Tumores Benignos Flashcards

1
Q

Qual o tumor ósseo mais comum, durante toda a vida?

A

Osteocondroma

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2
Q

Quais os tumores benignos formadores de ossos?

A

Osteoma Osteoide, Osteoblastoma, Ilhota óssea

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3
Q

Principais tumores benignos císticos:

A

Cisto ósseo simples, COA, CO justa-articular

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4
Q

Sobre a epidemiologia do Osteoma Osteoide:

A

10% dos tumores
Mais comum em homens* (ou não há diferença entre gêneros)
10-30 anos
Diáfise do fêmur e da tíbia
Lesão benigna mais comum da coluna

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Q

Sobre a clínica do Osteoma Osteoide:

A

Dor pior à noite
Dor melhora com ASS ou AINE

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6
Q

Sobre a radiologia do Osteoma Osteoide:

A

Idade: osso maduro
Localização: diáfise + intracortical + excêntrico
Dimensão: 1,5-2cm
Opacidade: lítico central - nincho
Margem: halo de esclerose - osso reativo*
*Quando no colo do fêmur e na coluna não há esclerose
Agressividade: não há

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7
Q

Outros exames para o Osteoma Osteoide

A

TC - padrão ouro
RM - mostra muito edema ósseo
Cintilografia - hipercaptante

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8
Q

DxD do Osteoma Osteoide

A

-Osteoblastoma - maior, agressivo e osso menos reativo
-Osteomielite subaguda
-Granuloma eosinofilico

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9
Q

Prognóstico do Osteoma Osteoide

A

< 10% de recidiva
Não malignidade
Remissão 3-4 anos (B2->B1)

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10
Q

Tratamento para o Osteoma Osteoide

A

Clínico: Observacional, sintomáticos
Ressecção marginal: só o nincho
Ressecação ampla: em bloco - menor recidiva
Radioablação percutânea

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11
Q

Osteoma Osteoide na coluna

A

Benigno mais comum
Elementos posteriores - 1 das 4 lesões
Lombar -> Cervical -> Torácico
Escoliose dolorosa - melhora depois de tratar o Osteoma

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12
Q

As 4 lesões benignas mais comuns dos elementos posteriores da coluna

A
  • COA
  • Osteoma Osteoide
  • Osteoblastoma
  • Osteocondroma
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13
Q

Generalidades do Osteoblastoma

A

TU de Gahlin
Formador de osso
Ativo/Agressivo (B2-B3)

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14
Q

Epidemiologia do Osteoblastoma

A

Formador de osso
10-30 anos
Masculino
Local mais comum: elementos posteriores da coluna (principalmente cervical)

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15
Q

Achados clínicos do Osteoblastoma

A

-Dor é o mais comum
-Não são autolimitados

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16
Q

Achados de imagem do Osteoblastoma

A

Osteoma Osteoide mais agressivo
Diáfise ou metáfise - medular
Dimensão: >2cm
Opacidade: lítico/blastico- misto
Margens: bem definidas - sem halo de esclerose
Agressividade: pode haver

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17
Q

Tratamento do Osteoblastoma

A

Sempre opera
Resseccao ampla
Risco de malignificação baixo - p/ osteossarcoma

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18
Q

Outros exames do osteoblastoma

A

TC é o padrão ouro

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19
Q

DxD do Osteoblastoma

A

Osteoma Osteoide
COA
Osteossarcoma de baixo grau

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20
Q

Sobre as ilhotas ósseas:

A

Enostose
Osso esponjoso
Sem agressividade
TTO - observacional na maioria das vezes
Radiologicamente: Bola óssea
RM- T1 e T2 -> sinal igual à cortical

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21
Q

Generalidades do Osteocondroma

A

“Projeção óssea coberta por cartilagem
Cresce p/ fora do osso hospedeiro”
Esqueleto imaturo
Matafisario - cortical
2-12cm
Sem agressividade
Cresce “contra a fise”

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22
Q

DxD do Osteocondroma

A

Osteossarcomas de superfície
Condroma justacortical
Miosótis Ossificante

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23
Q

Generalidades da exostose múltipla hereditária

A

Herança: autossômica dominante - penetrancia variável
Masculino
Precoce
Parente de 1o grau
Difusa e bilateral
Joelho é o sítio mais comum
Seguido do antebraço

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24
Q

Prognóstico da Exostose múltipla hereditária

A

Se > 2-3cm de cartilagem - pior
Até 1% dos solitários malignizam
Lesões do adulto que crescem e doem - pior prognóstico
Maligniza p/ condrossarcoma de baixo grau
Metástase rara

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25
Q

Tratamento da exostose múltipla hereditária

A

Assintomáticos - observacional
Se dolorosos, compressão de estruturas vasculonervosa ou cosmética: Resseccao
Se suspeita de malignização : Resseccao
Recidiva rara

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26
Q

Generalidades do Encondroma

A

Tumor cartilaginoso dentro do osso
B1 - assintomático
30-40a
Sem diferença entre sexo
Locais mais comuns:
-Falange da mão
-Fêmur
-Úmero proximal

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27
Q

Qual o tumor benigno mais comum na mão e no pé?

A

Encondroma

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28
Q

Apresentação clínica do encondroma

A

Assintomático
Fx patologica
Apresentação em mão e ossos longos é diferente

29
Q

Apresentada radiologica do encondroma na mão

A
  • Mão: lítica/margens bem definidas/sem halo/sem calcificação -> cortical insufla até rotura
30
Q

Apresentação radiologica do encondroma em ossos longos:

A

Ossos longos:
-esqueleto maduro
-metafisario + medular + central
-<3-4 cm
-lítico
-calcificação pontilhadas ou pipoca
-margem mal definida
-sem agressividade

31
Q

Outros exames para encondroma

A

TC - melhor exame para avaliar cortical
RM- captação de contrates + massa extraossea

32
Q

DxD do encondroma

A
  • Condrossarcoma - mais importante
  • Infarto ósseo - apresenta menos captação de contraste / periferico
  • Na mão:
    *cisto epidermólise
    *COS
    *fibroma não ossoficante
33
Q

Generalidades dos condroma justacortical

A

Surge na cortical
Raro
Úmero proximal

34
Q

Generalidades sobre Encondromatose múltipla

A

Não hereditário
+ infância
+ maligniza
Deformidades + anisomelias

35
Q

Síndromes relacionadas à Encondromatose múltipla

A

*Sd Ollier - Tendenica unilateral- 25% apenas um membro
*Sd Maffucci - hemangioma/bilateral
-leucemias
-hemangiomas malignizam
-pior prognóstico

36
Q

Prognóstico da Encondromatose múltipla

A

Em geral bom
Se síndrome associada - ruim
Risco de malignidade

37
Q

Tratamento da Encondromatose múltipla

A

Assintomático - observação
Sintomáticos/progredindo - resseccao intralesional

38
Q

Generalidades do Fibroma Condromixoide

A

Tumor cartilaginoso
-degeneração mixoide
-metaplasia fibrosa

39
Q

Epidemiologia + Imagem + tratamento do Fibroma Condromixoide

A

Masculino
10-30 anos
Metáfise da tíbia proximal
Excêntrico
<5cm
Esqueleto imaturo
Tto: curetagem + enxerto

40
Q

Generalidades do Condroblastoma

A

Tumor de Codman
B2
Dor articular é o principal sintoma

41
Q

Epidemiologia do Condroblastoma

A

Homens
10-25 anos
Úmero proximal
O tumor mais comum da epífise da criança

42
Q

Radiologia do Condroblastoma

A

Esqueleto imaturo
Epífise + medular + central
Pequeno
Lítico
Calcificação pontilhada 30-50%
Margens definidas c/ Halo
Sem sinais de agressividade

43
Q

Outros exames do Condroblastoma

A

TC - avaliar calcificações
RM - diagnósticos diferenciais

44
Q

DxD de lesões epifisárias

A

-Condroblastoma - 10 aos 25 anos
-Tumor de células gigantes - 20 aos 40 anos
-Condrossarcoma claro - raro

45
Q

Anatomopatológico do Condroblastoma

A

Tela de galinheiro
-matriz condral c/ calcificações
Muitas células gigantes
COA 2ª em 20%

46
Q

Prognóstico Condroblastoma

A

Recorrência em 20% dos casos
MTT pulmonar 1%
Raro malignidade

47
Q

Tratamento do Condroblastoma

A

Curetagem estendida + enxerto

48
Q

Generalidades do tumor de células gigantes

A

Proliferação de células gigantes - osteoclasto-like
B3

49
Q

Epidemiologia do tumor de células gigantes

A

Feminino - 1º de 3 (nas mulheres)
20-40 anos
1° Epífise do fêmur distal
2° Tíbia proximal
3° Rádio distal (mais agressivo)

Na coluna -> corpo da vértebra
*O mais comum do Sacro

50
Q

Achados clínicos tumor de células gigantes

A

Dor articular
Fratura patológica (10-30%)

51
Q

Radiologia do tumor de células gigantes

A

Esqueleto maduro
Epifisário + Medular + Excêntrico
Grande
Puramente lítico
Margens mal definidas sem halo
Com sinais de agressividade:
-rotura cortical
-extensão para partes moles

52
Q

Outros exames do tumor de células gigantes

A

RM: avaliar partes moles + COA 2ª(20%)
Anatomopatológico: células gigantes multinucleares (40-60 unidades)

53
Q

Prognóstico do tumor de células gigantes

A

MTT pulmonar 3%
Alta recidiva - > 50% se só curetagem
Poliostotico e TCG maligno - primário ou secundário

54
Q

Tratamento do tumor de células gigantes

A

Curetagem estendida
Adjuvancia local + estabilização
Preenchimento: enxerto X cimento
DENOSUMAB

55
Q

Sobre o Tumor Marrom

A

Desmineralização local por hiperparatireoidismo
Hiperpara primário - adenoma
Feminino
Maior que 30 anos com achados sistêmicos de CA

56
Q

Exames complementares e tratamento no tumor marrom

A

Rx- TCG em velhos - sem sinais dr agressividade
Bx - Células gigantes osteoclasticas
PTH - diferencia do TCG
Lab- Ca, P
Tto- clínico com endocrinologista

57
Q

Generalidades do Cisto Ósseo Aneurismatico (COA)

A

Lesão óssea com sangue + septos
Alterações arteriovenosas
B2 ou B3 - sintomático
COA secundário (35%):
-TCG, Condroblastoma, displasia fibrosa, FNO, Osteoblastoma, Osteossarcoma

58
Q

Epidemiologia do COA

A

<20 anos
Feminino
1º Úmero proximal
2° Fêmur distal
3º tíbia proximal
4° coluna (20-30%) - em elementos posteriores

59
Q

Radiologia do COA

A

Imagem em bolha de sabão ou favo de mel
Esqueleto imaturo
Metadisario + medular + excêntrico
Grandes dimensões - pode passar fise
Lítico
Margem: bem definida sem halo
Agressividade: cortical insuflada s/ outros sinais

60
Q

Outros Exames complementares no COA

A

RM: nível fluído-fluído / dupla densidade
Anatomopatológico:
-macrófago c/ hemosiderina e nos septos cel gigantes

61
Q

Classificações do COA
(Até hoje não caiu em prova)

A

*Fases: Incipiente, Intermediário, Estabilização
*Capanna: inativo, ativo, agressivo

62
Q

Prognóstico do COA

A

Recidiva 20% - se só curetagem
Fatores para recidiva:
- <15 anos
- centrais
- técnica cirúrgica ineficaz

63
Q

Tratamento do COA

A

Cirúrgico: curetagem estendida + enxerto
*coluna: embolização antes (risco), resssecção em bloco (recidiva pode ser trágica)
-DENOSUMAB

64
Q

Generalidades do COS

A

Não necessariamente unicameral
B1 : assintomático ou FX patológica
Presença de líquido inflamatório

65
Q

Epidemiologia do COS

A

< 20 anos (mais comum entre 4 e 10 anos)
Masculino
1° Úmero proximal
2° fêmur proximal
* em adultos: ilíaco > calcâneo

66
Q

Radiologia do COS

A

FX patologica - 85% ao diagnóstico
Esqueleto imaturo
Metáfise + medular + central
Respeita a fise
Sem agressividade
Margens bem definidas c/ halo
Patognomônico: Sinal da Folha/Fragmento caído

67
Q

Prognóstico do COS

A

Fratura cura espontânea
Cisto não cura espontaneamente (5% dos casos apenas)

68
Q

Tratamento do COS

A

MMSS ou pequenos: Observação
FX: conservadora (maioria)
MMII: sintomáticos
* Técnica de Scaglietti: esvaziamento + corticoide