Tumores de Mediastino Flashcards

1
Q

O mediastino é dividido em… (3)

Esas três divisões são muito bem avaliadas no raio-x de perfil, que é normalmente o primeiro exame de imagem a ser solicitado na suspeita de um tumor.

A

anterior, médio e posterior

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2
Q

Esas três divisões são muito bem avaliadas no raio-x de ____, que é normalmente o primeiro exame de imagem a ser solicitado na suspeita de um tumor.

A

Esas três divisões são muito bem avaliadas no raio-x de perfil, que é normalmente o primeiro exame de imagem a ser solicitado na suspeita de um tumor.

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3
Q

Qual é o primeiro exame de imagem a ser solicitado na suspeita de um tumor de mediastino?

A

RX perfil de tórax

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4
Q

Como as divisões do mediastino influem na etiologia da patologia.

A

Cada divisão comporta as mais variadas estruturas (coração, linfonodos, nervos, vasos, tireoide, …) e dependendo da localização do tumor, pensamos em tipos diferentes de patologias.

Além da localização anatômica, influenciam na hipótese diagnóstica a clínica do paciente, o sexo, a idade e as características radiológicas.

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5
Q

Além da localização anatômica, influenciam na hipótese diagnóstica a clínica do paciente, _____________________________.

A

Além da localização anatômica, influenciam na hipótese diagnóstica a clínica do paciente, o sexo, a idade e as características radiológicas.

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6
Q

Sempre que olharmos um raio-x de tórax em perfil temos que dividir o mediastino nas três áreas. Começando pela área cardíaca, que determina o mediastino _____. Tudo o que está acima da área cardíaca, é mediastino anterior.

E atrás da área cardíaca, em cima da coluna, está o mediastino posterior.

A

Sempre que olharmos um raio-x de tórax em perfil temos que dividir o mediastino nas três áreas. Começando pela área cardíaca, que determina o mediastino médio. Tudo o que está acima da área cardíaca, é mediastino anterior.

E atrás da área cardíaca, em cima da coluna, está o mediastino posterior.

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7
Q

Sempre que olharmos um raio-x de tórax em perfil temos que dividir o mediastino nas três áreas. Começando pela área cardíaca, que determina o mediastino médio. Tudo o que está acima da área cardíaca, é mediastino _____.

E atrás da área cardíaca, em cima da coluna, está o mediastino posterior.

A

Sempre que olharmos um raio-x de tórax em perfil temos que dividir o mediastino nas três áreas. Começando pela área cardíaca, que determina o mediastino médio. Tudo o que está acima da área cardíaca, é mediastino anterior.

E atrás da área cardíaca, em cima da coluna, está o mediastino posterior.

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8
Q

Sempre que olharmos um raio-x de tórax em perfil temos que dividir o mediastino nas três áreas. Começando pela área cardíaca, que determina o mediastino médio. Tudo o que está acima da área cardíaca, é mediastino anterior.

E atrás da área cardíaca, em cima da coluna, está o mediastino _____.

A

Sempre que olharmos um raio-x de tórax em perfil temos que dividir o mediastino nas três áreas. Começando pela área cardíaca, que determina o mediastino médio. Tudo o que está acima da área cardíaca, é mediastino anterior.

E atrás da área cardíaca, em cima da coluna, está o mediastino posterior.

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9
Q

Sempre que olharmos um raio-x de tórax em perfil temos que dividir o mediastino nas três áreas. Começando pela área cardíaca, que determina o mediastino médio. Tudo o que está acima da área cardíaca, é mediastino anterior.

E atrás da _______, em cima da _____, está o mediastino posterior.

A

Sempre que olharmos um raio-x de tórax em perfil temos que dividir o mediastino nas três áreas. Começando pela área cardíaca, que determina o mediastino médio. Tudo o que está acima da área cardíaca, é mediastino anterior.

E atrás da área cardíaca, em cima da coluna, está o mediastino posterior.

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10
Q

MEDIASTINO ANTERIOR

A

(acima do coração)

  • Timo e gordura
  • Aorta extrapericárdica e seus ramos
  • Grandes veias
  • Tecido linfático
  • Tireoide
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11
Q

MEDIASTINO MÉDIO (área cardíaca)

A
  • Coração
  • Grandes vasos intrapericárdicos
  • Pericárdio
  • Traqueia
  • Hilo pulmonar
  • Linfáticos
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12
Q

MEDIASTINO POSTERIOR (em cima da coluna)

A
  • Esôfago
  • Nervo vago
  • Ducto torácico
  • Cadeia simpática
  • Sistema ázigos
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13
Q

toda massa que _____ é um tumor, independente da etiologia

A

toda massa que cresce é um tumor, independente da etiologia

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14
Q

Dividimos as etiologias dos tumores (massas que crescem) de mediastino em …

A

Dividimos os tumores de mediastino em traumáticos (ex.: aneurisma da aorta), congênitos (ex.: alargamento de esôfago), infecciosos (ex.: tuberculose com adenopatia) e neoplásicos.

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15
Q

Mediastino Anterior

A

Para essa região do mediastino devemos lembrar dos 4 T’s (eles englobam 95% dos casos de tumores de mediastino anterior).

  • TIREOIDE (ex.: bócio mergulhante)
  • TIMO (ex.: timoma)
  • TERATOMA (já que é uma região onde há a formação da notocorda e podem ficar restos embriológicos)
  • “TERRÍVEL” LINFOMA (muito prevalente em criança e adulto jovem, prognóstico ruim).

As outras causas são menos frequentes, e incluem cisto pericárdico, lipoma, tumores esofágicos.

Porém, os tumores de esôfago, assim como os de pulmão, não entram como tumor de mediastino, são estudados separadamente.

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16
Q

Mediastino Médio

A

É o que comporta a área cardíaca.

O coração também pode ser acometido por câncer, apesar de ser muito raro.

Os tumores de mediastino são normalmente císticos, então no mediastino médio pensamos em cisto pericárdico e cisto broncogênico.

Além disso, também é uma área rica em linfático, portanto os linfomas também podem acometer a região.

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17
Q

Mediastino Posterior

A

A cada espaço entre os corpos vertebrais passam nervos. Portanto, os tumores mais comuns do mediastino posterior, que fica em cima da coluna, são os tumores neurogênicos.

Além dos tumores de pulmão e esôfago (estudados a parte como já vimos).

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18
Q

Resumão: tumores mais frequentes do med ant/med/post

A

Resumindo: Mediastino anterior – 4 T’s (tireoide, timo, teratoma, terrível linfoma); mediastino médio – tumores císticos (cisto broncogênico e cisto pericárdico); mediastino posterior – tumores neurogênicos. Pensando nisso, fazemos a maioria dos diagnósticos

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19
Q

Pensando um pouco na estatística, de maneira geral, os tumores mais comuns do mediastino são de mediastino ________, e os mais raros são os de mediastino _______.

Dentre todos os tumores, os mais comuns são os linfomas e os timomas.

A

Pensando um pouco na estatística, de maneira geral, os tumores mais comuns do mediastino são anteriores, e os mais raros são os de mediastino médio.

Dentre todos os tumores, os mais comuns são os linfomas e os timomas.

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20
Q

Pensando um pouco na estatística, de maneira geral, os tumores mais comuns do mediastino são anteriores, e os mais raros são os de mediastino médio.

Dentre todos os tumores, os mais comuns são os __________.

A

Pensando um pouco na estatística, de maneira geral, os tumores mais comuns do mediastino são anteriores, e os mais raros são os de mediastino médio.

Dentre todos os tumores, os mais comuns são os linfomas e os timomas.

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21
Q

Tu de mediastino mais comum na infância e adolescência

A
  • Tumor neurogênico
  • Cistos enterogênicos
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22
Q

Tu Mediastino Anterior

A

- Timoma

- Teratoma

-Tumor de tireóide e paratireóide

- Linfoma

  • Cisto pericárdico
  • Tumor de células germinativas
  • Lipoma
  • Linfangioma

- Bócio mergulhante

  • Tumor esofágico
  • Tumor angiomatoso
  • Tumor metastático
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23
Q

Tu do Mediastino Médio

A
  • Hiperplasia de nódulos linfáticos
  • Linfoma
  • Cisto broncogênico

- Cisto traqueobrônquico

  • Cisto pericárdico
  • Tumor de nervos
  • Angiomas

- Tumor de esôfago

- Tumor broncogênico

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24
Q

Tu Mediastino posterior

A
  • T_umor neurogênico (neurilemomas, ganglioneuromas, neurofibromas)_
  • Paraganglioma
  • Tumor da coluna vertebral
  • Cisto entérico
  • Tumor esofágico
  • Tumor broncogênico
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25
Q

Quais a divisão anatomica mais comum do mediastino de se ter Tu ?(%)

A

59%: Anteriro

29%: Médio

16% Posterior

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26
Q

Princiapais causas de Tu de mediastino ? (%)

A
  • Timoma (20%)
  • Cistos mediastinais (20%): pericárdico, broncogênico, entérico, tímico, ducto toráxico
  • Linfoma (15%)
  • Céls Germinativas (15%): teratoma, seminoma, tu embrionários
  • Tu tireóide (10%)
  • Tu paratireóide (5%)

-

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27
Q

Principais Tu de mediastino no adulto

A
  • Tumor neurogênico
  • Timomas
  • Cisto tímico
28
Q

Principais causas de Tu mediastino na faixa dos 20 a 40 anos?

A
  • Linfomas de Hodgkin’s
  • Linfoma não-Hodgkin’s
  • Tumor de Células Germinativas

* Nessa faixa etária tem mais chance de er maligno !

29
Q

Na criança, predominam os tumores _____.

No adulto jovem (20-40 anos), dois tumores são mais comuns – o primeiro, disparadamente é o linfoma, e depois pensamos em tumor de células germinativas.

No adulto mais velho, os mais prevalentes são tumores neurogênicos, timomas e cisto tímico.

No idoso, pensamos em tireoide no mediastino anterior, e em tumor neurogênico no posterior.

A

Na criança, predominam os tumores neurogênicos.

No adulto jovem (20-40 anos), dois tumores são mais comuns – o primeiro, disparadamente é o linfoma, e depois pensamos em tumor de células germinativas.

No adulto mais velho, os mais prevalentes são tumores neurogênicos, timomas e cisto tímico.

No idoso, pensamos em tireoide no mediastino anterior, e em tumor neurogênico no posterior.

30
Q

Na criança, predominam os tumores neurogênicos.

No adulto jovem (20-40 anos), dois tumores são mais comuns – o primeiro, disparadamente é o ______, e depois pensamos em ______________.

No adulto mais velho, os mais prevalentes são tumores neurogênicos, timomas e cisto tímico.

No idoso, pensamos em tireoide no mediastino anterior, e em tumor neurogênico no posterior.

A

Na criança, predominam os tumores neurogênicos.

No adulto jovem (20-40 anos), dois tumores são mais comuns – o primeiro, disparadamente é o linfoma, e depois pensamos em tumor de células germinativas.

No adulto mais velho, os mais prevalentes são tumores neurogênicos, timomas e cisto tímico.

No idoso, pensamos em tireoide no mediastino anterior, e em tumor neurogênico no posterior.

31
Q

Na criança, predominam os tumores neurogênicos.

No adulto jovem (20-40 anos), dois tumores são mais comuns – o primeiro, disparadamente é o linfoma, e depois pensamos em tumor de células germinativas.

No adulto mais velho, os mais prevalentes são _________________________.

No idoso, pensamos em tireoide no mediastino anterior, e em tumor neurogênico no posterior.

A

Na criança, predominam os tumores neurogênicos.

No adulto jovem (20-40 anos), dois tumores são mais comuns – o primeiro, disparadamente é o linfoma, e depois pensamos em tumor de células germinativas.

No adulto mais velho, os mais prevalentes são tumores neurogênicos, timomas e cisto tímico.

No idoso, pensamos em tireoide no mediastino anterior, e em tumor neurogênico no posterior.

32
Q

Na criança, predominam os tumores neurogênicos.

No adulto jovem (20-40 anos), dois tumores são mais comuns – o primeiro, disparadamente é o linfoma, e depois pensamos em tumor de células germinativas.

No adulto mais velho, os mais prevalentes são tumores neurogênicos, timomas e cisto tímico.

No idoso, pensamos em _______ no mediastino anterior, e em __________ no posterior.

A

Na criança, predominam os tumores neurogênicos.

No adulto jovem (20-40 anos), dois tumores são mais comuns – o primeiro, disparadamente é o linfoma, e depois pensamos em tumor de células germinativas.

No adulto mais velho, os mais prevalentes são tumores neurogênicos, timomas e cisto tímico.

No idoso, pensamos em tireoide no mediastino anterior, e em tumor neurogênico no posterior.

33
Q

A clínica (Tu mediastino) mais importante é ________________________.

Os demais sintomas, menos frequentes, são dispneia, emagrecimento, febre, tosse, disfagia, sangue em vias aéreas e síndromes paraneoplásicas.

Essa é a grande característica dos tumores de mediastino: a clínica é totalmente vaga e inespecífica.

Mediante essas queixas, sempre pedir raio-x de tórax em PA e perfil, e no perfil fazer a divisão das 3 áreas do mediastino para iniciar o raciocínio clínico.

A

A clínica mais importante é a dor torácica e os sintomas vasculares.

Os demais sintomas, menos frequentes, são dispneia, emagrecimento, febre, tosse, disfagia, sangue em vias aéreas e síndromes paraneoplásicas.

Essa é a grande característica dos tumores de mediastino: a clínica é totalmente vaga e inespecífica.

Mediante essas queixas, sempre pedir raio-x de tórax em PA e perfil, e no perfil fazer a divisão das 3 áreas do mediastino para iniciar o raciocínio clínico.

34
Q

A clínica mais importante é a dor torácica e os sintomas vasculares.

Os demais sintomas, menos frequentes, são ___________________________________.

Essa é a grande característica dos tumores de mediastino: a clínica é totalmente vaga e inespecífica.

Mediante essas queixas, sempre pedir raio-x de tórax em PA e perfil, e no perfil fazer a divisão das 3 áreas do mediastino para iniciar o raciocínio clínico.

A

A clínica mais importante é a dor torácica e os sintomas vasculares.

Os demais sintomas, menos frequentes, são dispneia, emagrecimento, febre, tosse, disfagia, sangue em vias aéreas e síndromes paraneoplásicas.

Essa é a grande característica dos tumores de mediastino: a clínica é totalmente vaga e inespecífica.

Mediante essas queixas, sempre pedir raio-x de tórax em PA e perfil, e no perfil fazer a divisão das 3 áreas do mediastino para iniciar o raciocínio clínico.

35
Q

A clínica mais importante é a dor torácica e os sintomas vasculares.

Os demais sintomas, menos frequentes, são dispneia, emagrecimento, febre, tosse, disfagia, sangue em vias aéreas e síndromes paraneoplásicas.

Essa é a grande característica dos tumores de mediastino: ________________________ .

Mediante essas queixas, sempre pedir raio-x de tórax em PA e perfil, e no perfil fazer a divisão das 3 áreas do mediastino para iniciar o raciocínio clínico.

A

A clínica mais importante é a dor torácica e os sintomas vasculares.

Os demais sintomas, menos frequentes, são dispneia, emagrecimento, febre, tosse, disfagia, sangue em vias aéreas e síndromes paraneoplásicas.

Essa é a grande característica dos tumores de mediastino: a clínica é totalmente vaga e inespecífica.

Mediante essas queixas, sempre pedir raio-x de tórax em PA e perfil, e no perfil fazer a divisão das 3 áreas do mediastino para iniciar o raciocínio clínico.

36
Q

A clínica mais importante é a dor torácica e os sintomas vasculares.

Os demais sintomas, menos frequentes, são dispneia, emagrecimento, febre, tosse, disfagia, sangue em vias aéreas e síndromes paraneoplásicas.

Essa é a grande característica dos tumores de mediastino: a clínica é totalmente vaga e inespecífica.

Mediante essas queixas, sempre pedir __________________________ .

A

A clínica mais importante é a dor torácica e os sintomas vasculares.

Os demais sintomas, menos frequentes, são dispneia, emagrecimento, febre, tosse, disfagia, sangue em vias aéreas e síndromes paraneoplásicas.

Essa é a grande característica dos tumores de mediastino: a clínica é totalmente vaga e inespecífica.

Mediante essas queixas, sempre pedir raio-x de tórax em PA e perfil, e no perfil fazer a divisão das 3 áreas do mediastino para iniciar o raciocínio clínico.

37
Q

Tu mediastino: clínica (%)

A
  • Dor toráxica (33)
  • Sintomas vasculares (33)
  • DIspneia (25)
  • Emagrecimento (20)
  • Assintomáticos (20)
  • Febre (14)
  • Tosse (10)
  • Disfagia (7)
  • Sangue em vias aéreas (7)
  • Sd paraneiplásica (6)
38
Q

Nos adultos, pior do que a clínica inespecífica, há uma grande quantidade de ________. Felizmente, a maioria dos _________ refletem ________.

Já a criança costuma ser mais sintomática, cursando na maioria das vezes com dificuldade respiratória, infecções recorrentes e dor intensa. Os sintomas, mesmo que inespecíficos, se relacionam com a estrutura que está sendo comprimida pelo tumor

A

Nos adultos, pior do que a clínica inespecífica, há uma grande quantidade de assintomáticos. Felizmente, a maioria dos assintomáticos refletem tumores benignos.

Já a criança costuma ser mais sintomática, cursando na maioria das vezes com dificuldade respiratória, infecções recorrentes e dor intensa. Os sintomas, mesmo que inespecíficos, se relacionam com a estrutura que está sendo comprimida pelo tumor

39
Q

Nos adultos, pior do que a clínica inespecífica, há uma grande quantidade de assintomáticos. Felizmente, a maioria dos assintomáticos refletem tumores benignos.

A criança costuma ser ____________________.

Os sintomas, mesmo que inespecíficos, se relacionam com a estrutura que está sendo comprimida pelo tumor

A

Nos adultos, pior do que a clínica inespecífica, há uma grande quantidade de assintomáticos. Felizmente, a maioria dos assintomáticos refletem tumores benignos.

Já a criança costuma ser mais sintomática, cursando na maioria das vezes com dificuldade respiratória, infecções recorrentes e dor intensa.

Os sintomas, mesmo que inespecíficos, se relacionam com a estrutura que está sendo comprimida pelo tumor

40
Q

Os sintomas, mesmo que inespecíficos, se relacionam com a estrutura que ______________ .

A

Os sintomas, mesmo que inespecíficos, se relacionam com a estrutura que está sendo comprimida pelo tumor.

41
Q

Peculiaridades do adulto (%)

A
  • 30 a 50% assint
  • DOs assint, 75% benig
  • Sintomas inespecíficos
42
Q

Peculiaridades da criança (%)

A
  • Dificuldade resp
  • Infecc recorrente
  • Dor intensa
43
Q

Os sintomas, mesmo que inespecíficos, se relacionam com a estrutura que está sendo comprimida pelo tumor, no caso de Compressão das Vias Aéreas:

A
  • infecções recorrentes
  • hemoptise
  • cornagem
  • tosse
  • cianose
44
Q

Compressão Esofágica

A
  • disfagia
  • dor
45
Q

Envolvimento da Medula Espinhal

A
  • paralisia
  • dor torácica pleurítica ou não
  • desconforto retroesternal
46
Q

Elevação da Hemicúpula Diafragmática:

A
  • disfunção do nervo vago
47
Q

Envolvimento do Nervo Laríngico Recorrente:

A
  • disfonia
  • dor
  • rouquidão
48
Q

Envolvimento da Veia Cava Superior

A
  • síndrome da v. cava superior
  • ciruclação colateral
  • edema cérvico-facial
49
Q

Envolvimento dos gânglios simpáticos

A
  • síndrome de Horner
50
Q

Manifestações Gerais ou Associadas:

A
  • miastenia
  • hipertiroidismo
  • hipertensão arterial paroxística
  • ginecomastia
  • atrofia testicular
51
Q

A compressão de via aérea na criança gera uma clínica bem semelhante à da _____. Portanto, em suspeita de ________, não podemos simplesmente __________-_____.

A

A compressão de via aérea na criança gera uma clínica bem semelhante à da pneumonia. Portanto, em suspeita de pneumonia, não podemos simplesmente entrar com antibiótico sem certificar que não há uma compressão extrínseca por um tumor de mediastino.

52
Q

Compressão de nervo laringo recorrente

A

O lado mais afetado por compressão de nervo laringo recorrente é o esquerdo, porque desse lado o nervo recorre debaixo do cajado da aorta, no meio do tórax, e volta para inervar a laringe. À direita ele recorre debaixo da subclávia, mais superior.

Por isso, as do lado esquerdo são mais comuns.

Sempre que a queixa for rouquidão, pensamos em compressão de nervo laringo recorrente esquerdo (comum a compressão por tumores do hilo pulmonar).

53
Q

Então, o paciente chega com esses sintomas inespecíficos, e vamos pedir raio-x de tórax PA e perfil. Dividimos as áreas do mediastino e localizamos a lesão. Se o raio-x estiver alterado, o segundo exame a ser pedido é a _______.

A

tomografia

54
Q

A tomografia, entretanto, não fornece diagnóstico __________, e sem ele não há tratamento. Tem que _________.

A cada tipo de tumor, temos uma maneira diferente de fazer o diagnóstico.

A

A tomografia, entretanto, não fornece diagnóstico histopatológico, e sem ele não há tratamento. Tem que biopsiar.

A cada tipo de tumor, temos uma maneira diferente de fazer o diagnóstico.

55
Q

Tumores do Timo

A

O timo é um órgão que atua na maturação dos linfócitos T, presente e ativo durante a infância e início da adolescência. Depois sofre uma involução e praticamente deixa de existir.

A visualização do timo além dessas idades, independentemente da existência de miastenia gravis ou não, indica a necessidade de operar.

A primeira maneira de retirar o timo é a aspiração transtorácica com uma agulha. Se não for possível dessa maneira, tem que abrir o tórax.

Os tumores sólidos do timo são chamados de timoma. O timo também tem gordura e pode sofrer uma degeneração cística, são os cistos tímicos. E, por fim, um aumento do timo pode ser apenas hiperplasia.

Os timomas são os tumores mais frequentes do mediastino. Quando pensamos em um paciente com miastenia, é fácil pensar em timoma. Porém, nem toda miastenia tem timoma, e nem todo timoma cursa com miastenia. De qualquer forma, tendo timoma, tem que operar, e tendo miastenia (cansaço, fadiga muscular, …) tem que fazer tratamento clínico. Os timomas podem ser malignos e benignos. A diferenciação anatômica entre eles é muito difícil de ser feita. Na maioria das vezes, só descobrimos que é maligno quando invade estruturas vizinhas (o benigno não invade).

Entre os timomas malignos temos os carcinomas tímicos, os timomas Hodgkianos e os linfomas tímicos. O tratamento de todos eles é a timectomia. Hoje em dia, raramente precisamos abrir o paciente para retirá-los, é quase tudo feito por vídeo.

56
Q

Variedades estruturais do timo

A
  • Hiperplásico
  • Cístico
  • Tumoral: TIMOMA
57
Q

Tu timo (%)

A

Tumores mais frequentes do mediastino (20%), principalmente do anterior;

Presente em 10% dos miastênicos com mais de 40 anos;…

…

Existem tumores:

  • benignos
  • malignos: Carcinoma, timoma Hodgkiano e linfoma.
58
Q

Linfomas

A

É o segundo tumor mais comum do mediastino, porém em nosso meio é o mais prevalente.

É dividido em linfomas de Hodgkin e não-Hodgkin.

Os LH têm a característica de cursar com adenopatias bem grandes, porém tem um prognóstico melhor. A principal diferença histopatológica entre eles é a presença das células de Reed-Stemberg nos LH, porém essa diferença não ocorre em 100% dos casos.

Por isso, hoje em dia, em todos os linfomas são necessários estudos imuno-histoquímicos para essa diferenciação.

Em termos de epidemiologia, linfomas acometem mais adultos jovens, com alargamento mediastinal e linfonodomegalias em cadeias cervicais (excelentes para biopsiar).

Os sintomas normalmente são inespecíficostosse, prostração, emagrecimento, febre, dispneia (linfomas são frequentemente confundidos com asma, principalmente em pacientes mais jovens). Em investigações de sintomas como esses não podemos nunca deixar de palpar a cervical.

TC com massa multinodular alargando o mediastino (tem que pensar em linfoma). Nesses casos, procuramos um linfonodo aumentado para biopsiar. Se não achar, fazemos mediastinoscopia para biopsiar o próprio tumor, porém é mais invasivo

59
Q

Teratomas

A

É o tumor de mediastino oriundo de células germinativas mais comum.

Outros tumores de célula germinativa incluem coriocarcinoma, seminoma e carcinoma de células embrionárias.

Em um alargamento de mediastino anterior pensamos sempre nos 4 T’s (timoma, teratoma, tireoide, terrível linfoma). Se for um adulto jovem, já afastamentos a hipótese de tumores de tireoide (são comuns do idoso). Se palpamos cadeias linfonodais e não encontramos nada aumentado, continuamos sem afastar nenhuma das outras 3 hipóteses.

Passamos então para a segunda parte mais importante do exame físico na investigação de tumores de mediastino, que é a palpação de bolsa escrotal. Tumores de células germinativas podem gerar atrofia testicular por lesão metastática.

Os teratomas têm incidência aumentada nas 2ª e 3ª décadas de vida, com prevalência igual entre os sexos. Eles podem ser benignos ou malignos, e essa diferenciação só é feita na histopatologia.

Todas as vezes que houver alargamento de mediastino em adulto jovem, e pensarmos nos 4 T’s, caso não haja linfonodo palpável, tem que pedir Beta-HCG e Alfa-feto proteína. A presença de um deles aumentado, fecha o diagnóstico de teratoma.

O tratamento dos teratomas benignos é sempre cirúrgico, e os malignos não respondem bem a cirurgia, tendo que fazer quimioterapia. Na verdade, não é correta essa classificação de teratoma maligno ou benigno. O que existe é o teratoma maduro (tecidos bem formados, é como se fosse o benigno) e o imaturo (células pouco diferenciadas, podem se transformar em qualquer tecido, é como se fosse o maligno).

local: mediastino ântero-superior

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Q

Seminoma

A

É um tumor de células germinativas, maligno, bastante agressivo, mais comum no sexo masculino e na maior parte dos casos localizado no mediastino ântero-superior.

  • > “preferência intra-torácica”: metástases tardias (ossos pulmão, fígado, cérebro, amígdalas, baço, tecido subcutâneo);
  • > efeitos mecânicos locais: dor, tosse, letargia, emagrecimento, síndrome de veia cava superior .
61
Q

Tu neurogênicos

A

21% da totalidade dos tumores do mediastino

Geralmente assintomáticos

Sintomáticos inespecíficos

Rx tórax, TC tórax e RNM são os melhores

exames.

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Q

Tu dos nervos periféricos

A

É um tipo de tumor neurogênico do mediastino, mais comum no mediastino posterior.

São tumores de grande prevalência, e em sua maioria benignos, em indivíduos acima da 4ª década de vida.

A grande maioria são assintomáticos e o diagnóstico é feito por achado radiológico.

Nesses tumores, a ressonância magnética faz diferença como exame a ser pedido, pela melhor visualização das estruturas envolvidas.

Dos tumores neurogênicos, o mais comum é o neurilenoma (ou schwannoma). Se originam da bainha nervosa, são benignos e assintomáticos.

O segundo mais comum é o neurofibroma. Esse tem origem no endoneuro, é pouco encapsulado, e frequentemente assume uma forma que chamamos de tumor em halteres: ele forma duas partes localizadas na região torácica (como se fosse os pesos nas extremidades do halter) e uma parte da massa fica dentro da medula espinhal (que seria a haste central do halter).

Por esse motivo é ideal a ressonância, ela é a única capaz de visualizar o componente do tumor dentro da medula. Se não for feito esse exame, quando for retirar o tumor, caso ele tenha componente medular, pode-se gerar plegia pela lesão.

Por fim, o menos comum deles, que é o neurosarcomamais maligno desses, com o prognóstico ruim e é um dos mais difíceis de ser retirado. Tem ocorrência maior em adultos; crescimento rápido com invasão de estruturas vizinhas; relacionados a picos hipoglicêmiantes

63
Q

Tu do SN simpático

A

Os ganglioneuromas são os mais comuns, e mais benignos. Ocorrem mais na população infantil – dentre todos os tumores infantis, os ganglioneuromas encontram-se entre os mais comuns (dentro do tórax, como tumor de mediastino, não são tão frequentes. A frequência maior dos ganglioneuromas na infância é no retroperitôneo). Quando ocorrem no mediastino, são mais comuns no posterior. Os ganglioneuromas podem se malignizar em ganglioneuroblastomas ou neuroblastomas, que torna o tratamento bem mais difícil, é necessário às vezes quimioterapia neoadjuvante. Esses tumores, assim como os de nervo periférico, também podem invadir coluna e gerar lesão medular.

Ganglioneuromas

Rx de tórax: aspecto alongado;

tratamento: excisão cirúrgica.

Neuroblastoma

malignos;

mais freqüente em homens e crianças maiores que 3 anos;

altamente metastático (ossos, cérebro, fígado, pulmão);

assintomático;

relacionado a síndromes paraneoplásicas.

64
Q

Tu de tireoide

A

São tumores de mediastino anterior. O bócio é o mais comum.

Com o avançar da idade, o pescoço vai ficando mais baixo, principalmente nas mulheres devido a osteoporose. Assim, a tireoide vai descendo e ficando mais torácica do que cervical. Então, em pessoas mais idosas, com tumor de tireoide, a alteração na radiografia aparece no tórax – por isso estudamos como tumor de mediastino.

Confirmamos o diagnóstico com ultrassom de tireoide.

Existem dois tipos de bócio tireoidiano no tórax. O bócio mergulhante se refere a tireoide que desceu da posição do pescoço e aparece no tórax – é facilmente retirada pelo pescoço, porque os vasos que irrigam essa tireoide nascem no pescoço. O bócio ectópico tem incidência mais baixa, ocorre quando não houve migração da tireoide na formação dela. Assim, os vasos nutridores dessa tireoide não estão no pescoço e sim no mediastino, dificultando a retirada do tumor.

O tratamento em geral é sempre cirúrgico.

O problema da cirurgia do bócio mergulhante é que o paciente é normalmente idoso, e está com o bócio comprimindo a sua traqueia. Quando o tumor é retirado, a traqueia fica fraca – chamamos isso de malácia traqueal. O paciente não consegue respirar e tem que ser traqueostomizado.

Bócio Mergulhante

  • mais frequente que bócio ectópico;
  • alargamento do mediastino superior;
  • sinal mais frequente: compressão da traquéia à direita;
  • Rx de tórax: condensação de bordas regulares no mediastino superior à direita;

Bócio Ectópico

  • incidência inferior a 1% dos tumores de mediastino;
  • exames complementares básicos.
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Q

Lesões traumáticas

A

Além das lesões já vistas até aqui (malignas, benignas, sólidas, císticas, entre outras), o mediastino pode sofrer alargamento por trauma.

O mais importante deles é o aneurisma de aorta, principalmente na raiz e no cajado da aorta, que é onde ela emite seus principais ramos.

Se temos então um quadro agudo, em pacientes com fatores de risco ou envolvidos em acidentes com alta energia cinética, pensar nesse diagnóstico.

O exame de escolha é o ecocardiograma.

Muitas vezes a tomografia não possibilita o correto diagnóstico de ser ou não aneurisma.

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Q

O RACIOCÍNIO DOS 4 T’S, DOS TUMORES CÍSTICOS E DOS TUMORES NEUROGÊNICOS RESOLVEM __% DOS TUMORES DE MEDIASTINO

A

O RACIOCÍNIO DOS 4 T’S, DOS TUMORES CÍSTICOS E DOS TUMORES NEUROGÊNICOS RESOLVEM 90% DOS TUMORES DE MEDIASTINO

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O RACIOCÍNIO DOS _________ RESOLVEM 90% DOS TUMORES DE MEDIASTINO

A

O RACIOCÍNIO DOS 4 T’S, DOS TUMORES CÍSTICOS E DOS TUMORES NEUROGÊNICOS RESOLVEM 90% DOS TUMORES DE MEDIASTINO