Types of Gene Therapy Flashcards
Qual é o objetivo principal da terapia gênica aditiva?
a) Inserir um gene funcional para substituir um defeituoso.
b) Silenciar um gene mutante.
c) Ativar oncogenes.
d) Estimular apoptose celular.
A
Em que situações é mais indicada a terapia gênica silenciadora?
a) Doenças recessivas
b) Células germinativas
c) Doenças dominantes ou câncer
d) Doenças infecciosas
C
Qual é uma característica da terapia gênica somática?
a) Afeta células germinativas
b) É transmitida para gerações futuras
c) Tem alterações restritas ao paciente tratado
d) Exige alterações permanentes no DNA
C
Por que a terapia gênica germinativa não é permitida em humanos?
a) Dificuldades técnicas
b) Não é eficaz
c) Questões éticas e bioéticas
d) Falta de aceitação científica
C
O que distingue a terapia gênica suicida?
a) Ela visa reverter doenças dominantes
b) Introduz genes que codificam proteínas tóxicas às células doentes
c) Usa vetores não-virais exclusivamente
d) Tem como alvo doenças metabólicas
B
Qual das estratégias se aplica em doenças recessivas?
a) Terapia aditiva
b) Terapia silenciadora
c) Terapia gênica suicida
d) Terapia imunomoduladora
A
A terapia gênica imunomoduladora atua de que forma?
a) Induz apoptose
b) Estimula a imunidade anti-tumor
c) Insere um gene funcional
d) Bloqueia a expressão de proteínas
B
O sucesso da terapia gênica depende de:
a) Alterações permanentes nas células germinativas
b) Suficiente produção fisiológica da proteína correta
c) Ativação de oncogenes
d) Edição aleatória do genoma
B
Qual a principal limitação das terapias gênicas não-virais?
a) Complexidade de produção
b) Baixa toxicidade
c) Eficiência reduzida na entrega genética
d) Risco de resposta imune
C
Na terapia gênica ex vivo, o processo consiste em:
a) Inserir o gene diretamente no paciente
b) Alterar células fora do corpo e reinserir
c) Estimular a expressão do gene-alvo
d) Eliminar células cancerígenas diretamente
B
Qual é o principal objetivo da terapia gênica suicida?
a) Aumentar a expressão de proteínas essenciais
b) Introduzir genes que causam a morte das células doentes
c) Substituir genes defeituosos em células saudáveis
d) Inibir a resposta imune do paciente
B
Na terapia gênica ex vivo, as células do paciente são:
a) Modificadas geneticamente dentro do corpo
b) Retiradas, modificadas fora do corpo e reinseridas
c) Apenas modificadas temporariamente
d) Injetadas diretamente no paciente sem modificação
B
A terapia gênica suicida é especialmente útil no tratamento de:
a) Doenças metabólicas
b) Cânceres, ao eliminar células tumorais
c) Doenças causadas por genes recessivos
d) Doenças autoimunes
B
Que 4 tipos de terapia gênica suicida existem? Descreva-as.
Introdução de genes suicidas:
Genes que codificam enzimas ativadoras de prodrugs ou genes apoptóticos.
Indução de lise celular por vírus oncolíticos:
Vírus aplicados diretamente no tumor para induzir a lise.
Terapia gênica imunomoduladora:
Introdução de genes que aumentam imunidade anti-tumor.
Introdução de genes supressores de tumores:
Previne crescimento descontrolado das células tumorais.
Que estratégias pertencem à terapia gênica silenciadora?
Oligonucleotídeos Antisense (ASOs);
Ácidos nucleicos catalíticos;
RNA reguladores (siRNAs e miRNAs);
Decoys.
Em que consistem os Oligonucleotídeos Antisense (ASOs)?
Moléculas sintéticas de DNA (30–60 nucleotídeos);
Complementaridade direta ao RNA-alvo;
Bloqueiam a tradução e promovem degradação via RNAse.
Que modificações foram feitas nos ASOs para aumentar sua estabilidade e aplicabilidade?
Que modificações foram feitas nos ASOs para aumentar sua estabilidade e aplicabilidade?
Quais são as 3 gerações de modificações dos ASOs?
1ª Geração: Substituição do oxigênio no grupo fosfato por enxofre ou grupo metil.
2ª Geração: Modificações alquil no açúcar ribose (bloqueio estérico).
3ª Geração: Inclui LNA, PNA e morfolino fosforamidatos (MF).
Quais são as vantagens e desvantagens do uso de ASOs?
Vantagens:
Design personalizado;
Alta especificidade;
Produção simples.
Desvantagens:
Potencial toxicidade;
Expressão transitória;
Necessitam de doses elevadas.
Que dois mecanismos existem para a utilização de ASOs?
Dependente da RNAse H: Degradação de mRNA-alvo (1ª geração).
Independente da RNAse H: Inibe expressão gênica via ligação a miRNAs ou bloqueio de splicing.
Em que doenças podemos aplicar ASOs como terapia?
Doenças poliglutamínicas (redução da proteína mutante);
Atrofia Muscular Espinhal (modulação do splicing do gene SMN2);
Distrofia Muscular de Duchenne (modulação do splicing);
Outras doenças genéticas, devido à versatilidade dos ASOs.
Quais são os tipos de RNA de interferência?
siRNA: RNA de cadeia dupla curto, origem exógena.
miRNA: RNA curto de origem endógena, complementaridade parcial.
shRNA: Mimetiza pri-miRNAs com complementaridade total ao mRNA-alvo.
Como funciona a via de siRNA?
Decorre no citoplasma;
Moléculas de DNA de cadeia dupla (dsDNA) são introduzidas;
Enzima Dicer cliva dsDNA em fragmentos menores (20-25 nucleotídeos);
Complexo RISC (com AGO2) direciona o siRNA para o mRNA-alvo, promovendo sua degradação;
Origem pode ser viral, transposons ou administrado exogenamente.
Como funciona a via de miRNA?
Transcritos por genes no núcleo como pri-miRNA (estrutura de hairpin);
Enzima Drosha cliva o pri-miRNA formando pré-miRNA;
Pré-miRNA é exportado para o citoplasma via exportina-5;
No citoplasma, Dicer remove o loop, criando miRNA funcional;
MiRNA se liga ao mRNA-alvo, promovendo:
Degradação;
Bloqueio de tradução;
Perda da cadeia polyA.
Qual é a grande diferença entre as vias de siRNA e miRNA?
siRNA: Complementaridade total ao mRNA-alvo, apenas degradação ocorre.
miRNA: Complementaridade parcial, podendo causar bloqueio de tradução ou degradação; pode ter múltiplos alvos.
Quais são as vantagens e desvantagens do uso de RNAs de interferência?
Vantagens:
Alta especificidade;
Eficaz contra doenças genéticas e infecciosas;
Aplicável a múltiplos alvos (miRNAs).
Desvantagens:
Possibilidade de efeitos off-target;
Necessidade de vetores eficientes;
Instabilidade e rápida degradação;
Potencial de desencadear resposta imune.
Que tipos de doenças podem ser tratadas com RNAs de interferência?
Doenças genéticas: Ex. Distrofia Muscular de Duchenne.
Cânceres: Bloqueio de oncogenes.
Doenças infecciosas: Ex. HIV, hepatite.
Qual é o principal desafio no uso de RNAs de interferência como terapia?
Entrega eficiente e específica aos tecidos-alvo;
Evitar degradação rápida e respostas imunológicas indesejadas.