Vibrio Flashcards

1
Q

Características gerais do vibrio

A

 Bacilos ( vibrião) Gram negativos, móveis devido flagelo polar
 Encontrados em ambientes aquáticos (água doce e salgada)
 Capazes de colonizar o intestino de humanos e outros animais
 Muitos necessitam de sal para crescimento e são susceptíveis a pH baixo
- crescem em biofilme

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2
Q

Pq os víbrios são sucessíveis ao ph baixo ?

A

Eles não sobrevivem a ph baixo, por isso é necessário muitas bactérias ingeridas para causar doença e colonizarem o intestino pq muitas são destruídas no estomago por conta do ph ácido

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3
Q

Quais são os tipos de quadros clínicos que uma infecção com v. Cholerae pode causar ?

A

causam cólera, outras gastroenterites

Os outros tipos podem até infeccionar feridas

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4
Q

Quais as características gerais da víbrio cholerae?

A

-Bacilos Gram-negativos, tem flagelo

 Agente etiológico da cólera

 Cepas subdivididas em 200 sorogrupos com base no antígeno O do LPS

 Sorogrupos O1 e O139 associadas a epidemias de cólera

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5
Q

Porque há a presença de tantos sorogrupos da v. Cholerae?

A

várias bactérias podem ser agrupas em sorogrupo baseados em antígenos presentes na sua célula bacteriana, no caso do v. Cholerae, temos o LPS que possui uma porção inserida na membrana e umas cadeias de açúcar , essas partes são chamadas de antígenos pq podem ser reconhecidas pelo sistema imune, essas cadeias de açúcar são variadas, apresentam composições diferentes, e por isso possuem diferentes ações em cada sorogrupo.

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6
Q

Porque apenas o tipo 1 e 139 causam as grandes epidemias ?

A

Além do que já foi falado do tipo de antígeno, esses são os sorotipos que produzem a toxina da cólera ( fator de virulência ). Os outros sorotipos não conseguem nem
Mesmo sobreviver ao ph ácido do estômago. Já esses sorotipos conseguem chegar ao intestino e se multiplicarem gerando diversos sintomas no hospedeiro.

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7
Q

Fatores de virulência da v. Cholerae ( qual a toxina…)

A

 A toxina da cólera (CT) é o principal fator de virulência

 Outros fatores: Pilus Tcp, Toxinas acessórias Zot e ACE

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8
Q

Qual o mecanismo de ação da TC?

A

 A toxina da cólera é uma exotoxina Tipo A-B com múltiplas subunidades
 Do tipo A B ( é uma extoxina)
B - usam pra adesão
A- é a ativa, catalítica, possui ação enzimática, ativar atividades na células
Atua em células do endotélio
Entra pelo receptor gangliosidico, Geralmente ela vai estar em um endossamos ( vacúolo ) e essa sub a fica no citosol pra agir, ocorre uma clivagem para isso.
A sub a vai atuar na adenilato ciclade qje é responsável pela síntese do AMP cíclicoEntão ele aumenta é isso regula a entra e a saída de água e sais.

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9
Q

Vibrio cholerae: Manifestações clínicas

A

Cólera
 Diarreia aquosa
-vômitos leva a perda de eletrólitos e fluidos
 Desidratação, câimbras musculares, - devido ao desabalanço eletrolítico, arritmia cardíaca e falha renal, mort

Cepas que não cólera
 Gastroenterite com diarreia autolimitada

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10
Q

Vibrio cholerae: Transmissão

A

Vibrio cholerae: Transmissão
 Ambientes marinhos e estuários todo mundo (águas contaminadas e alta salinidade)
 Transmissão ocorre pelo consumo de água e alimentos contaminados
 Transmissão pessoa-pessoa é rara devido dose infectante ser alta (108 bactérias)
- transmissão oral-fecal passa a. Ser uma transmissão de amplificação da doença

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11
Q

Vibrio cholerae: Epidemiologia

A

 Cólera ainda é uma doença endêmica (partes Ásia e África)
 Sete grandes pandemias resultaram em milhares de mortes em todo o mundo

Sétima Pandemia iniciou em 1961 e dura até o momento

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12
Q

Vibrio cholerae: Tratamento, Prevenção e controle

A

Reposição de fluidos e eletrólitos essencial para evitar choque hipovolêmico
 Antibiótico azitromicina tem valor secundário, mas reduz carga bacteriana
 Melhoramento da infraestrutura de saneamento básico da comunidade
 Preparo e manuseio adequado dos alimentos
 Cozimento e prevenção de recontaminação de alimentos marinhos

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13
Q

Vibrio parahaemolyticus: Características gerais

A

Bacilos Gram negativos, flagelo
 Ambientes marinhos e estuários, necessidade de sal para crescer
 Agente etiológico da gastroenterites associadas ao consumo de frutos do mar
 Cepas sorotipadas com base em antígenos O (13 grupos) e K (71 tipos)

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14
Q

Vibrio parahaemolyticus: Fatores de virulência e patogênese

A

Cepas patogênicas possuem:
 Hemolisina termoestável direta (TDH)  Sistemas de secreção do Tipo III para injetar efetores de virulência

Dano ao epitélio- cauda lise nos enterocitod
vão modificar processos na célula que serão favoriaveis pra bactérias

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15
Q

Vibrio parahaemolyticus: Manifestações clínicas

A

 Gastroenterite, geralmente autolimitada (2-3 dias):
 Diarreia aquosa, náusea, vômitos, cólicas abdominais, dor de cabeça e febre  Infecção em ferida:
 Exposição a água do mar contaminada

Depende da via que entrou
1- infecção de feirada, tem ferida, entra em contato com água do mar infectada
2- septemia- ingestão de alimentos com a bactéria ( ex: ostras ) quadro grave, é bem mais letal
-Possui fatores de risco (ex: doença no ficado ), aumenta o caso de mortes

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16
Q

Vibrio parahaemolyticus: Transmissão

A

Consumo de frutos do mar crus ou mal-cozidos contaminados
 Estados Unidos: moluscos bivalves filtradores (ostras, vieiras, mexilhões)  Países da Ásia: Crustáceos (camarão, carangueijo, lagosta), polvo, lula

17
Q

Vibrio parahaemolyticus: Tratamento, Prevenção e controle

A

Tratamento: Gastroenterite geralmente autolimitada, reposição de fluidos  Prevenção:
 Comprar moluscos bivalves e mariscos de fontes confiáveis e mantê-los
refrigerados;
 Cozinhar completamente ostras, vieiras, mexilhões, amêijoas e berbigões,
para minimizar as chances de doenças transmitidas por alimentos

18
Q

Vibrio vulnificus: Características gerais

A

Bacilos Gram negativos, flagelo
 Ambientes marinhos e estuários, necessidade de sal para crescer
 Identificado em 1970 como causa de septicemia e infecções de ferida

19
Q

Vibrio vulnificus: Fatores de virulência e patogênese

A

Alta capacidade invasiva, mas patogênese ainda pouco estudada  Cápsula polisacarídica tem papel antifagocitose
 Enzimas hidrolíticas com papel na destruição de tecidos  Outros fatores: Flagelo, Pilus, Ferro, LPS

20
Q

Vibrio vulnificus: Manifestações clínicas

A

Septicemia primária (50% de mortalidade)
 Ingestão de ostras contaminadas pode levar a infecção rápida e mortal
 Caracteriza-se por febre, calafrios, náuseas, hipotensão e lesões sucundárias
 Infecção em ferida (20% a 30% de mortalidade):
 Infecção grave com eritrema, dor, formação de bolha, necrose de tecido

21
Q

Vibrio vulnificus: Tratamento, Prevenção e controle

A

 Doença potencialmente fatal, deve ser tratada imediatamente com antibióticos
 Pessoas com maior risco devem evitar comer ostras cruas e minimizar exposição de feridas a águas marinhas e de estuário