TVP/TEP Flashcards

1
Q

clínica de TVP

A

➢ Assintomático
+/-
➢ Aumento do diâmetro da panturrilha assimétrico > 3cm em local 10cm abaixo da tuberosidade da tibia
(mais sensível e comum) - sinal de Duke
➢ Empastamento/dura de panturrilha (bandeira)
➢ Dor local a compressão da panturrilha (Bancroft)
➢ eritema unilateral + dor + edema assimétrico
➢ Dorsiflexao dolorosa (homans)

  • dilatação de veias superficiais pode ser visto em alguns casos
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2
Q

Fatores de risco para TVP

A

➢ Imobilização prolongada e AVC
➢ DRC
➢ Idade > 65anos
➢ Obesidade
➢ Gravidez e puerperio
➢ Cancer
➢ SAAF/ LES/ trombofilias
➢ Histórico pessoal ou familiar
➢ Pos operatorio
➢ TRH ou ACO
➢ Doenças inflamatórias intestinais

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3
Q

Profilaxia para TVP

A

➢ HBPM SC 40mg 1x/dia
➢ HNF 5000ui SC 8/8h ou 12/12h se DRC
➢ Fondaparinux 2,5mg SC 1x/dia
ou
➢ Deambulação precoce/ compressão pneumatica
*** noac apenas pos cirugia ortopedica

◾ Escore de Padua (paciente clinico)
➢ Escore ≥ 4: medicação
➢ Escore < 4 : deambular
* evitar anticoagulante em paciente oncologico

◾ Escala de Caprini (paciente cirúrgico)
➢ caprini 0 : deambular
➢ caprini 1-2: compressao
➢ caprini 3-4: medicação
➢ caprini > 4: medicação + compressa

◾ contraindicação para medicação
- HAS BLED > 3
- ClCr < 30
- Ulcera peptica ativa
- HAS > 180x110
- Sangramento ativo
- INR > 1,5
- Cirurgia craniana ou ocular < 2 semanas
- plaquetopenia por heparina

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4
Q

Diagnóstico de TVP em nao gravidas

A

◾ Escore de Wells (todos)
-baixa 0
-moderada 1-2
-alta 3 ou mais

◾ D-dimero (baixa-moderada probalidade)
** se abaixo de 50 anos, valor de corte < 500
( paciente com baixa probabilidade, permite excluir)
( se valor > 500ng/mL ou do valor de corte, fazer USG)
** se acima de 50-70anos, corrigir valor de corte
(idade x 10ng/mL)
** método ELISA é mais acurado
** metodo SimpliRED ou aglutinação, so tem validade para baixo risco, perde acuracia para moderado
** contraindicacaoes: >70 anos, pos operatorio, sangramento, queimadura, evento tromboembolico recente, SCA recente, ascite, DRC, insuficiencia hepática, eclampsia

◾-USG doppler venoso profundo
➢ nao compressibilidade da veia
* especialmente em gravidas
* se alta probabilidade
* se > 70 anos
* se contraindicação ao uso de D-dimero: pos operatorio, sangramento, queimadura, evento tromboembolico recente, SCA recente, ascite, DRC, insuficiencia hepática, eclampsia

se paciente mod-alta probabilidade mas com USG inconclusivo ou não diagnostico
➢ repetir USG doppler com 5-7dias ou repetir D-dimero na ausencia de contraindicação ou realizar angio-TC/angio-RM venoso para avaliar veias ilíacas (para pacientes obesos ou com incapacidade tecnica por superposicao de intestino que impeça o uso adequado do USG para visualizar sistema venoso proximal ou se suspeite de trombose ilíaca)

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5
Q

Conduta inicial de tratamento para TVP em adultos nao gestantes

A

◾ Deambulação precoce
◾ Analgésicos
◾ Avaliar função renal
◾ Anticoagulação (3 meses se fator modificável )
Varfarina se SAAF/ClCr < 30/ risco alto sangramento
➢ HBPM 1mg/kg SC 12/12h + iniciar varfarina 5mg VO em jejum 1x/dia por pelo menos 5 dias com dosagem diária de INR e suspendendo a heparina apos INR 2-3 por pelo menos 2 dias consecutivos deixando apenas varfarina VO
ou
➢ HNF SC + varfarina VO 5mg em jejum
com dosagem INR diário sem necessidade de TTPA
(HNF 25.000 UI/mL - fazer bolus 333UI/kg SC + 250 UI/Kg SC de 12/12h) e suspender heparina quando INR estiver por 2 dias consecutivos em valor de 2-3
ou
(na ausencia de cáncer TGI e ClCr > 30):
➢ HBPM 1mg/Kg SC 12/12h por 5d e só depois desses 5 dias iniciar Dabigatrana 150mg 12/12h ou Edoxabana
➢ Rivaroxabana 15mg 12/12h por 3 sem. –> 20mg 1x/d
➢ Apixabana 10mg 12/12h 7dias –> 5mg 12/12h
* preferir se historico de HDA

◾ Alta para vascular + hematologista e dosagem mensal de INR para uso de varfarina e definit tempo de tratamento

OBS.: adicionamos a varfarina quando a previsão de alta estiver próxima, sendo manter apenas heparina

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6
Q

qual anticoagulante na TVP escolher quando
◾ ClCr < 30 ou SAAF
◾ Hemorragia digestiva
◾ neoplasia
◾ gestante

A

◾ Varfarina
◾ Varfarina ou Apixabana
◾ HPBM ou Apixabana/Rivaroxabana
(JAMAIS VARFARINA)
◾ HPBM

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7
Q

quando considerar internar quadro de TVP

A

◾ impossibilidade comprar medicamento VO
◾ TEP associado
◾ Dor importante
◾ Flegmasia cerúleas dolens
◾Instabilidade hemodinâmica
◾ função renal alterado

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8
Q

como dar diagnostico de novo episodio de TVP em paciente com episodio previo

A

para quem ja teve, ha redução lenta do RVD (diametro venoso residual) em 50-60% apos primeiros 3 meses e podendo ser anormal em metade ate 1 ano. Alem disso, em pacientes que ja tiveram TVP, D-dimero tem baixa especificidade para nova avaliação

para novos casos com USG previa:
-◾ Não compressibilidade do segmento
-◾ Aumento do diametro venoso ≥ 4mm em comparação ao anterior
* VPN se < 2mm
- ◾Extensão do trombo no segmento acometido

na ausência de USG previa
-◾Trombo extenso e incompressível
-◾Veia distendida e pouco compreensível
-◾D-dimero notadamente elevado e PPT alta

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9
Q

Trombolise ou trombectomia na TVP

A
  • flegmasia cerúlea dolens (TVP ileiofemoral extensa)
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10
Q

tratamento TVP gravidas/lactentes

A

◾ Deambulação precoce
◾ Analgesico
◾ Anticoagulação
➢ HBPM 1mg/kg SC 12/12h + varfarina 5mg VO em jejum 1x/dia com dosagem diária de INR e suspendendo a heparina após INR 2-3 por pelo menos 2 dias consecutivos deixando apenas varfarina
ou
➢ HNF SC + varfarina 5mg VO jejum
com dosagem INR diáriosem necessidade de TTPA
HNF 25.000 UI/mL , bolus 333UI/kg SC + 250 UI/Kg SC de 12/12h

contraindicado NOACS em grávidas e lactentes

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11
Q

complicações da TVP que devem ser monitoradas

A

➢ TEP
➢ Extensão da trombose
➢ Sangramento e alteracoes do INR
➢ Avaliar presença de insuficiencia renal que possa aumentar risco ou contraindicar anticoagulante

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12
Q

flegmasia cerúlea dolens

A

TVP ilio femoral extensa com edema importante que pode gerar sindrome compartimentar e comprometimento de isquemia grave com cianose do membro e risco de amputação. e que merece
◾ Trombolise +/- trombectomia
+
◾HNF IV geralmente é o anticoagulante de escolha enquanto se decide a terapia
➢( Esquema mulambo)
HNF 25.000 UI/mL , bolus 333UI/kg SC + 250 UI/Kg SC de 12/12h sem dosagem de TTPA mas INR diario
➢( Padrão)
HNF 5.000UI/mL - preparar 5mL+ 245mL SF 0,9% ( solução = 100U/mL)
- fazer bolus 80UI/Kg EV + manutencao 18UI/Kg/h EV
ex.: 70kg = atk 1,12mL EV + 12,6mL/h EV

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13
Q

Trombolise ou trombectomia na TVP, quando indicar

A

◾ flegmasia cerúlea dolens
◾ TVP ileiofemoral extensa
◾ falha na anticoagulação / novo episodio em vigencia
◾ TEP maciço com instabilidade hemodinâmica (PAS < 90 ou queda > 40 ) em vigencia de TVP

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14
Q

NOACS na TVP nao sao indicados

A

◾ cancer TGI —> preferir heparina
◾ gestantes/lactaçao —> preferir heparina
◾ ClCr < 30 (dabigatrana)
◾ Clcr < 15 (apixabana e rivaroxabana) –> preferir HNF ou varfarina

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15
Q

tempo de anticoagulacao apos TVP

A

Mínimo 3 meses
➢ se fator de risco transitorio

indefinido
➢ SAAF
➢ sem fator desencadeador claro
➢ em vigencia de Cancer ativo (pelo menos 6meses), preferindo NOAC se nao for TGI e heparina se for TGI

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16
Q

filtro de veia cava inferior na TVP

A

NAO ALTERA MORTALIDADE, so diminui risco de TEP

◾ TVP/TEP em uso de anticoagulacao
◾ Contraindicação a anticoagulacao
* sangraeamtno ativo, plaquetopenia grave, Hemorragia craniana, cirurgia de emergencia ou Trauma

17
Q

fatores de risco para TEP

A

◾ TVP previa ou atual
◾ gestacao e puerpério
◾ idade avançada
◾ neoplasia
◾ imobilização prolongado

18
Q

clinica de TEP

A

◾ Dispneia de inicio subito +/- IrpA
◾ Hipoxia +/- ortopneia
◾ dor pleuritica ou subesternal
◾ Tosse +/- Hemoptise
◾ Sibilo
◾ febre BAIXA
◾ sincope/vertigem
◾ Choque obstrutivo/hipotensao sem origem aparente
◾ Taquicardia sinusal
◾ Derrame pleural
◾ turgencia jugular
◾ PCR
◾ Delirium (em idosos)

◾ ECG
- S1Q3T3
- SVD ou BRD
- Inversao de T em parede anterior
◾ BNP e troponina elevados porém são mais prognósticos que diagnósticos
◾ RX
A maioria dos casos o Rx está anormal,mas alterações sao inespecíficas. (corcova de Hampton/sinal de Paula/sinal de Westmark); atelectasia > serve mais apra diagnostico diferencial.
◾ USG de mmii com TVP presente
◾ ECO TT para avaliar disfuncao de VD nos instáveis porem costuma vir normal

Aplicar escore de Wells ou Genebra para TEP (difere da TVP) para definir probabilidade pre teste

19
Q

abordagem diagnostica de TEP

A

Aplicar escore de Wells para TEP ou Genebra

Wells para TEP
◾baixa 0-1
◾ moderada: 2-6
◾ alta: ≥ 7

genebra
◾ 0-10: baixa/moderado
◾ ≥ 11 : alto risco

DEFININDO PROBABILIDADE

◾ Baixa probabilidade
0-1 (Wells)
PERC, se (+) solicitar D-dimero
PERC, se (-) excluido TEP

◾mod probabilidade
2-6 (wells):
D-dimero < 500ng/mL = exclui
D-dimero ≥ 500ng/mL –> solicitar angio-TC
** se > 50 anos, idade x 10
** APENAS para METODO ELISA do D-dimero

◾ Alta probabilidade
≥ 7 (Wells) ou ≥ 11 (genebra) :
Anticoagulação + angio-TC com contraste
** nao fazer Angio-TC em gestante ou mieloma múltiplo ou TFG < 45

20
Q

tratamento do TEP

A

◾ apos confirmação do diagnostico ou nos de alta suspeita clinica
◾ Definir local de tratamento conforme
- critério de HESTIA (baixo risco: se pode ir pra casa)
- criterio de BOVA: enfermaria (< 4 ptos) ou UTI (≥ 4 ptos)
- UTI para casos graves. com instabilidade

◾instabilidade
ECO TT p/ diagnostico presuntivo numa disfunção VD
** PAS < 100mmHg em hipertensos
** PAS < 90 mmHg no geral
** redução de 40% da PAS basal
➢ HNF 25.000 UI/mL , bolus 333UI/kg SC + 250 UI/Kg SC de 12/12h sem dosagem de TTPA mas INR diario
ou 245mL SF + 5mL de HNF fazendo atk de 80u/Kg + BIC 18mL/kg/h
➢ SF0,9% 500mL se hipotensão +/- Nora/Dobuta
➢ trombolítico rtPA 50mg -02 Frascos EV em BIC 1hora

◾ estavel
➢O2 se Sat O2 < 90%
➢ Rivaroxabana 15mg 3sem –> 20mg 1x/dia
➢ Apixabana 10mg 12/12h 7d –> 5mg 12/12h
➢ HBPM 1,5mg/Kg 1x/dia SC ou 1mg/kg 12/12h SC por pelo menos 5dias + (proximo a alta) varfarina 5mg 1x VO /edoxabana 60mg 1xd /dabigatrana 150mg 12/12h

21
Q

D-dimero, usos e aspectos de uso

A

USO
- TVP/TEP (valor preditivo negativo se PPT baixa-mod com escore de Wells)
- Dissecção aortica (idem) + ADD-RS
- COVID (prognostico/busca de eventros tromboticos)

valor de corte suspeito
● > 500 ng/mL (0,5mg/L) se < 50 anos
● > idade acima de 50x10

22
Q

como usar varfarina:

A

Iniciar
< 65a: 5mg 1x/dia
> 65a ou DRC : 2,5mg 1x/dia

fazer dosagem diária de INR nos paciente internados ou apos 5 dias no paciente ambulatorial com ajustes da dose e objetivando meta de INR 2-3. Apos atingida essa meta por 2 dias consecutivos, mandar de alta com acompanhamento ambulatorial do INRnos internados. Inicialmente 2 dosagens semanais INR e se mantendo na faixa, fazer coleta mensal com ajuste das doses

  • EM mitral moderada ou grave
  • trombo VE
  • DRC com clcd dialise ou < 30
  • Trombofilia

●Se dentro do alvo INR 2-3, colher mensalmente
●Se fora do alvo INR, ajustar dose em 10-15% da dose semanal e repetir INR semanal ate meta
OBS.; exemplo. paciente toma 5mg 1x/dia (ou seja 35mg/semana) e esta com INR 3,8. Essa redução é feita reduzindo a dose total da semana para 31.5mg/sem que daria 4,5mg/dia, mas para atingir tal meta poderíamos usar aproximadamente 1/2cp 1d + 1cp 6d. ou 1/2cp 2d + 1cp 5d. Se precisasse subir 5mg/semanal, poderia dividir 2,5mg (1/2 cp) em dois dias diferentes ( com intervalo de 2-3 dias entre esses dias)

23
Q

quanto tempo dosar INR em pacientes que tiveram intoxicação por varfarina/sangrametno

A

● dosar INR 48h apos suspensão de varfarina
● dosar INR 24h apos vitamina K VO
● dosar INR 12h apos vitamina K EV
● dosar INR 30min apos CPT ou PFC

24
Q

Quando investigar trombofilia

A

● TEV em jovens (< 45 anos)
● TEV sem causa aparente/espontaneo
● TEV recorrente ou em parente de 1º grau
● Budd Chiari
● Trombose venosa mesenterica
● Trombose venosa encefalica
● Trombose arterial (SAAF)

25
Q

o que avaliar diante de suspeita de TVP

A
  • Tempo de inicio e simetria
  • Sintomas típicos ao exame com bandeira, Bancroft
  • sintomas clínicos como dor, eritema e calor e dor nas veias acometidas a palpação
  • Alteração do diametro de MMII
  • Busca de veias dilatadas superficiais
  • Exame de abdome e pelve em busca de sinais de de malignidade e de massas palpáveis
26
Q

Infarto pulmonar por TEP apresenta-se clinicamente com

A
  • Dor pleuritica
  • Hemoptise
  • Febre com leucocitose
  • Tosse
27
Q

embolia gordurosa

A

trauma + petequeas, confusão ,,taquidispniaea