para ela, o recorte mostrado na cerimônia de abertura dos Jogos
Olímpicos tem ligações com uma identidade brasileira que vem sendo construída desde o Estado Novo (1937-1945), que incorporou
o samba carioca. “Existe um patrimônio rico no Sul – há os batuques do Rio Grande do Sul, o fandango caiçara. Teria muita coisa a
mostrar, mas nem nós sabemos que existe isso em nossa região”.
Na opinião de Tau Golin, jornalista, historiador e professor do curso de Pós-Graduação em História da Universidade de Passo
Fundo (UPF), esse tipo de questionamento sobre representações regionais é uma “briga simbólica” já bem conhecida –
principalmente dos gaúchos. “É uma briga de poder pela representatividade, por quem representa mais a nação”, diz. “Como é um
país com regiões que se formaram antes da nação, as regionalidades querem estar presentes em tudo o que acontece no país. Se
fosse insignificante, não brigariam. Mas, como é para se mostrar para o exterior, a briga é compreensível historicamente”. Para ele,
o desejo do Sul de estar presente nesse tipo de representação, dada a relação difícil da região com a “brasilidade”, é um fator
surpreendente. “É uma novidade, que merece estudos daqui para a frente”, diz.
10 - Em relação à organização do texto de Rafael Rodrigues Costa, considere as seguintes afirmativas:
1. O texto parte de uma tese que é endossada pelos entrevistados.
2. A opinião do autor prevalece na conclusão do texto.
3. O autor usa tanto discurso direto como indireto para relatar a opinião dos entrevistados.
4. O autor redimensiona a abordagem da questão expressa no título a partir da opinião dos entrevistados.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira.
b) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 3 e 4 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 1, 2 e 4 são verdadeiras.
e) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras.

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Q

Livro e futebol
O leitor a quem se dirige esse livro não é evidente: em geral, quem vive o futebol não está interessado em ler sobre ele mais
do que a notícia de jornal ou revista, e quem se dedica a ler livros e especulações poucas vezes conhece o futebol por dentro. Pierre
Bourdieu observa, por exemplo, que a sociologia esportiva é desdenhada pelos sociólogos e menosprezada pelos envolvidos com
o esporte. A observação pode valer também para ensaios como este aqui, embora ele não seja do gênero sociológico. No limite, a
onipresença do jogo de bola soa abusiva e irrelevante para quem acompanha a discussão cultural. Assim, mais do que um
desconhecimento recíproco entre as partes, pode-se falar, de fato, de uma dupla resistência. Viver o futebol dispensa pensá-lo, e,
em grande parte, é essa dispensa que se procura nele. Os pensadores, por sua vez, à esquerda ou à direita, na meia ou no centro,
têm muitas vezes uma reserva contra os componentes anti-intelectuais e massivos do futebol, e temem ou se recusam a endossá-
los, por um lado, e a se misturar com eles, por outro. Tudo isso, por si só, já daria um belo assunto: o futebol como o nó cego em
que a cultura e a sociedade se expõem no seu ponto ao mesmo tempo mais visível e invisível. E esse não deixa de ser o tema deste
livro, que talvez possa interessar a quem esteja disposto a lê-lo independentemente de conhecer o futebol ou de ser ou não
“intelectual”.
Não é incomum, também, que intelectuais vivam intensamente o futebol, sem pensá-lo, e que resistam, ao mesmo tempo, a
admiti-lo na ordem do pensamento. Nesse caso, aqueles dois personagens a que nos referimos no começo podem se encontrar
numa pessoa só. […]
11 - O autor inicia o texto dizendo que o leitor de seu livro não é evidente, porque o tema por ele tratado, o futebol, é
abordado de maneira incomum. Tendo isso em vista, considere as seguintes afirmativas:
1. Os apaixonados pelo futebol anseiam há muito por uma abordagem sociológica do esporte.
2. Pensar o futebol do ponto de vista intelectual é algo muito comum num país em que esse esporte é o mais
apreciado, e é esse tratamento que predomina hoje em jornais e revistas.
3. O livro aborda o futebol do ponto de vista cultural, intelectual, distanciando-se do tratamento do senso comum
que impera em jornais e revistas.
4. Viver e pensar o futebol são coisas diferentes e independentes, mas é possível uma abordagem intelectual que
agrade os dois tipos de espectador.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa 3 é verdadeira.
b) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 3 e 4 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 1, 2 e 4 são verdadeiras.
e) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras

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12
Q

Livro e futebol
O leitor a quem se dirige esse livro não é evidente: em geral, quem vive o futebol não está interessado em ler sobre ele mais
do que a notícia de jornal ou revista, e quem se dedica a ler livros e especulações poucas vezes conhece o futebol por dentro. Pierre
Bourdieu observa, por exemplo, que a sociologia esportiva é desdenhada pelos sociólogos e menosprezada pelos envolvidos com
o esporte. A observação pode valer também para ensaios como este aqui, embora ele não seja do gênero sociológico. No limite, a
onipresença do jogo de bola soa abusiva e irrelevante para quem acompanha a discussão cultural. Assim, mais do que um
desconhecimento recíproco entre as partes, pode-se falar, de fato, de uma dupla resistência. Viver o futebol dispensa pensá-lo, e,
em grande parte, é essa dispensa que se procura nele. Os pensadores, por sua vez, à esquerda ou à direita, na meia ou no centro,
têm muitas vezes uma reserva contra os componentes anti-intelectuais e massivos do futebol, e temem ou se recusam a endossá-
los, por um lado, e a se misturar com eles, por outro. Tudo isso, por si só, já daria um belo assunto: o futebol como o nó cego em
que a cultura e a sociedade se expõem no seu ponto ao mesmo tempo mais visível e invisível. E esse não deixa de ser o tema deste
livro, que talvez possa interessar a quem esteja disposto a lê-lo independentemente de conhecer o futebol ou de ser ou não
“intelectual”.
Não é incomum, também, que intelectuais vivam intensamente o futebol, sem pensá-lo, e que resistam, ao mesmo tempo, a
admiti-lo na ordem do pensamento. Nesse caso, aqueles dois personagens a que nos referimos no começo podem se encontrar
numa pessoa só. […]
12 - “Nesse caso, aqueles dois personagens a que nos referimos no começo podem se encontrar numa pessoa só”. Com
isso, o autor reconhece que:
1. é desejável pensar o esporte por outro viés que não seja aquele permeado por admiração e paixão.
2. admitir o futebol na ordem do pensamento significa fazer do torcedor apaixonado uma pessoa capaz de refletir
sobre seus pontos positivos e negativos.
3. há intelectuais que, mesmo não admitindo que possam haver abordagens intelectualizadas do futebol, são
torcedores fervorosos.
4. o torcedor apaixonado é aquele que prefere pensar o futebol na sua expressão cultural e, portanto, é o que
congrega as características de leitor preferencial do livro.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa 3 é verdadeira.
b) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 2 e 4 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 1, 2 e 4 são verdadeiras.
e) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras.

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13
Q

13 - A respeito dos romances Clara dos Anjos, de Lima Barreto, e Fogo Morto, de José Lins do Rego, assinale a alternativa
correta.
a) Clara dos Anjos é um romance memorialístico, no qual os acontecimentos rememorados permitem compreender a origem
da família da protagonista; Fogo Morto é um romance intimista que dá a conhecer a vida de um núcleo familiar aristocrático
ao longo da década de 1930.
b) Os pontos de vista narrativos desses romances diferem um do outro, porque, em Clara dos Anjos, o narrador participa da
trama como personagem, narrando acontecimentos de que participou, enquanto, em Fogo Morto, o narrador é onisciente,
dedicando-se a investigar a alma dos personagens.
c) Nos dois romances, as mulheres pobres não recebem educação formal e são submetidas a uma rotina de violência familiar.
Seu destino é o enlouquecimento, como acontece com Marta e Neném em Fogo Morto, ou a insubmissão, como acontece
com Clara dos Anjos, que abandona a casa dos pais.
d) Nos dois romances, a cultura popular aparece representada pela música, que agrada a diferentes personagens: em Clara
dos Anjos, a modinha aproxima Cassi Jones da família de Clara; em Fogo Morto, as histórias cantadas por José Passarinho
ecoam o sofrimento dos personagens.
e) Nos dois romances, observa-se a geografia suburbana, com favelas construídas em torno da linha férrea, com
aglomerados humanos miscigenados e também com o subemprego dos personagens, como o carteiro Joaquim dos Anjos
e o seleiro José Amaro.

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14
Q

14 - A respeito da obra teatral Os dois ou o inglês maquinista, de Martins Pena, é correto afirmar:
a) Por ser um texto teatral, do qual a figura do narrador é ausente, não há espaço na sua estrutura formal para descrição de
ambientes ou de personagens.
b) As ações das personagens são mostradas ou relatadas na peça, mas seus pensamentos não, de modo que o leitor ou o
espectador ignora quais terão sido suas emoções e reflexões.
c) As inovações técnicas apresentadas pelo inglês são bem recebidas pelos personagens brasileiros, que não emitem sinais
de desconfiança, por admiração ao estrangeiro.
d) Por tratar de um tema tecnológico, a peça não conta com personagens femininas, já que as mulheres estavam
desinteressadas do universo produtivo no século XIX.
e) A ação se passa num momento em que o tráfico de escravos já não era permitido, mas ainda assim sua venda ilegal é
praticada e discutida na peça.

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15
Q

15 - Considere o parágrafo abaixo, extraído do conto “D. Paula”, que integra a coletânea Várias Histórias, de Machado de
Assis:
Já se entende que o outro Vasco, o antigo, também foi moço e amou. Amaram-se, fartaram-se um do outro, à sombra do
casamento, durante alguns anos, e, como o vento que passa não guarda a palestra dos homens, não há meio de escrever aqui
o que então se disse da aventura. A aventura acabou; foi uma sucessão de horas doces e amargas, de delícias, de lágrimas,
de cóleras, de arroubos, drogas várias com que encheram a esta senhora a taça das paixões. D. Paula esgotou-a inteira e
emborcou-a depois para não mais beber. A saciedade trouxe-lhe a abstinência, e com o tempo foi esta última fase que fez a
opinião. Morreu-lhe o marido e foram vindo os anos. D. Paula era agora uma pessoa austera e pia, cheia de prestígio e
consideração.
Sobre Várias Histórias, assinale a alternativa correta.
a) “D. Paula” e “Entre santos” distinguem-se tematicamente dos demais contos da coletânea por tratarem do adultério
feminino, antecipando assim o tema do ciúme de maridos enganados, que apareceria no romance Dom Casmurro, de
Machado de Assis.
b) O encantamento de um adolescente por D. Severina (no conto “Uns braços”) e a história revelada pela sobrinha à tia (em
“D. Paula”) perturbam essas mulheres, por acenderem nelas, respectivamente, o desejo e a lembrança de sua realização.
c) Nos contos “A Cartomante” e “D. Paula”, o narrador onisciente apresenta em detalhes os acontecimentos passados, dando
a conhecer os fatos e o julgamento social sobre eles, permitindo que o leitor antecipe os desdobramentos da trama.
d) Os personagens Evaristo (do conto “Mariana”) e D. Paula (do conto homônimo) lembram-se de episódios antigos de suas
vidas afetivas. Referindo-se a esses episódios, os contos trazem digressões moralizantes a respeito das virtudes do
casamento no século XIX.
e) Nos contos desse livro, a moral cristã do século XIX impele as mulheres a viverem “à sombra do casamento”, isto é,
distantes de aventuras extraconjugais, satisfeitas com a vida de prestígio e consideração que o matrimônio lhes assegura

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16
Q

16 - Sobre o livro de poesia Últimos Cantos, de Gonçalves Dias, considere as seguintes afirmativas:
1. A métrica em “I-Juca-Pirama” é variável e tem conexão com a progressão dos fatos narrados, o que permite dizer
que o ritmo se ajusta às reviravoltas da narrativa.
2. “Leito de folhas verdes” e “Marabá” tematizam a miscigenação brasileira ao apresentarem dois casais inter-
raciais.
3. A “Canção do Tamoyo” apresenta o relato de feitos heroicos específicos desse povo para exaltar a coragem
humana.
4. O poema “Hagaar no deserto” recria um episódio bíblico e apresenta uma escrava escolhida por Deus para ser
mãe de Ismael, o patriarca do povo árabe.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
b) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras
c) Somente as afirmativas 1 e 4 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 1, 2 e 4 são verdadeiras.
e) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.

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17
Q

17 - Com base na leitura integral do “Sermão de Santo Antonio aos peixes”, de Antonio Vieira, assinale a alternativa correta.
a) O texto se estrutura através de uma rede de analogias em que os peixes são equiparados à própria palavra de Deus.
b) A palavra de Deus é comparada ao sal da terra, mas nunca consegue fertilizá-la, porque falta à terra a leveza dos peixes.
c) Depois de ser lançado ao mar pelos homens, Santo Antonio foi reconduzido à praia pelos peixes, tornando-se exemplo da
conduta cristã.
d) O sal da terra é a palavra de Cristo e, segundo a parábola citada no sermão, ele preferiu pregar para os peixes a pregar
para os homens.
e) A terra, mesmo infértil, poderia ser melhor cultivada, caso houvesse pregadores que soubessem semear a boa palavr

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18
Q

18 - “E não gostavas de festa… / Ó velho, que festa grande / hoje te faria a gente”. Esses são os versos de abertura do
poema “A Mesa”, parte integrante do livro Claro Enigma, de Carlos Drummond de Andrade. Neles podem ser
identificados alguns elementos do poema, entre os quais o destinatário, um patriarca, a quem o eu-lírico se dirige ao
longo de centenas de versos. A respeito de “A Mesa” e de sua integração com outros poemas do mesmo livro, assinale
a alternativa correta.
a) Numa festa de aniversário, o eu-lírico reapresenta ao velho pai as pessoas da família. Tristes e nostálgicas, elas vão se
dando conta de que o pai não as reconhece. É o que se observa nos versos: “Aqui sentou-se o mais velho” e “Mais adiante
vês aquele / que de ti herdou a dura / vontade, o duro estoicismo”.
b) Na festa preparada para o pai, o eu-lírico observa a conversa barulhenta em torno da comida e, inutilmente, tenta calar
seus parentes, que trazem à mesa assuntos triviais, perturbando a solenidade do reencontro. É o que se observa na
repetição do verso “(não convém lembrar agora)”.
c) Por meio dos versos “Como pode nossa festa / ser de um só que não de dois? / Os dois ora estais reunidos / numa aliança
bem maior / que o simples elo da terra”, o eu-lírico se dirige à mãe, convidando-a para se sentar à cabeceira da mesa,
provocando uma discussão entre o pai autoritário e a mãe submissa.
d) Na memória do eu-lírico, o pai se refere aos filhos cinquentões como se eles fossem meninos. Embora sugira discordar
do pai, o eu-lírico reconhece as contradições da condição de filho adulto nos versos “e o desejo muito simples / de pedir à
mãe que cosa, / mais do que nossa camisa, nossa alma frouxa, rasgada”.
e) O soneto “Encontro” faz referência a um pai, mas, como o pai está morto (“Está morto, que importa? / Inda madruga / e
seu rosto, nem triste nem risonho, / é o rosto antigo, o mesmo. E não enxuga / suor algum, na calma de meu sonho”), o
filho só o encontra em sonho e na imaginação, diferentemente de “A mesa

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19
Q

19 - Considere o seguinte extrato da declaração de independência haitiana:
1º de janeiro de 1804
O General em Chefe ao Povo do Haiti,
Cidadãos – compatriotas –, eu reuni, neste dia solene, os corajosos comandantes que, às vésperas de receber o
último suspiro da liberdade agonizante, derramaram seu sangue para preservá-la. Estes generais, que comandaram
as lutas de vocês contra a tirania, ainda não terminaram. A reputação francesa ainda obscurece nossas planícies: todas
as coisas evocam a lembrança das crueldades daquele povo bárbaro. Nossas leis, nossos costumes, nossas cidades,
tudo encerra características dos franceses. Ouçam o que estou dizendo! Os franceses ainda têm um pé em nossa ilha!
E vocês se creem livres e independentes daquela república, que combateu todas as nações, é verdade, mas nunca
conquistou aqueles que seriam livres!
(Transcrição a partir da versão publicada em David Armitage, Declaração de independência: uma história global. São Paulo: Companhia das
Letras, 2011).
Com base nesse fragmento e nos conhecimentos sobre o assunto, considere as seguintes afirmativas sobre a
Revolução Haitiana (1791-1804) e seu significado para as independências americanas:
1. Antes de se chamar Haiti, a ilha se chamava Santo Domingo e estava sob domínio espanhol, sendo invadida pelos
franceses a mando de Napoleão.
2. O Haiti foi a primeira república das Américas a se libertar da dominação europeia e abolir a escravidão.
3. A particularidade da revolução haitiana é que foi dirigida por escravos, libertos e mulatos e inspirada nos
princípios que os próprios franceses teriam levantado durante sua revolução.
4. A revolução haitiana contou com o apoio de escravos e libertos da colônia espanhola de Cuba.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas 1 e 4 são verdadeiras.
b) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.
e) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras

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20
Q

20 - Considere o seguinte trecho do discurso de Nehru durante a conferência de Bandung em 1955:
Hoje, no mundo, devo sugerir, não somente por causa da presença desses dois colossos, mas também em função da chegada
da era atômica e da bomba de hidrogênio, os próprios conceitos de guerra, de paz, de política, mudaram. Pensamos e agimos
nos termos da era passada. […] Agora não faz diferença se um país é mais poderoso do que outro no uso da bomba atômica
ou da de hidrogênio. Um é mais poderoso em sua ruína do que o outro. Isso quer dizer que o ponto de saturação foi alcançado.
Se um país é poderoso, o outro também é […]. Se há agressão em algum lugar do mundo, isso é o limite que resulta em guerra
mundial. Não importa de onde parta a agressão. Se um comete agressão, há guerra mundial.
(Tradução de trecho do discurso do Primeiro-Ministro indiano Nehru na Conferência de Bandung. Disponível em: . Acesso: 30 de agosto de 2016.)
Na conferência realizada em Bandung, na Indonésia, de 18 a 24 de abril de 1955, os países afro-asiáticos participantes
acordaram uma série de medidas políticas, econômicas e culturais. De acordo com esse trecho e com os
conhecimentos sobre o período de descolonização afro-asiática, assinale a alternativa que apresenta alguns acordos
resultantes desse encontro.
a) A conferência condenou o racismo e o colonialismo como formas de opressão que atentam contra os direitos humanos
contidos na carta das Nações Unidas; defendeu a autodeterminação dos povos e uma política de não alinhamento perante
a polarização que enfrentava o mundo pós-guerra.
b) A conferência manteve uma política de não alinhamento perante o conflito da Palestina, assim como exigiu a participação
de cada nação em um dos blocos em formação durante o período como forma de sair do subdesenvolvimento e da
dependência.
c) A conferência acordou respeitar as políticas de direitos humanos de cada país mediante um acordo de não interferência e
de não alinhamento, garantindo a autodeterminação política e econômica dos blocos em formação.
d) Cada país participante manifestou sua orientação política em relação aos blocos em formação, exigindo o respeito a suas
diferenças culturais e à preferência em relação ao modelo de desenvolvimento econômico que cada um escolheu. Tudo
isso foi possível pelo acordo de não alinhamento assinado por todos.
e) Para a conferência, os acordos de intercâmbio econômico e cultural foram prioritários na perspectiva de sair da
dependência e promover a autodeterminação política.

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21
Q

21 - Leia os fragmentos abaixo:
Três dias de tortura numa sala cheia de rato
É assim que eles tratam o bandido favelado
Bandido rico e poderoso tem cela separada
Tratamento VIP e delação premiada.
Mc Carol – Delação Premiada
Muito crítico com o modelo de construção de criminosos que seguem a sociedade e as intuições e que acaba se traduzindo em
prisões superlotadas de jovens presos com pequenas quantidades de drogas, o delegado Zaccone argumenta que “um dos
nossos problemas é que a qualidade da polícia do Brasil se mede pelo número de prisões. É uma política de números que
incentiva possíveis flagrantes forjados. Mas não é bem assim que se mede a qualidade da prestação de um serviço como esse
em outros países. Se a polícia está prendendo muito não é bom sinal, porque isso significa que não está fazendo o trabalho
mais importante que é a prevenção”, explica o delegado que questiona: “Quantos Rafael Braga você acha que temos hoje no
nosso sistema de Justiça criminal?”
(“No caso Rafael Braga, depoimento da polícia basta”. María Martín. Rio de Janeiro, 15 de janeiro de 2016. Fonte: . Acesso: 20 de agosto de 2016.)
Sobre os excertos acima, considere as seguintes afirmativas:
1. Os dois excertos fazem uma crítica à seletividade penal, que afirma que ainda que todos sejam iguais perante a
lei, na prática, o sistema penal é praticado de formas distintas, de acordo com a classe social do acusado.
2. Rafael Braga Vieira foi preso no Rio de Janeiro em junho de 2013 acusado de portar “material explosivo”, ainda
que o laudo pericial do caso tenha concluído que o produto químico que ele portava – Pinho Sol – não pudesse
ser usado como tal.
3. A delação premiada prevê ao delator benefícios que variam de perdão judicial, redução da pena e substituição por
penas restritivas de direitos, benefício utilizado recentemente em investigações sobre casos de corrupção.
4. A delação premiada é um benefício jurídico que figura na Constituição de 1988 e está disponível a qualquer
cidadão do país, sendo necessária a solicitação pelo advogado para garantir seu habeas corpus, porém somente
em caso de crime hediondo.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
b) Somente as afirmativas 1 e 4 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.
e) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras.

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22
Q

22 - Durante a Colônia, experimentou-se uma série de conflitos protagonizados por colonizadores e populações presentes
no território. Um deles, denominado “Guerra Justa”:
a) consistiu na invasão armada dos portugueses em territórios indígenas, com o objetivo de capturar o maior número de
pessoas, incluindo mulheres e crianças, com a finalidade de escravizá-los.
b) foi um conflito bélico protagonizado pelos holandeses após a ocupação de Pernambuco por esses últimos.
c) tratava-se de guerras por conquistas de território realizadas entre os diversos grupos indígenas e nas quais os portugueses
participavam, apoiando um grupo ou outro, dependendo dos seus interesses.
d) consistiu na invasão armada dos grupos indígenas aos assentamentos portugueses, com a finalidade de capturar
invasores para serem comidos ritualmente.
e) foram guerras de retaliação que os portugueses realizavam em territórios ocupados pelos holandeses após serem
atacados por eles

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23
Q

23 - Considere o fragmento a seguir:
Afirmo que cada homem, e cada mulher, e cada criança deve obter algo mais, na distribuição geral dos frutos do trabalho, além
de alimento, farrapos e uma miserável rede com uma manta pobre a cobri-la: e isso, sem ter de trabalhar doze ou quatorze
horas por dia […] dos seis aos sessenta anos. - Eles têm uma reivindicação, uma sagrada e inviolável reivindicação por um
pouco de comodidade e divertimento […] por algum tempo livre razoável para essas discussões, e por alguns meios ou
informações que possam levá-los à compreensão dos seus direitos.
(Os Direitos da Natureza. Thelwall, John. In: THOMPSON, Edward P. A formação da classe operária inglesa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2004.
p. 175-176.)
Sobre o período destacado no excerto, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmativas:
( ) O contexto se dá na Revolução Industrial na Inglaterra, em que as condições de trabalho eram insalubres, motivo
pelo qual muitos trabalhadores adoeciam ou faleciam, causando a diminuição habitacional das cidades inglesas,
uma das principais características do período.
( ) O trecho se refere aos movimentos de trabalhadores que sofriam as consequências da Revolução Industrial. Um
exemplo desses movimentos foram os Luditas, que se opunham ao desenvolvimento industrial destruindo
máquinas, em revolta contra as condições de trabalho sub-humanas e os baixos salários.
( ) Nesse período houve a primeira Divisão Internacional do Trabalho, na qual as matérias-primas eram
transformadas em produtos manufaturados que provinham do império chinês, como o tecido.
( ) O aumento populacional foi uma das características da Revolução Industrial, entre os fatores que levaram a esse
aumento está a intensa migração do campo para a cidade, motivada pela criação de empregos nas indústrias.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
a) F – V – V – F.
b) V – V – F – F.
c) V – F – V – F.
d) F – V – F – V.
e) V – F – F – V.

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24
Q

24 - Considere o fragmento abaixo:
Durante a Idade Média, a figura feminina revestiu-se dos piores atributos imagináveis. Para os teólogos, além de infantil e
inconstante, a mulher era mãe de todo pecado: Thomas Murner chamava-a de “Diabo doméstico”, enquanto Tomás de Aquino
reservava-lhe a pecha de “macho deficiente”. Essas características levaram-na a ser o elo fraco das sociedades cristãs, a janela
pela qual Satã adentrava territórios sacramentados. Sendo fraca de vontade e caráter, a mulher ficava à mercê das tentações
demoníacas, tornando-se facilmente discípula e amante do Diabo.
(SOUZA, Aníbal. Missionários e Feiticeiros. História: Questões e Debates, Curitiba, v. 13. jul./dez., 1996. p. 118.)
Em relação ao imaginário na Idade Média, é correto afirmar que vigorava uma forte influência:
a) cristã protestante e alto poder do clero, com grande perseguição contra os considerados heréticos.
b) cristã protestante e alto poder do clero, além de pouca mobilidade social e grande perseguição contra os considerados
vassalos.
c) católica e alto poder do clero, além de pouca mobilidade social e grande perseguição contra os considerados heréticos.
d) católica e alto poder dos nobres, além de grande mobilidade social e perseguição contra protestantes, considerados
heréticos.
e) católica e alto poder do clero, além de grande mobilidade social e perseguição contra os considerados vassalo

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25
Q

25 - Sobre os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, é correto afirmar:
a) Historicamente, os dois tipos de jogos ocorreram de forma simultânea, porém, com os feridos decorrentes da Primeira
Guerra Mundial, os Jogos Paralímpicos ganharam um novo impulso, devido ao financiamento internacional pela paz.
b) Nos Jogos Paralímpicos, foi autorizada a competição entre diversos competidores portadores de capacidades funcionais
distintas, com exceção da deficiência mental.
c) Os Jogos Olímpicos tiveram sua inauguração em Esparta, cerca de 650 a.C., local conhecido por seu militarismo e forte
disciplina, características até hoje praticadas pelos atletas.
d) Os Jogos Paralímpicos foram realizados pela primeira vez nos anos 1960 na Europa, como uma forma de reintegrar
militares feridos na Segunda Guerra Mundial.
e) Os Jogos Olímpicos tiveram suas origens em Olímpia, na Grécia, em 650 a.C., e seu local só foi alterado no início do
século XX.

A

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26
Q

27 - Considere o fragmento abaixo:
Como resultados dessas políticas de Estado, foi possível estimar ao menos 8.350 indígenas mortos no período de investigação
da CNV, em decorrência da ação direta de agentes governamentais ou da sua omissão. Essa cifra inclui apenas aqueles casos
aqui estudados em relação aos quais foi possível desenhar uma estimativa. O número real de indígenas mortos no período
deve ser exponencialmente maior, uma vez que apenas uma parcela muito restrita dos povos indígenas afetados foi analisada
e que há casos em que a quantidade de mortos é alta o bastante para desencorajar estimativas.
(RELATÓRIO, Comissão Nacional da Verdade. Violação dos Direitos Humanos dos Povos Indígenas, v. 2. Texto 5. 2014. p. 205.)
Sobre a questão indígena na Ditadura Militar, assinale a alternativa correta.
a) Projetos como a construção das hidrelétricas de Itaipu e de Tucuruí, no rio Tocantins, impulsionaram o desenvolvimento
econômico de várias comunidades indígenas, graças aos projetos executados pela FUNAI.
b) Apesar das mortes contabilizadas no relatório da CNV, após o golpe civil-militar, os indígenas passaram a ser valorizados
no novo período econômico que se iniciou no Brasil.
c) No período da Ditadura Militar, foi criada a Guarda Nacional Indígena, uma milícia armada integrada exclusivamente por
responsáveis pelo policiamento nas áreas indígenas para manutenção de sua cultura.
d) Com o golpe civil-militar, devido às construções de grandes obras, a mão de obra indígena começou a ser parcialmente
valorizada pelo governo Figueiredo, que percebeu a aptidão dos indígenas para a manufatura.
e) Após o golpe civil-militar, um novo período econômico se iniciou no Brasil, com construções de grandes obras nas quais
os indígenas passaram a ser tratados como obstáculos para o desenvolvimento naciona

A

e

27
Q

28 - Sobre o conceito de fronteira e sua problemática no contexto brasileiro e sul-americano, é correto afirmar:
a) A formação geográfica e social semelhante dos países da América do Sul proporciona a construção de políticas e acordos
fronteiriços coesos e convergentes entre os países que a compõem.
b) Os investimentos em estruturas físicas, a exemplo de ferrovias e hidrovias, além de tratados como o MERCOSUL e o
Pacto Andino, propiciaram a integração dos países sul-americanos, abrindo as fronteiras entre eles.
c) A palavra fronteira teve seu conceito modificado com o advento da globalização, sendo hoje usada para compreender
relações de abertura entre Estados Nacionais, como no caso dos pactos econômicos sul-americanos.
d) Nos países da América do Sul, as relações transfronteiriças, como a circulação de pessoas, capitais, mercadorias e
serviços, são, atualmente, subordinadas à política de segurança de cada estado nacional.
e) Fronteira remete a espaços peculiares, onde se defrontam comunidades político-geográficas diferentes, e se caracteriza
por interações e conflitos de múltiplas ordens

A

e

28
Q

29 - As mulheres curdas ganharam destaque internacional no último ano em função de seu protagonismo no enfrentamento armado
contra o Estado Islâmico, principalmente no Iraque e na Síria. A guerra tornou visível para o mundo o protagonismo dessas
mulheres, que não se limita à luta armada. As curdas estão na linha de frente da luta de seu povo por democracia, liberdade
para as mulheres e construção de um modelo de economia alternativa, comunal e cooperativada. Essa luta tem cerca de 40
anos, quando mulheres curdas foram viver nas montanhas, pegaram em armas e começaram a questionar frontalmente o
modelo patriarcal e repressivo sob o qual viviam até então.
(Weissheimer, Marco. Disponível em: . Acessado em: 16/08/2016).
Com base nas informações do texto e nos conhecimentos sobre geopolítica e conflitos territoriais mundiais, considere
as seguintes afirmativas:
1. O texto retrata um dos principais conflitos e impasses étnico-territoriais na região do Oriente Médio, que envolve
um grupo étnico considerado a maior nação sem pátria do mundo.
2. Grande parte do povo curdo habita uma região montanhosa localizada dentro dos territórios da Turquia, Síria,
Iraque e Irã, mostrando que fronteiras étnicas e culturais entre Estados nem sempre são convergentes.
3. Apesar do conflito com o Estado Islâmico, o território curdo é reconhecido pelos Estados do Irã, Iraque e Turquia,
onde a língua curda é tida como oficial.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira.
b) Somente a afirmativa 2 é verdadeira.
c) Somente a afirmativa 3 é verdadeira.
d) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
e) As afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.

A

d

29
Q

30 - O uso de imagens de satélite é uma das principais formas de obtenção de dados da superfície terrestre. Sobre o
processo de aquisição e uso dessas imagens, considere as seguintes afirmativas:
1. Os satélites imageadores modernos possuem tecnologia capaz de adquirir imagens mesmo com a presença de
densas nuvens, que não são mais um fator limitante, como ocorria com os antigos satélites do século XX.
2. O Brasil, devido aos altos custos e atraso tecnológico, desistiu da construção de satélites imageadores e passou
a construir satélites de comunicação.
3. Imagens obtidas por sistemas sensores presentes em satélites são amplamente utilizadas em monitoramentos
meteorológicos e de uso do solo, por exemplo.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa 3 é verdadeira.
b) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
e) As afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.

A

a

30
Q

31 - “Enrolem esse mapa; ele não será necessário […]”. O Primeiro Ministro Britânico William Pitt, o jovem, fez essa observação
depois de ser comunicado sobre a derrota das forças britânicas na Batalha de Austerlitz, em 1805, em que ficou claro que a
campanha militar de seu país na Europa Continental tinha sido frustrada (Longley, P.; Goodchild, M. F.; Maguire, D. J.; Rhind,
D. W. Sistemas e ciência da informação geográfica. Porto Alegre: Bookman, p. 300).
Considerando as informações do texto, o desenvolvimento da cartografia e o uso de mapas, identifique como
verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmativas:
( ) A história da cartografia mostra que mapas são confeccionados para atender objetivos específicos que, quando
cumpridos, tornam obsoletas as informações neles constantes.
( ) O texto ilustra o papel dos mapas como ferramenta de apoio e planejamento a inúmeras atividades que necessitam
de informações espaciais.
( ) A leitura e interpretação de mapas exige a construção de legendas apropriadas ao tipo de informação que o mapa
pretende transmitir.
( ) A observação Enrolem esse mapa; ele não será necessário pode ser considerada uma afirmação atual, uma vez
que a tecnologia digital, empregada nos processos de produção e distribuição de mapas, tornou dispensável seu
uso em papel.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
a) V – F – V – V.
b) F – F – F – V.
c) V – V – V – F.
d) F – V – V – F.
e) V – V – F – V.

A

d

31
Q

32 - Os cerca de 300 manifestantes que ocupam o prédio do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) na Rua Marechal
Deodoro da Fonseca, no centro de Curitiba, decidiram nesta quarta-feira (15) que vão permanecer no local […]. O instituto pediu
que uma data fosse marcada para os ocupantes saírem do prédio. Mas, como houve recusa dos sem-teto em fazer isso, o caso
agora pode ir à Justiça, com o ingresso pelo INSS de uma ação de reintegração de posse. […] o edifício tem cerca de 3 mil
metros quadrados de área útil, mas apenas uma parte de um dos quatro andares está sendo usada pelo INSS, como depósito.
(Fonte: . Publicado em 15/04/2015. Acessado em 21/08/2016.)
Com base na problemática presente no texto e nos conhecimentos de geografia urbana, identifique como
verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmativas:
( ) Uma das causas das situações expostas no texto é a valorização do solo urbano, sobretudo em espaços com boa
infraestrutura, que impede o acesso à moradia por parte significativa dos habitantes das cidades brasileiras.
( ) A participação da sociedade na gestão urbana é uma diretriz prevista legalmente, que pode contribuir para a
gestão democrática dos municípios e diminuir os conflitos pelo direito ao uso da cidade.
( ) Segundo o Estatuto das Cidades, a regularização fundiária e a urbanização são instrumentos de política urbana
considerados entraves à prevenção e resolução de problemas ambientais.
( ) O Poder Público possui mecanismos para combater a especulação imobiliária e promover a função social da
propriedade, mas, nesse tema, há um descompasso entre as questões legais e a ação governamental.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
a) F – V – F – V.
b) V – V – F – V.
c) F – V – V – F.
d) V – F – F – F.
e) V – F – V – F.

A

b

32
Q

33 - O discurso oficial enfatiza o fato de as regiões Norte e Nordeste estarem exibindo um crescimento econômico acima da média
nacional na última década. Isso não é novo. O Nordeste cresceu a uma taxa superior à do país em diferentes períodos; na
década de 1960, Celso Furtado animou-se com o desempenho da região Nordeste!
(Adaptado de Carleial, L. O desenvolvimento regional ainda em questão. In: Randolph, R.; Siqueira, H.; Oliveira, A. (orgs.). Planejamento,
políticas e experiências de desenvolvimento regional: problemáticas e desafios. Rio de Janeiro: Letra Capital, 2014, p. 40).
Com base no texto e nos conhecimentos de geografia econômica e regional do Brasil, assinale a alternativa correta.
a) Instrumentos de políticas regionais foram estratégias usadas pelo Estado brasileiro para instituir políticas econômicas,
visando estimular o desenvolvimento e diminuir as disparidades regionais.
b) O crescimento econômico das regiões periféricas supera a média nacional nos períodos de crise da indústria do Sudeste,
pois isso leva as empresas industriais a investir onde a mão de obra é barata.
c) Não ocorreu o desenvolvimento do Nordeste, nas décadas de 70 e 80, porque os trabalhadores da região eram atraídos
pelos salários pagos na indústria paulista.
d) A expansão do PIB da região Norte na última década se deveu à elevação dos preços internacionais dos produtos
industrializados, pois isso aumentou o valor das exportações da Zona Franca de Manaus.
e) O PIB do Nordeste cresce a taxas superiores às do PIB nacional nos períodos em que o Estado amplia seus investimentos
em obras contra a seca, como no caso da transposição do rio São Francisco.

A

a

33
Q

34 - Os processos industriais não imitam a natureza; a agroecologia, sim, o faz. Substitui os insumos externos, como o fertilizante,
por saberes de como combinar plantas, árvores e animais, de tal forma que se reforce a produtividade da terra. […] a
produtividade aumentou até 214% em 44 projetos em 20 países da África Subsaariana mediante técnicas de agroecologia em
um período de 3-10 anos […] muito mais do que qualquer cultivo geneticamente modificado alguma vez já tenha conseguido
[…]. Outras avaliações científicas recentes mostraram que os camponeses de 57 países que utilizam técnicas agroecológicas
obtiveram aumento de até 80% na produtividade. O aumento médio dos africanos é de 116% […]. Hoje, a evidência científica
demonstra que os métodos agroecológicos são muito melhores do que os fertilizantes químicos para aumentar a produção de
alimentos em regiões onde vivem os famintos.
(Fontes: Stephen Leahy, Mudança climática e cultivos ecológicos, 20 dec. 2011. Disponível em. Olivier de Schutter: “La agroecología y el derecho a la alimentación”, relatório apresentado no
Conselho de Direitos Humanos, 8 de mar. 2011.)
Com base nas informações do texto e nos conhecimentos de geografia agrária, assinale a alternativa correta.
a) A agroecologia é uma técnica agrícola própria dos agricultores africanos, motivo pelo qual aquele continente é sempre
usado como exemplo nesse tipo de produção.
b) A integração de práticas produtivas locais com cultivos geneticamente modificados faz com que a agroecologia tenha uma
visão ecológica do meio ambiente.
c) A agroecologia está se revelando como uma opção para a produção de alimentos saudáveis, mas sua produção ainda é
inferior à produção convencional.
d) A forma agroecológica de produzir foi introduzida no Brasil na década de 70 do sec. XX, quando a modernização da
agricultura promoveu o que se denominou de “revolução verde”.
e) Um dos aspectos negativos da produção agroecológica são os problemas sociais e ambientais, pois esse modelo de
produção ocupa pouca mão de obra em grandes extensões e consome muitos recursos naturai

A

c

34
Q

35 - O El Niño é um evento de teleconexão oceano-atmosfera caracterizado por anomalias positivas das águas superficiais e
profundas nas porções central e leste do oceano Pacífico equatorial. As áreas mais fortemente influenciadas são as Américas,
Ásia e Oceania, regiões essas que margeiam o oceano supracitado, alterando a dinâmica tanto das correntes marítimas quanto
da circulação atmosférica regional e global. Essa alteração assume dimensões continentais e planetárias à medida que provoca
desarranjos de toda a ordem em vários climas da Terra.
(Mendonça, F.; Danni-Oliveira, I. M. Climatologia: noções básicas e climas do Brasil. São Paulo: Oficina de Texto, 2007).
Sobre o El Niño e a dinâmica climática global, é correto afirmar:
a) As anomalias que produzem o El Niño são decorrentes de atividades humanas, principalmente devido às emissões de
GEE (gases de efeito estufa) provenientes da queima de combustíveis fósseis industriais e veiculares.
b) É considerado uma variabilidade natural existente há milhares de anos, com relatos históricos de ocorrência nas
civilizações pré-colombianas, e que pode ter seus efeitos intensificados devido às mudanças climáticas.
c) Está associado ao aumento de atividade sísmica no oceano Pacífico equatorial, que emite grande quantidade de calor no
assoalho oceânico, provocando o aquecimento das águas superficiais.
d) Tem relação direta com o aumento do fluxo de raios cósmicos durante os períodos de baixa atividade solar, permitindo
maior entrada desse tipo de radiação em nosso sistema e alterando a dinâmica atmosférica.
e) É o responsável pela existência do clima semiárido no sertão nordestino, principalmente devido ao ramo divergente da
célula de Walker que ocorre sobre a região

A

b

35
Q

36 - O Brasil tem 206,08 milhões de habitantes, segundo dados divulgados nesta terça-feira (30) [agosto, 2016] pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Estimativas publicadas no Diário Oficial da União indicam que o país tinha, em 1º
de julho deste ano, 206.081.432 habitantes. No ano passado, a população era de 204.450.649, ou seja, o crescimento da
população foi de 0,8%.
(Disponível em: . Acessado em
31.08.2016.)
Com base nas informações do texto e nos conhecimentos em geografia da população, assinale a alternativa correta.
a) O percentual de crescimento populacional indicado mostra que a teoria malthusiana tinha razão, isto é, que a população
está crescendo em progressão geométrica e a de alimentos, em ritmo aritmético.
b) A taxa de natalidade caiu de forma significativa nas últimas duas décadas e a percentagem de crescimento atual é
explicada pela vinda de migrantes e refugiados de outros países.
c) Em termos absolutos, a expressiva diferença no montante da população entre um ano e outro indica que as políticas
públicas de controle de natalidade da última década não conseguiram diminuir o crescimento populacional.
d) O aumento da densidade demográfica nas regiões Norte e Centro-Oeste, que equilibrou a distribuição da população
nacional, tem sido um fator relevante no crescimento populacional.
e) Embora apresente essa taxa de crescimento, há uma tendência de diminuição da representatividade da população jovem
no Brasil em relação à população em processo de envelhecimento, confirmando a mudança da estrutura etária brasileira.

A

e

36
Q

37 - Para estudar a expressão de determinadas proteínas em anfíbios, pesquisadores associaram um marcador
fluorescente aos genes do estudo. Marcadores verdes foram associados a um gene e marcadores vermelhos a outro.
Células indiferenciadas foram então transfectadas com um ou outro desses genes e introduzidas em diferentes locais
de gástrulas desses anfíbios. Os pesquisadores observaram a fluorescência, mais tarde, nos girinos. Os músculos do
animal fluoresceram em verde e a epiderme em vermelho. Para produzir esse resultado, em que regiões da gástrula
foram injetados, respectivamente, esses genes?
a) Mesoderma e ectoderma.
b) Endoderma e ectoderma.
c) Ectoderma e endoderma.
d) Ectoderma e mesoderma.
e) Mesoderma e endoderma

A

a

37
Q

38 - As moléculas mais utilizadas pela maioria das células para os processos de conversão de energia e produção de ATP
(trifosfato de adenosina) são os carboidratos. Em média, um ser humano adulto tem uma reserva energética na forma
de carboidratos que dura um dia. Já a reserva de lipídeos pode durar um mês. O armazenamento de lipídeos é vantajoso
sobre o de carboidratos pelo fato de os primeiros terem a característica de serem:
a) isolantes elétricos.
b) pouco biodegradáveis.
c) saturados de hidrogênios.
d) majoritariamente hidrofóbicos.
e) componentes das membranas.

A

d

38
Q

40 - Considere duas populações de uma espécie de mamífero. Na população I os animais têm coloração da pelagem clara
e habitam ambientes de campo aberto. Na população II eles têm coloração escura e habitam ambientes de floresta
densa. O gene F é responsável pela coloração da pelagem nessa espécie de mamífero. O alelo F (completamente
dominante) confere coloração escura, e o alelo f (recessivo), coloração clara. Nesse sentido, a seleção natural sobre
essas populações é do tipo:
a) direcional a favor da pelagem escura, o que pode levar à extinção da população I.
b) disruptiva, desfavorecendo os heterozigotos, o que pode levar à especiação.
c) direcional, favorecendo apenas os homozigotos FF nas duas populações.
d) estabilizadora, com os heterozigotos (Ff) igualmente adaptados aos dois ambientes.
e) disruptiva, o que pode levar à extinção de ambas as populaçõe

A

b

39
Q

41 - Atualmente é possível comprar e criar os chamados GloFish, peixes transgênicos que se tornam fluorescentes quando
expostos à luz ultravioleta. Para conferir a fluorescência, pesquisadores criaram peixes que produzem em suas células
a proteína GFP (proteína verde fluorescente, na sigla em inglês), presente naturalmente em medusas e que pode ser
detectada sob luz ultravioleta. Considerando a tecnologia para obtenção de transgênicos, identifique como
verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmativas:
( ) Os peixes GloFish são chamados transgênicos porque possuem em seu genoma um segmento de DNA de
medusa.
( ) O gene que codifica a GFP foi inserido nas células somáticas, mas não nas gaméticas dos peixes GloFish.
( ) As células fluorescentes dos GloFish produzem RNA mensageiro, que, por meio da tradução, origina a proteína
GFP.
( ) Os peixes GloFish foram produzidos pela introdução de um núcleo extraído de uma célula de medusa em uma
célula de peixe cujo núcleo tinha sido anteriormente removido.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
a) V – F – F – V.
b) F – V – F – V.
c) F – F – V – V.
d) V – F – V – F.
e) F – V – F – F.

A

d

40
Q

42 - Texto 1: A candidata a uma vacina que poderá proteger os seres humanos da esquistossomose passou na fase inicial dos
testes clínicos. Totalmente desenvolvida no Brasil, ela tem como alvo o verme Schistosoma mansoni, que provoca a doença.
O imunizante usa uma proteína chamada de Sm14 para que o ataque do parasita no corpo humano seja neutralizado.
(. Acessado em 08/08/2016.)
Texto 2: Pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (UNESP) de Botucatu conseguiram autorização do Ministério da
Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para iniciar testes em humanos do soro antiapílico (antiveneno
de abelhas). O soro, composto por uma imunoglobulina heteróloga, será o primeiro do mundo.
(Fonte: . Acesso: 24/04/16.)
A proteína Sm14 e a imunoglobulina heteróloga atuam no organismo, respectivamente, como:
a) anticorpo e antígeno.
b) antígeno e antialérgico.
c) antialérgico e anticorpo.
d) antígeno e anticorpo.
e) anticorpo e antialérgico

A

d

41
Q

43 - Durante a metamorfose, um animal pode sofrer alterações marcadas na estrutura do seu corpo. Contudo, a magnitude
dessas alterações varia entre grupos de animais. Sobre esse tema, considere as seguintes afirmativas:
1. Em cnidários, tanto pólipos como medusas apresentam o mesmo sistema respiratório.
2. Larvas e adultos de equinodermos normalmente têm o mesmo tipo de simetria.
3. Girinos e sapos diferem em seus sistemas respiratórios.
4. Em algumas espécies de borboletas, imaturos podem ter uma dieta completamente diferente da dieta de adultos.
5. Larvas de crustáceos comumente mudam de um estado séssil para a vida livre durante a sua metamorfose.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
b) Somente as afirmativas 1, 3 e 4 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 2, 3 e 5 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 2, 4 e 5 são verdadeiras.
e) Somente as afirmativas 1, 3, 4 e 5 são verdadeiras.

A

b

42
Q

45 - Para atrair potenciais polinizadores, as plantas comumente armazenam néctar nas suas flores em estruturas
específicas chamadas de nectários. Contudo, várias espécies de plantas também podem apresentar nectários longe
das flores, os chamados “nectários extraflorais”. Essas estruturas podem ser encontradas em vários locais, como
folhas e brotos. Durante a sua procura por alimento, formigas se deparam com esses nectários, passam a se alimentar
do néctar produzido, a eles retornando repetidamente. Durante essa atividade, as formigas acabam patrulhando essas
plantas e defendendo-as contra potenciais herbívoros, como lagartas e percevejos.
Esse tipo de interação entre formigas e plantas com nectários extraflorais pode ser categorizado como:
a) epifitismo.
b) mutualismo.
c) colonialismo.
d) predação.
e) parasitismo.

A

b

43
Q

47 - A utilização de receptores GPS é cada vez mais frequente em veículos. O princípio de funcionamento desse
instrumento é baseado no intervalo de tempo de propagação de sinais, por meio de ondas eletromagnéticas, desde os
satélites até os receptores GPS. Considerando a velocidade de propagação da onda eletromagnética como sendo de
300.000 km/s e que, em determinado instante, um dos satélites encontra-se a 30.000 km de distância do receptor, qual
é o tempo de propagação da onda eletromagnética emitida por esse satélite GPS até o receptor?
a) 10 s.
b) 1 s.
c) 0,1 s.
d) 0,01 ms.
e) 1 ms.

A

c

44
Q

49 - Uma minúscula bolha de ar sobe até a superfície de um lago. O volume dessa bolha, ao atingir a superfície do lago,
corresponde a uma variação de 50% do seu volume em relação ao volume que tinha quando do início do movimento
de subida. Considerando a pressão atmosférica como sendo de 105 Pa, a aceleração gravitacional de 10 m/s2 e a
densidade da água de 1 g/cm3, assinale a alternativa que apresenta a distância percorrida pela bolha durante esse
movimento se não houve variação de temperatura significativa durante a subida da bolha.
a) 2 m.
b) 3,6 m.
c) 5 m.
d) 6,2 m.
e) 8,4 m.

A

c

45
Q

51 - Vários turistas frequentemente têm tido a oportunidade de viajar para países que utilizam a escala Fahrenheit como
referência para medidas da temperatura. Considerando-se que quando um termômetro graduado na escala Fahrenheit
assinala 32 oF, essa temperatura corresponde ao ponto de gelo, e quando assinala 212 oF, trata-se do ponto de vapor.
Em um desses países, um turista observou que um termômetro assinalava temperatura de 74,3 oF. Assinale a
alternativa que apresenta a temperatura, na escala Celsius, correspondente à temperatura observada pelo turista.
a) 12,2 oC.
b) 18,7 oC.
c) 23,5 oC.
d) 30 oC.
e) 33,5 oC.

A

c

46
Q
53 - Um objeto sólido com massa 600 g e volume 1 litro está parcialmente imerso em um líquido, de maneira que 80% do
seu volume estão submersos. Considerando a aceleração da gravidade igual a 10 m/s2, assinale a alternativa que
apresenta a massa específica do líquido.
a) 0,48 g/cm3.
b) 0,75 g/cm3.
c) 0,8 g/cm3.
d) 1,33 g/cm3.
e) 1,4 g/cm3.
A

b

47
Q

54 - Entre os vários trabalhos científicos desenvolvidos por Albert Einstein, destaca-se o efeito fotoelétrico, que lhe rendeu
o Prêmio Nobel de Física de 1921. Sobre esse efeito, amplamente utilizado em nossos dias, é correto afirmar:
a) Trata-se da possibilidade de a luz incidir em um material e torná-lo condutor, desde que a intensidade da energia da
radiação luminosa seja superior a um valor limite.
b) É o princípio de funcionamento das lâmpadas incandescentes, nas quais, por ação da corrente elétrica que percorre o seu
filamento, é produzida luz.
c) Ocorre quando a luz atinge um metal e a carga elétrica do fóton é absorvida pelo metal, produzindo corrente elétrica.
d) É o efeito que explica o fenômeno da faísca observado quando existe uma diferença de potencial elétrico suficientemente
grande entre dois fios metálicos próximos.
e) Corresponde à ocorrência da emissão de elétrons quando a frequência da radiação luminosa incidente no metal for maior
que um determinado valor, o qual depende do tipo de metal em que a luz incidiu

A

e

48
Q

55 - Folhas de repolho-roxo exibem cor intensa devido à presença de pigmentos. Processando-se algumas folhas num
liquidificador com um pouco de água, extrai-se um líquido de cor roxa, que, posteriormente, passa por uma peneira.
Foram realizados os seguintes experimentos, seguidos das observações:
• Sobre volume de meio copo (~100 mL) do extrato líquido, adicionaram-se 20 mL de solução salina de cloreto de sódio
(1 mol L-1). A cor roxa do extrato foi mantida.
• Sobre volume de meio copo do extrato líquido, adicionou-se suco de um limão. A cor do extrato líquido se tornou
vermelha.
Foi observado aspecto opaco (turvo) no extrato líquido logo em seguida à sua separação das folhas de repolho, e esse
aspecto se manteve durante todos os experimentos.
Sobre esse experimento, considere as seguintes afirmativas:
1. A mudança de cor de roxa para vermelha no segundo experimento é evidência de que ocorreu uma transformação
química no extrato.
2. O extrato líquido é uma mistura homogênea.
3. Nos 20 mL de solução salina existem 1,2 x 10^22 íons Na+ e 1,2 x 10^22 íons Cl–.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira.
b) Somente a afirmativa 2 é verdadeira.
c) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
e) As afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.

A

c

49
Q

56 - As propriedades das substâncias químicas podem ser previstas a partir das configurações eletrônicas dos seus
elementos. De posse do número atômico, pode-se fazer a distribuição eletrônica e localizar a posição de um elemento
na tabela periódica, ou mesmo prever as configurações dos seus íons.
Sendo o cálcio pertencente ao grupo dos alcalinos terrosos e possuindo número atômico Z = 20, a configuração
eletrônica do seu cátion bivalente é:
a) 1s2 2s2 2p6 3s2
b) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6
c) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p64s2
d) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p64s23d2
e) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p64s24p2

A

b

50
Q

57 - A bauxita, constituída por uma mistura de óxidos, principalmente de alumínio (Al2O3) e ferro (Fe2O3 e Fe(OH)3), é o
principal minério utilizado para a produção de alumínio. Na purificação pelo processo Bayer, aproximadamente 3
toneladas de resíduo a ser descartado (lama vermelha) são produzidas a partir de 5 toneladas do minério. Com a
alumina purificada, alumínio metálico é produzido por eletrólise ígnea.
Dados – M (g mol-1): O = 16; Al = 27; Fe = 56.
A partir de 5 toneladas de minério, a quantidade (em toneladas) de alumínio metálico produzida por eletrólise ígnea é
mais próxima de:
a) 1.
b) 0,5.
c) 0,2.
d) 0,1.
e) 0,05.

A

a

51
Q

59 - Recentemente, foram realizados retratos genéticos e de habitat do mais antigo ancestral universal, conhecido como
LUCA. Acredita-se que esse organismo unicelular teria surgido a 3,8 bilhões de anos e seria capaz de fixar CO2,
convertendo esse composto inorgânico de carbono em compostos orgânicos.
Para converter o composto inorgânico de carbono mencionado em metano (CH4), a variação do NOX no carbono é de:
a) 1 unidade.
b) 2 unidades.
c) 4 unidades
d) 6 unidades
e) 8 unidades.

A

e

52
Q
64 - Em um triângulo retângulo, o maior e o menor lado medem, respectivamente, 12 cm e 4 cm. Qual é a área desse
triângulo?
a) 4√2 𝑐𝑚2.
b) 16 𝑐𝑚2.
c) 8√2 𝑐𝑚2.
d) 16√2 𝑐𝑚2.
e) 24 𝑐𝑚2.
A

d

53
Q

66 - A piscina usada nas competições de natação das Olimpíadas Rio 2016 possui as medidas oficiais recomendadas: 50
metros de extensão, 25 metros de largura e 3 metros de profundidade. Supondo que essa piscina tenha o formato de
um paralelepípedo retângulo, qual dos valores abaixo mais se aproxima da capacidade máxima de água que essa
piscina pode conter?
a) 37.500 litros.
b) 375.000 litros.
c) 3.750.000 litros.
d) 37.500.000 litros.
e) 375.000.000 litros

A

c

54
Q

67 - Rafaela e Henrique participaram de uma atividade voluntária que consistiu na pintura da fachada de uma instituição
de caridade. No final do dia, restaram duas latas de tinta idênticas (de mesmo tamanho e cor). Uma dessas latas estava
cheia de tinta até a metade de sua capacidade e a outra estava cheia de tinta até 3/4 de sua capacidade. Ambos
decidiram juntar esse excedente e dividir em duas partes iguais, a serem armazenadas nessas mesmas latas. A fração
que representa o volume de tinta em cada uma das latas, em relação à sua capacidade, após essa divisão é:
a) 1/3.
b) 5/8.
c) 5/6.
d) 4/3.
e) 5/2.

A

b

55
Q

69 - Considere a reta r de equação 𝒚 = 𝟐𝒙 + 𝟏. Qual das retas abaixo é perpendicular à reta r e passa pelo ponto 𝑷 = (𝟒, 𝟐)?

a) 𝑦 = 1/2 𝑥
b) 𝑦 = −2𝑥 + 10
c) 𝑦 = − 1/2 𝑥 + 5
d) 𝑦 = −2𝑥
e) 𝑦 = − 1/2 𝑥 + 4

A

e

56
Q

70 - Um dado comum, com faces numeradas de 1 a 6, é lançado duas vezes, fornecendo dois números 𝒂 e 𝒄, que podem
ser iguais ou diferentes. Qual é a probabilidade de a equação 𝒂𝒙𝟐 + 𝟒𝒙 + 𝒄 = 𝟎 ter pelo menos uma raiz real?
a) 5/36.
b) 1/6.
c) 2/9.
d) 4/15.
e) 1/3

A

c

57
Q

Six things I learned from riding in a Google self-driving car
1 - Human beings are terrible drivers.
We drink. We doze. We text. In the US, 30,000 people die from automobile accidents every year. Traffic crashes are the primary
cause of death worldwide for people aged 15-24, and during a crash, 40% of drivers never even hit the brakes. We’re flawed
organisms, barreling around at high speeds in vessels covered in glass, metal, distraction, and death. This is one of Google’s
“moonshots” – to remove human error from a job which, for the past hundred years, has been entirely human.
2 - Google self-driving cars are timid.
The car we rode in did not strike me as dangerous. It drove slowly and deliberately, and I got the impression that it’s more likely
to annoy other drivers than to harm them.
In the early versions they tested on closed courses, the vehicles were programmed to be highly aggressive. Apparently during
these tests, which involved obstacle courses full of traffic cones and inflatable crash-test objects, there were a lot of screeching
brakes, roaring engines and terrified interns.
3 - They’re cute.
Google’s new fleet was intentionally designed to look adorable. Our brains are hardwired to treat inanimate (or animate) objects
with greater care, caution, and reverence when they resemble a living thing. By turning self-driving cars into an adorable Skynet
Marshmallow Bumper Bots, Google hopes to spiritually disarm other drivers. I also suspect the cuteness is used to quell some of the
road rage that might emerge from being stuck behind one of these things. They’re intended as moderate-distance couriers, not open-
road warriors, so their max speed is 25 miles per hour.
4 - It’s not done and it’s not perfect.
Some of the scenarios autonomous vehicles have the most trouble with are the same human beings have the most trouble with,
such as traversing four-way stops or handling a yellow light.
The cars use a mixture of 3D laser-mapping, GPS, and radar to analyze and interpret their surroundings, and the latest versions
are fully electric with a range of about 100 miles.
Despite the advantages over a human being in certain scenarios, however, these cars still aren’t ready for the real world. They
can’t drive in the snow or heavy rain, and there’s a variety of complex situations they do not process well, such as passing through a
construction zone. Google is hoping that, eventually, the cars will be able to handle all of this as well (or better) than a human could.
5 - I want this technology to succeed, like… yesterday.
I’m biased. Earlier this year my mom had a stroke. It damaged the visual cortex of her brain, and her vision was impaired to the
point that she’ll probably never drive again. This reduced her from a fully-functional, independent human being with a career and a
buzzing social life into someone who is homebound, disabled, and powerless.
When discussing self-driving cars, people tend to ask many superficial questions. They ignore that 45% of disabled people in
the US still work. They ignore that 95% of a car’s lifetime is spent parked. They ignore how this technology could transform the lives
of the elderly, or eradicate the need for parking lots or garages or gas stations. They dismiss the entire concept because they don’t
think a computer could ever be as good at merging on the freeway as they are. They ignore the great, big, beautiful picture: that this
technology could make our lives so much better.
6 - It wasn’t an exhilarating ride, and that’s a good thing.
Riding in a self-driving car is not the cybernetic thrill ride one might expect. The car drives like a person, and after a few minutes
you forget that you’re being driven autonomously. You forget that a robot is differentiating cars from pedestrians from mopeds from
raccoons. You forget that millions of photons are being fired from a laser and interpreting, processing, and reacting to the hand signals
of a cyclist. You forget that instead of an organic brain, which has had millions of years to evolve the cognitive ability to fumble its way
through a four-way stop, you’re being piloted by an artificial one, which was birthed in less than a decade.
The unfortunate part of something this transformative is the inevitable, ardent stupidity which is going to erupt from the general
public. Even if in a few years self-driving cars are proven to be ten times safer than human-operated cars, all it’s going to take is one
tragic accident and the public is going to lose their minds. There will be outrage. There will be politicizing. There will be hashtags.
I say look at the bigger picture. All the self-driving cars currently on the road learn from one another, and possess 40 years of
driving experience. And this technology is still in its infancy.
73 - Consider the following:
1. Drinking before driving.
2. Sending a written message while driving.
3. Sleeping for a short period of time.
4. Hitting the brakes.
5. Speeding up.
According to the text, some human mistakes that happen before or during a car accident are:
a) 1 and 3 only.
b) 1, 2 and 4 only.
c) 2, 4 and 5 only.
d) 3, 4 and 5 only.
e) 1, 2, 3 and 5 only.

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Six things I learned from riding in a Google self-driving car
1 - Human beings are terrible drivers.
We drink. We doze. We text. In the US, 30,000 people die from automobile accidents every year. Traffic crashes are the primary
cause of death worldwide for people aged 15-24, and during a crash, 40% of drivers never even hit the brakes. We’re flawed
organisms, barreling around at high speeds in vessels covered in glass, metal, distraction, and death. This is one of Google’s
“moonshots” – to remove human error from a job which, for the past hundred years, has been entirely human.
2 - Google self-driving cars are timid.
The car we rode in did not strike me as dangerous. It drove slowly and deliberately, and I got the impression that it’s more likely
to annoy other drivers than to harm them.
In the early versions they tested on closed courses, the vehicles were programmed to be highly aggressive. Apparently during
these tests, which involved obstacle courses full of traffic cones and inflatable crash-test objects, there were a lot of screeching
brakes, roaring engines and terrified interns.
3 - They’re cute.
Google’s new fleet was intentionally designed to look adorable. Our brains are hardwired to treat inanimate (or animate) objects
with greater care, caution, and reverence when they resemble a living thing. By turning self-driving cars into an adorable Skynet
Marshmallow Bumper Bots, Google hopes to spiritually disarm other drivers. I also suspect the cuteness is used to quell some of the
road rage that might emerge from being stuck behind one of these things. They’re intended as moderate-distance couriers, not open-
road warriors, so their max speed is 25 miles per hour.
4 - It’s not done and it’s not perfect.
Some of the scenarios autonomous vehicles have the most trouble with are the same human beings have the most trouble with,
such as traversing four-way stops or handling a yellow light.
The cars use a mixture of 3D laser-mapping, GPS, and radar to analyze and interpret their surroundings, and the latest versions
are fully electric with a range of about 100 miles.
Despite the advantages over a human being in certain scenarios, however, these cars still aren’t ready for the real world. They
can’t drive in the snow or heavy rain, and there’s a variety of complex situations they do not process well, such as passing through a
construction zone. Google is hoping that, eventually, the cars will be able to handle all of this as well (or better) than a human could.
5 - I want this technology to succeed, like… yesterday.
I’m biased. Earlier this year my mom had a stroke. It damaged the visual cortex of her brain, and her vision was impaired to the
point that she’ll probably never drive again. This reduced her from a fully-functional, independent human being with a career and a
buzzing social life into someone who is homebound, disabled, and powerless.
When discussing self-driving cars, people tend to ask many superficial questions. They ignore that 45% of disabled people in
the US still work. They ignore that 95% of a car’s lifetime is spent parked. They ignore how this technology could transform the lives
of the elderly, or eradicate the need for parking lots or garages or gas stations. They dismiss the entire concept because they don’t
think a computer could ever be as good at merging on the freeway as they are. They ignore the great, big, beautiful picture: that this
technology could make our lives so much better.
6 - It wasn’t an exhilarating ride, and that’s a good thing.
Riding in a self-driving car is not the cybernetic thrill ride one might expect. The car drives like a person, and after a few minutes
you forget that you’re being driven autonomously. You forget that a robot is differentiating cars from pedestrians from mopeds from
raccoons. You forget that millions of photons are being fired from a laser and interpreting, processing, and reacting to the hand signals
of a cyclist. You forget that instead of an organic brain, which has had millions of years to evolve the cognitive ability to fumble its way
through a four-way stop, you’re being piloted by an artificial one, which was birthed in less than a decade.
The unfortunate part of something this transformative is the inevitable, ardent stupidity which is going to erupt from the general
public. Even if in a few years self-driving cars are proven to be ten times safer than human-operated cars, all it’s going to take is one
tragic accident and the public is going to lose their minds. There will be outrage. There will be politicizing. There will be hashtags.
I say look at the bigger picture. All the self-driving cars currently on the road learn from one another, and possess 40 years of
driving experience. And this technology is still in its infancy.
74 - According to the author:
a) elderly human beings tend to drive better than autonomous vehicles.
b) during early tests, many animals and cyclists were hit and hurt by autonomous cars.
c) radar, GPS and 3D laser-mapping are used in Google’s self-driving vehicles.
d) self-driving cars were responsible for 30,000 deaths in the US last year.
e) the new technology proposed by Google for cars has been tested for more than 40 year

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Six things I learned from riding in a Google self-driving car
1 - Human beings are terrible drivers.
We drink. We doze. We text. In the US, 30,000 people die from automobile accidents every year. Traffic crashes are the primary
cause of death worldwide for people aged 15-24, and during a crash, 40% of drivers never even hit the brakes. We’re flawed
organisms, barreling around at high speeds in vessels covered in glass, metal, distraction, and death. This is one of Google’s
“moonshots” – to remove human error from a job which, for the past hundred years, has been entirely human.
2 - Google self-driving cars are timid.
The car we rode in did not strike me as dangerous. It drove slowly and deliberately, and I got the impression that it’s more likely
to annoy other drivers than to harm them.
In the early versions they tested on closed courses, the vehicles were programmed to be highly aggressive. Apparently during
these tests, which involved obstacle courses full of traffic cones and inflatable crash-test objects, there were a lot of screeching
brakes, roaring engines and terrified interns.
3 - They’re cute.
Google’s new fleet was intentionally designed to look adorable. Our brains are hardwired to treat inanimate (or animate) objects
with greater care, caution, and reverence when they resemble a living thing. By turning self-driving cars into an adorable Skynet
Marshmallow Bumper Bots, Google hopes to spiritually disarm other drivers. I also suspect the cuteness is used to quell some of the
road rage that might emerge from being stuck behind one of these things. They’re intended as moderate-distance couriers, not open-
road warriors, so their max speed is 25 miles per hour.
4 - It’s not done and it’s not perfect.
Some of the scenarios autonomous vehicles have the most trouble with are the same human beings have the most trouble with,
such as traversing four-way stops or handling a yellow light.
The cars use a mixture of 3D laser-mapping, GPS, and radar to analyze and interpret their surroundings, and the latest versions
are fully electric with a range of about 100 miles.
Despite the advantages over a human being in certain scenarios, however, these cars still aren’t ready for the real world. They
can’t drive in the snow or heavy rain, and there’s a variety of complex situations they do not process well, such as passing through a
construction zone. Google is hoping that, eventually, the cars will be able to handle all of this as well (or better) than a human could.
5 - I want this technology to succeed, like… yesterday.
I’m biased. Earlier this year my mom had a stroke. It damaged the visual cortex of her brain, and her vision was impaired to the
point that she’ll probably never drive again. This reduced her from a fully-functional, independent human being with a career and a
buzzing social life into someone who is homebound, disabled, and powerless.
When discussing self-driving cars, people tend to ask many superficial questions. They ignore that 45% of disabled people in
the US still work. They ignore that 95% of a car’s lifetime is spent parked. They ignore how this technology could transform the lives
of the elderly, or eradicate the need for parking lots or garages or gas stations. They dismiss the entire concept because they don’t
think a computer could ever be as good at merging on the freeway as they are. They ignore the great, big, beautiful picture: that this
technology could make our lives so much better.
6 - It wasn’t an exhilarating ride, and that’s a good thing.
Riding in a self-driving car is not the cybernetic thrill ride one might expect. The car drives like a person, and after a few minutes
you forget that you’re being driven autonomously. You forget that a robot is differentiating cars from pedestrians from mopeds from
raccoons. You forget that millions of photons are being fired from a laser and interpreting, processing, and reacting to the hand signals
of a cyclist. You forget that instead of an organic brain, which has had millions of years to evolve the cognitive ability to fumble its way
through a four-way stop, you’re being piloted by an artificial one, which was birthed in less than a decade.
The unfortunate part of something this transformative is the inevitable, ardent stupidity which is going to erupt from the general
public. Even if in a few years self-driving cars are proven to be ten times safer than human-operated cars, all it’s going to take is one
tragic accident and the public is going to lose their minds. There will be outrage. There will be politicizing. There will be hashtags.
I say look at the bigger picture. All the self-driving cars currently on the road learn from one another, and possess 40 years of
driving experience. And this technology is still in its infancy.
75 - Based on the reading, mark the correct alternative.
a) the author’s mother suffered an accident while on a self-driving car.
b) self-driving vehicles have caused more tragic traffic accidents than cars driven by men.
c) traffic accidents are the main cause of young people’s death around the world.
d) the new Google autonomous car is still too aggressive to be used on open roads.
e) more than 50% of the people who are still at work were impaired in car accidents and are unable to driv

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1 - Human beings are terrible drivers.
We drink. We doze. We text. In the US, 30,000 people die from automobile accidents every year. Traffic crashes are the primary
cause of death worldwide for people aged 15-24, and during a crash, 40% of drivers never even hit the brakes. We’re flawed
organisms, barreling around at high speeds in vessels covered in glass, metal, distraction, and death. This is one of Google’s
“moonshots” – to remove human error from a job which, for the past hundred years, has been entirely human.
2 - Google self-driving cars are timid.
The car we rode in did not strike me as dangerous. It drove slowly and deliberately, and I got the impression that it’s more likely
to annoy other drivers than to harm them.
In the early versions they tested on closed courses, the vehicles were programmed to be highly aggressive. Apparently during
these tests, which involved obstacle courses full of traffic cones and inflatable crash-test objects, there were a lot of screeching
brakes, roaring engines and terrified interns.
3 - They’re cute.
Google’s new fleet was intentionally designed to look adorable. Our brains are hardwired to treat inanimate (or animate) objects
with greater care, caution, and reverence when they resemble a living thing. By turning self-driving cars into an adorable Skynet
Marshmallow Bumper Bots, Google hopes to spiritually disarm other drivers. I also suspect the cuteness is used to quell some of the
road rage that might emerge from being stuck behind one of these things. They’re intended as moderate-distance couriers, not open-
road warriors, so their max speed is 25 miles per hour.
4 - It’s not done and it’s not perfect.
Some of the scenarios autonomous vehicles have the most trouble with are the same human beings have the most trouble with,
such as traversing four-way stops or handling a yellow light.
The cars use a mixture of 3D laser-mapping, GPS, and radar to analyze and interpret their surroundings, and the latest versions
are fully electric with a range of about 100 miles.
Despite the advantages over a human being in certain scenarios, however, these cars still aren’t ready for the real world. They
can’t drive in the snow or heavy rain, and there’s a variety of complex situations they do not process well, such as passing through a
construction zone. Google is hoping that, eventually, the cars will be able to handle all of this as well (or better) than a human could.
5 - I want this technology to succeed, like… yesterday.
I’m biased. Earlier this year my mom had a stroke. It damaged the visual cortex of her brain, and her vision was impaired to the
point that she’ll probably never drive again. This reduced her from a fully-functional, independent human being with a career and a
buzzing social life into someone who is homebound, disabled, and powerless.
When discussing self-driving cars, people tend to ask many superficial questions. They ignore that 45% of disabled people in
the US still work. They ignore that 95% of a car’s lifetime is spent parked. They ignore how this technology could transform the lives
of the elderly, or eradicate the need for parking lots or garages or gas stations. They dismiss the entire concept because they don’t
think a computer could ever be as good at merging on the freeway as they are. They ignore the great, big, beautiful picture: that this
technology could make our lives so much better.
6 - It wasn’t an exhilarating ride, and that’s a good thing.
Riding in a self-driving car is not the cybernetic thrill ride one might expect. The car drives like a person, and after a few minutes
you forget that you’re being driven autonomously. You forget that a robot is differentiating cars from pedestrians from mopeds from
raccoons. You forget that millions of photons are being fired from a laser and interpreting, processing, and reacting to the hand signals
of a cyclist. You forget that instead of an organic brain, which has had millions of years to evolve the cognitive ability to fumble its way
through a four-way stop, you’re being piloted by an artificial one, which was birthed in less than a decade.
The unfortunate part of something this transformative is the inevitable, ardent stupidity which is going to erupt from the general
public. Even if in a few years self-driving cars are proven to be ten times safer than human-operated cars, all it’s going to take is one
tragic accident and the public is going to lose their minds. There will be outrage. There will be politicizing. There will be hashtags.
I say look at the bigger picture. All the self-driving cars currently on the road learn from one another, and possess 40 years of
driving experience. And this technology is still in its infancy.
76 - Consider the following characteristics of the new Google self-driving car:
1. It runs on batteries and petrol.
2. It can be used in extreme weather conditions.
3. It has a design which requires further modifications.
4. It can reach the speed of 25 miles per hour.
Mark the correct alternative.
a) Only 1 is correct.
b) Only 1 and 4 are correct.
c) Only 3 and 4 are correct.
d) Only 1, 2 and 3 are correct.
e) Only 2, 3 and 4 are correct.

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1 - Human beings are terrible drivers.
We drink. We doze. We text. In the US, 30,000 people die from automobile accidents every year. Traffic crashes are the primary
cause of death worldwide for people aged 15-24, and during a crash, 40% of drivers never even hit the brakes. We’re flawed
organisms, barreling around at high speeds in vessels covered in glass, metal, distraction, and death. This is one of Google’s
“moonshots” – to remove human error from a job which, for the past hundred years, has been entirely human.
2 - Google self-driving cars are timid.
The car we rode in did not strike me as dangerous. It drove slowly and deliberately, and I got the impression that it’s more likely
to annoy other drivers than to harm them.
In the early versions they tested on closed courses, the vehicles were programmed to be highly aggressive. Apparently during
these tests, which involved obstacle courses full of traffic cones and inflatable crash-test objects, there were a lot of screeching
brakes, roaring engines and terrified interns.
3 - They’re cute.
Google’s new fleet was intentionally designed to look adorable. Our brains are hardwired to treat inanimate (or animate) objects
with greater care, caution, and reverence when they resemble a living thing. By turning self-driving cars into an adorable Skynet
Marshmallow Bumper Bots, Google hopes to spiritually disarm other drivers. I also suspect the cuteness is used to quell some of the
road rage that might emerge from being stuck behind one of these things. They’re intended as moderate-distance couriers, not open-
road warriors, so their max speed is 25 miles per hour.
4 - It’s not done and it’s not perfect.
Some of the scenarios autonomous vehicles have the most trouble with are the same human beings have the most trouble with,
such as traversing four-way stops or handling a yellow light.
The cars use a mixture of 3D laser-mapping, GPS, and radar to analyze and interpret their surroundings, and the latest versions
are fully electric with a range of about 100 miles.
Despite the advantages over a human being in certain scenarios, however, these cars still aren’t ready for the real world. They
can’t drive in the snow or heavy rain, and there’s a variety of complex situations they do not process well, such as passing through a
construction zone. Google is hoping that, eventually, the cars will be able to handle all of this as well (or better) than a human could.
5 - I want this technology to succeed, like… yesterday.
I’m biased. Earlier this year my mom had a stroke. It damaged the visual cortex of her brain, and her vision was impaired to the
point that she’ll probably never drive again. This reduced her from a fully-functional, independent human being with a career and a
buzzing social life into someone who is homebound, disabled, and powerless.
When discussing self-driving cars, people tend to ask many superficial questions. They ignore that 45% of disabled people in
the US still work. They ignore that 95% of a car’s lifetime is spent parked. They ignore how this technology could transform the lives
of the elderly, or eradicate the need for parking lots or garages or gas stations. They dismiss the entire concept because they don’t
think a computer could ever be as good at merging on the freeway as they are. They ignore the great, big, beautiful picture: that this
technology could make our lives so much better.
6 - It wasn’t an exhilarating ride, and that’s a good thing.
Riding in a self-driving car is not the cybernetic thrill ride one might expect. The car drives like a person, and after a few minutes
you forget that you’re being driven autonomously. You forget that a robot is differentiating cars from pedestrians from mopeds from
raccoons. You forget that millions of photons are being fired from a laser and interpreting, processing, and reacting to the hand signals
of a cyclist. You forget that instead of an organic brain, which has had millions of years to evolve the cognitive ability to fumble its way
through a four-way stop, you’re being piloted by an artificial one, which was birthed in less than a decade.
The unfortunate part of something this transformative is the inevitable, ardent stupidity which is going to erupt from the general
public. Even if in a few years self-driving cars are proven to be ten times safer than human-operated cars, all it’s going to take is one
tragic accident and the public is going to lose their minds. There will be outrage. There will be politicizing. There will be hashtags.
I say look at the bigger picture. All the self-driving cars currently on the road learn from one another, and possess 40 years of
driving experience. And this technology is still in its infancy.
77 - The word “they”, in boldface and underlined, in section 3, refers to:
a) Google’s new self-driving cars.
b) inanimate or animate objects.
c) objects resembling living things.
d) other car drivers.
e) open-road warriors

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Six things I learned from riding in a Google self-driving car
1 - Human beings are terrible drivers.
We drink. We doze. We text. In the US, 30,000 people die from automobile accidents every year. Traffic crashes are the primary
cause of death worldwide for people aged 15-24, and during a crash, 40% of drivers never even hit the brakes. We’re flawed
organisms, barreling around at high speeds in vessels covered in glass, metal, distraction, and death. This is one of Google’s
“moonshots” – to remove human error from a job which, for the past hundred years, has been entirely human.
2 - Google self-driving cars are timid.
The car we rode in did not strike me as dangerous. It drove slowly and deliberately, and I got the impression that it’s more likely
to annoy other drivers than to harm them.
In the early versions they tested on closed courses, the vehicles were programmed to be highly aggressive. Apparently during
these tests, which involved obstacle courses full of traffic cones and inflatable crash-test objects, there were a lot of screeching
brakes, roaring engines and terrified interns.
3 - They’re cute.
Google’s new fleet was intentionally designed to look adorable. Our brains are hardwired to treat inanimate (or animate) objects
with greater care, caution, and reverence when they resemble a living thing. By turning self-driving cars into an adorable Skynet
Marshmallow Bumper Bots, Google hopes to spiritually disarm other drivers. I also suspect the cuteness is used to quell some of the
road rage that might emerge from being stuck behind one of these things. They’re intended as moderate-distance couriers, not open-
road warriors, so their max speed is 25 miles per hour.
4 - It’s not done and it’s not perfect.
Some of the scenarios autonomous vehicles have the most trouble with are the same human beings have the most trouble with,
such as traversing four-way stops or handling a yellow light.
The cars use a mixture of 3D laser-mapping, GPS, and radar to analyze and interpret their surroundings, and the latest versions
are fully electric with a range of about 100 miles.
Despite the advantages over a human being in certain scenarios, however, these cars still aren’t ready for the real world. They
can’t drive in the snow or heavy rain, and there’s a variety of complex situations they do not process well, such as passing through a
construction zone. Google is hoping that, eventually, the cars will be able to handle all of this as well (or better) than a human could.
5 - I want this technology to succeed, like… yesterday.
I’m biased. Earlier this year my mom had a stroke. It damaged the visual cortex of her brain, and her vision was impaired to the
point that she’ll probably never drive again. This reduced her from a fully-functional, independent human being with a career and a
buzzing social life into someone who is homebound, disabled, and powerless.
When discussing self-driving cars, people tend to ask many superficial questions. They ignore that 45% of disabled people in
the US still work. They ignore that 95% of a car’s lifetime is spent parked. They ignore how this technology could transform the lives
of the elderly, or eradicate the need for parking lots or garages or gas stations. They dismiss the entire concept because they don’t
think a computer could ever be as good at merging on the freeway as they are. They ignore the great, big, beautiful picture: that this
technology could make our lives so much better.
6 - It wasn’t an exhilarating ride, and that’s a good thing.
Riding in a self-driving car is not the cybernetic thrill ride one might expect. The car drives like a person, and after a few minutes
you forget that you’re being driven autonomously. You forget that a robot is differentiating cars from pedestrians from mopeds from
raccoons. You forget that millions of photons are being fired from a laser and interpreting, processing, and reacting to the hand signals
of a cyclist. You forget that instead of an organic brain, which has had millions of years to evolve the cognitive ability to fumble its way
through a four-way stop, you’re being piloted by an artificial one, which was birthed in less than a decade.
The unfortunate part of something this transformative is the inevitable, ardent stupidity which is going to erupt from the general
public. Even if in a few years self-driving cars are proven to be ten times safer than human-operated cars, all it’s going to take is one
tragic accident and the public is going to lose their minds. There will be outrage. There will be politicizing. There will be hashtags.
I say look at the bigger picture. All the self-driving cars currently on the road learn from one another, and possess 40 years of
driving experience. And this technology is still in its infancy.
78 - The text points out that the design of the self-driving car is deliberately attractive because:
a) Google expects to neutralize their possible competitors.
b) people tend to behave positively towards things that look like alive things.
c) young people enjoy driving attractive brand new models.
d) other drivers might not surpass these autonomous cars on the road.
e) their appearance may help people who suffered accidents overcome their fears.

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1 - Human beings are terrible drivers.
We drink. We doze. We text. In the US, 30,000 people die from automobile accidents every year. Traffic crashes are the primary
cause of death worldwide for people aged 15-24, and during a crash, 40% of drivers never even hit the brakes. We’re flawed
organisms, barreling around at high speeds in vessels covered in glass, metal, distraction, and death. This is one of Google’s
“moonshots” – to remove human error from a job which, for the past hundred years, has been entirely human.
2 - Google self-driving cars are timid.
The car we rode in did not strike me as dangerous. It drove slowly and deliberately, and I got the impression that it’s more likely
to annoy other drivers than to harm them.
In the early versions they tested on closed courses, the vehicles were programmed to be highly aggressive. Apparently during
these tests, which involved obstacle courses full of traffic cones and inflatable crash-test objects, there were a lot of screeching
brakes, roaring engines and terrified interns.
3 - They’re cute.
Google’s new fleet was intentionally designed to look adorable. Our brains are hardwired to treat inanimate (or animate) objects
with greater care, caution, and reverence when they resemble a living thing. By turning self-driving cars into an adorable Skynet
Marshmallow Bumper Bots, Google hopes to spiritually disarm other drivers. I also suspect the cuteness is used to quell some of the
road rage that might emerge from being stuck behind one of these things. They’re intended as moderate-distance couriers, not open-
road warriors, so their max speed is 25 miles per hour.
4 - It’s not done and it’s not perfect.
Some of the scenarios autonomous vehicles have the most trouble with are the same human beings have the most trouble with,
such as traversing four-way stops or handling a yellow light.
The cars use a mixture of 3D laser-mapping, GPS, and radar to analyze and interpret their surroundings, and the latest versions
are fully electric with a range of about 100 miles.
Despite the advantages over a human being in certain scenarios, however, these cars still aren’t ready for the real world. They
can’t drive in the snow or heavy rain, and there’s a variety of complex situations they do not process well, such as passing through a
construction zone. Google is hoping that, eventually, the cars will be able to handle all of this as well (or better) than a human could.
5 - I want this technology to succeed, like… yesterday.
I’m biased. Earlier this year my mom had a stroke. It damaged the visual cortex of her brain, and her vision was impaired to the
point that she’ll probably never drive again. This reduced her from a fully-functional, independent human being with a career and a
buzzing social life into someone who is homebound, disabled, and powerless.
When discussing self-driving cars, people tend to ask many superficial questions. They ignore that 45% of disabled people in
the US still work. They ignore that 95% of a car’s lifetime is spent parked. They ignore how this technology could transform the lives
of the elderly, or eradicate the need for parking lots or garages or gas stations. They dismiss the entire concept because they don’t
think a computer could ever be as good at merging on the freeway as they are. They ignore the great, big, beautiful picture: that this
technology could make our lives so much better.
6 - It wasn’t an exhilarating ride, and that’s a good thing.
Riding in a self-driving car is not the cybernetic thrill ride one might expect. The car drives like a person, and after a few minutes
you forget that you’re being driven autonomously. You forget that a robot is differentiating cars from pedestrians from mopeds from
raccoons. You forget that millions of photons are being fired from a laser and interpreting, processing, and reacting to the hand signals
of a cyclist. You forget that instead of an organic brain, which has had millions of years to evolve the cognitive ability to fumble its way
through a four-way stop, you’re being piloted by an artificial one, which was birthed in less than a decade.
The unfortunate part of something this transformative is the inevitable, ardent stupidity which is going to erupt from the general
public. Even if in a few years self-driving cars are proven to be ten times safer than human-operated cars, all it’s going to take is one
tragic accident and the public is going to lose their minds. There will be outrage. There will be politicizing. There will be hashtags.
I say look at the bigger picture. All the self-driving cars currently on the road learn from one another, and possess 40 years of
driving experience. And this technology is still in its infancy.
79 - In the sentence “They dismiss the entire concept because they don’t think a computer…”, the underlined word can be
substituted, without losing its meaning, by:
a) refuse to accept.
b) affirm once again.
c) compliment.
d) improve the quality of.
e) incorporate.

A

a

64
Q

Six things I learned from riding in a Google self-driving car
1 - Human beings are terrible drivers.
We drink. We doze. We text. In the US, 30,000 people die from automobile accidents every year. Traffic crashes are the primary
cause of death worldwide for people aged 15-24, and during a crash, 40% of drivers never even hit the brakes. We’re flawed
organisms, barreling around at high speeds in vessels covered in glass, metal, distraction, and death. This is one of Google’s
“moonshots” – to remove human error from a job which, for the past hundred years, has been entirely human.
2 - Google self-driving cars are timid.
The car we rode in did not strike me as dangerous. It drove slowly and deliberately, and I got the impression that it’s more likely
to annoy other drivers than to harm them.
In the early versions they tested on closed courses, the vehicles were programmed to be highly aggressive. Apparently during
these tests, which involved obstacle courses full of traffic cones and inflatable crash-test objects, there were a lot of screeching
brakes, roaring engines and terrified interns.
3 - They’re cute.
Google’s new fleet was intentionally designed to look adorable. Our brains are hardwired to treat inanimate (or animate) objects
with greater care, caution, and reverence when they resemble a living thing. By turning self-driving cars into an adorable Skynet
Marshmallow Bumper Bots, Google hopes to spiritually disarm other drivers. I also suspect the cuteness is used to quell some of the
road rage that might emerge from being stuck behind one of these things. They’re intended as moderate-distance couriers, not open-
road warriors, so their max speed is 25 miles per hour.
4 - It’s not done and it’s not perfect.
Some of the scenarios autonomous vehicles have the most trouble with are the same human beings have the most trouble with,
such as traversing four-way stops or handling a yellow light.
The cars use a mixture of 3D laser-mapping, GPS, and radar to analyze and interpret their surroundings, and the latest versions
are fully electric with a range of about 100 miles.
Despite the advantages over a human being in certain scenarios, however, these cars still aren’t ready for the real world. They
can’t drive in the snow or heavy rain, and there’s a variety of complex situations they do not process well, such as passing through a
construction zone. Google is hoping that, eventually, the cars will be able to handle all of this as well (or better) than a human could.
5 - I want this technology to succeed, like… yesterday.
I’m biased. Earlier this year my mom had a stroke. It damaged the visual cortex of her brain, and her vision was impaired to the
point that she’ll probably never drive again. This reduced her from a fully-functional, independent human being with a career and a
buzzing social life into someone who is homebound, disabled, and powerless.
When discussing self-driving cars, people tend to ask many superficial questions. They ignore that 45% of disabled people in
the US still work. They ignore that 95% of a car’s lifetime is spent parked. They ignore how this technology could transform the lives
of the elderly, or eradicate the need for parking lots or garages or gas stations. They dismiss the entire concept because they don’t
think a computer could ever be as good at merging on the freeway as they are. They ignore the great, big, beautiful picture: that this
technology could make our lives so much better.
6 - It wasn’t an exhilarating ride, and that’s a good thing.
Riding in a self-driving car is not the cybernetic thrill ride one might expect. The car drives like a person, and after a few minutes
you forget that you’re being driven autonomously. You forget that a robot is differentiating cars from pedestrians from mopeds from
raccoons. You forget that millions of photons are being fired from a laser and interpreting, processing, and reacting to the hand signals
of a cyclist. You forget that instead of an organic brain, which has had millions of years to evolve the cognitive ability to fumble its way
through a four-way stop, you’re being piloted by an artificial one, which was birthed in less than a decade.
The unfortunate part of something this transformative is the inevitable, ardent stupidity which is going to erupt from the general
public. Even if in a few years self-driving cars are proven to be ten times safer than human-operated cars, all it’s going to take is one
tragic accident and the public is going to lose their minds. There will be outrage. There will be politicizing. There will be hashtags.
I say look at the bigger picture. All the self-driving cars currently on the road learn from one another, and possess 40 years of
driving experience. And this technology is still in its infancy.
80 - Based on the text, it is correct to affirm that the author:
a) denies the advantages of self-driving vehicles.
b) admits the new type of car will receive severe criticism.
c) wants to buy his mother an autonomous vehicle in the future.
d) was an intern working in Google’s new self-driving vehicle project.
e) believes the new self-driving cars need human support on highways

A

b