Trauma II Flashcards

1
Q

Trauma cervical - Epidemio

A

5-10% dos traumas
Alta morbimortalidade

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2
Q

Trauma cervical - Sistemas

A

Vascular
Respiratório
Digestivo
Ósseo/Neurológico
Endócrino

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3
Q

Trauma cervical - Penetrante

A

PAB x PAF
Trajeto

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4
Q

Trauma cervical - Contuso

A

Politrauma
Enforcamento
TRM

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5
Q

Trauma cervical - Zonas

A

1: Fúrcula esternal -> cartilagem cricóide
2: Cricóide -> ângulo da mandíbula
3: Ângulo da mandíbula -> base do crânio

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6
Q

Trauma cervical - Hard Signs

A

Hemorragia incontrolável
Hematoma em expansão/pulsátil
Hemoptise/hematêmse massiva
Choque
Insuficiência respiratória
Déficit neurológico
Ferida “soprante”

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7
Q

Trauma cervical - Soft Signs

A

Indicação cirúrgica!
Hemorragia pequena
Hematoma não expansivo/pulsátil
Hemoptise/hematêmese pequena
Hipotensão responsiva a volume
Enfisema subcutâneo
Disfonia
Disfagia

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8
Q

Trauma cervical - Manejo

A

ABCDE
Manejo varia conforme zonas/apresentação
ATB + Nutrição
Soft signs: Angio-TC: se negativa, observar
Se positiva:
Zona I: broncoscopia, EDA, arteriografia, etc
Zona II: cirurgia (mais fácil)
Zona III: arteriografia

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9
Q

Trauma cervical - Manejo cirúrgico

A

Nunca explorar fora do cc
Cerivicotomia ampla acompanhando ECM
Zona I: avaliar esternotomia/toracotomia
Zona III: avaliar luxação da mandíbula
Se sangramento protuso: passar folley

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10
Q

Trauma cervical - Trauma de laringe

A

Enforcamento, sinais de equimose em região cervical, fratura palpável
Estridor laríngeo, desconforto respiratório, rouquidão, enfisema subcutâneo
Contraindicação relativa a intubação/crico
Cirurgia de urgência

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11
Q

Trauma cervical - Trauma esofágico

A

Disfagia, sialorreia, saliva pelo ferimento
Se assintomático, 98% não tem lesão
EDA melhor exame
Cirurgia:
< 24h: rafia 1ª, desbridamento, limpeza, retalho muscular, drenagem (considerar tubo T)
> 24h: esofagostomia + gastrostomia + drenagem

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12
Q

Trauma cervical - Trauma vascular

A

Instável: cirurgia
Estável: angio-TC + avaliar endovascular

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13
Q

Trauma cervical - Angio-TC cervical em paciente assintomático

A

Indicações:
Fratura com desvio LeFort II ou III
Fratura de mandíbula
Fratura de base de crânio
LAD/ECG < 6
TRM cervical
Enforcamento
Sinal do cinto de segurança
Hiperextensão/rotação/flexão cervical
Pode-se fazer EDA/broncoscopia

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14
Q

Trauma de tórax - Manejo inicial

A

ABCDE
Risco iminente de morte:
1. Pneumotórax hipertensivo: drenagem
2. Hemotórax maciço: drenagem + toracotomia
3. Pneumotórax aberto: curativo 3 pontas + drenagem
4. Tamponamento cardíaco: toracotomia
5. Lesão traqueobrônquica central: toracotomia

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15
Q

Trauma de tórax - Pneumotórax hipertensivo

A

Lesão pleuropulmonar: vazamento unidirecional do ar
Compressão das estruturas com desvio do mediastino
Comprometimento do retorno venoso
Choque obstrutivo
Diagnóstico clínico
Drenagem

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16
Q

Trauma de tórax - Pneumotórax aberto

A

Trauma > 2/3 da traqueia na parede torácica
Entrada do ar pelo orifício
Curativo em 3 pontas: ar sai mas não entra
Drenagem
Avaliar cirurgia

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17
Q

Trauma de tórax - Hemotórax maciço

A

1500 ml de sangue ou > 200 ml/h por hora, por 2 horas sem melhora dos parâmetros hemodinâmicos
Choque hipovolêmico/obstrutivo
Jugulares colabadas, percussão maciça, menos desvio
Drenagem torácica e trnasfusão agressiva
Autotransfusão
Toracotomia

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18
Q

Trauma de tórax - Lesão traqueobrônquica

A

Próximas à carina (mais frequente)
Cianose, hemoptise, enfisema subcutâneo, dispneia
Drenagem torácica, avaliar 2º dreno/aspiração contínua
Instáveis: IOT seletiva, cirurgia
Estáveis: TC + broncoscopia + avaliar cirurgia

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19
Q

Trauma de tórax - Tamponamento cardíaco

A

Tríade de beck: estase jugular, hipotensão, abafamento de bulhas (30% dos tamponamentos)
Sangue no pericárdio, compressão, obstrução
Quadrilátero de Ziegler: 2º EIC, 10º EIC, linha paraesternal direita, linha axilar anterior esquerda
FAST: ajuda no diagnóstico
Tratamento: toracotomia
Punção de marfan: ponto para cirurgia/procedimento heróico

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20
Q

Trauma de tórax - PCR traumática

A

Ferimento torácico, penetrante, parada presenciada
ABCDE
IOT, acesso, reposição volêmica
Descompressão torácica bilateral
Toracotomia de reanimação
Não recomendado: trauma contuso sem sinais de vida

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21
Q

Trauma de tórax - Toracotomia de reanimação

A

Abertura do pericárdio
Twist pulmonar
Clampeamento da aorta descendente
Massagem cardíaca intratorácica
Revisão da hemostasia

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22
Q

Trauma de tórax - Pneumotórax

A

Dor, dispneia, ausculta diminuída
Rx/FAST: drenar sempre
Se oculto (só aparece na TC): avaliar

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23
Q

Trauma de tórax - Hemotórax

A

Dor, dispneia, ausculta diminuída
Rx/FAST/TC (< 200 ml só aparece na TC)
Drenar sempre
Se sangue retido, pode infeccionar -> toracoscopia

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24
Q

Trauma de tórax - Contusão pulmonar

A

Perigoso em idosos
Não aparece em rx inicialmente
Atenção a ventilação

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25
Q

Trauma de tórax - Tórax instável

A

Fratura de 2 ou mais arcos costais em 2 pontos diferentes
Associado a contusão pulmonar: movimento paradoxal
O2, anaglesia, BH negativo

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26
Q

Trauma de tórax - Pneumomediastino traumático

A

Assintomático: observar, EDA, bronco
Esôfago: derrame pleural, disfagia: EDA
Traqueia: enfisema subcutâneo, dispneia: broncoscopia

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27
Q

Trauma de tórax - Ruptura traumática da aorta

A

Ferimento contuso por desaceleração
Se chegar vivo: sangramento tamponado
Screening no rx:
Alargamento do mediastino > 6 cm, boné apical, apagamento do botão aórtico, obliteração da janela aortopulmonar, hemotórax esquerdo, fratura dos 2 primeiros arcos costais, fratura de escápula, desvio da traqueia para direita, desvio da SNG para direita, desvio do bronquio fonte esquerdo para baixo
Tto: controle de FC e PA + tratamento endovascular

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28
Q

Trauma de tórax - Hérnia diafragmática traumática

A

Mais comum à esquerda (fígado protege à direita)
Aumento súbito da PIA
Dor abdominal, líquido livre
Drenagem torácica
Rx: irregularidade no diafragma, SNG no tórax, nível hidroaéreo no tórax (bolha gástrica), desvio do mediastino, derrame pleural
Tto: cirurgia + redução do conteúdo herniado + avaliar tela
Se cronica: VLP + toracoscopia

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29
Q

Trauma de tórax - Transição tóraco-abdominal

A

Limites:
Superior: 4º EIC anterior (mamilo)/7º EIC posterior (escápula)
Inferior: borda da última costela
Obs.: lesão de diafragma: difícil visualização em exame de imagem
Se hemopneumotórax, realizar toracoscopia
Se toracoscopia com lesão diafragmática: realizar laparoscopia
Se líquido livre (FAST), raelizar laparoscopia e checar diafragma. Se lesão pequena e à direita, pode ser conservadora

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30
Q

Trauma abdominal - Atendimento primário

A

EF positivo
FAST positivo
Sinal do cinto de segurança
Cirúrgico se peritonite, instabilidade
Avaliar se hematêmese/sangue retal
Se não tiver trauma abdominal ou não é possível saber:
Avaliar outras causas/avaliar TC/avaliar LE

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31
Q

Trauma abdominal - TC

A

Estável +
Mecanismo de alta energia
Sinal do cinto de segurança
Fratura de fêmur ou pelve
Hematúria, hematêmese, sangue retal
TGO/TGP > 130, Ht < 30%
Dor/distensão abdominal

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32
Q

Trauma abdominal - Penetrante FAB

A

Cirúrgico se peritonite, instabilidade, hematêmese/sangue retal, empalamento, evisceração
Não cirúrgico:
se abdome anterior: exploração local
Penetrou cavidade/dúvida = provável cirurgia (avaliar TC/EF seriado/Laparoscopia)
se flanco/dorso: TC triplo contraste

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33
Q

Trauma abdominal - Penetrante FAF

A

Normalmente cirúrgico
TC se paciente muito estável (tiro de raspão) para avaliar trajeto/laparoscopia
TNO muito raro

34
Q

Trauma abdominal - Tratamento não-operatório (TNO)

A

Vísceras parenquimatosas (fígado, baço, rim, bexiga extraperitoneal)
UTI e cirurgião 24h
TC com diagnóstico preciso
Banco de sangue, lab, EDA, radiointervenção (arteriografia s/n)
Arteriografia s/n
Sem indicação cirúrgica de urgência (pneumo, líquido livre)
Sem TCE grave associado

35
Q

Trauma abdominal - Fígado

A

I - VI
Maioria é leve
80% com lesões associadas
Até grau IV - não operatório (normalmente)
Cirúrgico = mortalidade alta
Hemostasia (cautério, surgcell, gelfoam…), tamponamento com compressas e damage control, hepatotomia e ligadura de vasos, hepatectomia não regrada, drenagem ampla
Pringle: Clampear hilo + ducto - por pouco tempo
Ultimo caso: clampear aorta - shunt atrio-caval

36
Q

Trauma abdominal - Fígado

A

I: hematoma subcaspular < 10%/laceração < 1 cm
II: hematoma subcapsular 10-50%/laceração 1-3 cm
III: hematoma subcapsular > 50%/laceração/hematoma intraparenquimatoso > 10 cm/laceração > 3 cm/sangramento ativo em parênquima - arteriografia/embolização
IV: laceração 25-75%/até 3 segmentos/sangramento ativo para cavidade peritoneal - conservador se arteriografia/embolização + UTI
V: laceração > 75%/3 segmentos/lesão vascular (VCI/hepática) - normalmente cirúrgico. Conservador se arteriografia/embolização + UTI
VI: avusão hepática - normalmente óbito. Considerar transplante hepático

37
Q

Trauma abdominal - Vias biliares

A

Raro
Coledocoplastia/biliodigestiva

38
Q

Trauma abdominal - Baço

A

I: hematoma subcapsular < 10%/laceração < 1 cm
II: hematoma subcapsular 10-50%/laceração 1-3 cm
III: hematoma roto/expansão/laceração de vasos trabeculares - conservador/arteriografia/esplenectomia
IV: sangramento ativo/laceração com desvascularização - normalmente esplenectomia/pode ser feito arteriografia/embolização
V: avulsão - esplenectomia

39
Q

Trauma abdominal - Baço

A

Seguimento:
Vacinar após 14 dias - haemophilus, streptococcus, neisseria
Complicações:
Sangramento, abscessos, infecções

40
Q

Trauma abdominal - Pâncreas

A

Se paciente estável: CPRE
I: hematoma, contusão/laceração mínimas
II: contusão/laceração maiores - SNE/avaliar drenagem
III: transecção do parênquima distal (esquerda da VMS) - pancreatectomia distal + drenagem + avaliar baço
IV: transecção proximal - damage controle/GDP
V: ruptura da cabeça do pâncreas - igual IV

41
Q

Trauma abdominal - Pâncreas

A

Seguimento:
jejum, SNE, CPRE na dúvida
Complicações:
fístula, abscesso, pseudocisto
Se baixo débito (< 200 ml/dia): manter drenagem
Se alto débito (> 500 ml/dia): cirurgia/CPRE

42
Q

Trauma abdominal - EED

A

Se pneumo, hematêmese - cirurgia
Pode ser feito EDA antes
Intraop: inspeção, teste do borracheiro, lavagem da cavidade, procurar mais lesões

43
Q

Trauma abdominal - Esôfago

A

Rafia 1ª
Reforço com fundoplicatura
GTT/JTT
Drenagem
Esofagec - raro

44
Q

Trauma abdominal - Estômago

A

Se < 3 cm - rafia em 2 planos
Se > 3 cm - gastrec subtotal
Se reconstruir - drenagem ampla

45
Q

Trauma abdominal - Duodeno

A

Rafia em 2 planos + drenagem ampla
S/n, desviar trânsito com gastroenteroanastomose
GDP em último caso

46
Q

Trauma abdominal - TGI baixo

A

Delgado, cólon e reto
Altas chances de suspeição se:
Sinal do cinto de segurança
Fratura de chance
Líquido livre sem lesão de víscera parênquimatosa
Pneumoperitônio
Queda de tanque/guidão de bicicleta
Hematoma de meso
Toque retal com sangue
Na dúvida, laparoscopia diagnóstica

47
Q

Trauma abdominal - Delgado

A

Controle de sangramento de meso
Avaliar enterectomia segmentar

48
Q

Trauma abdominal - Cólon

A

Se puntiforme: rafia primária
Se maior: colectomia segmentar
Colostomia se instável sem indicação de damage control

49
Q

Trauma abdominal - Reto

A

Avaliar retossigmoidoscopia
Se extraperitoneal = cólon
Se intraperitoneal = avaliar via retal/colostomia com sepultamento
4D: Drenagem, derivação (em alça), drenagem, distal lavagem

50
Q

Trauma abdominal - Urológico

A

Renal: contuso - 80%
Conservador ao máximo - avaliar JJ/arteriografia
Ureter: raro, sintomas tardios
Bexiga: extraperitoneal - SVD; intraperitoneal - cirurgia

51
Q

Trauma abdominal - Retroperitônio

A

Zona I: aorta, cava, pâncreas, duodeno
Zona II: rins, ureteres, adrenais, ângulos dos cólons
Zona III: pelve e reto

52
Q

Trauma abdominal - Retroperitônio

A

FAST falso negativo em 1/3 dos casos
Instável sem causa aparente
TC ajuda: se pneumo - provável duodeno
Hematoma:
Se estável sem indicação de cirurgia: observar
Se penetrante:
Zona I: explorar
Zona II: se rins - explorar se sangramento ativo; se cólon - rodar e buscar lesão; ureter - pode ser conservador
Zona III: explorar - avaliar arteriografia
Se contuso: explorar apenas se zona I

53
Q

Trauma abdominal - Acesso ao retroperitônio

A

Mattox - esquerda
Cattel - direita
Kocher - duodeno/pâncreas

54
Q

Trauma de Pelve - Manejo inicial

A

C: fixação da pelve se suspeita, reposição volêmica, transfusão maciça, cirurgia s/n
Sangramento:
Venoso 90% - plexo ósseo (86%)
Arterial 10% - pudenda interna, glútea superior, sacral lateral, ilíaca interna
Inspeção: deformidade, rotação, membro encurtado
Palpação: sínfise púbica, mobilização (antero-posterior/supero-inferior). Se 1 alteração, não mobilizar novamente para não piorar sangramento - fixar

55
Q

Trauma de Pelve - Tipos de fraturas

A

A: lateral (rotação medial do anel/compressão de estruturas)
B: anteroposterior/livro aberto (sangramento abundante)
C: cisalhamento vertical (rotura ligamentar complexa/sangramento abundante)

56
Q

Trauma de Pelve - Manejo

A

Estável: TC
Instável, sem ortop: PTM, REBOA, Hipotensão permissiva, FAST
Se fast +: pélvico apenas: Lapa supraumbilical, tamponamento pélvico extra-peritoneal, retomada da lapa, fixação externa, arteriografia/embolização s/n
Se fast -: tamponamento pélvico + fixação externa

57
Q

Trauma de Pelve - Manejo

A

Tamponamento extra-peritoneal: manter compressas por 48-72h
Arteriografia
Se trauma perineal associado:
Não explorar, tratar lesões associadas, limpeza/desbridamento, não realizar síntese primária (vácuo/cirurgias seriadas), avaliar derivação urinária/TGI

58
Q

Trauma musculoesquelético - Avaliação primária

A

Lesões com risco de morte:
Amputação traumática
Crush syndrome
Fraturas bilaterais de fêmur
Lesão arterial grave

59
Q

Trauma musculoesquelético - Avaliação primária

A

Manejo:
Reposição volêmica/PTM
Controle do sangramento: torniquete (até 2); tração/fixação de fraturas; cirurgia o mais rápido possível
Se amputação traumática: mesmas medidas + colocar membro em água com gelo e encaminhar ao especialista
Crush Syndrome: sangramento + rabdomiólise + SIRS - IRA + choque podendo evoluir com CIVD - tratar acidose, hipercalemia, bicarbonato e HV

60
Q

Trauma musculoesquelético - Avaliação secundária

A

Lesões com risco de perda de membro:
Lesões vasculares
Fraturas expostas
Síndrome compartimental

61
Q

Trauma musculoesquelético - Avaliação secundária

A

Palpar os pulsos antes e depois da fixação
Avaliar os 4 membros
Fraturas expostas: atb + dT + analgesia + limpeza + cirurgia
Atentar para lesões vasculares - tracionar e alinhar melhora a perfusão; avaliar pulso/perfusão
Síndrome compartimental: edema, congestão, isquemia, necrose - fasciotomia se P > 30 mmHg ou alta suspeição clínica

62
Q

Trauma musculoesquelético - Avaliação terciária

A

Demais lesões despercebidas
Fraturas
lesões ligamentares

63
Q

Trauma musculoesquelético - Amputação x damage control x cirurgia corretiva

A

Fatores:
Idade, mecanismo, isquemia, status clínico
Bom prognóstico: estável, MESS > 8, ISS > 25
Mau prognóstico: instável. MESS < 8, ISS < 25

64
Q

TCE - Anatomia

A

Meninges: duramater, aracnoide, piamater
Sangramentos: extradural - a. meníngea média, subdural - plexo venoso, subaracnóidea

65
Q

TCE - Fisiopatologia

A

Lesões:
1ª: trauma direto, LAD, trauma penetrante, hematoma
2ª: hipóxia, edema, resposta inflamatória
PIC normal = 10 mmhg
PAM - PIC = PPC

66
Q

TCE - ECG

A

Abertura ocular (4)
Resposta verbal (5)
Resposta motora (6)
Escala revisada: pupilas normais 0, 1 pupila alterada -1, 2 pupilas alteradas -2
TCE leve - ECG 13-15
TCE moderado - ECG 9-12
TCE grave - ECG < 9

67
Q

TCE - Classificações morfológicas

A

Fraturas de crânio (caixa/base)
Lesões intracranianas
Difusas: concussão (acorda < 6h), LAD (perde consciência > 6h), edema cerebral (perde consciência + altera TC/PIC)
Focais: hematoma epidural (biconvexo), hematoma subdural (foice, ultrapassa suturas), hematoma intraparenquimatoso (isquemia associada), hemorragia subaracnoidea (acompanha giros)

68
Q

TCE - manejo

A

ABCDE
TC x neurocirurgião
Liberado transamin
Contraindicado hipotensão permissiva

69
Q

TCE - Soft pack

A

PAS > 100, T > 36, Glic 80-180, sO2 > 95/pO2 > 100, Plaq > 75, Na 135-145, pH 7.35-7.45, pCO2 35-45, Cabeceira 45, PICC < 15/PPC > 60, RASS 0, INR < 1.4/Hb > 7

70
Q

TCE - Hipertensão intracraniana

A

PIC > 22: assimetria de pupilas, miose, decorticação/descerebração, depressão respiratória, tríade de cushing
1ª linha: soft pack + sedação terapêutica + aumentar PAM para aumentar PPC
2ª linha: barbitúricos (causam hipotensão) + hipoermia controlada + hiperventilação (hipocapnia permissiva)
Ponte (ida para cc/UTI/TC): NaCl 20% 0.5 mg/kg em 5 min ou Manitol 20% 0.25 mg/kg

71
Q

TCE - hidantal profilático

A

1g em 40 min + 100 mg 8/8h
Fraturas com afundamento, hematomas intracerebrais, antecedentes de epilepsia, ferimentos penetrantes em crânio
Considerar em: ECG < 10, convulsão, hematomas

72
Q

TCE - indicação cirúrgica

A

Epidural: desvio linha média > 5 mm, ECG < 9, > 30 cm, déficit
Subdural: > 1 cm, desvio linha média > 5 mm, ECG < 8
Intraparenquimatoso: efeito de massa, RNC, lesão > 50 cm³

73
Q

TRM - Manejo inicial

A

ABCDE
25% tem TCE associado
Coluna cervical 55%, coluna torácica 15%, coluna lombar 15%, coluna sacral 15%
10% das lesões em coluna cervical apresentam em outra vértebra

74
Q

TRM - anatomia

A

Trato corticoespinhal - anterior e lateral. Motor ipsilateral
Trato espinotalâmico - anterolateral. Sensibilidade contralateral
Dorsal - posteromedial. Vibração e propriocepção isilateral
Dermátomo: área da pele inervada por raíz nervosa segmentar
Miótomo: grupo muscular inervado por raíz nervosa segmentar

75
Q

TRM - ABCDE

A

Avaliação primária na letra D
Lesões acima de C3 podem matar na cena por hipóxia
Paciente pode não sentir dor abdominal

76
Q

TRM - Choque

A

Neurogênico: perda do tônus vasomotor e inervação simpática (normalmente acima de T6)
Bradicardia + hipotensão - HV + DVA
Medular: flacidez e perda de reflexos
Dura até semanas - regride para déficit espástico
Melhor tto = cirurgia o quanto antes
Corticoide não tem evidência

77
Q

TRM - Síndromes medulares

A

Central da medula: perda motora maior em mmss. Idoso em queda da própria altura. Hiperextensão em paciente com estenose cervical. Melhor prognóstico, normalmente sem fratura
Anterior da medula: paraplegia e sem dor
Pressão e propriocepção normais (dorsal)
Brown-sequard: hemissecção da medula. Ferimento penetrante. Perda motora ipsilateral e perda da sensibilidade contralateral

78
Q

TRM - Fraturas específicas (cervical)

A

Luxação atlanto-occipital: normalmente morre na cena. Shaken-baby: maus tratos
Fratura de Atlas (C1) ou Jefferson (destruição dos anéis de C1): queda de objeto na cabeça - não mata por não ter lesão medular
Subluxação de C1 - rotação: torcicolo permanente - não forçar posição neutra
Fratura de Axis (C2) - enforcado - processo posterior
C5: mais comum - mais exposta
Luxação mais comum: C5-C6 - maior mobilidade

79
Q

TRM - Fraturas específicas (torácica)

A

Compressão anterior - flexão, mais comum é estável
Explosão - compressão vertical
Chance - fratura transversa do corpo vertebral, associada a lesão de víscera oca abdominal, sinal do cinto de segurança
Deslocação - trauma grave, flexão extrema, pode causar déficit

80
Q

TRM - Fraturas específicas (lombar)

A

Canal medular = até L1
Pode dar déficit vesical, intestinal, perda de força e sensibilidade de mmii