Vias Biliares Flashcards
Quais são os fatores fisiopatológicos envolvidos na formação de cálculos?
Supersaturação, estase e precipitação.
Quais são os fatores de risco mais comuns para formação de cálculos?
Idade, sexo feminino, obesidade, perda de peso brusca (ex. cirurgia bariátrica), gestação, doença de Crohn, jejum prolongado e diabetes mellitus tipo 2.
Quais os fatores de risco e a localização dos cálculos pretos?
Hemólise crônica e insuficiência hepática;
Vesícula biliar.
Quais os fatores de risco e a localização dos cálculos marrons?
Colonização bacteriana, tumor ou estenose;
Via biliar.
Qual é o tempo limite da cólica biliar?
Até 6 horas.
Quais as diferenças entre cálculo e pólipo na USG?
O pólipo não apresenta sombra acústica posterior.
Achados da USG na colecistite?
Cálculo impactado no infundíbulo, paredes espessadas e líquido perivesicular.
Quais são as indicações de cirurgia na colelitíase?
Presença de sintomas, vesícula em porcelana, cálculos > 2,5 a 3 cm, pólipos, anemia hemolítica, cirurgia bariátrica, antes de transplantes e gestação.
Quais são os limites do triângulo de Calot?
Ducto hepático comum, ducto cístico e borda inferior do fígado.
O que se encontra ao centro do triângulo de Calot?
Artéria cística e linfonodo de Mascagni.
Em até quanto tempo podem ser encontrados cálculos residuais?
Dois anos.
Qual é o primeiro exame a ser feito na suspeita de coledocolitíase? Quais são os achados?
USG;
Visualização de cálculo e/ou dilatação > 8 mm.
Qual é a conduta na alta suspeição de coledocolitíase? E na intermediária?
CPRE mais cirurgia;
Colangiorressonância ou USG endoscópico.
Quando indicar colangiografia intraoperatória?
Risco intermediário com exame indisponível mais colédoco > 6 mm, idade > 55 anos, BT entre 1,8 e 4 mg/dL, elevação de GGT/FA e/ou pancreatite biliar prévia.
Quais as indicações de derivação biliodigestiva?
Cálculos residuais com ducto dilatado, múltiplos cálculos impactados, cálculos intra-hepáticos ou cálculos coledocianos primários.
Quais as possíveis complicações da CPRE?
Pancreatite, perfuração, sangramento e colangite.
Principais agentes associados com colangite?
E. coli, Klebsiella e Enterobacter.
Qual a tríade de Charcot? E a pêntade de Reynolds?
Icterícia, febre e dor em hipocôndrio direito;
Associa rebaixamento do nível de consciência e hipotensão.
Quais os critérios de Tóquio para colangite?
Inflamação sistêmica: Febre ou calafrios, leucócitos < 4.000 ou > 12.000/mm3 e aumento de PCR;
Colestase: BT ≥ 2 mg/dL, aumento > 1,5 vezes em GGT, FA, AST e/ou ALT;
Imagem.
Qual a classificação de Tóquio para gravidade?
I: Não preenche;
II: Febre alta, idade ≥ 75 anos, leucograma alterado, aumento de bilirrubinas (BT ≥ 5 mg/dL) e hipoalbuminemia;
III: Sepse.
Qual é a conduta na colangite?
Desobstrução, preferencialmente por CPRE, mais antibioticoterapia (ex. ceftriaxona mais metronidazol).
Qual é a conduta na lama biliar?
Colecistectomia, especialmente se presença de sintomas ou pancreatite prévia.
O que é síndrome de Mirizzi?
Obstrução extrínseca do DHC ou colédoco por cálculo em vesícula.