TRAUMA - PRIMEIRO ATENDIMENTO Flashcards

1
Q

COMO ESTÁ DIVIDIDA A DISTRIBUIÇÃO TRIMODAL DO TRAUMA?

A

GRUPO 1: MORTE APÓS SEGUNDOS A MIN DO TX (50% DAS MORTES).

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2
Q

PRINCIPAIS CAUSAS DE MORTE POR POR TX NO GRUPO TRIMODAL

A

GRUPO 1: APNEIA, LESÃO RAQUIMEDULAR, LACERAÇÃO DE AORTA, LESÃO DE TRONCO CEREBRAL, TX DE FACE, TX CARDIACO GRAVE, OBSTRUÇÃO DE VIAS AERES.

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3
Q

COMO EVITAR MORTES POR GRUPO TRIMODAL?

A

GRUPO 1: PREVENÇÃO (LEI SECA, FISCALIZAÇÃO..)

GRUPO 3: ATB ADEQUADO, PROFILAXIA DE TVP, NÃO DEIXAR SONDA VESICAL POR MUITO TEMPO.

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4
Q

COMO FAZER A TRIAGEM EM TRAUMA?

A

DEPENDE DA SITUAÇÃO:

1) MULTIPLAS VITIMAS?
- VARIAS VITIMAS PORÉM NÃO EXCEDE A CAPACIDADE DE ATENDIMENTO.
- PRIORIZAR VITIMAS COM RISCO DE MORTE MAIOR + MULTIPLAS LESÕES.

2) VITIMAS EM MASSA?
- EXCEDE A CAPACIDADE DE ATENDIMENTO
- PRIORIZAR PACIENTES GRAVES COM MAIOR SOBREVIDA E QUE NECESITAM DE MENOS ATENDIMENTO MEDICO.

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5
Q

FASES DA AVALIAÇÃO E ATENDIMENTO DO PACIENTE TRAUMATIZADO

A
  • FASE PRÉ-HOSPITALAS

- FASE HOSPITALAR

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6
Q

OQUE FAZER NA FASE PRÉ-HOSPITALAR DE ATENDIMENTO AO TRAUMATIZADO

A
  • X, A, B, C, D, E DO TX
  • COMUNICAR CHEGADA IMINENTE DO PX AO HOSPITAL PARA QUE SE PREPAREM.
  • SINALIZAR A VIA PUBLICA
  • MARCAR HORA DO ACIDENTE.
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7
Q

OQUE FAZER NA FASE HOSPITALAR DE ATENDIMENTO AO TRAUMATIZADO

A
  • PREPARAÇÃO DA EMERGENCIA
  • LIDER DE EQUIPE
  • SALA ADEQUADA PARA REANIMAÇÃO (TUBO, LARINGOSCOPIO, MATERIAL…)
  • SOLUÇÕES DE REANIMAÇÃO AQUECIDAS (RINGER)
  • EQUIPAMENTO DE MONITORIZAÇÃO DE SINAIS VITAIS.
  • EQUIPE COM EPI ADEQUADO E CONTRA DOENÇAS CONTAGIOSAS.
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8
Q

componentes da avaliação primaria do trauma

A
#X:
#A: AIRWAY >> VIAS AEREAS E COLUNA CERVICAL
#B: BREATHING >> RESPIRAÇÃO E OXIMETRO
#C: CIRCULATION >> SANGRAMENTOS, FC, PULSO, MONITOR CARDIACO..
#D: DISABILITY >> GLASGOW + PUPILA + EXAME DE EXTREMIDADES.
#E: EXPOSITION >> EXPOR O PACIENTE E PROTEGER CONTRA A HIPOTERMIA.
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9
Q

CONDUTAS EM A (AIRWAY)

A
  • VERIFICAR OBSTRUÇÃO
  • ESTABILIZAR A CERVICAL
  • VERIFICAR LESÃO CERVICAL
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10
Q

CONDUTAS EM B ( BREATHING )

A
  • EXAME RESPIRATORIO (INSPEÇÃO, PALPAÇÃO…)

- OXIMETRO

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11
Q

CONDUTAS EM C ( CIRCULATION )

A
  • CONTROLE DE HEMORRAGIAS
  • FC
  • PULSO
  • EXAME CARDIOVASCULLAR
  • MONITOR CARDIACO
  • GASOMETRIA VENOSA
  • SONDA VESICAL ( >0,5ML/KG/HORA)
  • ACESSO VENOSO PERIFERICO (DE PREFERENCIA)
  • REPOSIÇÃO VOLEMICA COM CRISTALOIDE 1000ML OU 20ML/KG (CRIANÇA) AQUECIDO E SE NECESSARIO FORNECER HEMODERIVADOS.
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12
Q

CONDUTAS EM D ( DISABILITY )

A

EXAME NEUROLOGICO

  • GLASGOW (SE _<8 DEVE INTUBAR)
  • REFLEXO PUPILAR
  • EXAME DE MOVIMENTOS DAS EXTREMIDADES (PEDIR PARA APERTAR AS MÃOS, OS PES, MOVER AS EXTREMIDADES).
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13
Q

CONDUTAS EM E ( EXPOSITION )

A
  • RETIRAS AS ROUPAS DO PACIENTE PROCURANDO FERIDAS OCULTAS.

- EVITAR HIPOTERMIA.

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14
Q

COMO ESTABILIZAR A COLUNA CERVICAL (A) ?

A
  • COLAR CERVICAL
  • COLOCAR O PACIENTE NA PRANCHA
  • COCHINS LATERAIS (EVITA GIRAR A CABEÇA)
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15
Q

QUANDO DEVE RETIRAR O COLAR CERVICAL DO PACIENTE?

A
  • PACIENTE ALERTA
  • SEM DOR CERVICAL A PALPAÇÃO
  • EXAME NEUROLOGICO NORMAL (GLASGOW, PUPILAS E EXTREMIDADES).
  • PACIENTE SEM EFEITO DE ALCOOL OU DROGAS
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16
Q

CONDUTA NA DUVIDA DE LESÃO CERVICAL?

A

RX ´´ARCO EM C``&raquo_space; INCIDENCIA LATERAL DE C1 A T1

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17
Q

QUANDO RETIRAR O PACIENTE DA PRANCHA?

A
  • ASSIM QUE CHEGAR AO HOSPITAL E NÃO DEIXAR MAIS DE 2H DEVIDO ULCERA DE PRESSÃO.
  • SE PRECISAR FICAR MAIS DE 2HRS NA PRANCHA DEVE MUDAR O DECUBITO DO PACIENTE A CADA 2HRS.
18
Q

AVALIOU O PACIENTE E ELE ESTÁ COM VIA AEREA PERVIA E CONVERSANDO, QUAL A CONDUTA?

A
  • CONSERVADOR

- MASCARA DE O2 COM RESERVATORIOA 10-12L/MIN

19
Q

SINAIS E SINTOMAS DE VIA AEREA ALTERADA OU MESMO OBSTRUIDA

A

-DISFONIA
-ESFORÇO RESPIRATORIO
-CORNAGEM
-CIANOSE
-ALTERAÇÃO DO ESTADO DE CONCIENCIA
-TIRAGEM
-FACIE DE ANGUSTIA E ANSIEDADE

20
Q

AVALIOU O PACIENTE E ELE NÃO ESTÁ COM VIA AEREA PERVIA, CONSTATANDO ALTERAÇÕES OU MESMO VIA AEREA OBSTRUIDA, QUAL A CONDUTA?

A
  • DESOBSTRUÇÃO SE NECESSARIO.

- COLOCAR PACIENTE EM VIA AEREA ARTIFICIAL

21
Q

TIPOS DE VIA AEREA ARTIFICIAL, DEFINIÇÃO E EXEMPLOS

A

TEMPORARIA ( É A 1° OPÇÃO): GUEDEL, MASCARA LARINGEA, AMBU, COMBITUBO…

22
Q

QUANDO INDICAR VIA AEREA DEFINITIVA?

A
  • APNEIA
  • PROTEÇÃO DAS VIAS AEREAS EM VOMITOS E SANGRAMENTO.
  • COMPROMETIMENTO IMINENTE: CONVULSÕES, LESÃO POR INALAÇÃO, FATURA DE FACE…
  • TCE GRAVE COM GLASGOW _<8.
  • INCAPACIDADE DE MANTER OXIGENAÇÃO COM MASCARA.
23
Q

QUANDO INDICAR VIA AEREA CIRURGICA?

A
  • QUANDO NÃO CONSEGUE INTUBAR
  • TRAUMA MAXILOFACIAL
  • DISTORÇÃO ANATOMICA
  • INCAPACIDADE DE VISUALIZAR CORDAS VOCAIS (EDEMA DE GLOTE E HEMORRAGIA PROFUSA).
24
Q

SE NÃO CONSEGUIR INTUBAR O PACIENTE, ANTES DE REALIZAR UMA CRICO OU TRAQUEO, DEVE PRIMEIRO

A

TENTAR O COMBITUBO OU MASCARA LARINGEA POR 3X

25
Q

QUAL É MELHOR, CRICO OU TRAQUEO?

A

-A CRICO É A 1° OPÇÃO, EXCEPTO EM TRAUMA DE LARINGE OU EM CRIANÇAS <12 ANOS, NESSES CASOS A TRAQUEO É A MAIS RECOMENDADA.

26
Q

ONDE É FEITO A CRICO?

A

INCISÃO NA MEMBRANA CRICOTIROIDEA

27
Q

ONDE É FEITO A INCISÃO NA TRAQUEOSTOMIA?

A

2° OU 3° ANEL TRAQUEAL.

28
Q

SAO2 CONSIDERADA NORMAL

A

> _95 OU SE IDOSO >_93 PODE SER CONSIDERADA NORMAL DEVIDO A IDADE.

29
Q

QUAL A ORDEM DE TENTAR OS ACESOS VENOSOS E SE EXISTE ALGUMA DIFERENÇA DEVIDO A IDADE?

A

ACESO VENOSO PERIFERICO > VEIA CENTRAL > DISECÇÃO DE VEIA > PUNÇÃO INTRAOSEA.

OBS: NA CRIANÇA MENOR QUE 6 ANOS, DEVE TENTAR A PUNÇÃO INTRAOSEA ANTES DO ACESSO CENTRAL.

30
Q

COMO SABER SE O PACIENTE NECESSITA DE HEMODERIVADOS?

A

DEVE DIVIDIR O PACIENTE EM 4 GRUPOS.

  • GRUPO 1: CRISTALOIDE
  • GRUPO 2: CRISTALOIDE
  • GRUPO 3: CRISTALOIDE + SANGUE
  • GRUPO 4: CRISTALOIDE + SANGUE
31
Q

CLASIFICAÇÃO HEMODINAMICA DO PACIENTE TRAUMATIZADO

A
  • GRUPO 1: PERDA DE 750ML (15%), FC<100, TA N, ORINA >30ML/H.
  • GRUPO 2: PERDA DE 750ML - 1500 (15 - 30%), FC100-120, TA N, ORINA 20-30ML/H.
  • GRUPO 3: PERDA DE 1500 A 2000ML (30-40%), FC120-140, TA 2000ML (>40%), FC>140, TA
32
Q

INFORMAÇÕES APORTADAS PELO MONITOR CARDIACO

A
  • ECG
  • SAO2
  • TA
  • FC
  • FR
  • CAPNOGRAFO SE INTUBADO
33
Q

QUAIS SÃO AS CONTRAINDICAÇÕES DE SONDA VESICAL?

A

-TRAUMA DE URETRA
-SANGUE NO MEATO URETRAL
-PACIENTE ACORDADO FALANDO QUE NÃO CONSEGUE URINAR
-HEMATOMA PERINEAL.

34
Q

CONDUTA NO PACIENTE COM SUSPEITA DE TRAUMA DE URETRA?

A
  • URETROCISTOGRAFIA RETROGADA

- SE REALMENTE TIVER ALTERAÇÃO&raquo_space; CISTOSTOMIA CIRURGICA.

35
Q

COMO CONTROLAR A HEMORRAGIA

A
  • COMPRESSÃO
  • TORNIQUETE
  • CURATIVO EXTERNO
  • SE TRAUMA DE PELVIS&raquo_space; ESTABILIZAR A PELVE E FIXADOR EXTERNO
36
Q

QUAL O PASSO A PASSOA PARA ESTABILIZAR A PELVE?

A

1°) AMARRAR A PELVE COM LENÇOL
2°) VERIFICAR SE PX ESTÁ ESTAVEL OU INSTAVEL
3°) PACIENTE ESTAVEL?&raquo_space; SANGRAMENTO DE ORIGEM VENOSO REDUZIDO&raquo_space; CHAMAR ORTOPEDISTA&raquo_space; FIXAÇÃO EXTERNA CIRURGICA
4°) PACIENTE INSTAVEL? SANGRAMENTO ARTERIAL&raquo_space; REALIZAR ARTERIOGRAFIA COM EMBOLIZAÇÃO. SE N É POSSIVEL, ABRIR CAVIDADE E REALIZAR TAPONAMENTO PRÉ-PERITONEAL.
5°) FIXAÇÃO EXTERNA CIRURGICA

37
Q

ESCALA DE COMA DE GLASGOW

A

RESPOSTA OCULAR: ESPONTANEA(4) > VERBAL(3) > A DOR(2) > AUSENTE(1).

####LEVE: 15 A 13P
####MODERADO: 12 A 9P
####GRAVE: _<8P
38
Q

OQUE É A AVALIAÇÃO PRIMARIA?

A

PRIMEIRO CONTATO COM O PACIENTE TRAUMATIZADO. EVALUA O X, A, B, C, D, E. E TAMBÉM USA EXAMES PRIMARIOS

39
Q

OQUE É A VALIAÇÃO SECUNDARIA?

A

AVALIAÇÃO COMPLETA DO PACIENTE COM ANAMNESE DETALHADA, EX FISICO E EXAMES COMPLEMENTARIOS.

40
Q

TIPOS DE EXAMES PRIMARIOS

A
  • MONITORIZAÇÃO CARDIACA
  • OXIMETRO DE PULSO
  • SONDA VESICAL
  • RX
  • FAST
  • LAVADO
  • SONDA NASOGASTRICA
  • CAPNOGRAFIA
41
Q

TIPOS DE EXAMES SECUNDARIOS

A

-TAC
-EDA
-COLONOSCOPIA
-ESOFAGOSCOPIA
-BRONCOSCOPIA
-RNM

42
Q

QUANDO PEDIR AVALIAÇÃO DA COLUNA CERVICA?

A
  • > 65 ANOS
  • PARESTESIAS DE EXTREMIDADES
  • TX POR QUEDA >_1M
  • INCAPACIDADE DE RODAR O PESCOÇO (45° E OU D)
  • COLIZÃO COM VEICULO
  • COLIZÃO COM BICICLETA