VOL 3 EXS Flashcards
CIRROSE E COMPLCIAOES
TODA VEZ QUE UM HEPATOPATA,
GERALMENTE COM ASCITE VOLUMOSA, MANIFESTAR
OLIGÚRIA E ELEVAÇÃO DAS ESCÓRIAS NITROGENADAS,
DEVEMOS PENSAR EM
Síndrome HEPATORRENAL
Critérios para SHR
(1) cirrose com ascite;
(2) creatinina > 1,5 mg/dl (ou aumento absoluto ≥ 0,3 mg/dl
em 48h ou aumento relativo > 50% do valor basal em até 7
dias);
(3) ausência de melhora da creatinina após dois dias
de retirada de diuréticos e expansão volêmica com albumina
(1 g/kg/dia) ;
(4) ausência de choque;
(5) ausência de uso
recente ou atual de drogas nefrotóxicas;
(6) ausência de
doença parenquimatosa renal, a qual pode ser definida
por: proteinúria > 500 mg/dia, hematúria > 50 células
por campo de grande aumento e ultrassonografia renal
alterada.
melhor terapia para a SHR é sem dúvida
o
Transplante hepático
Tratamento clínico da SHR
uso de vasoconstritores (ex.:
terlipressina ou noradrenalina ou octreotida + midodrina)
associado à albumina humana venosa (1 g/kg/dia).
Além
disso, é claro, temos que suspender os diuréticos em uso,
pois tal manobra faz parte dos próprios critérios diagnósticos
da SHR.
O grande exemplo de uma derivação
seletiva para tratamento cirúrgico da hipertensão
porta é a derivação
Esplenorrenal distal
Cirurgia de Warren
Vantagem da descompressão portal seletiva? Efeito colateral?
ao mesmo tempo em se descomprimem
as varizes esofagogástricas, o fluxo portal em
direção ao fígado é mantido, evitando-se a encefalopatia
e a própria degeneração da função hepática decorrente
da perda do fluxo porta, problemas frequentes nas derivações
não seletivas!
Como a hipertensão intrassinusoidal
é mantida, a ascite persiste e inclusive pode
piorar, o que de fato acontece se houver lesão de vias
linfáticas retroperitoniais durante a dissecção da veia
renal esquerda.
Tratamento preemptivo com ATB com dose terapêutica para pacientes cirróticos com ascite, QUANDO? QUAIS ATBS?
HDA
Norfloxacino ou Ceftriaxona
Primeira escolha para prevenção secundária de varizes esofágicas sangrantes
consiste na associação de betabloqueadores
não seletivos com erradicação das varizes por meio de
sessões repetidas de ligadura elástica endoscópica!
Somente para os pacientes que ressangram a
despeito dessa estratégia de profilaxia secundária é que
se indica uma abordagem mais agressiva. Que abordagem é essa?
TIPS
Se não der, faz as cirurgias para hipertensãoporta
A EDA deve ser repetida a cada ………. na ausência
de varizes, …….. na presença de pequenas
varizes, e ……… se Child-Pugh B/C.
2-3 anos
1-2 anos
Anualmente
A profilaxia PRIMÁRIA é feita com (EDA)
BB
ou
Multipals ligaduras endoscópicas se px nao tolerar BB
A profilaxia
PRIMÁRIA (para o paciente que NUNCA sangrou) está
indicada (EDA)
(1) nas varizes de médio e grande calibre
(F2/F3); e
(2) varizes de pequeno calibre em pacientes
com alto risco de sangrar (Child B/C ou “pontos avermelhados”
à EDA)
Platipneia (dispneia na posição
ortostática que melhora com o decúbito) e ortodeoxia
(dessaturação arterial na posição ortostática que melhora
com o decúbito) são manifestações características da
Síndrome hepatopulmonar
O que explica a síndrome hepatopulmonar?
(as chamadas DVIPs - Dilatações Vasculares
Intrapulmonares)
Não podia passar dilatação, deveria passar uma hemácia por vez nos capilares
Os principais patógenos envolvidos
na gênese da peritonite bacteriana espontânea associada
à cirrose hepática são justamente as principais enterobactérias
(Gram-negativas) presentes na microbiota intestinal:
E. coli e K. pneumoniae
Critérios de MIlão
(1) tumor único < 5 cm,
(2) até três tumores com < 3 cm,
(3) ausência de metástases
a distância e invasão linfovascular do hilo hepático)
O diagnóstico de PBE
é empiricamente CONFIRMADO pela demonstração da
presença de ……………………………….
por ml de líquido ascítico.
250 ou mais polimorfonucleares (neutrófilos)
Já está mais do que estabelecido na
literatura médica que no tratamento da PBE associada
à cirrose hepática existe benefício com a administração
de…………….. no primeiro e no terceiro dias de tratamento
(1,5 g/kg de peso e 1 g/kg de peso, respectivamente).
albumina
PBE da cirrose é causada por flora…
Monomicrobiana
E. coli
O que faz pensar em peritonite bacteriana secundária (perfuração por exemplo) na microbiologia?
Flora mista
GASA
Gradiente entre albumina sérica - albumina do líquido ascítico
> 1.1 HP
<1.1 TB ou Carcinomatose
A profilaxia primária (para quem
nunca teve) da Peritonite Bacteriana Espontânea (PBE)
está indicada em pacientes
cirróticos com níveis de
proteína total no líquido ascítico ≤ 1 g/dl.
Como fazer profilaxia prima´ria para PBE
Ela é feita com
norfloxacino 400 mg/dia ou sulfametoxazol + trimetoprima
800 mg/160 mg, por tempo indeterminado.
o diagnóstico de hipertensão portal não se
dá pelo calibre da veia, e sim pelo gradiente de pressão
venosa hepática > ….mmHg, só havendo a formação de
varizes esofagogástricas com gradiente de pressão >
…. mmHg.
5
10
A albumina só será administrada quando retirarmos
….. litros ou mais nas paracenteses, administrando
…..para cada litro retirado (contando com os 5 L iniciais).
5L
6-8g
É justamente a
presença de um líquido ascítico pobre em ………………
(proteína total < 1 g/dl) que favorece a proliferação
bacteriana após translocação intestinal
Opsoninas
dito de outro modo,
o que acontece na SHR é uma….
“vasodilatação esplâncnica
acentuada, associada a uma intensa vasoconstrição
renal”.
Distúrbio hidroeletrolítico que favorece a ocorrência de encefalopatia hepática
Alcalose
Por definição, um GASA ≥ 1,1 mg/dl indica que a ascite
é um
Transudato
ao passo que
um GASA menor que 1,1 mg/dl indica que a ascite é um
exsudato e está sendo causada por uma doença do peritônio
(ou por….
Sindrome nefrótica
o shunt
porto-cava é uma cirurgia de emergência realizada nas
HDA refratárias ao tratamento …..
Contudo, tem como
principal complicação o agravamento da encefalopatia
hepática, que ocorre de forma reduzida quando se realiza o
Endoscópico
Shunt calibrado com enxerto de 8mm
(técnica de
Sugiura-Futagawa)
a transecção esofágica com grampeador
TX em HDA ativa
tratamento endoscópico associado ao tratamento
clínico com vasoconstritores esplâncnicos (ex.: terlipressina,
octreotida) constitui a escolha terapêutica nesses casos,
sendo a cirurgia reservada para casos graves, refratários.
A cirurgia de urgência está indicada apenas na falha do
tratamento endoscópico agudo ou crônico… OUTRAS INDICACOES
na hemorragia
por varizes gástricas, cujo tratamento endoscópico é ineficiente
e não recomendado,
no sangramento por gastropatia
hipertensiva e
na falha de implante do TIPS (shunt
portossistêmico intra-hepático transjugular)
O melhor tratamento para
qualquer tipo de SHR é o
Transplante hepático
Espera-se reversão completa do quadro renal após o procedimento
Existem dois subtipos de SHR: CARACTERISTICAS
1 - (nesta última, por definição, os níveis de creatinina
duplicam em duas semanas, ultrapassando o valor
absoluto de 2,5 mg/dl
2 - o quadro evolui de forma bem mais gradual, não raro se apresentando inicialmente como uma “ascite refratária” à diureticoterapia)
O escore MELD é calculado com
creatinina
sérica (mg/dl),
bilirrubina total (mg/dl) e
INR.
hipertensão
portal é definida como
Gradiente portossistemico >5mm
Pressao na veia esplenica >15mm
o transplante hepático está indicado em paciente com carcinoma
hepatocelular nas seguintes situações:
- Child A, B, C;
- critérios de Milão * tumor < 5 cm * até 3 tumores, sendo
nenhum maior que 3 cm; - Ausência de invasão vascular
macroscópica; - Ausência de metástases
O sangramento gastrointestinal fornece matéria-prima
proteica para a produção de amônia (no caso, a hemoglobina
das hemácias), sendo fator precipitante da
Encefalopatiahepática
A depleção volêmica e o aumento da
flora bacteriana favorecem a translocação e a Peritonite
Bacteriana Espontânea (PBE), sendo mandatória sua
profilaxia (inicialmente com ceftriaxona, e em seguida
com norfloxacino, quando a via oral estiver liberada)
em casos de
Sangramento por varizes gastroesofágicas
Qualquer fator que
possa causar depleção volêmica e redução do volume
circulante efetivo é fator de risco tanto para
Síndrome
Hepatorrenal - SHR (funciona como uma insuficiência
pré-renal não responsiva a volume, que ocorre por vasodilatação
esplâncnica e vasoconstrição renal), quanto
para Encefalopatia Hepática - EH (hipovolemia também
é fator precipitante)
Os diuréticos de alça causam maior
depleção volêmica que os poupadores de potássio,
e ainda produzem mais…. que são fatores de risco para RH
alcalose metabólica e hipocalemia,
outros fatores de risco para a EH!
A PBE é fator de risco tanto para a EH quanto para a
SHR, mas não para a (outra complicação em cirrose)
ruptura de varizes esofágicas
Este paciente apresenta agora
um quadro de PBE (Peritonite Bacteriana Espontânea),
pois cumpriu seu principal requisito diagnóstico:
presença
de 250 ou mais polimorfonucleares por ml de líquido
ascítico!
Pacientes com PBE
confirmada devem expandir sua volemia com
albumina
humana intravenosa.
O uso crônico de ….. vem sendo considerado fator de risco para PBE em
cirróticos!
IBP
A peritonite
tuberculosa costuma cursar com…. (no líquido ascítico)
Linfocitose
A trombose de veia esplênica
causa a chamada
Hipertensao porta segmentar
A escleroterapia com cianoacrilato é especialmente útil
no tratamento das varizes de
Fundo gástrico
É a cirurgia de escolha para a
profilaxia secundária do sangramento varicoso na esquistossomose
hepatoesplênica, com bons resultados a curto
e longo prazos (80-85%).
A desconexão
ázigo-portal + esplenectomia
Logo, deve-se estabelecer de imediato um
diagnóstico clínico de ENCEFALOPATIA HEPÁTICA,
o que não é nenhuma surpresa dado o contexto geral.
Então, a pergunta de ouro:
O que está causando a encefalopatia?
Cirrose hepática avançada,
“descompensada” por hipertensão porta e ascite,
agudamente complicada por PBE, encefalopatia hepática
e injúria renal aguda. Como tratar esta paciente?
NÃO FAZER DIURÉTICOS DE JEITO NENHUM, não hidratar com salina porque não vai permanecer no intravascular
- albumina IV (1,5 g/kg
de peso no primeiro dia, seguido de 1 g/kg de peso no
terceiro dia) - Ceftriaxona
- Lactulona ou Neomicina/Metronidazol/Rifamixina