Trauma Flashcards

1
Q

Estimativa de perda volêmica no trauma (classes/sintomas) - ATLS

A
  • classe I ~ 750ml FC, PA, pressão de pulso normais; DU > 30; consciente
    perda até 15% volemia
  • classe II ~ 750-1500 FC 100-120; PA normal, ppulso diminuída, DU 20-30; ansioso
    15-30% volemia
  • classe III ~ 1500-2000 FC 120-140; hipotenso, FR aumentada, DU 5-15; confuso
    30-40% volemia
  • classe IV >2000 FC >140: hipotenso, oligoanúria, confusão/letargia
    > 40%
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2
Q

Sinais de tamponamento cardíaco (tríade de beck)

A

Bulhas abafadas, TJ, hipotensão arterial

    • pode ter pulso paradoxal
    • a tríade completa ocorre em 30-40% dos casos
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3
Q

principal causa de óbito entre 1 e 40 anos

A

trauma

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4
Q

na distribuição trimodal de óbito no trauma, qual % de óbito em cada momento?

A

1o 50%
2o 30%
3o 20%

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5
Q

diferença entre via aérea artificial definitiva e temporária

A

definitiva: presença de balonete insuflável dentro da traqueia - protege contra a broncoaspiração

temporária não protege

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6
Q

5 pacientes que mesmo sem evidência, no momento do atendimento inicial de trauma, de obstrução de via aérea, provavelmente precisarão de via aérea artificial porque irão evoluir para obstrução:

A
  1. trauma penetrante no pescoço com hematoma em expansão
  2. evidência de lesão térmica ou química na boca, laringe ou hipofaringe
  3. enfisema subcutâneo extenso no pescoço
  4. trauma maxilofacial complexo
  5. sgmt ativo em via aérea
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7
Q

contraindicações à IOT no trauma (4)

A
  1. trauma maxilofacial extenso
  2. distorção anatômica resultante de trauma no pescoço
  3. incap visualização de cordas por acúmulo de sg ou secreção
  4. laceração aberta de laringe/traqueia

– fratura de laringe não é mais uma contraindicação nas últimas edições do sabiston e ATLS

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8
Q

quando evitar a cricotireoidostomia cirúrgica em contexto de trauma?

A

em menores de 12 anos (risco de estenose subglótica)
– ATLS: 12 anos/ Sabiston: 8 anos
fratura de laringe

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9
Q

pct vítima de trauma com rouquidão, enfisema subcutâneo e fratura palpável, pensar em que?

A

fratura de laringe - raro!!

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10
Q

indicações de tqt de urgência

A
  1. fratura de laringe
    - não é mais indicação absoluta como era, primeiro tentar IOT, especialmente quando não dá tempo de esperar
  2. menores de 12 anos
  3. lacerações abertas de pescoço com secção parcial ou total da laringe ou traqueia
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11
Q

em que momento inicia a ventilação do paciente vítima de trauma

A
    • cuidado: ventilação é diferente de oxigenação.
  • no A é importante pré-oxigenar antes de acessar a via aérea, idealmente sem ventilar.
  • a partir do B inicia a ventilação (já com a via aérea definitiva assegurada). O paciente deve receber oxigênio suplementar (fluxo de pelo menos 11L/min)
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12
Q

pressão sistólica estimada ao palpar os pulsos

A

carotídeo 60
femoral 70
radial 80

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13
Q

solução preferencial de reposição volêmica inicial no trauma

A

cristaloide, preferencialemente RL

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14
Q

pacientes vítimas de trauma, chocados com exame respiratório normal, considerar possíveis fontes de sangramento que locais?

A

abd (bem frequente) e retroperitôneo (assoc a frat pélvicas)

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15
Q

ddx de choque hemorrágico em contexto de trauma?

A

pneumotórax hipertensivo, hemotórax maciço, tamponamento cardíaco, contusão miocárdica, choque neurogênico e insuficiência adrenal

– importantes causas de choque refratário, não esquecer!!

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16
Q

sinais iniciais de choque hipovolêmico em uma criança

A
  • reserva maior!!

= taquicardia e má perfusão da pele

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17
Q

reposição volêmica na criança com trauma

A

inicialmente: 20ml/kg de RL a cada 20min na primeira hora

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18
Q

maneira rápida de calcular a PAs normal em crianças vítimas de trauma

A

70 + o dobro da idade

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19
Q

5 motivos para suspeitar de lesão uretral em trauma

A
  1. sg no meato
  2. equimose perineal
  3. sg no saco escrotal
  4. próstata flutuante/cefálica ao TR
  5. fratura de pelve
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20
Q

o que fazer em suspeita de lesão uretral em pcts vítimas de trauma

A

uretrocistografia (uretrografia retrógrada)

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21
Q

alvos de diurese em pacientes vítimas de trauma com monitorização por SVD

A

adultos 0,5ml/kg/h
crianças 1
crianças < 1 ano = 2

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22
Q

3 armadilhas da fase B do trauma

A

pneumotórax hipertensivo
pneumotórax aberto
tórax instavel

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23
Q

6 indicações de toracotomia de emergência

A
  1. hemotórax maciço (drenagem imediata de 1500ml/ 200-300ml/hora após drenagem inicial)
  2. lesões penetrantes em tórax anterior com tamponamento cardíaco
  3. feriadas na caixa torácica de gdes dimensões (ex.: pneumotórax aberto)
  4. Lesões de vasos nobres do tórax na presença de instabilidade hemodinâmica
  5. lesões traqueobrônquicas extensas
  6. evidência de perfuração esofagiana
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24
Q

indicações de toracotomia de reanimação

A

parada em aesp + lesão penetrante no tórax + sinais de vida (paciente com mt tempo de parada não é candidato)

  • sinais de vida: reativ. pupilar, esforço resp espontâneo, pulsos palpáveis, mov de extremidades

> > ineficiente em hipovolêmicos e hipoxêmicos = deve ser reposto volume e via aérea assegurada

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25
Q

principal causa de pneumotórax hipertensivo

A

VPP em pacientes com lesão pleuropulmonar

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26
Q

o que pensar e qual conduta de um pneumotórax hipertensivo que se mantém hipertensivo após drenagem correta?

A

lesão de VA calibrosa (fístula broncopleural) - toracotomia

  • dica: borbulhamento intenso no selo d’agua
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27
Q

pneumotórax aberto mais grave, qual é?

A

aquele que tem diâmetro > 2/3 do diâmetro da traqueia - facilita a entrada de ar pela lesão

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28
Q

conceito de tórax instável

A

presença de 2 ou mais fraturas em 2 ou mais costelas consecutivas - causa resp paradoxal

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29
Q

indicação de drenagem de tórax em pneumotórax simples

A

se > 1/3 do volume do pulmão

Quando pequeno (< 1/3 do volume) se:
- aumento
- necessidade de anestesia geral ou VM
- antes de transporte aéreo
caso contrário, acompanhamento clínico
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30
Q

câmara cardíaca mais acometida em trauma penetrante de tórax anterior

A

VD - é mais anteriorizado = mais exposto

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31
Q

area perigosa de ziedler

A

região que pode ter trauma penetrante com acometimento cardíaco (cursando com tamponamento).
Entre LHC D e LAM E verticalmente e entre fúrcula e arcos costais até 10o horizontalmente.

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32
Q

no trauma fechado de tórax a rotura da aorta ocorre preferencialmente

A

na inserção da subclávia esquerda (cisalhamento devido à fixação pelo ligamento arterioso)

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33
Q

pseudocoarctação de aorta

A

trauma aórtico com lesão da ao torácica. Ocorre hipertensão em MmSs com déficit de pulso em membros inferiores devido a compressão pelo próprio sgmt tamponado

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34
Q

órgão abdominal mais acometido em trauma penetrante por arma de fogo

A

intestino delgado

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35
Q

órgão abdominal mais acometido em trauma penetrante por arma branca

A

fígado

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36
Q

órgão abdominal mais acometido em trauma contuso

A

baço

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37
Q

4 espaços avaliados pelo protocolo FAST

A

Espaço hepatorrenal ou subhepático
espaço esplenorrenal ou subdiafragmático E
Fundo de saco (pelve)
pericárdio

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38
Q

6 critérios de positividade de LPD

A

Retorno de 10ml de sangue ou conteúdo gastrointestinal na aspiração inicial
Após infusão de 1000ml e retorno de pelo menos 200ml de líquido:
- Amilase > 17,5
- Hemáceas > 100.000
- Leucócitos > 500
- Pesquisa + para bile ou fibras alimentares
- + para gram

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39
Q

trauma contuso de abdômen, indicação absoluta de lapatorotomia

A

irritação peritoneal

– instabilidade só é um critério se for trauma abdominal claro (politraumatizado a fonte pode ser outra)

40
Q

trauma penetrante de abdômen, indicação absoluta de lapatorotomia

A

irritação peritoneal, evisceração, choque

41
Q

trauma hepático com extravasamento de contraste na TC fase arterial, qual conduta? = 3 cenários

A

se o contraste extravasa para peritôneo - laparotomia
extravasa para dentro do parênquima e presença de hemoperitôneo, tentar embolização por angiografia/ avaliar necessidade de laparotomia
para dentro do parênquima sem hemoperitôneo angiografia com embolização

42
Q

se houver ligamento da a. hepática direita em cx de trauma hepático, qual cuidado devemos ter?

A

colecistectomia, porque a artéria cística sai dai

43
Q

manobra de pringle negativa, pensar em sgmt de que estruturas na cx do trauma hepático?

A

veia cava retrohepátia e veia hepática

44
Q

manobra de pringle positiva, pensar em sgmt de que estruturas na cx do trauma hepático?

A

e o sgmt parar, é proveniente de ramos da a. hepática ou da veia porta e o cx tem meia hora para encontrar e ligar.

45
Q

Hemorragia digestiva alta + icterícia + dor em hipocôndrio direito, pensar em q?

A

hemobilia (sangramento na arvore biliar por comunicação entre vaso e o ducto biliar) = tríade de Philip Sandblom

– dx e tentativa de tto por arteriografia

46
Q

lesões de grau I a III esplênicas em trauma podem ter tto conservador, desde que cumpram esses 3 pre-requisitos

A
  1. TC sem extravasamento de contraste do hilo esplênico
  2. ausência de outras indicações de laparotomia
  3. ausência de distúrbios da hemostasia (inclusive uso de atcg)
47
Q

sinais radiológicos muito compatíveis com lesão duodenal no trauma

A

ar em torno do rim (rx ou tc) (laceração duodenal)

sinal de mola (hematoma duodenal)

48
Q

complicação pós-op mais comum das vítimas de trauma pancreático

A

fístula pancreática

49
Q

quando o trauma pancreático resulta em conduta cirúrgica, qual cirurgia realizar?

A

depende da localização em relação aos vasos mesentéricos superiores:

  • D dos mesentéricos superiores: duodenopancreatectoima
  • E dos mesentérios superiores: pancreatectomia distal
50
Q

conduta nas fístulas pancreáticas pós trauma

A

NPO, NPT e drenagem

51
Q

critérios que devem ser preenchidos para rafia primária/ressecção + anastomose primária de lesão colônica em trauma (4)

A

cx dentro das primeiras 4-6hs
estab hd
ausência de lesão vascular colônica
necessidade de menos de 6chads

52
Q

tto trauma de bexiga (2 opções)

A

intraperitoneal - rafia por laparotomia

extra- conservador: descompressão com cateter de foley por 2 semanas, sem necessidade de rafia

53
Q

trauma de uretra, quais são mais comuns em relação à posição de acometimento uretral?

A

uretra posterior: traumatismo grande impacto relação com frat. pélvica
uretra anterior: trauma contuso

54
Q

tríade do trauma de uretra

A

sg no meato, incapacidade de urinar e formação de bexigoma

55
Q

hematomas de retroperitôneo em trauma - como são divididos em relação a zonas?

A

zona 1 - região central = aorta, vci, raiz do mesentério, duodeno e pâncres (dividida em supramesocólica - acima da raiz do mesentério e inframesocólica)
– sempre explorado!!

zona 2 - rins vasos renais e cólon ascendente e descendente

zona 3 - toda região pélvica retroperitoneal e seus vasos
* vasos ilíacos

56
Q

conduta em hematomas de retroperitôneo em trauma

A

sempre explorar se penetrante

contuso:
zona 1 - explorar sempre (a menos que vci retrohepática)
zona 2 e zona 3 - explorado se em expansão

57
Q

achado de exame físico patognomônico de lesão de artéria ilíaca

A

ausência de pulsos em MI no contexto de trauma pélvico penetrante

58
Q

O que sempre lembrar em fraturas pélvicas com instabilidade do anel pélvico?

A

Hematoma retroperitonial que pode causar choque

59
Q

Tto conservador vs clínico em sd compartimental abd. Qd indicar cada

A

Clínico: HIA grau I e II (PIA até 20)
Inicialmente grau III (até 25)

Cx: falha clínica no grau III e no grau IV (> 25)

60
Q

Tríade de morte

A

Hipotermia acidose e distúrbios de coagulação

— indica necessidade de cx de controle de danos

61
Q

4 indicativos de necessidade de cx de controle de danos

A

Temperatura corporal < 35
pH < 7,2
DB < 15mmol (ou < 6 em > 55 anos)
PTT ou INR superior a 50% do normal

— decisão fica a critério do cirurgião, mas esses parâmetros ajudam.

62
Q

zonas do pescoço em trauma cervical

A

zona I base pescoço e desfiladeiro torácico. Maior mortalidade; acesso cx dificil

zona II cartilagem cricoide ao angulo da mandibula; menos graves

zona III acima angulo mandibula - risco carótida distal, gl salivares, faringe

63
Q

diferença de abordagem em trauma cervical aberto em relação a atingir o platisma

A

se nao atinge pode conduta conservadora

se atinge - pode seguir com tc de screening ou conduta cirurgica = sem consenso

– lembrar que trauma cervical sintomático smp deve ser abordado

64
Q

trauma de esofago - diferença na abordagem em relação a tempo até intervenção

A

primeiras 12 hs - reparo primário com esofagostomia apenas se mt perda de substância

após 12hs - considerar presença de infecção no mediastino = esofagostomia + atb com gastro/jejunostomia para alimentação

65
Q

trauma cervical em areas I e III, o que fazer antes da cx?

A

angiografia pré-op SE POSSÍVEL (ex.: estab hd). Lembrar que os de zona II nao precisam e podem ir direto pra cx

66
Q

classificação de Le Fort em trauma de face

A

I - disjunção dentoalveolar = frat. horizontal do maxilar, separa dentes e palato do resto do crânio
II - disjunção nasofaríngea = separa ossos maxilar e nasal do frontal
III - disjunção craniofacial = linha de frat atravessa toda órbita cruzando a FOS

67
Q

3 objetivos para evitar lesões secundárias no TCE

A
  1. PAs >= 90
  2. PaO2 >= 60
  3. Evitar hipercapnia que dilata vasc. e aumenta PIC
68
Q

3 sinais clínicos de fratura de base de crânio

A
  1. rinorreia, otorreia, hemotímpano
  2. disfunção do VII e VIII
  3. equimoses periorbital e retroauricular (sinal de battle)
69
Q

indicações de tto cirurgico nos hematomas epidurais

A

volume >= 30ml, espessura >= 15mm e/ou desvio da linha média >= 5mm
além de coma, def neuro focal ou anisocoria ou ainda deterioração neurológica com ou sem sinais de herniação

70
Q

indicações de tto cirurgico nos hematomas subdurais

A

hematoma >= 10mm ou desvio da linha média >= 5mm ou sinais de herniação cerebral, anisocoria ou deterioração neurológica

– veja que coma não é indicação absoluta como é no HED

71
Q

populações em risco de hematoma subdural

A

idosos
alcoolatras
usuários de atcg

72
Q

triade de cushing

A

sinais de HIC

  • Bradicardia
  • hipertensão
  • arritmia respiratória
73
Q

diferença entre LAD e concussão clássica

A

tempo de inconsciência - LAD > 6hs

74
Q

no tto de HIC, qual PPC é o alvo?

75
Q

Pacientes vítimas de TCE hipertensos, que precisem de medicações, quais evitar?

A

nitratos e bloq canal de cálcio porque pioram edema cerebral pela vasodiltação

76
Q

pacientes com HIC, manter PCO2 em que niveis

A

30-35 - hiperventilação leve

77
Q

hemorragias puntiformes em corpo caloso, pensar em q? no contexto de tce

78
Q

anticonvulsivantes que previnem convulsões nos primeiros 7d pós tce

A

fenitoína e cbmz

79
Q

queimaduras - regra dos 9

A
  • membros superiores (frente e trás - cada), cabeça e pescoço (frente e trás) = 9%
  • membros inferiores (frente e trás - cada) = 18%
  • tronco anterior e tronco posterior (cada) = 18%
  • períneo - 1%
80
Q

cálculo de reposição volêmica em paciente queimado no pré-hospitalar

A

ATLS preconiza reposição a partir de 20% de scq

– scq x peso/8 = volume a ser infundido em ml/h
a scq usa-se em valor absoluto

81
Q

DU alvo em pacientes com queimadura de quarto grau e porque é diferente

A

100ml/h ou 2ml/kg/h = nas queimaduras de 4o grau em que há rabdomiólise, há risco de NTA = por isso hidratação vigorosa titulada pelo DU

– adicionalmente ao aumento da HV pode ser necessário uso de bicarbonato e manitol 25%

82
Q

fórmula de Parkland e como aplicar

A

4 x scq x peso. Determina o volume a ser infundido em 24hs.
50% a ser infudido em 8hs e o restante nas 16hs.

das 8hs iniciais, subtrair o que foi infundido no pré-hospitalar.

83
Q

qual o maior fator proteção contra falência de múltiplos órgãos no grande queimado?

A

excisão precoce da pele desvitalizada

– primeras 48hs

84
Q

indicação de escarotomia em queimaduras

A

geralmente 2o e 3o graus

  • circunferenciais nas extremidades
  • circunferencial no tronco restringindo a ventilação adequada (IRPa)
85
Q

indicação de fasciotomia em queimaduras

A
  • sd compartimental muscular (edema compromete de forma prolongada e escartomia pode não ser suficiente)
  • lesão elétrica de alta voltagem ou demais queimaduras de 4o grau, que acometem abaixo da fáscia

obs!! - trauma ósseo com esmagamento (causa importante edema muscular) = não se usa só em queimaduras!!!

86
Q

tratamento de lesão por inalação (com ou sem queimadura na VAS)

A

Manter patência da via aérea (paciente pode ou não precisar de IOT) e manutenção das trocas gasosas enquanto o pulmão cicatriza.
– toalete pulmonar agressivo, retirada de tampões na broncoscopia e nebulização (b2, heparina, salina hipertônica, adrenalina)

87
Q

sinais de intoxicação por CO

A

cefaleia, náuseas, confusão mental, coma

88
Q

principal causa de morte em grandes queimados

A

sepse (início pela pele ou pelo pulmão)

89
Q

agentes de infecções de pele mais comuns em grandes queimados - 3

A

s. aureus, p aeruginosa e c albicans

90
Q

neoplasia relacionada a queimaduras e tto

A

CEC - relação com ulcera de Marjolin

excisão com margens amplas

91
Q

ulcera na cicatriz de uma queimadura profunda

92
Q

principal causa de morte em crianças e adolescentes > 1 ano

A

injúrias físicas - trauma

93
Q

até que idade crianças devem ser transportadas em bebe conforto virado de costas para o painel segundo a SBP?

94
Q

hemorragia retiniana, hematoma subdural e lesão axonal difusa/edema cerebral, sugere o que em uma criança?

A

sd bebe sacudido

95
Q

principal causa de insuficiência respiratória em pacientes com tórax instável

A

contusão pulmonar associada

96
Q

principais causas de dessaturação em pacientes intubados em contexto de trauma

A

Deslocamento do tubo - seletivo/extub
Obstrução - sg/secreção
Pneumotórax - piora de um pneumotórax/barotrauma
Equipamento = falha (tanque vazio, dobra do tubo, calibre inadequado)

– DOPE