01 - Sangramentos na Gestação Flashcards

1
Q

Quando é possível visualizar saco gestacional na USG-TV?

A

4 semanas

USG abdominal: 5 semanas

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Q

Quando é possível visualizar vesícula vitelínica na USG-TV?

A

5 semanas

USG abdominal: 6 semanas

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3
Q

Quando é possível visualizar o embrião/BCE na USG-TV?

A

6-7 semanas

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4
Q

Com um valor de B-HCG > 1500 é possível visualizar que estrutura na USG-TV?

A

Saco gestacional

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5
Q

Qual o diagnóstico e conduta na gestante com colo fechado apresentando útero vazio e menor que a idade gestacional?

A
Abortamento completo 

Orientação
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6
Q

Qual o diagnóstico e conduta em gestante com colo fechado apresentando sangramento, embrião vivo e útero compatível com idade gestacional?

A
Ameaça de abortamento

Repouso relativo e antiespasmódico
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7
Q

Qual o diagnóstico e conduta em gestante com colo fechado apresentando ao exame embrião morto e útero menor que a idade gestacional?

A
Abortamento retido 

Esvaziamento
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8
Q

Qual o diagnóstico e conduta em gestante com colo aberto apresentando útero menor que a idade gestacional?

A
Abortamento incompleto 

Esvaziamento
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9
Q

Qual o diagnóstico e conduta em gestante com colo aberto apresentando ao exame físico, útero compatível com idade gestacional e embrião?

A
Abortamento inevitável 

Esvaziamento: embrião vivo ou morto
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10
Q

Qual o diagnóstico e conduta em gestante com colo aberto apresentando quadro de febre, odor fétido e leucocitose com desvio?

A
Abortamento infectado 

Antibiótico (clindamicina + gentamicina) e esvaziamento
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11
Q

Qual o método de escolha em gestante com < ou = 12 semanas que irá realizar esvaziamento uterino?

A

AMIU

2ª: curetagem

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12
Q

Qual o método de escolha em gestante com > 12 semanas e sem feto que irá realizar esvaziamento uterino?

A

Curetagem

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13
Q

Qual a conduta em gestante > 12 semanas com feto que será submetida ao esvaziamento uterino?

A

Misoprostol +/- curetagem

Se houver feto é necessário expulsar o feto antes de realizar o esvaziamento.

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14
Q

Qual a definição de aborto precoce e tardio, respectivamente?

A

< ou = 12 semanas e
> 12 semanas

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15
Q

A interrupção na gravidez resultante de estupro pode ser realizada em até quanto tempo?

A

20-22 semanas

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16
Q

Qual a causa mais comum de aborto esporádico?

A

Trissomias (16)

Outras causas: infecções

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17
Q

Qual a definição do aborto habitual?

A

> ou = 3 perdas

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18
Q

Quais as principais causas do aborto habitual?

A
Insuficiência do corpo lúteo

Síndrome do anticorpo antifosfolipídio

Incompetência istmo-cervical
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19
Q

Qual o tratamento da incompetência istmo-cervical?

A

Cerclagem entre
12-16 semanas

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20
Q

Qual a técnica mais utilizada de cerclagem na incompetência istmo-cervical?

A

Mc Donald

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21
Q

Qual o tratamento na insuficiência do corpo lúteo?

A

Progesterona até o final do 1º trimestre

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22
Q

Quais são os tipos de doença trofoblástica benigna?

A
Mola hidatiforme parcial  

Mola hidatiforme completa
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23
Q

Quais as formas malignas da doença trofoblástica gestacional?

A
Mola invasora 

Coriocarcinoma 

Tumor trofoblástico de sítio placentário
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24
Q

Qual a forma mais comum de neoplasia trofoblástica gestacional?

A

Mola invasora

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25
Q

Quais as principais características da mola hidatiforme completa?

A
46 XX (mais comum) ou XY diploide 

Genes paternos

Não há embrião

Tempestade de neve 

Cistos tecaluteínicos maiores 

Pode ser observado hipertireoidismo

A mola hidatiforme completa é aquele homem que se acha completo, ele se basta, ou seja, só há genes paternos, para largar de ser besta, não haverá embrião e ainda apresenta risco de malignização de 20%!

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26
Q

Qual o risco de malignização da mola hidatiforme completa?

A

20%

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27
Q

Sobre a mola hidatiforme parcial, marque V ou F:

I. Triploide: 69 XXY ou XXY ou XYY.

II. Tem tecido fetal. Pode não ter.

III. O B-HCG pode estar normal.

IV. Cistos tecaluteínicos menores.

V. Observam-se ecos dispersos e feto.

A

Todas são corretas

A parcial é o homem que ao se casar se tornar mais leve, o b-HCG pode estar normal, e uma família, por isso depois que faz o 69 resulta em embrião e fica XXY!

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28
Q

O achado no USG de flocos de neve ou cachos de uva levanta a suspeita para qual hipótese diagnóstica?

A

Doença trofoblástica gestacional

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29
Q

Qual o tratamento da doença trofoblástica gestacional?

A
Esvaziamento uterino (vácuo-aspiração/curetagem)

Histopatológico
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30
Q

Quando é possível realizar histerectomia na doença trofoblástica gestacional?

A
> 40 anos e prole definida 

Obrigatório o SEGUIMENTO mesmo após a histerectomia!

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31
Q

Na doença trofoblástica gestacional com indicação cirúrgica está indicada à anexectomia?

A

Não, pois os anexos são resultados da hiperestimulação hormonal, ou seja, vão regredir com o tratamento.

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32
Q

Como se dá o seguimento na doença trofoblástica gestacional?

A
Beta-HCG semanal: até 3 resultados negativos e

Mensal: até 6 meses
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33
Q

Quais os indícios de malignização na doença trofoblástica gestacional?

A
2 dosagens com aumento 🏔️

3 dosagens e platô 🫳

6 meses e ainda ➕

Metástases 💥
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34
Q

Quais os sítios metastáticos mais comuns na doença trofoblástica gestacional?

A
1º Pulmão

2º Vagina
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35
Q

Qual o local mais comum de gravidez ectópica?

A

Trompa
(ampola)

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36
Q

Qual a única gravidez ectópica pode cursar com sangramento intenso?

A

Ectópica cervical

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37
Q

Quais os critérios obrigatórios para o uso de metrotrexate na gravidez ectópica?

A
Paciente estável

Ectópica íntegra
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38
Q

Quais as indicações para uso de metotrexate na gravidez ectópica?

A
Sem BCF

Massa < 3,5 cm

Beta HCG <5000
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39
Q

Qual o seguimento na gravidez ectópica após a administração do metotrexate?

A
Dosar o beta-HCG 4 e 7 dias após o MTX

Se queda de pelo menos 15%: continuar o acompanhamento
Se não: tentar novamente (máximo de 3 vezes)
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40
Q

Qual o tratamento cirúrgico conservador na paciente com gravidez ectópica íntegra que apresenta desejo de gestar?

A

Salpingostomia laparoscópica

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41
Q

Qual a conduta na paciente com gravidez ectópica rota e prole completa?

A

Salpingectomia laparoscópica (estável) ou laparotomia (instável)

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42
Q

Quais os principais fatores de risco da gravidez ectópica?

A
Gravidez ectópica prévia

DIP

DIU(relativo)

Endometriose

Cirurgia abdominal

> 35 anos

Tabagismo

Raça negra
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43
Q

Paciente com suspeita de gravidez ectópica apresentando exame de progesterona = 25 ng/mL torna a hipótese diagnóstica mais ou menos provável?

A

Menos

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44
Q

Quais os tipos sanguíneos da mãe (Rh, DU), do pai e de feto respectivamente na incompatibilidade Rh?

A
Mãe: Rh - DU - 

Pai: Rh + 

Feto: Rh +
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45
Q

Gestante que apresenta Rh ➖ e DU ➕ apresenta risco de incompatibilidade Rh?

A

Não, pois na variante DU➕ ela se comporta como Rh➕

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46
Q

Como se dá o seguimento no pré-natal na gestante com coombs indireto negativo?

A

Como ela não foi sensibilizada, repete-se o exame com 28,32,36 e 40 semanas.

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47
Q

Qual a conduta em gestante com coombs indireto < 1/16?

A

Coombs indireto mensal

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48
Q

Qual a conduta em gestante com coombs indireto > ou = 1/16?

A

Realizar investigação fetal

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49
Q

Qual o exame padrão-ouro no diagnóstico e tratamento da anemia fetal decorrente da incompatibilidade Rh?

A

Cordocentese, entretanto apresenta risco de morte fetal de 3%.

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50
Q

Como avaliar o exame de doppler da artéria cerebral média na investigação de anemia fetal?

A

A Vmáx > 1,5 da artéria cerebral média indica hemólise significativa, devendo-se encaminhar para cordocentese.

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51
Q

A profilaxia da doença hemolítica perinatal através da imunoglobulina na gestante com coombs indireto negativo está indicada em quais situações?

A
Sangramento

Exame invasivo

Parto (idealmente em 72 horas)

28 semanas
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52
Q

Verdadeiro ou falso:

Todo sangramento na gravidez requer avaliação de incompatibilidade Rh.

A

Verdadeiro

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53
Q

Qual o fator de risco mais importante para DPP?

A

HAS

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54
Q

Quais os principais fatores de risco para DPP?

A
DHEG e HAS crônica 

> 35 anos

Drogas: tabaco, cocaína

Retração uterina súbita: polidramnia, gemelaridade

Trauma 

Álcool: isquemia placentária 

RPMO; corioamnionite

A DPP é aquela mulher de mais de 35 anos que deixou para engravidar tarde, fuma, usa drogas, hipertensa e ainda está esperando gêmeos!

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55
Q

O diagnóstico da DPP é:

A

Clínico

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56
Q

No DPP, pode haver sangramento oculto em _______ % dos casos.

A

20

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57
Q

Qual a conduta de parto no DPP com feto vivo?

A

Via mais rápida, geralmente cesariana. No parto iminente é vaginal.

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58
Q

Qual a conduta de parto no DPP com feto vivo e parto iminente?

A

Vaginal. Se parto não iminente ou apresentação alta, procede-se a cesariana.

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59
Q

Qual a conduta no DPP com feto morto? E se parto não iminente ou apresentação alta?

A

Vaginal

Cesariana

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60
Q

Quais as vantagens da amninotomia no DPP?

A
Diminui a pressão do hematoma

Diminui a infiltração miometrial

Diminui a tromboplastina para a mãe

No DPP, a amniotomia sempre está indicada!

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61
Q

Quais as complicações do DPP?

A
Útero de Couvelaire

Síndrome de Sheehan

CIVD
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62
Q

Qual o sinônimo de útero de Couvelaire?

A

Apoplexia úteroplacentária

63
Q

O que é a síndrome de Sheehan?

A

Necrose hipofisária com amenorreia

64
Q

Quais as opções terapêuticas no útero de Couvelaire?

A
Massagem + ocitócitos (se não deu certo: misoprostol)

Sutura de b-lynch

Ligadura de a.hipogástrica/ uterina

Histerectomia subtotal
65
Q

Qual a definição de placenta prévia?

A

É a placenta próxima ou sobre o orifício interno do colo uterino confirmada após 28 semanas.

66
Q

Por que o diagnóstico de placenta prévia se dá após 28 semanas?

A

Devido o fenômeno de migração placentária. ✈️

67
Q

Verdadeiro ou falso:

A placenta prévia total é uma indicação absoluta de cesárea.

A

Verdadeiro

68
Q

Quais os fatores de risco da placenta prévia?

A
> 35 anos

Tabagismo

Multiparidade

Cicatriz uterina (principal)

Lesões endometriais (endometrite, curetagem)

Sobredistensão uterina (gestação múltipla, hidropsia fetal)
69
Q

Quais as complicações da placenta prévia?

A
Apresentação anormal (não cefálica) 

Penetração no útero anormal (acretismo placentário)

Puerpério anormal (hemorragia, infecção)

Vasa prévia, rotura uterina, atonia pós-parto, amniorrexe prematura 
70
Q

Na placenta acreta as vilosidades atingem a camada:

A

Esponjosa

71
Q

Na placenta increta as vilosidades atingem a camada:

A

Miométrio

72
Q

Na placenta percreta as vilosidades atingem a camada:

A

Serosa

73
Q

Qual a conduta na placenta acreta?

A

Extração manual mas o padrão é histerectomia total

74
Q

Qual a conduta na placenta increta ou percreta?

A

Histerectomia

75
Q

Anemia desproporcional ao sangramento que se exterioriza na gestante é sugestiva de:

A

DPP

76
Q

Gestante com sangramento indolor, vermelho vivo, espontâneo, periparto, com tônus uterino normal e sem sofrimento fetal agudo. USG revela placenta normoinserida. Qual a provável hipótese diagnóstica?

A

Rotura de seio marginal

A rotura de seio marginal é um quadro de placenta prévia contudo nesse caso ela está normoinserida.

77
Q

O que ocorre na rotura de vasa prévia?

A

Sangramento fetal pela ruptura de vasos umbilicais desprotegidos entre a apresentação fetal e o colo uterino.

78
Q

Quais os fatores de risco da rotura de vasa prévia?

A
Placentas bilobadas

Placentas suscenturiadas

Inserção velamentosa
79
Q

Sangramento vaginal após a amniorrexe associado a sofrimento fetal agudo. Qual a hipótese diagnóstica?

A

Rotura de vasa prévia

80
Q

Qual a conduta na rotura de vasa prévia?

A

Cesariana de urgência

81
Q

Quais os fatores de risco da rotura uterina?

A
Multiparidade

Cicatriz uterina

Parto obstruído

Kristeller

Malformação
82
Q

Qual o achado de iminência de rotura uterina?

A
Sinal de Bandl-Frommel 

Bandl: distensão do segmento inferior, com depressão em faixa infraumbilical, “útero em ampulheta”

Frommel: ligamentos redondos distendidos, desviando o útero anteriormente 
83
Q

Quais os sinais de rotura uterina consumada?

A
Sinal de Clark

Sinal de Reasens
84
Q

O que é o sinal de Clark?

A

Enfisema subcutâneo

85
Q

O que é sinal de Reasens?

A

É a subida da apresentação fetal

86
Q

Qual a conduta na iminência de rotura uterina?

A

Cesariana imediata

87
Q

Como é realizado o rastreamento da anemia fetal?

A

Dopplervelocimetria da artéria cerebral média

88
Q

Qual o tratamento de escolha no coriocarcinoma?

A

Quimioterapia

Pode ser: monoterapia(MTX) ou poliquimioterapia

89
Q

Qual a conduta no abortamento retido de > 12 semanas?

A

Indução com misoprostol para eliminação fetal e posterior avaliação para necessidade de curetagem

90
Q

O AMIU está contraindicado após:

A

12 semanas de gestação

91
Q

Coombs indireto positivo é superior a:

A

1/8

92
Q

Qual a conduta na gestante com resultado de coombs indireto positivo (> 1/8)?

A

Solicitar dopplervelocimetria da artéria cerebral média a partir das 18 semanas para rastreamento de anemia fetal, devendo ser repetido a cada 1-2 semanas.

93
Q

Qual valor da artéria cerebral média na dopplervelocimetria indica necessidade de cordocentese para avaliar o hematócrito fetal, com posterior transfusão intrauterina em fetos com menos de 34 semanas?

A

> 1,5 MoM

94
Q

Qual hipótese diagnóstica para gestante com sangramento intenso e bradicardia fetal após rotura das membranas ovulares?

A

Rotura de vasa prévia

95
Q

Qual a hipótese diagnóstica para gestante com sangramento periparto, indolor, vermelho vivo e placenta normoinserida?

A

Rotura do seio marginal

96
Q

Qual o tratamento da rotura uterina consumada?

A

Laparotomia de emergência

97
Q

Qual o principal fator de risco da placenta prévia?

A

Cicatriz uterina anterior

98
Q

Na rotura de vasa prévia, o sangramento é de origem:

A

Fetal

99
Q

Qual sinal é patognomônico da doença trofoblástica gestacional?

A

Eliminação de vesículas em aspecto de “cachos de uva”

100
Q

Gestante A - com parceiro B + apresentou sangramento em pequena quantidade. Traz exame de coombs indireto negativo. Qual a conduta?

A

Imunoglobulina anti-Rh como profilaxia da doença hemolítica perinatal

101
Q

O fenômeno de migração placentária se completa com:

A

28 semanas. Por isso, só é possível realizar o diagnóstico de placenta prévia após esse período.

102
Q

Gestante 16 semanas com USG evidenciando placenta recobrindo o orifício interno do colo uterino. Qual o diagnóstico?

A

Inserção baixa de placenta. Deve-se repetir o USG com 28 semanas para verificar se é placenta prévia.

103
Q

Qual diagnóstico de mola é mais precoce?

A

Completa, pois o quadro é mais exuberante.

104
Q

Qual imunoglobulina atravessa a barreira placentária?

A

IgG

105
Q

Gestante com coombs indireto positivo tem indicação de imunoglobulina anti-D?

A

Não. Nesse caso ela já foi sensibilizada e não há efeito.

106
Q

Verdadeiro ou falso:

A mola hidatiforme completa possui cromossomos apenas de origem paterna, visto que se origina de um óvulo vazio fecundado por um ou dois espermatozoides.

A

Verdadeiro

107
Q

Verdadeiro ou falso:

Na ruptura uterina incompleta, o peritônio visceral permanece íntegro, enquanto ele está aberto na ruptura completa.

A

Verdadeiro

108
Q

Verdadeiro ou falso:

Aminiotomia está indicada nos casos de DPP, exceto se for realizar cesariana.

A

Falso, a amniotomia está indicada mesmo que seja realizada cesariana.

109
Q

Cite uma complicação da placenta prévia.

A

Acretismo placentário.

110
Q

Qual é a principal causa de abortamento tardio?

A

Incompetência istmocervical

111
Q

Qual é a alteração cromossômica mais frequentemente associada aos abortamentos precoces?

A

Trissomia do cromossomo 16

112
Q

Qual a malformação uterina com pior prognóstico obstétrico?

A

Útero septado

113
Q

O que é a síndrome de Asherman?

A

Aderências uterinas formadas principalmente após curetagem

114
Q

Qual é o critério mais utilizado para definir morte do concepto na USGTV?

A

Embriões com comprimento cabeça-nádegas > ou = 7 mm sem atividade cardíaca.

115
Q

Que medida na USGTV auxilia na distinção entre abortamento incompleto e completo?

A

Espessura endometrial.
Se > 15 mm: abortamento incompleto e se < ou = 15 mm, abortamento completo.

116
Q

Qual é a técnica de escolha de esvaziamento uterino nos abortamentos precoces?

A

Aspiração intrauterina

117
Q

Qual é a técnica de escolha de esvaziamento uterino nos abortamentos tardios ou com material muito abundante?

A

Indução com misoprostol e, após a expulsão, curetagem uterina.

118
Q

Qual é a localização mais comum das gestações ectópicas?

A

Porção ampular da tuba uterina

119
Q

Qual é o critério clínico de eficácia do metotrexato na gestação ectópica?

A

Queda > ou = 15% da concentração de b-HCG no 7º dia em relação ao 4º dia pós-fármaco.

120
Q

Sobre a mola hidatiforme parcial, marque V ou F:

Um óvulo normal é fecundado por 2 espermatozoides, processo conhecido como dispermia, gerando um cariótipo triploide (69,XXX; 69,XXY ou 69, XYY). Em 10% dos casos ela é tetraploide.

A

Verdadeiro

121
Q

Qual mola decorre da fecundação de um óvulo sem material genético com 1 espermatozoide (46,XX), ou menos frequentemente, com 2 espermatozoides (46,XX ou 46,XY), sendo, o material genético exclusivamente paterno?

A

Mola hidatiforme completa

122
Q

Sobre o misoprostol marque V ou F:

I. É um análogo sintético da prostaglandina E1.

II. Pode ser utilizado na contratilidade uterina e no esvaecimento cervical pré-curetagem.

III. Pode ser usado nas induções de trabalho de parto e no tratamento da hemorragia pós-parto.

A

Todas estão corretas

123
Q

Sobre os sinais clínicos de hemoperitônio, marque V ou F:

I. Sinal de Laffont: dor escapular devido à irritação diafragmática pelo hemoperitônio.

II. Sinal de Proust: também conhecido como grito de Douglas, é a dor intensa à palpação do fundo de saco posterior vaginal.

A

Todas estão corretas

124
Q

Sobre a aspiração manual intrauterina, marque V ou F:

I. É uma alternativa à curetagem uterina para esvaziamento do conteúdo uterino durante o 1º trimestre da gestação.

II. Não é indicada em úteros com mais de 12 semanas ou com dilatação cervical maior do que 12 mm, o que ocorre no útero pós-parto ou puerperal.

III. É indicado no tratamento da mola hidatiforme.

IV. Está associada à redução do risco de perfuração uterina em relação à curetagem uterina por ser realizada com cânula flexível e macia.

A

Todas estão corretas

125
Q

Sobre a gestação ectópica, marque V ou F:

I. A localização mais frequente é tubária.

II. Existe o tratamento clínico apesar da cirurgia ser o padrão-ouro.

III. Os critérios para o uso do metotrexato são: gestação ectópica íntegra e menor que 4 cm; estabilidade hemodinâmica; desejo da paciente; ausência de atividade cardíaca do concepto; b-HCG menor que 5000 e crescente e pouco líquido livre na pelve.

IV. Em gestação ectópica com massa anexial menor que 3,5 cm e ausência de batimentos cardíacos embrionários é possível realizar conduta expectante.

V. Seus fatores de risco incluem história de infertilidade, tabagismo e DIU.

A

Todas estão corretas

126
Q

Em relação ao aborto retido, marque V ou F:

O risco de coagulopatia associada aumenta por volta da 4ª semana.

A

Verdadeiro

127
Q

Qual o diagnóstico para gestante com útero vazio e menor que a IG (endométrio < 15 mm)? Qual a conduta?

A

Abortamento completo.

Orientação

128
Q

Qual a conduta para o abortamento retido?

A

Esvaziamento ou observar (até 4 semanas)

129
Q

Quando pode ser realizada a interrupção da gravidez na anencefalia?

A

Qualquer IG

130
Q

O que é o sinal de Proust?

A

É o abaulamento e dor em fundo de saco que pode estar presente na gravidez ectópica rota.

131
Q

Como descartar gravidez ectópica quando o USG não estiver disponível?

A
Repetir beta-HCG: se duplicar (ou mínimo 66%) em 48 h, sugere gestação normal 

Progesterona > 25 ng/mL, o diagnóstico de ectópica se torna pouco provável 
132
Q

Mulher com b-HCG elevado, referindo sangramento de repetição tipo “suco de ameixa” e hiperêmese. Ao exame, observou-se vesículas em cachos de uva, aumento de útero que se encontra mole e indolor. Qual a hipótese diagnóstica?

A

Mola hidatiforme completa

133
Q

Ecos amorfos (anecoicos) intra-uterinos em flocos de neve no USG indica mola hidatiforme:

A

Completa

134
Q

Ecos dispersos placentários e feto no USG indica mola hidatiforme:

A

Incompleta ou parcial

135
Q

Na doença trofoblástica gestacional, a liberação da gravidez ocorre somente:

A

Após 12 meses

136
Q

Sobre o tumor trofoblástico de sítio placentário, marque V ou F:

I. É a forma mais rara de neoplasia trofoblástica gestacional.

II. É o mais agressivo da neoplasia trofoblástica gestacional.

III. Apresenta menores níveis de b-HCG.

A

Todas são corretas

137
Q

O coriocarcinoma é mais frequente após gestação:

A

Não molar

138
Q

Qual o principal fator de risco da placenta prévia?

A

Cicatriz uterina

139
Q

Verdadeiro ou falso:

Em alguns casos de DPP, está indicada a amniotomia.

A

Falso, a amniotomia sempre está indicada!

140
Q

Verdadeiro ou falso:

Para a confirmação de placenta prévia é imprescindível o toque vaginal.

A

Falso, nunca se deve fazer toque vaginal em suspeita de placenta prévia, o diagnóstico é pelo USG.

141
Q

Como se dá o diagnóstico de acretismo placentário no pré-natal?

A

USG ou RNM

142
Q

Como se dá o diagnóstico de acretismo placentário após parto?

A

Quando se observa dificuldade na extração da placenta. É a forma mais comum.

143
Q

Verdadeiro ou falso:

A amniotomia no DPP diminui CIVD.

A

Verdadeiro

144
Q

O que é o sinal de Bandl?

A

É a distensão do segmento inferior, com depressão em faixa infraumbilical, “útero em ampulheta”. ⏳

“Uma banda do lado e outro do outro”

145
Q

O que é o sinal de Frommel?

A

É quando os ligamentos redondos estão distendidos, desviando o útero o anteriormente. 🚅

“O útero de fronte”

146
Q

Qual a conduta na rotura uterina consumada?

A

Histerorrafia ou histerectomia

147
Q

Sobre à rotura de seio marginal, marque V ou F:

I. O quadro é semelhante à placenta prévia, contudo nesse caso ela estará normoinserida.

II. O sangramento é de origem materna.

III. O quadro é sangramento indolor, vermelho vivo, periparto e ausência de sofrimento fetal agudo.

IV. O diagnóstico é pós-parto com o histopatológico da placenta.

V. O tratamento é observação.

A

Todas são corretas

148
Q

Qual principal fator de risco da rotura de vasa prévia?

A

Placenta de implantação baixa

149
Q

Qual o provável diagnóstico para sangramento após amniorrexe que evolui com sofrimento fetal agudo?

A

Rotura de vasa prévia

150
Q

Verdadeiro ou falso:

A incompatibilidade ABO é menos comum, mais grave e exige sensibilização.

A

Falso, são características da incompatibilidade Rh.

151
Q

Verdadeiro ou falso:

A incompatibilidade Rh é mais comum, não tem profilaxia e não exige sensibilização.

A

Falso, trata-se da incompatibilidade ABO

152
Q

Qual o tratamento da anemia fetal em < 34 semanas?

A

Transfusão intrauterina - cordocentese

153
Q

Qual o tratamento da anemia fetal em > ou = 34 semanas?

A

Exsanguineotransfusão

154
Q

Quais as principais indicações da imunoglobulina anti-D nas pacientes Rh - com coombs indireto negativo?

A
Sangramento na gravidez (aborto, mola) 

Exame invasivo fetal (amniocentese,  cordocentese) 

Após parto de RN Rh + 

Ou 

Rotina na 28ª semana