Tumores Benignos Flashcards

1
Q

Como é feita a divisão dos tumores benignos de acordo com a organização mundial de saúde (WHO)?

A

Através da matriz do tumor

  • Óssea, cartilaginosa, células gigantes, fibrosa, fibrohistiocítica, vascular, gordura, natureza neoplásica indefinida.
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2
Q

Qual a epidemiologia do Osteoma?

A

Qualquer faixa etária
Mulher 2:1
Latente

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3
Q

Quais os tipos de osteoma?

A

Clássico ou convencional - exostose de marfil (cranio e seios da face)

Paraosteal - justa cortical (ossos longos e chatos)

Medular (blástica) - enostose - ilha óssea (pelve/femur)
- Osteopecilose ( = múltiplas enostoses)

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4
Q

Em qual síndrome também estão presentes os osteomas?

A

Síndrome de Gardner

- Múltiplos osteomas, pólipos intestinais, fibromatose e cistos cutâneos

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5
Q

Quais os diagnósticos diferenciais de osteomas?

A

Osteossarcoma paraosteal (mais agressivo)
Osteocondroma séssil
Miosite ossificante

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6
Q

Quais características a anatomopatológica dos osteomas?

A

Imagem similar ao osso cortical

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7
Q

Qual a indicação cirúrgica de osteoma?

A

Em casos de dificuldade diagnóstica

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8
Q

Qual a epidemiologia do osteoma osteóide?

A
2ª e 3ª década
Homem 3:1
Latente/Ativo (mais ativo)
Cortical/esponjoso
Localização:
- 65-85% osso longo (femur - colo // tíbia - diáfise).
- Falanges 20%
- Vértebras 10% (elementos posteriores) - geram escoliose dolorosa do adolescente.
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9
Q

Quais principais localizações do osteoma osteóide?

A
  • 65-85% osso longo (femur - colo // tíbia - diáfise).
  • Falanges 20%

Vértebras 10%

  • Elementos posteriores
  • Geram escoliose dolorosa do adolescente.
  • Normalmente na concavidade da vértebra apical
  • Lombar 60%
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10
Q

Qual a principal característica clínica do osteoma osteóide?

A

Dor com piora noturna e alívio com AINES
Atrofia muscular
Periarticular - derrame articular, sinovite, limitação ADM

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11
Q

Qual característica radiográfica do osteoma osteóide?

A

Espessamento cortical com “nidus” radiolúcido <1,5cm (região lítica)

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12
Q

Qual padrão ouro para diagnóstico de osteoma osteóide?

A

TC (cortes 2mm)

- Também é padrão ouro para metástase pulmonar.

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13
Q

Qual padrão encontrado na cintilografia de osteoma osteóide?

A

Sinal da dupla densidade (inespecífica)

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14
Q

Qual sinal encontrado na RM do osteoma osteóide?

A

Edema perilesional

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15
Q

Descreva a classificação de Kayser para osteoma osteóide (de acordo com a localização)

A
Normal
Localização subperiosteal
Localização cortical
Localização endosteal
Localização medular
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16
Q

Qual diagnóstico diferencial de osteoma osteóide?

A

Abscesso de Brodie
Fratura por estresse
Osteoblastoma (é um osteoma osteóide maior >1,5cm)

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17
Q

Qual tratamento preconizado para osteoma osteóide?

A

Conservador. Cura espontânea 3-4 anos

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18
Q

Quais os tipos de tratamento cirúrgico para osteoma osteóide? Quando deve ser indicado?

A

Radioablação térmica percutânea (90ºC por 6 minutos)
- Recidiva 12%
Ressecção cirúrgica do NIDUS
- Paciente com melhora significativa da dor

Dor e limitação atividade.

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19
Q

Qual a epidemiologia do osteoblastoma?

A
Raro
Agressivo
> 1,5cm (o diferencia de osteoma osteóide)
2ª e 3ª década (10-30 anos)
Homem 3:1 
Enneking Ativo

“É o osteoma osteóide gigante”

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20
Q

Quais locais mais comuns de encontrar osteoblastoma?

A

40% elementos posteriores coluna (cervical e sacro)

Metáfise ossos longos

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21
Q

Quais principais características clínicas do osteoblastoma?

A

Dor mais esporática que osteoma osteóide
- Crescimento lento. 1 a 2 anos sintomas até dx.

Escoliose

Déficit neurológico - Lombar (radicular) e Torácico (medular)
- Pode ter compressão pelo tamanho da lesão

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22
Q

Cite as alterações radiográficas presentes no osteoblastoma.

A

Lítico ou Misto
Formador de osso (calcificações internas)
Nicho central calcificado + halo radiotransparente + esclerose reativa ocasionalmente
Tamanho > 1,5 cm
Bordos escleróticos
Metafisário
Na coluna pode invadir partes moles

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23
Q

Cite características da RM do osteoblastoma.

A

Hipo/Iso T1

Hiper T2 “fenômeno do clarão”

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24
Q

Quais diagnósticos diferenciais do osteoblastoma?

A
Osteoma
Osteoma osteóide
Osteomielite
Osteossarcoma
Cisto ósseo aneurismático
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25
Q

Qual tratamento do osteoblastoma?

A

Curetagem ou ressecção margem marginal ou ampla.

Na coluna = instrumentação se instável após ressecção.

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26
Q

Qual a epidemiologia do osteocondroma?

A
Enneking latente/ativo
Tumor ósseo benigno MAIS comum
2ª e 3ª década
Homem ligeiramente maior
Metáfise ossos longos
Solitários 90% casos
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27
Q

Qual principal hipótese do desenvolvimento do osteocondroma?

A

Defeito de desenvolvimento da placa fisária onde ocorre uma herniação, havendo crescimento para “dentro da herniação”.

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28
Q

Quais principais locais de desenvolvimento do osteocondroma?

A

Fêmur distal
Tíbia proximal
Úmero proximal

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29
Q

Quais as características clínicas do osteocondroma?

A

Dor relacionada as ESTRUTURAS ADJACENTES e massa palpável

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30
Q

Cite as características radiográficas e de crescimento do osteocondroma.

A

Exostose com comunicação da medular do tumor com a medular óssea e cortical osso com cortical óssea
Crescimento paralelo ao osso
Afastamento da fise

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31
Q

Quanto a sua base, quais os 2 tipos de osteocondroma?

A

Pediculado (mais comum)
- Base estreita

Séssil
- Alargado

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32
Q

Qual maior utilidade da RNM no osteocondroma?

A

Avaliar a espessura da capa de cartilagem (sinal de malignização quando >2cm)

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33
Q

Quando deve haver suspeita de malignização do osteocondroma?

A

Espessura da capa de cartilagem >2cm na RNM

Dor e aumento após a maturidade esquelética

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34
Q

Qual % de osteocondroma evolui com malignidade?

Normalmente ocorre maliganização do osteocondroma para qual tipo de tumor?

A

1%

Condrossarcoma baixo grau (grau I) (67-85%)

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35
Q

Quais os diagnósticos diferenciais de osteocondroma?

A

Condroma periosteal

Osteossarcoma paraosteal

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36
Q

Qual o tratamento do osteocondroma?

A

Conservador

Ressecção se dor nas estruturas
- Deve ser removida toda capa de cartilagem.

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37
Q

O que é a exostose múltipla hereditária?

A

Osteocondromatose múltipla

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38
Q

Qual a epidemiologia da exostose múltipla hereditária?

A

5-10% casos em relação ao osteocondroma solitário
Homens
Herança autossômica dominante com penetrância variável
Relacionada a mutações

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39
Q

Quais os genes que costumam apresentar mutações na exostose múltipla hereditária?
Quais cromossomos acometidos?

A

EXT1 (cromossomo 8)

EXT2 (cromossomo 11)

EXT3 (cromossomo 19)

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40
Q

Quais as características clínicas da exostose múltipla hereditária e quais as principais deformidades presentes?

A
Distúrbio de crescimento
Membros curtos
Metáfises amplas e rombas
Deformidade de Bassel Hagen 
Valgo do quadril, joelho e tornozelo
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41
Q

Qual a deformidade típica da exostose múltipla hereditária?

Como ocorre?

A

Bassel Hagen

- Ausência de núcleo de ossificação 2ª da ulna, gera desvio ulnar do punho

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42
Q

Descreva a classificação de Masada para as deformidades do antebraço nos pacientes com exostose múltipla hereditária.

A

Tipo I: osteocondroma região distal da ulna

Tipo II: Subluxação cabeça do rádio

  • A: devido osteocondroma no radio proximal
  • B: devido osteocondroma na ulna

Tipo III: osteocondroma no radio distal (pode ser mais curto que a ulna)

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43
Q

Qual a % de malignização de exostose múltipla hereditária?

A

5% (algumas referências 1-2%)

- É maior que a osteocondromatose solitária

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44
Q

O que é a doença de Trevor?

A

Displasia epifisária hemimélica

Presença de osteocondroma epifisário intra-articular

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45
Q

Qual a epidemiologia da Doença de Trevor?

A

1ª década de vida
Mulher 3:1
Extremamente rara
Não hereditária

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46
Q

Descreva a classificação de Azouz para a doença de Trevor.

A

Clássica:

  • Hemimélica
  • Pode acometer +1 osso no mesmo dimídio
  • Mais nas extremidades inferiores

Localizada:

  • Apenas 1 osso
  • Uni ou bilateral

Generalizada
- Todo o membro (desde a pelve até o pé)

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47
Q

Qual a epidemiologia do encondroma?

A
Cartilagem
Enneking latente ou ativo
2ª a 5ª década (pico 35 anos)
2ª Tumor ósseo mais comum (principal tumor ósseo da mão e do pé)
Homem = Mulher
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48
Q

Quais localizações mais comuns do encondroma?

A

Ossos tubulares mãos/pés (50%)

  • Falange proximal 40-50%
  • Metacarpo 30%
  • Falange média 20%

Ossos longos: úmero proximal, fêmur distal, tíbia proximal

Ordem: falange, úmero e fêmur

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49
Q

Quais as características clínicas do encondroma?

A

Assintomático (achado incidental)
Deformidade

Pode aparecer com uma fratura.

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50
Q

De acordo com sua localização, descreva as duas apresentações radiográficas características do encondroma.

A

Ossos tubulares:
- Lesão lítica, insuflativa, com calficicações puntiformes

Ossos longos:
- Lesão blástica, lobulada, calcificações “em pipoca”

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51
Q

Cite as características da RNM no encondroma.

A
Isossinal T1
Hiperssinal T2 (homogêneo)
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52
Q

Quais características anatomopatológicas dos condromas/encondromas?

A

Cartilagem hialina madura

Ossificação em arcos e anéis

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53
Q

Quando deve-se suspeitar de malignização no encondroma?

Qual % de malignização?
Para qual tumor costuma ser malignizado?

A

Dor
Aumento do tamanho
Erosão endosteal

< 1%
Condrossarcoma grau 1

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54
Q

Qual os tratamentos possíveis para os encondromas?

A

Acompanhamento ( principalmente nas metafisárias)

Curetagem + enxerto ósseo (principalmente nos ossos tubulares)

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55
Q

O que é a Doença de Ollier?

A

Encondromatose múltipla

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56
Q

Qual a epidemiologia da Doença de Ollier?

A

Não hereditária
Ossos longos, mãos e pés
Hemimélico (unilateral)
Malignização 20-25%

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57
Q

Qual diferença da biópsia no encontroma único e da doença de Ollier?

A

Celularidade aumentada na doença de Ollier.

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58
Q

Qual % de malignização da Doença de Ollier?

A

20-25%

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59
Q

O que é a Síndrome de Maffucci?

A

Encontromatose múltipla + Hemangiomas de partes moles/pele adjacente

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60
Q

Qual a epidemiologia da Síndrome de Maffucci?

A

Homem
Congênita
Não hereditária
Malignização >25% (até 50%)

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61
Q

Qual o tipo de displasia da Síndrome de Maffucci?

A

Displasia mesodermal

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62
Q

Dos tumores produtores de cartilagem, quais possuem maiores chances de malignização?

A

Síndrome de Maffucci 25-50%
Doença de Ollier 20-25%
Exostose múltipla hereditária 5%

Encondroma e Osteocondroma solitário 1%

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63
Q

Qual a epidemiologia do condroma periosteal?

A

Latente
2ª a 4ª década
Rara

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64
Q

Quais as características radiográficas do condroma periosteal?

A
Bem delimitado
< 3cm 
Esclerose subjacente
Superfície do osso
Condroma justacortical
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65
Q

Quais as principais localizações do condroma periosteal?

A

Úmero proximal (50% casos)
Fêmur distal
Falanges 25%

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66
Q

Qual característica na RNM do condroma periosteal?

A

Hiperssinal T2

Justacortical

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67
Q

Qual tratamento do condroma periosteal?

A

Conservador

Cirurgia apenas se dor adjacente/dúvida diagnóstica

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68
Q

O que é o condroblastoma?

A

Tumor de células gigantes condromatoso epifisário

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69
Q

Qual a epidemiologia do condroblastoma?

A

Ativo/Agressivo
2ª e 3ª década (10-25 anos)
Homem 2:1

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70
Q

Quais localizações mais comuns do condroblastoma?

A

Epífise (principalmente) / Apófise

Úmero proximal (+ comum): Tumor de Codman)
Fêmur distal
Tíbia proximal

Em idosos: ossos chatos e pé

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71
Q

Quais características clínicas do condroblastoma?

A

Dor progressiva
Derrame articular
Limitação ADM

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72
Q

Quais características radiográficas do condroblastoma?

A
Lítico
Meta-epifisário
Bem delimitado
Bordos escleróticos
Calcificações internas (30-50%)

Criança: lesão epifisária bem delimitada que cruza fise aberta

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73
Q

Qual característica principal na RNM do condroblastoma?

A

Edema importante e periostite reacional/derrame articular

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74
Q

Quais os diagnósticos diferenciais do condroblastoma?

A

Abscesso de Brodie
Tumor de células gigantes
Lesões sinoviais

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75
Q

Quais características anatomopatológicas do condroblastoma?

A

Condroblastos com fundo de matriz condróide + calcificações distróficas envolvendo as células (“TELA DE GALINHEIRO”)

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76
Q

Em quantos % dos casos existe associação com cisto ósseo aneurismático secundário ao condroblastoma?

A

20%

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77
Q

Quais os tratamentos preconizados para condroblastoma?

A

Curetagem estendida + enxerto
Ablação radiofrequência (em lesões pequenas de difícil acesso)

Realizar ressecção completa (mais importante do que preservar a fise)

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78
Q

Qual % dos condroblastomas evoluem com metástase pulmonar benigna?

A

1%

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79
Q

Qual a lesão neoplásica que mais frequentemente acomete o centro de ossificação 2ª (epífise) do osso longo da criança?

A

Condroblastoma

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80
Q

Qual a epidemiologia do fibroma condromixóide?

A

Enneking ativo
Homem = Mulher
2ª e 3ª década (pode qualquer idade)

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81
Q

Quais locais mais comuns de fibroma condromixóide?

A

Principal: Metáfise ossos longos (tíbia proximal, fêmur e fíbula)

Calcâneo e metatarsos

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82
Q

Qual a característica do fibroma condromixóide?

A

Tecido cartilaginoso com áreas mixomatosas e fibrosas

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83
Q

Quais as características clínicas do fibroma condromixóide?

A

Geralmente é achado de imagem

Pode ter dor e aumento de volume

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84
Q

Quais características radiográficas do fibroma condromixóide?

A
Lítico
Bordos escleróticos, bem delimitada
Excêntricos
Aspecto em "bolha"
< 5 cm
Arredondado

“mordida no osso”

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85
Q

Quais os diagnósticos diferenciais de fibroma condromixóide?

A

Fibroma não ossificante

Cisto ósseo aneurismático

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86
Q

Qual característica de fibroma condromixóide na RNM?

A

Hiperssinal T2

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87
Q

Qual o tratamento para o fibroma condromixóide?

A

Curetagem alargada + enxerto autólogo na falha óssea

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88
Q

Qual a epidemiologia do tumor de células gigantes?

A

Enneking agressivo
20-40 anos
Mulher > Homem
5% dos tumores ósseos (20% nos asiáticos)

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89
Q

O que é o tumor de células gigantes?

A

É um osteoclastoma

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90
Q

Quais os locais mais comuns do tumor de células gigantes?

A

1º Fêmur distal
2º Tíbia proximal
3º Rádio distal

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91
Q

Em qual local da coluna vertebral se encontra o tumor de células gigantes?

A

Corpo vertebral

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92
Q

Qual principal sítio de metástase do tumor de células gigantes?

Qual sítio primário de tumor de células gigantes que mais “envia” metástase?

A

Pulmonar (3%)

Rádio distal

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93
Q

Quais características anatomopatológicas do tumor de células gigantes sugerem maior chance de desenvolvimento de metástase?

A

Positividade CD-34
Expressão proteína p53
Oncogene C-myc

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94
Q

Quais características clínicas do tumor de células gigantes?

A

Dor progressiva aos esforço
- Com doença avançada = dor repouso
Aumento de volume

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95
Q

Quantos % dos pacientes com tumor de células gigantes apresentam fratura patológica?

A

10-30%

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96
Q

Quais características radiográficas do tumor de células gigantes?

A
Lítica
Lesão excêntrica
Meta-epifisária
Destruição da cortical
Margem mal definida
Componente partes moles
Esqueleto maduro
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97
Q

Qual principal tumor ósseo na região da epífise do esqueleto maduro?

A

Tumor de células gigantes

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98
Q

Quais as características anatomopatológicas do tumor de células gigantes?

Qual o principal aspecto?

A

Células gigantes multinucleadas (40-60 núcleos/célula) com estroma de células
mononucleares

Estroma de células mononucleares

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99
Q

Em quantos % dos casos de tumor de células gigantes pode haver cisto ósseo aneurismático?

A

20%

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100
Q

Quais os diagnósticos diferenciais de tumor de células gigantes?

A

Benignos:
- Condroblastoma, Cisto ósseo aneurismático, Fibroma condromixóide, Tumor marrom do hiperparatireoidismo (multicêntrico)

Malignos:
- Osteossarcomas telangiectásico (lítico), Condrossarcoma de células claras (lítico, epífise)

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101
Q

Descreva a classificação de Campanacci para tumor de células gigantes.

A

Grau I: Bordas bem delimitadas. Intraósseo.

Grau II: Bordas bem delimitas. Cortical Expandidas, sem rotura cortical.

Grau III: Bordas NÃO delimitadas. Destruição cortical. Componente extracompartimental (partes moles)

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102
Q

De acordo com a classificação de Campanacci, descreva os tratamentos para tumor de células gigantes.

A

Campanacci I e II:

  • Curetagem + broca de alta rotação + adjuvante (nitrogênio líquido, fenol, eletrocautério, feixe de argônio)
  • Preenchimento da cavidade (cimento metilmetacrilato ou enxerto) -> melhor o cimento

Campanacci III:
- Ressecção margem ampla + Reconstrução

103
Q

Quais desvantagens no enxerto ósseo no tumor de células gigantes?

A

Quantidade enxerto (lesão grande)

Dificuldade avaliação reabsorção enxerto x Recidiva da doença?

104
Q

Quais possibilidades de tratamento medicamentoso do tumor de células gigantes?

A

Bifosfonato (recorrência, inoperáveis)

Denosumabe (diminuição da lesão)

105
Q

Qual principal complicação do uso prolongado de Denosumabe no tumor de células gigantes?

A

Osteonecrose mandíbula

106
Q

Quando está indicada a radioterapia e embolização seriada no tumor de células gigantes?

A

Lesões na coluna/pelve - lesões inoperáveis

107
Q

Qual % mortalidade em pacientes com tumor de células gigantes que apresentam metástase pulmonar?

A

15%

108
Q

Cite 2 tumores ósseos podem ser confundido no anatomopatológico com o tumor de células gigantes?

A

Tumor marrom do Hiperparatireoidismo

Cisto ósseo aneurismático

109
Q

Quais características anatomopatológicas do osteoma osteóide?

A

Tecido fibrovascular com trabéculas ósseas imaturas circundadas por osteoblastos

Osteoclastos presentes
Células gigantes presentes

110
Q

Quais as características radiográficas da Ilhota óssea (osteoma)?

A
Lesão oval ou redonda
Densidade aumentada
Homogênea no osso esponjoso
Bordas Brushlike
Espículas radiantes ao redor
Sem reação óssea adjacente
111
Q

Quais as características da RNM da Ilhota óssea (osteoma)?

A

Lesão bem definida de osso cortical sem reação do osso ao redor

112
Q

Quais as principais diferenças de Condroma justacortical e Encondroma?

A

Condroma justacortical:

  • Lesão excêntrica
  • Embaixo do periósteo
  • Falha cortical bem definida

Encondroma:

  • Área de rarefação bem circunscrita
  • Geralmente diafisária e cortical pode estar expandida
113
Q

Qual a diferença do fibroma condromixóide para os tumores cartilaginosos?

A

Ausência de calcificações intralesionais

114
Q

Quais as características anatomopatológicas do osteoblastoma?

A

Semelhante ao osteoma osteóide
Estroma fibrovascular com produção de osteóide e tecido trabecular primitivo
Trabéculas ósseas cobertas por camada única de osteoblastos (diferencia de osteossarcoma)

115
Q

Qual a diferença do osteoblastoma para osteossarcoma?

A

Presença de trabéculas ósseas cobertas por camada única de osteoblastos

116
Q

Cite duas complicações do nitrogênio líquido no tratamento adjuvante pós curetagem de TCG.

A

Fraturas patológicas

Lesões nervosas

117
Q

Qual o diagnóstico mais provável de lesão tumoral epifisária no esqueleto maduro?

A

Tumor de células gigantes

118
Q

Qual a epidemiologia do Cisto ósseo simples (unicameral ou solitário)

A

Homem 2:1

1ª - 2ª década de vida

119
Q

Como se caracteriza o cisto ósseo simples segundo Enneking?

Quando é considerado ativo?

A

Latente

Ativa (quando está próximo da fise - 0,5 a 1 cm da fise)

120
Q

Qual a localização mais frequente do cisto ósseo simples?

E no adulto?

A

Região METAFISÁRIA de ossos longos

  • Úmero proximal (50-60%)
  • Fêmur proximal (30%)

Adultos: asa do ilíaco, calcâneo, tálus, elementos posteriores da coluna

121
Q

Qual o quadro clínico do cisto ósseo simples?

A

Assintomático (geralmente)

Dor quando fratura patológica

122
Q

Em quantos % dos casos ocorre fechamento prematuro da fise?

Por qual motivo?

A

10%

Devido fratura

123
Q

Descreva as características radiográficas do cisto ósseo simples.

A

Lesão lítica, cêntrica, metafisária, insuflativa, bordos escleróticos

Sinal do fragmento caído (10%)

124
Q

Qual sinal patognomônico do cisto ósseo simples?

A

Sinal do fragmento caído/folha caída

- Em caso de fratura, o fragmento “cai” no líquido

125
Q

Descreva como é esperada achar a RNM do cisto ósseo simples.

A

T1: hiposinal
T2: hipersinal

Captação periférica do contraste

126
Q

Como é o tratamento do cisto ósseo simples?

A

Observação: assintomático, MMSS, cortical preservada

Cirúrgico:

  • CURETAGEM + enxerto ósseo (nunca cimento)
  • Scaglietti (40-80% melhora)
  • Injeção aspirado medula óssea
  • Múltiplas perfurações e drenagem
127
Q

Em quantos % dos casos a fratura patológica resulta na resolução (cicatrização) do cisto ósseo simples?

A

< 5%

128
Q

Descreva como é a técnica de Scaglietti para tratamento do cisto ósseo simples.

Em quanto tempo deve ser repetido?
Após quantos procedimentos existe melhora?

A

Aspiração do conteúdo líquido com uma agulha
Introduz outra agulha e faz lavagem da lesão com SF 0,9%
Em seguida retirar uma agulha e injeta 40-120mg de metilprednisolona.

Repetir 2/2 meses
Resolução após 2-5 injeções

129
Q

Como é classificado o cisto ósseo aneurismático, conforme enneking?

A

Ativo (2) ou Agressivo (3)

130
Q

Qual a epidemiologia do cisto ósseo aneurismático?

A

Homem = Mulher

1ª e 2ª década de vida

131
Q

Qual a localização mais comum do cisto ósseo aneurismático?

A

50% ossos longos (fêmur, tibia e úmero)

20% coluna - elementos posteriores/posterior corpo

132
Q

Em quantos % dos casos o cisto ósseo aneurismático é secundário a outro tumor?

A

25-35%

133
Q

Quais outros tumores podem cursar secundariamente com cisto ósseo aneurismático?

A

TCG, Condroblastoma

Também: Osteoblastoma, DF, FNO, fibroma condromixóide, osteossarcoma

134
Q

Qual o quadro clínico do cisto ósseo aneurismático?

A

Inicialmente assintomático

Dor quanto aumento volume e fratura patológica

135
Q

Quais os achados radiográficos do cisto ósseo aneurismático?

A

Lesão lítica, excêntrica, metafisária, insuflativa, septos, contida fino bordo de cortical

  • Aspecto de “bolha se sabão” e “favo de mel”
136
Q

Quais os achados na RNM do cisto ósseo aneurismático?

A

Multiloculada

Nível líquido-líquido (muito sugestivo) - diferença de densidades

137
Q

Quais os principais achados no RX e RNM que são sugestivos de cisto ósseo aneurismático?

A

RX: bolha de sabão e favo de mel

RNM: nível líquido líquido

138
Q

Quais as características anatomopatológicas do cisto ósseo aneurismático?

A

Espaços cavernosos revestidos por fibroblasto e histiócitos separados por um estroma celular com células gigantes, hemossiderina, osteóide

139
Q

Quais os diagnósticos diferenciais do cisto ósseo aneurismático?

A

TCG

Osteossarcoma telangiectásico

140
Q

Descreva a classificação de Capanna para cisto ósseo aneurismático.

A

INATIVO:

  • Borda esclerótica reativa bem delimitada
  • Membrana periosteal completa

ATIVO:

  • Borda intraóssea definida
  • Membrana periosteal incompleta

AGRESSIVO:

  • Sem borda esclerótica reativa
  • Sem membrana periosteal
  • Margem endosteal mal definida
141
Q

Como deve ser feito o tratamento do cisto ósseo aneurismático?

A
  • Curetagem estendida + enxerto (principal)
    OBS: Clavícula e fíbula: ressecção marginal
  • Embolização pré operatória se lesões de difícil acesso (pelve e coluna)
  • Injeção intralesional calcitonina/metilpred: cistos de menores tamanhos
  • RT: inoperáveis, recorrentes, difícil acesso
142
Q

Em quantos % dos casos ocorre recorrência do cisto ósseo aneurismático?

Cite 3 fatores que estão relacionados à recorrência da lesão.

A

10-20%

Fatores:

  • Tratamento antes dos 15 anos
  • Cistos centrais
  • Remoção incompleta
143
Q

Quais as 2 diferenças do Defeito Cortical Fibroso pro Fibroma Não Ossificante?

A

Tamanho e aspecto radiográfico.

144
Q

Como é classificado, por Enneking, o Defeito Cortical Fibroso/Fibroma Não Ossificante?

A

Benigno latente

145
Q

Quais as duas principais característica da lesão do Defeito Cortical Fibroso?

E do Fibroma Não Ossificante

A

DCF:
< 3 cm
Restrito a cortical

FNO:
> 3 cm
Invadem a cavidade medular

146
Q

Qual a lesão benigna mais comum na infância?

A

Defeito Cortical Fibroso/Fibroma Não Ossificante.

147
Q

Quantos % das crianças possuem Defeito Cortical Fibroso/Fibroma Não Ossificante?

A

30-40%

148
Q

Qual a epidemiologia do Defeito Cortical Fibroso/Fibroma Não Ossificante?

A

1ª a 2ª década

Múltiplos 20% casos (bilateral e simétrico)

149
Q

Qual a localizaçãço mais comum do Defeito Cortical Fibroso/Fibroma Não Ossificante?

A

Metáfise ossos longos

  • Fêmur distal 40%
  • Tíbia 40%
  • Fíbula 10%
150
Q

Cite 2 doenças que estão mais associadas ao Defeito Cortical Fibroso/Fibroma Não Ossificante.

A

Neurofibromatose Tipo 1

Síndrome de Jaffe-Campanacci

151
Q

Descreva as principais características da Síndrome de Jaffe-Campanacci (6)

A
Múltiplos fibromas não ossificantes
Manchas café com leite
Retardo mental
Hipogonadismo
Malformações oculares 
Malformações cardíacas?
152
Q

Qual o quadro clínico do Defeito Cortical Fibroso/Fibroma Não Ossificante?

A

Assintomático (achado de imagem)

Fratura patológica

153
Q

Quando existe maior risco de fratura patológica no Fibroma Não Ossificante?

A

Acometimento >50% do diâmetro da diáfise

154
Q

Descreva os achados radiográficos do Defeito Cortical Fibroso (4)

A

Bem delimitada
Radiolúcida
Excêntrica
Bordos escleróticos

155
Q

Descreva os achados radiográficos do Fibroma Não Ossificante (3)

A

Multiloculada
Excêntrica
Bordos escleróticos
Aspecto “nuvens coalescentes”

156
Q

Descreva os achados anatomopatológicos do DCF/FNO.

A

Células fusiformes, fibroblásticas, distribuídas em padrão espiralado ou estoriforme.
Células gigantes, histiócitos espumosos e hemossiderina.

157
Q

Como é o tratamento do DCF/FNO?

A

Acompanhamento
- Maioria com regressão espontânea

Cirúrgico: se fratura ou acometimento >50%
- Curetagem + enxerto

158
Q

Quando está indicado o tratamento cirúrgico no fibroma não ossificante?

A

Acometimento >50% diâmetro

  • Risco fratura
  • Curetagem + enxerto ósseo autólogo
159
Q

Qual a epidemiologia do Fibrohistiocitoma Benigno?

ou fibroxantoma do osso

A

Raro
Homem = Mulher
30-40 anos de idade (4ª a 5ª década)

160
Q

Segundo Enneking, como é classificado o Fibrohistiocitoma Benigno?

A

2 - Benigno ativo

161
Q

Qual a localização mais comum do Fibrohistiocitoma Benigno?

A

Diáfise e epífise de ossos longos (principalmente)

Arcos costais
Ossos da pelve
Sacro

162
Q

Qual o quadro clínico do Fibrohistiocitoma Benigno?

A

Assintomáticos

- achados de imagem

163
Q

Quais as características radiográficas do Fibrohistiocitoma Benigno?

A
Lítica
Excêntrica
Bem delimitada
Halo esclerose
Insuflativa
164
Q

Qual o principal diagnóstico diferencial do Fibrohistiocitoma Benigno?

A

Fibroma não ossificante.

165
Q

Como é encontrado o anatomopatológico do Fibrohistiocitoma Benigno?

A

Macroscopia - fibroso, amarelado

Células fusiformes de padrão estoriforme, células gigantes multinucleadas, hemossiderina e histiócitos com lipídicos

166
Q

Como é feito o tratamento do Fibrohistiocitoma Benigno?

A

Curetagem alargada + enxerto
- lesões pequenas

Ressecção marginal
- ossos dispensáveis

167
Q

Qual a chance de recidiva do Fibrohistiocitoma Benigno?

A

5 - 25%

168
Q

O que é a Displasia Fibrosa?

A

Lesão pseudo-tumoral causada por distúrbio do metabolismo ósseo.
Benigna, não hereditária, caracterizado pela expansão intramedular de tecido osteofibroso em um ou mais ossos.

169
Q

Qual a epidemiologia da Displasia Fibrosa?

A

Mulheres > Homens (discreto)

1ª - 3ª década

170
Q

Conforme Enneking, como se classifica a Displasia Fibrosa?

A

2 - Ativa

171
Q

Qual a etiologia mais aceita para surgimento da Displasia Fibrosa?

A

Mutação gene Gs-alpha

172
Q

Como é a classificação da Displasia Fibrosa?

de acordo com o número de ossos acometidos

A

Monostótica (um osso) - 70 a 85%

Poliostótica (mais de um osso) - 20 a 30%
- 90% monomélica (apenas um lado do corpo)

Poliostótica com anormalidade endócrina

173
Q

Quais as 2 síndromes relacionadas com a Displasia Fibrosa?

A

Síndrome de McCune-Albright

Síndrome de Mazabraud

174
Q

Qual a tríade que define a Síndrome de McCune-Albright?

Cite outras 4 alterações endócrinas que podem estar presentes.

A

Tríada:

  • Displasia fibrosa poliostótica
  • Manchas café com leite
  • Puberdade precoce

Outras alterações endócrinas:

  • Hipertireoidismo
  • Hiperparatireoidismo
  • Diabetes
  • Síndrome de Cushing
175
Q

Quais as 2 características da Síndrome de Mazabraud?

A

Displasia Fibrosa Poliostótica
+
Mixomas intramusculares

176
Q

Como encontra-se a anatomopatologia da Displasia Fibrosa?

macro e microscópicos

A

Macroscopia
- tecido branco-acizentado, firme

Microscopia

  • focos irregulares de trabéculas ósseas entrelaçadas em um estroma fibroso
  • “aspecto de letras chinesas”, em “C”, em “J” ou em “Y” causado por ossificação irregular.
177
Q

Quais as locais mais acometidos pela Displasia Fibrosa?

A
Costelas
Ossos longos (principalmente MMII)
Crânio
Vértebras (12%) -  Posteriores 63%. Escoliose em 40%
Ossos da pelve
Escápula
178
Q

Qual o quadro clínico da Displasia Fibrosa?

A

Dor
- principalmente por microfraturas

Deformidades
- pelas microfraturas que promovem ossificação reparativa

179
Q

Cite as 3 deformidades clássicas da Displasia Fibrosa.

A

Fácies leonina

“Cajado de pastor”
- Varo do fêmur proximal com deformidade angular do fêmur

Tíbia arqueada

180
Q

Quais alterações radiográficas mais comuns na Displasia Fibrosa?

A
Lesão lítica
Metáfisária/Diafisária
Insuflativa
Septadas
Bordos escleróticos
"Vidro fosco"
"Sinal da Casca" ("Rind sign")
181
Q

Quais as duas alterações radiográficas mais características da Displasia Fibrosa?

A

VIDRO FOSCO (principal)

Sinal da Casca
- Borda espessa circundando lesão lítica

182
Q

Em que a cintilografia ajuda na Displasia Fibrosa?

A

Mostra se mono x poliostótica

183
Q

Como deve ser o tratamento da Displasia Fibrosa?

A

Não-cirúrgico

  • Acompanhamento endocrinológico
  • Bifosfonatos: Pamidronato/Ácido Zoledrônico

Cirúrgico

  • Fixação profilática: evitar fratura/correção de deformidades
  • Curetagem + enxerto cortical
184
Q

Cite características da malignização da Displasia Fibrosa.

chance de malignizar, para qual tumor, em quais casos, recorrência

A

Raro: < 1%

Osteossarcoma (+ comum), Fibrossacroma, Fibrohistiocitoma maligno

Casos secundários à radioterapia

Recorrência é comum

185
Q

Cite 3 características da consolidação óssea da Displasia Fibrosa na criança.
(velocidade e calo endosteal/periosteal)

A

Rápida
Calo endosteal pobre
Calo periósteo normal

186
Q

O que é a Doença de Campanacci?

A

É a Displasia Osteofibrosa (ou fibroma ossificante de ossos longos)

187
Q

Qual a epidemiologia da Displasia Osteofibrosa?

A

Rara

1 ª e 2ª décadas

188
Q

Quais as principais localizações da Displasia Osteofibrosa?

A

Tíbia (+ comum)
Fíbula

Diáfise com extensão para metáfise

189
Q

Qual o quadro clínico da Displasia Osteofibrosa?

A

Assintomática

Fratura patológica

190
Q

Quais as características radiográficas da Displasia Osteofibrosa?

A

Osteólise intracortical excêntrica com expansão cortical.

191
Q

Qual deformidade clássica da Displasia Osteofibrosa?

A

Arqueamento anterior da tíbia

192
Q

Quais os principais diagnósticos diferenciais da Displasia Osteofibrosa?

A

Adamantinoma (principal)
- lesões bolha de sabão

Displasia fibrosa (mais medular)

193
Q

Como deve ser feito o tratamento da Displasia Osteofibrosa?

A

Acompanhamento: maioria = regressão espontânea

Prevenir fraturas e corrigir deformidades
Curetagem ou ressecção marginal

194
Q

Qual a chance de recorrência após tratamento cirúrgico da Displasia Osteofibrosa na infância e no adulto (>20 anos)?

A

Infância = alta recorrência

Adulto = baixa recorrência

195
Q

O que é a Histiocitose de Células de Langerhans (ou Histiocitose X)

A

Proliferação/disseminação de histiócitos patológicos (células Langerhans-like)

Consiste em um grupo de entidades clínico-patológicas

196
Q

Quais os 3 principais grupos da Histiocitose de Células de Langerhans?

A

Granuloma Eosinofílico
Doença de Hand-Schuller-Christian
Síndrome de Letterer-Swise

197
Q

Cite as 3 principais características do Granuloma Eosinofílico.

A

Acometimento ósseo esquelético
Lesão óssea única (80% dos casos de Histiocitose X)
Lesões ósseas múltiplas (6%)

198
Q

Qual epidemiologia da Doença de Hand-Schuller-Christian?

A

9% dos casos de Histiocitose X

< 5 anos de idade

199
Q

Qual a tríade característica da Doença de Hand-Schuller-Christian?

Quais outras alterações podem estar presentes? (5)

A

TRÍADE:

  • Múltiplos granulomas eosinofílicos
  • Diabetes insípidos (por compressão da pituitária granuloma)
  • Exoftalmia (por compressão da órbita pelo granuloma)

Outras:

  • Febre
  • Hepatoesplenomegalia
  • Linfadenopatia
  • Anemia
  • Alteração bioquímica hepática
200
Q

Qual a epidemiologia da Síndrome de Letterer-Swise?

A

Rara (1,2%)
< 2 anos de idade
Maligno
Alta mortalidade

201
Q

Quais características da Síndrome de Letterer-Swise?

A

Envolvimento visceral difuso e severo
Múltiplas lesões ósseas
Hepatoesplenomegalia, linfadenopatia, rash papular, hemorragia, exoftalmia

202
Q

Qual principal causa de mortalidade da Síndrome de Letterer-Swise?

A

Falência medular cursando com infecção secundária e complicações.

203
Q

Qual a epidemiologia do Granuloma Eosinofílico?

A

Homem 2:1

1ª e 2ª década

204
Q

Quais locais mais acometidos pelo Granuloma Eosinofílico?

A

Crânio e fêmur (principais)

Corpo vertebral, ossos da pelve, diáfise ossos longos.

205
Q

Qual o principal sintoma do Granuloma Eosinofílico?

Cite outras 3 alterações possíveis de encontrar no quadro clínico.

A

Dor óssea (50-90%) - principal sintoma

Outros:
Tumoração palpável couro cabeludo
Fratura por fadiga/patológica
Febre baixa

206
Q

Como é esperado o anatomopatológico do Granuloma Eosinofílico?

Qual o achado esperado na microscopia eletrônica?

Qual alteração pode estar presenta na imunohistoquímica?

A

AP:

  • Infiltrado eosinofílicos
  • Histiócitos
  • Células monunucleares gigantes (células de Langerhans)

ME:
- Grânulos de Birbeck (achado “aparência em raquete”): proliferação com formação de vesículas

IHQ:
- S100 positivo

207
Q

Quais alterações radiográficas encontradas na fase inicial e tardia do Granuloma Eosinofílico?

A

Várias apresentações:

Inicialmente:

  • Mal delimitada
  • “Saca bocado”
  • “Roído de traças”
  • Recorte endosteal
  • Reação periosteal

Tardiamente:

  • Lesões líticas
  • Bordas escleróticas
208
Q

Qual achado de imagem é muito sugestivo de Granuloma Eosinofílico?

A

Vértebra plana de Calvé

209
Q

Como são as lesões características do crânio na Histiocitose de células de Langerhans?

A

Lesão arredondada + lesões satélites

210
Q

Quais os 2 principais diagnósticos diferenciais das fases iniciais da Histiocitose de células de Langerhans?

A

Osteomielite

Sarcoma de Ewing

211
Q

Em quantos % das Histiocitoses de células de Langerhans a cintilografia encontra-se fria?

A

25-30%

212
Q

Descreva os tratamentos propostos para o Histiocitose de células de Langerhans nas situações abaixo:

1) Lesão óssea única
2) Lesões ósseas múltiplas/envolvimento sistêmico

A

1) Conservador: normalmente cura espontânea.
Coluna: colete
Biópsia com curetagem da lesão (nas fases iniciais)

2) Quimioterapia: vinblastina
Corticóide: prednisolona

213
Q

De acordo com Enneking, qual a classificação do Hemangioma ósseo?

A

1- Latente

214
Q

O que é Hemangioma ósseo?

A

Hamartoma (proliferação celular atípica)

OBS: não é neoplasia verdadeira

215
Q

Qual a epidemiologia do Hemangioma ósseo?

A

Comum (10% população)
Mulher 3:2
4ª a 5ª década
Solitário ou difuso

216
Q

Quais os locais mais acometidos pelo Hemangioma ósseo?

A

Corpos vertebrais (principal), crânio e ossos longos

217
Q

Quais achados radiográficos/tomográficos característicos do Hemangioma ósseo?

A

Coluna Sagital/Perfil
- Trabéculas verticais espessas (“barra de cadeia” // “corduroy sign” - tecido de veludo)

Coluna Axial
- Pontos de calcificação (corte das trabéculas verticais)

Lesões Líticas com bordos escleróticos - “favo de mel”

218
Q

Qual característica da RNM do Hemangioma ósseo?

A

Hipersinal em T1 e T2

219
Q

Como é o tratamento do Hemangioma ósseo?

A

Acompanhamento: lesões sem sintomas ou complicações

Ossos longos: curetagem + enxerto se risco de fratura

220
Q

Qual o risco do tratamento do hemangioma ósseo com radioterapia?

A

Degeneração sarcomatosa secundária.

221
Q

Qual a epidemiologia do Lipoma Intraósseo?

A

Raro
Homem > Mulher (quase igual)
3ª a 5ª década

222
Q

Qual a localização mais comum do Lipoma Intraósseo?

A

MMII (70%)

  • Calcâneo 32%
  • Fêmur 20%
223
Q

Qual o principal tumor do calcâneo?

A

Lipoma Intraósseo

224
Q

Descreva os Estágios de Milgram para Lipoma Intraósseo.

A

Estágio 1:
- Lipócitos viáveis, sem necrose

Estágio 2:
- Lipócitos viáveis, com necrose parcial e calcificação focal

Estágio 3:
- Extensas áreas de necrose com adipócitos substituídos por extensa calcificação e neoformação óssea

225
Q

Descreva as características radiográficas do Lipoma Intraósseo.

A

Lítico
Bem delimitado
Bordos escleróticos
Calcificação central e trabeculados podem estar presentes

226
Q

Qual característica da RNM do Lipoma Intraósseo?

A

T1: Hipersinal

T2: Hiposinal (pode ter hipersinal se degeneração cística)

227
Q

Como deve ser feito o tratamento do Lipoma Intraósseo?

A

Acompanhamento

Curetagem + enxerto se chance de fratura

228
Q

O que é a Doença de Paget?

A

Distúrbio que ocorre remodelação óssea excessiva

  • Início: reabsorção osteoclástica excessiva (lesões líticas)
  • Tardio: aumento atividade osteoblástica (lesões blásticas)
229
Q

Qual a origem mais aceita para a Doença de Paget?

A

Viral - Paramyxovirus

230
Q

Qual a epidemiologia da Doença de Paget?

A

4% anglo-saxões
> 55 anos de idade (5ª a 6ª década)
Homem > Mulher (discreto)
Poliostótica > Monostótica

231
Q

Quais os locais mais acometidos na Doença de Paget?

A

Coluna
Pelve
Crânio
Proximal ossos longos (fêmur, tíbia…)

232
Q

Quais alterações laboratoriais ocorrem na Doença de Paget (FA, Hidroxiprolina urinária, Ca, P)

A

Aumento da fosfatase alcalina
Aumento da hidroxiprolina urinária

Cálcio e Fósforo normais

233
Q

De acordo com as 3 fases da doença de Paget (lítica, mista e esclerótica), cite as alterações radiográficas encontradas.

A

Fase Lítica/Inicial:

  • “Folha de erva” ou “chama” - aspecto lítico angulado
  • Extremidade&raquo_space; diáfise

Fase Intermediária/Mista

Fase Esclerótica/Tardia

  • “Lã de algodão”
  • Esclerose óssea, corticais espessadas, trabéculas engrossadas
234
Q

Como encontra-se o aspecto da medula óssea na cintilografia e RNM na Doença de Paget?

A

CO: quente

RNM: medula óssea normal

235
Q

Quais as características anatomopatológicas da Doença de Paget?

A

Padrão em “mosaico”

Lamelas alargadas, linhas de cimento irregulares e tecido conjuntivo fibrovascular

236
Q

Qual o tratamento preconizado para a Doença de Paget?

A

Conservador
- AINES, calcitonina, bifosfonatos

Cirurgia
- Corrigir deformidades/fraturas patológicas

237
Q

Qual complicação mais comum do tratamento cirúrgico na Doença de Paget?

A

Sangramento intraoperatório

238
Q

Sobre a degeneração sarcomatosa na Doença de Paget, cite:

1) chance de malignizar
2) para qual tipo de tumor é mais provável

A

1) Monostótica = 1%
Poliostótica = 5 - 10%

2) Osteossarcoma

239
Q

Como se encontra as atividades dos osteoclastos e osteoblastos na fase inicial e tardia da Doença de Paget?

A

Inicial:
- Osteoclasto: aumentado

Tardio:
- Osteoblasto: aumentado

240
Q

Quais os dois tipos de Tumor Marrom do Hiperparatireoidismo (osteíte fibrosa cística)?

A

PRIMÁRIO

  • Problema na paratireóide, causando hipersecreção PTH
  • Causas: adenoma (mais comum) ou carcinoma de paratireóide

SECUNDÁRIO:
- Por doença renal crônica

241
Q

Quais as principais causas de Tumor Marrom do Hiperparatireoidismo primário e secundário?

A

Primário: Adenoma ou carcinoma de paratireóide

Secundário: Doença renal crônica

242
Q

Quais os achados de imagem característicos do Tumor Marrom do Hiperparatireoidismo?

A
Lesão lítica
Margem mal definida
Expansão cortical
Múltiplas lesões
Osteopenia generalizada
243
Q

Como é esperado encontrar os exames laboratoriais do Tumor Marrom do Hiperparatireoidismo?
(Ca, P, FA, PTH)

A

Aumento do PTH resulta em aumento da reabsorção óssea, causando um aumento do cálcio e diminuição do fósforo.
Como maneira compensatória, há neoformação óssea, aumentando a fosfatase alcalina.

244
Q

Qual o principal diagnóstico diferencial do Tumor Marrom do Hiperparatireoidismo?

A

Tumor de Células Gigantes

245
Q

Quais as 2 principais diferenças do Tumor Marrom do Hiperparatireoidismo para o TCG?

Qual a grande semelhança entre os dois?

A

Diferenças:

  • Múltiplas lesões
  • Osteopenia generalizada

Semelhança
- Histopatologia praticamente idêntica

246
Q

Como deve ser feito o tratamento do Tumor Marrom do Hiperparatireoidismo?

A

Principal = endocrinológico

Ortopédico se fraturas

247
Q

Qual a epidemiologia da condromatose sinovial?

A
Homens
Jovens
Monoarticular
Sinovial
Joelho 70% e quadril
248
Q

O que é a condromatose sinovial?

A

Metaplasia cartilaginosa ou osteocartilaginosa dentro da membrana sinovial

249
Q

Qual a epidemiologia do Desmóide Cortical?

A

Meninos

10 a 15 anos

250
Q

O que é o desmóide cortical?

A

Reação ao estresse exercido pelo adutor magno, cursando com irregularidade posteromedial da metáfise femoral distal

251
Q

Qual a melhor incidência radiográfica para avaliação do desmóide cortical?

A

Oblíqua com rotação externa de 20-45º

252
Q

Qual local de acometimento do desmóide cortical?

A

Metáfise femoral distal

253
Q

Qual característica achada na RNM do desmóide cortical?

A

Erosão do córtex com base esclerótica

254
Q

Descreva a classificação de Garg, Mehta e Dormans para o colapso vertebral no granuloma eosinofílico (histiocitose X).

A

I: 0-50% colapso
II: 51-100% colapso
III: limitados aos elementos posteriores

A: simétrico
B: assimétrico