Gastro I Flashcards

1
Q

Anatomia do esofago

A

Dividido em cervical, toracico e abdominal
Terço superior: musculatura esquelética
Terós inferiores: musculatura lisa
Não tem serosa

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2
Q

Anatomia do esôfago

A

Irrigação arterial:
terço superior: ramos das aa tireóideas inferiores
terço médio: ramos da aorta e brônquicas (sistema ázigo)
terço inferior: ramos da gástrica esquerda e das frênicas inferiores

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3
Q

Anatomia do esôfago

A

Drenagem venosa:
terço superior: vv tireóideas inferiores + jugulares
terço médio: sistema ázigo (esofagectomia oncológica)
terço inferior: VCI e sistema porta

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4
Q

Anatomia do esôfago

A
Invervação: ramos do vago
Paralelos ao esôfago no tórax
Transição abdominal:
- Vago esquerdo: anterior
- Vago direito: posterior
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5
Q

Anatomia do esôfago

A

Drenagem linfática:
Es. superior: cadeias cervicais e mediastinais
Es inferior: linf celíacos

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6
Q

Diverticulo de Zenker

A

Aumento da pressão da luz do esôfago por distúrbio motor no esôfago
Idosos
Pseudodivertículo: herniação da mucosa e submucosa pelo triângulo de killian (mm. tireofaríngeos + m. cricofaríngeo)

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7
Q

Diverticulo de Zenker

A

Divertículos < 2 cm e assintomáticos: acompanhamento
Divertículos > 5 cm: miotomia do cricofaríngeo + diverticulotomia
EDA: diagnóstico + possível tratamento se pequeno - miotomia ou diverticulopexia

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8
Q

Divertículos esofágicos

A

Pulsão: pressão aumentada - falso divertículo
Tração (esôfago médio): normalmente verdadeiros, relacionados a BK/adenomegalias
Epifrênicos (esôfago inferior): dist motores do esôfago (falsos) - diverticulectomia + miotomia ampla + fundoplicatura

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9
Q

Distúrbios motores do esôfago

A
Esclerose sistêmica - secundário
Espasmo esofageano
Esôfago hipercontrátil (jackhammer)
Motilidade esofageana ineficaz
Peristalse ineficaz
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10
Q

Esofagite eosinofílica

A

Distúrbio inflamatório
Dx: > 15 eosinófilos / CGA
Tratamento: budesonida VO

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11
Q

Disfagia lusória

A

Artéria subclávia direita aberrante, normalmente retroesofágica

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12
Q

Sd de Plummer-Vinson

A

Membrana esofágica + anemia ferropriva + quelite angular + onicodistrofia - risco aumentado de CEC

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13
Q

Anel de Schatzki

A

Mais comum
Anel na TEG (associação com estenose péptica)
Tratamento por dilatação por EDA

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14
Q

Acalásia - Fisiopatologia

A

Deneração progressiva do plexo mioentérico (auerbach) e submucoso (meisser)
Relaxamento incompleto do EEI
Aperistalse do corpo gástrico

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15
Q

Acalásia - Causas

A

Idiopática (mundo)
Chagas (Brasil)
Gás mostarda (lesão nervosa)
Genética

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16
Q

Acalásia - Chagas

A

Fisiopatologia:
Parisitismo direto das células nervosas
Ação inflamatória/neurotoxinas
Autoimune

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17
Q

Acalásia - Sintomas

A
Disfagia
Regurgitação
Coluna d`água
Globus
Emagrecimento lento
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18
Q

Acalásia - Exames

A
  • EDA: (excluir CA) com lugol (se iodo-negativas: suspeitas para CEC)
  • EED: permite identificar o grau de dilatação (estase do contraste, esôfago em bico de pato, ondas terciárias, ausência da bolha gástrica, dolicomegaesôfago)
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19
Q

Classificação de Rezende-Mascarenhas

A

I: até 4 cm
II: 4-7 cm
III: 7-10 cm
IV: > 10 cm

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20
Q

Classificação de Pinotti

A

I: incipiente (até 4 cm + manometria mínima)
II e III: não avançada (menor que 10 cm + aperistalse na manometria)
IV: avançada (> 10 cm + atonia na manometria)

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21
Q

Manometria convencional

A

Padrão ouro

  • Relaxamento incompleto do EEI
  • Aperistalse do corpo esofágico
  • Pode (ou não) haver hipertonia do EEI
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22
Q

Manometria de alta resolução

A

I: 100% de falha nas contrações e não pressurização esofágica
II: pressurização paneofágica em pelo menos 20% das deglutições
III: presença de fragmentos preservados de peristalse distal ou contrações prematuras por pelo menos 20% das deglutições (pode-se indicar POEM)

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23
Q

Acalásia - Tratamento não cirúrgico

A
  • Clínico (pouco usado): nitrato sublingual ou bloq canal de cálcio
  • POEM - dilatação endoscópica pneumática: alto risco cirúrgico; resultado ruim em pacientes jovens
  • Toxina botulínica no EEI
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24
Q

Acalásia - Tratamento cirúrgico

A
  • Cardiomiotomia + fundoplicatura (Heller-Pinotti): miotomia 6 cm acima da TEG até 3 cm abaixo + vávula antirrefluxo 180 ou 270 graus
    Padrão ouro
  • Esofagectomia (toracoscopia ou THE) - Reconstrução do tubo gástrico
  • Thal-hatafuku: abertura do esôfago e estômago 3 a 6 cm acima e 2 a 3 cm abaixo da cárdia + fechamento na transversal
  • Serra-dória: anastomose látero-lateral entre esofago terminal e fundo gástrico + gastrectomia parcial com reconstrução em Y de roux
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25
Seguimento da acalásia
EDA frequente | Risco de CEC
26
Complicações cirúrgicas
``` Miotomia curta/incompleta Fibrose da cárdia Reaproximação das bordas Refluxo intenso (estenose) Mega avançado Neoplasia (pseuacalásia) ```
27
DRGE - Epidemiologia
15% da população | Obesidade
28
DRGE - Fisiopatologia
Relaxamento transitório do EEI (> 4%/24h) Hipotonia do EEI (menos comum) Alterações anatômicas (hérnia de hiato)
29
DRGE - Fisiopatologia
H. pilory não é causa Gravidade - tempo de exposição e pH < 4 Gravidade não está relacionado com sintomas
30
DRGE - Sintomas típicos
Pirose | Regurgitação
31
DRGE - Sintomas atípicos
Esofágicos: globus, dor torácica, disfagia Pulmonares: broncoespasmo, pneumonia de repetição, asma, tosse crônica, bronquiectasia otorrino: rouquidão, pigarro, laringite, otalgia Orais: desgaste do esmalte denteário, halitose, hipersalivação
32
DRGE - Diagnóstico
Clínico: sintomas típicos sem sinais de alarme Tto com IBP 4-8 semanas Obs: domperidona e bromoprida são efetivos em 5% dos pacientes
33
DRGE - Sinais de alarme
Realizar EDA Sinais: Perda de peso, disfagia, vômitos, massa palpável, icterícia, hematêmese, CA TGI familiar 1º grau, > 40 anos, refratariedade ao tto clínico
34
DRGE - EDA confirmatória
``` Achados: Esofagite grau C ou D de Los Angeles Estenose péptica Barret (long > 3 cm) Úlcera (acomete a muscular) ```
35
DRGE - EDA não confirmatória
Esofagite grau A ou B de Los Angeles não confirma DRGE | Caso não tenha achados ou sintomas típicos, solicitar pHmetria 24h
36
DRGE - pHmetria
``` Indicações: Dúvida (sintomas + EDA normal) Sintomas atípicos Refratariedade ao tto clínico Confirmação do diagnóstico em pré-operatório Recidiva dos sintomas no pós-op ```
37
DRGE - pHmetria
Diagnóstico de DRGE: pH < 4 em >7% do tempo Demeester > 14.7
38
DRGE - ImpedânciopHmetria
``` Padrão ouro Refluxo ácido/não ácido Líquido, gasoso ou líquido-gasoso Nível de ascensão Transporte no bolo alimentar ```
39
DRGE - ImpedânciopHmetria
Indicações Pacientes usando antisecretores não respondendo ao tto DRGE não diagnosticada por pHmetria Refluxo não ácido
40
DRGE - Manometria
Não faz diagnóstico | Deve ser solicitada em pré-opreatório para excluir distúrbio motor do esôfago
41
DRGE - Classificação de Los Angeles
A: < 5 mm B: > 5 mm, não contíguas C: Contíguas, pelo menos 2 pregas, < 75% da luz D: Contíguas, > 75% da luz
42
DRGE - Classificação de Savary-Miller
1: 1 prega longitudinal 2: > 1 prega longitudinal 3: Toda a circunferência do esôfago 4: Úlceras ou estenoses 5: Barret
43
DRGE - Cirurgia
Indicações: 1. Complicações - Barret, úlcera, estenose 2. Piora dos sintomas após suspensão do IBP 3. Refratariedade ao IBP (mau respondedor à cirurgia também) 4. Hérnia de hiato + DRGE
44
DRGE - Contra-indicações
IMC > 28-30 Se IMC > 35 - bypass Aumento da PIA Distúrbio motor - sempre fazer manometria antes
45
DRGE - Bons respondedores à cirurgia
Sintomas típicos Resposta ao IBP Refluxo ácido patológico (Demeester alterado)
46
DRGE - Maus respondedores à cirurgia
Obesidade Mulheres Sintomas extra-esofagianos Refarateriedade ao IBP
47
DRGE - Cirurgia
Hiatoplastia + Fundoplicatura total - Nissen - 360º Outras: 180º Lindt-Tupet Parcial anterior - Dor
48
DRGE - Complicações pós-operatórias
Migração da válvula Precoce: aumento da PIA no POI - disfagia no POI - reop Tardia: hiato alargado - tentativa de tto clínico Fundoplicatura apertada - disfagia no POI - EDA ou reop Hiatoplastia apertada - disfagia no POI - reop Desgarramento da válvula - normalmente tardio - tentativa de tto clínico/renissen
49
Hérnia de hiato - epidemiologia
10% da população
50
Hérnia de hiato - fisiopatologia
Alargamento do hiato Aumento da PIA Encurtamento esofágico
51
Hérnia de hiato - diagnóstico
``` EDA (prega gástrica > 2 cm acima do pinçamento diafragmático) Rx contrastado (padrão ouro) ```
52
Hérnia de hiato - Tipos
1: deslizamento (90%) - alargamento do hiato 2: paraesofágica - rolamento - fundo gástrico hernia, TEG normal 3: mista - TEG + fundo gástrico herniados 4: mista - outros órgãos herniados
53
Hérnia de hiato - Tratamento
Se DRGE: tto clínico Se disfagia + empachamento: cirurgia Se complicações (úlcera camaron/volvo): cirurgia
54
Barret - Definição
Metaplasia intestinal - substituição do epitélio escamoso por colunar/intestinal Predispõe adenocarcinoma
55
Barret - Fatores de risco
Obesidade Tabagismo DRGE História familiar
56
Barret - Fatores protetores
Negros H. pilory Consumo moderado de vinho
57
Barret - Diagnóstico
EDA: mucosa cor de salmão + biópsia - células caliciformes
58
Barret - Classificação
Curto < 3 cm | Longo > 3 cm
59
Barret - Classificação de praga
C: distância da TEG que possui maior circunferência M: extensão do barret até a TEG
60
Barret - Tratamento
IBP | Cirurgia se refratariedade ao tto clínico
61
Barret - Protocolo de Seatle
4 biópsias a cada 2 cm onde há suspeita de metaplasia
62
Barret - Seguimento
Sem displasia: EDA a cada 3 anos Displasia de baixo grau: confirmada por 2 patologistas - mucosectomia ou ablação por radiofrequência ou otimizar tto clínico com EDA a cada 6 meses Displasia de alto grau: tto por EDA Adenocarcinoma: cirurgia ou EDA a depender do estadiamento
63
CA esôfago - Fatores de risco
CEC: Tabagismo, etilismo, acalásia, bebidas quentes, HPV 16/18, tilose Adenocarcinoma: obesidade, DRGE, bifosfonados
64
CA esôfago - Sintomas
Disfagia, perda ponderal, melena, hematêmese
65
CA esôfago - Diagnóstico diferencial
Acalásia, estenose péptica, divertículo, membrana
66
CA esôfago - Diagnóstico
EDA | Se suspeita de CEC: cromoscopia com lugol - área suspeita = iodonegativa
67
CA esôfago - Estadiamento
TC pescoço, tórax, abdome e pelve PET-CT ECOEDA (precoce) Se CEC: laringoscopia + broncoscopia
68
CA esôfago - Restrito à mucosa
T1a N0 = EDA Mucosectomia se < 2 cm, barret Dissecção submucosa se < 2/3 da circunferência, até M2
69
CA esôfago - Restrito à submucosa
T1b N0 = Esofagectomia upfront
70
CA esôfago - Restante
T3/T4a/N+ = Neoadjuvância Se CEC: QT + RT Se Adeno: QT Esofagectomia em 8 semanas após término da QT
71
CA esôfago - Tipos de esofagectomia
1. 3 campos (McKeown): toracotomia direita + laparotomia supraumbilical + anastomose cervical 2. Transhiatal: anastomose cervical 3. Ivor-Lewis: toracotomia direita + laparotomia + anastomose intratorácica
72
CA esôfago - Tipos de anastomose
Anastomose cervical: mais fístula (menos vascularizado) porém fístula menos grave Anastomose intratorácica: menos fístula porém mais risco de mediastinite se fístula
73
CA esôfago - Linfadenectomia
2 campos: tórax e abdome
74
CA esôfago - Tumores irressecáveis
QRT definitiva CEC cervical Metástase a distância Linfonodomegalia não regional Invasão de aorta, traqueia e coluna vertebral Paciente sem performance para esofagectomia Próteses para tratamento de fístulas e disfagia
75
CA esôfago - Classificação de Siewert
Distância do epicentro do tumor em relação à TEG em cm 1: esôfago distal: +5 -> +1 - relacionado à Barret 2: +1 -> -2 3: -3 -> -5
76
CA esôfago - Tratamento
Siewert: 1: esofagectomia 3 campos 2: esofagectomia 3 campos 3: gastrectomia D2
77
CA esôfago - Complicações pós-operatórias
Fístulas: risco de mediastinite - investigar com azul de metileno, EED ou TC com iodo oral Respiratórias: pneumonias, TEP, SDRA Paralisia de corda vocal
78
Estômago - Anatomia
Vascularização Tronco celíaco -> gástrica E + esplênica + hepática comum Esplênica -> gasomental E Hepática comum -> gastroduodenal -> gastromental D Hepática comum -> Hepática própria -> gástrica D
79
Estômago - Histologia
``` Células: Caliciformes: muco Parietais: ácido Principais: pepsinogênio D: somatostatina (inibe o ácido) G: gastrina (estimula o ácido) ```
80
CA Estômago - Epidemiologia
3ª maior causa de mortes em homens | 5ª maior causa de morte em mulheres
81
CA Estômago - Tipos
``` Adenocarcinoma - mais comum Linfoma Melanoma Tumores estromais Tumores subepiteliais ```
82
CA Estômago - Linfoma - Epidemio
5-10% dos CA estômgao, delgado e cólon Sítio extranodal mais comum Estômago (50-70%), delgado (10-30%), cólon (5-10%)
83
CA Estômago - Linfoma gástrico primário
Pode ser multifocal Aspecto por EDA variável (úlcera, pólipo, linite) Estadiamento: HMG, DHL, TC TAP, Bx medula, EUS
84
CA Estômago - Linfoma MALT
Não-Hodgkin H. Pilory (62-90%) Estímulo antigênico crônico - proliferação monoclonal FR: imunodeficiência, radiação, H. pilory, herpes, VHC, EBV, agentes químicos Tto 1ª linha: tratar h. pilory (mesmo se negativo) Tto 2ª linha: RTx Alternativa: QTx, imunoterapia
85
CA Estômago - Linfoma difuso de grandes células B
40% dos linfomas Mais agressivo Pode surgir a partir do MALT ou não H. Pilory (25-38%) porém controverso Mais sintomático - assemelha ao adenocarcinoma Tto: QTx + imunoterapia + erradicação da H. pilory
86
CA Estômago - Linfoma - Seguimento
Avaliar cicatriz Checar erradicação do H. Pilory EDA 6/6 meses até regressão histológica (2-5 anos) Risco aumentado para adenocarcinoma em 6x
87
CA Estômago - Adenocarcinoma - FR
``` H. Pilory Tabagismo Etilismo Gastrite atrófica Cirurgia prévia no estômago (B2) Alimentos ricos em nitrito (defumados) Adenomas gástricos (PAF) Genético (mutação E-caderina) Mutação DCH1 - gastrectomia profilática? ```
88
CA Estômago - Classificação de Lauren
Intestinal: bem diferenciado, homens, disseminação hematogênica, tumores distais, FR: h. pilory, gastrite atrófica, metaplasia intestinal, mutação p53 Difusa (Anel de sinete): indiferenciado, mulheres, disseminação linfática e contiguidade, tumores proximais, FR: tipo sanguíneo A, mutação E-caderina
89
CA Estômago - precoce
Limitado à submucosa independente do status linfonodal | T1aNx/T1bNx
90
CA Estômago - ressecção endoscópica
``` Restrito à mucosa (T1a) < 2 cm Bem diferenciado Não ulcerado Sem invasão linfonodal/vascular ```
91
CA Estômago - Classificação de Bormann
1: polipóide 2: ulcerado 3: ulceroinfiltrativo (mais comum) 4: difuso (linite plástica)
92
CA Estômago - Sintomas
``` Dor epigástrica Disfagia Náuseas/Vômitos HDA Plenitude pós-prandial Emagrecimento ```
93
CA Estômago - Sinais de doença avançada
Linfonodo de Virschow - supraclavicular esquerdo Nódulo Irmã Maria José - implante periumbilical Prateleira de Blumer - invasão do fundo de saco de douglas Tumor de Krukenberg - metástase no ovário Ascite - carcinomatose peritoneal
94
CA Estômago - Sítios de metástases
Linfonodos Fígado Peritônio Pulmão
95
CA Estômago - Estadiamento
``` EDA TC TAP EUS - se T1a Laparoscopia diagnóstica - se T3/T4/N+ - avaliar se tem carcinomatose peritoneal Citologia oncótica ```
96
CA Estômago - Estadiamento
``` T1a: até mucosa T1b: até submucosa T2: até muscular T3: até subserosa T4a: invade serosa (peritônio visceral) T4b: invade estruturas adjacentes N0: 0 linfonodos N1: 1-2 linfonodos N2: 3-6 linfonodos N3: > 6 linfonodos M0: mtx ausente M1: mtx presente ```
97
CA Estômago - Estadiamento
Estadio I: Até T2N0 ou T1N1 Estadio II ou III: > T2N0 ou N+ Estadio IV: M1
98
CA Estômago - Tratamento
EDA (precoce) Neoadjuvante (T2/T3/T4 ou N+) QT com FLOT ou mFLOX Gastrectomia total + linfadenectomia D2 (padrão ouro) QT adjuvante (se não fez neo - tumor sangrando ou obstruindo) QT conversão: QT que leva tumor a ser ressecável
99
CA Estômago - Gastrectomia
Tumor distal: gastrectomia subtotal + linfadenectomia D2 + reconstrução Y de Roux com anastomose gastrojejunal Tumor proximal: gastrectomia total + linfadenectomia D2 + reconstrução Y de Roux esofagojejunal
100
CA Estômago - Margens
Livres Intestinal: > 5 cm Difuso: > 8 cm
101
CA Estômago - Linfadenectomia
Retirar pelo menos 15 linfonodos para estadiamento D1: cadeias 1-7 D2: cadeias 1-12 (exceto 10 - hilo esplenico - se tiver acometido, fazer esplenectomia em bloco) Se gastrectomia subtotal: mantém cadeias 2, 4sa e 11d
102
CA Estômago - Cirurgia paliativa
Gastrectomia paliativa Gastrojejunoanastomose x Partição gástrica (tumores de antro) Jejunostomia
103
CA Estômago - Complicações pós-operatórias
Fístula da anastomose esôfago-jejunal (4-20%) | Azul de metileno/EED/TC com contraste EV + VO
104
CA Estômago - Tratamento complicações
Estável: jejum + atb + drenagem Instável: cirurgia + atb + drenagem + SNE pós-fístula Vácuo por EDA
105
CA Estômago - Outras complicações
Fístula de coto duodenal Fístula pancreática Fístula da anastomose gastrojejunal
106
GIST
Derivados da celulas de cajal | Estomago (60-70%), delgado (20-25%), cólon e reto (5%), esofago (< 5%)
107
GIST - Sintomas
HDA Massa epigástrica Saciedade precoce
108
GIST - Subepiteliais
Muscular (mais comum - 4ª camada EUS) | Muscular da mucosa (2ª camada EUS)
109
GIST - Diagnósticos diferenciais
``` Leiomioma Leiomiossarcoma Lipoma Schwvanoma Tu glômico Pâncreas ectópico ```
110
GIST - Síndromes genéticas
Neurofibromatose tipo 1 Sínd de Carney-Stratakis Sínd familiares
111
GIST - Diagnóstico
EDA Lesões umbilicadas, recobertas por mucosa normal ECOEDA + PAAF + imunohistoquímica Imuno: gene c-kit 117 (90%) ou CD 34/DOG-1 Se c-kit 117 negativo, pesquisar PDGFRA (leiomioma/leiomiossarcoma) Se também der negativo: forma selvagem Não fazer biópsia para não romper cápsula
112
GIST - Estadiamento
TC TAP Se reto: RM Disseminação hematogênica: fígado, peritônio, pulmão Não faz disseminação linfática
113
GIST - Fatores prognósticos
``` Tamanho do tumor (pior se > 5 cm) Idade Número de mitoses por campo Ki-67 P53 Rotura da cápsula ```
114
GIST - Tratamento
< 2 cm: observar > 2 cm: cirurgia. Ressecção com margens livres sem linfadenectomia Modalidades: Cunha, endogastro cirurgia, VLP + EDA, gastrectomia subtotal (se antro)
115
GIST - Adjuvância com Imatinibe
``` C-kit + Extra-gástrico > 10 cm > 10 mitoses/campo, 50x aumento > 5 cm e > 5 mitoses/campo, 50x aumento Rotura da cápsula Recidiva/metastático Tempo: 3 anos Cirurgia de resgate indicada Neoadjuvância se borderline/irresecável ```