Geral Flashcards
Tireoide - suprimento sanguíneo (2)
Artéria tireoidea superior (ramo da carótida externa) e artéria tireoidea inferior (ramo do tronco tireocervical da artéria subclávia)
Complicações cirurgias de tireoidectomia
- lesão dos nervos laringeos (superior e recorrente)
- superior: discreta rouquidão
- recorrente: unilateral rouquidão; vários pacientes recuperam em 1 ano/ podem fazer laringoplastia se mts complicações. Se bilateral: oclusão respiratória alta logo após extubação. Reintubar e proceder a traqueo
- hipoparatireoidismo (a mais comum): hipocalcemia aguda no pós-operatório (irritabilidade neuromuscular e alterações ❤). /// autotransplante de paratireoides se for irado lesão isquemica por desvascularização acidental funciona bem. Nos demais: assintomatico/sintomas leves - reposicao calcio VO; sintomas moderados VO + EV// risco iminente: 1 amp gluconato de cálcio.
ulcera de marjolin
quando neoplasias malignas (especialmente carcinoma espinocelular) ocorrem sobre ulceras crônicas - nessas úlceras há maior risco de desenvolver c. espinocel
pacientes em uso de corticoide, o que podem usar para diminuir o efeito deletério sobre a cicatrização?
vit a
infecção do sítio cirúrgico (definição temporal)
ocorre até 30 dias do procedimento ou até 1 após uma cx com implantação de corpo estranho
score NISS e risco de infecção do sítio cirúrgico
tempo procedimento > 75% normal
cirurgia contaminada ou suja
ASA > III
0 fatores - risco baixo
1 fator risco moderado
2 fatores risco alto
3 risco muito alto
principal causa de febre pós-op (1as 72hs)
atelectasia (˜38)
febre nas 1as 72hs com hiperemia e dor de FO com presença de crepitação ou bolhar
fasceíte necrotizante - gangrena bolhosa
débito das fístulas (valores)
baixo < 200
médio 200-500
alto >500
em 24hs
profilax tvp (prescrição)
HBPM 40mg SC 1x/dia
HNF 5000U 8/8 SC
motivo do dreno de kehr após explorações de colédoco
mantido por 14-21d no pós-op porque:
- impedir o aumento da pressão no colédoco, o que comprometeria a sutura
- permitir a realização de novos exames de imagem da VB facilitado pela infusão de contrastes pelo próprio dreno
hérnia de littré
hérnia de parede abdominal que contenha um divertículo de Meckel no interior do saco herniário
reconstrução de trânsito - Billroth I e II
BI: gastroduodenostomia
BII : gastrojejunostomia com alça aferente - coto duodenal fica pendente
tto cirúrgico da DUP duodenal
vagotomia (troncular ou superseletiva)
- se troncular + piloroplastia ou antrectomia*
- se antrectomia deve ser associada a reconstrução de trânsito (billroth I ou II)
obs: vagotomia superseletiva é cx menor, menores complicações, mas tem maior recidiva vs. troncular com antrectomia tem mais complicações por maior porte, porém tem menos recidiva
tto cirúrgico da DUP gástrica
Lembrar 2 conceitos - deve ser retirada a úlcera - risco de neo ulcerada
deve ser lembrado o mecanismo, para corrigir o problema, por exemplo, tipo II é por hipercloridria, ou seja, é necessário que haja redução da secreção = vagotomia troncular
Tipos II e III - vagotomia troncular + antrectomia
Tipo I - antrectomia + reconstrução BI ou BII = não precisa reduzir secreção ácida, é hipocloridria
Tipo IV - gastrectomia subtotal + Y Roux
complicações pós-op de cirurgias para DUP
Sd alça aferente - só BII: obstrução, seguida de vômito em jato que alivia dor por distensão da alça. tto YROUX
Sd Dumping (alimento passa muito rápido ao duodeno): precoce: distensão abd com dor e náuseas + sintomas vasomotores (taquicardia, sudorese)// tardio: predominam vasomotores, relação com hipoglicemia
Diarreia por aumento excreção biliar
Gastrite alcalina: dor contínua, sem melhora com vômitos - tto: YROUX
das cirurgias de reconstrução de trânsito, qual a que mais causa complicações tardias pós-op?
billroth II - gastrite alcalina, dumping, sd alça aferente
tto cirúrgico HDA por DUP - duodeno
pilorotomia -> ulcerorrafia -> vagotomia troncular -> piloroplastia
tto cirúrgico HDA por DUP - gástrica
gastrectomia + reconstrução de trânsito
– a depender da localização!
DUP perfurada, quando o tto definitivo pode ser realizado no mesmo tempo da ulcerorrafia?
estab hemodinâmica e com perfuração < 24h
pacientes em vigência de peritonite tb não devem ter tto definitivo - mais risco de deiscência
lembrar que tds pacientes com ulcera perfurada: rafia, proteção com omento (tampão de Graham) e irrigação da cavidade
causa mais comum de abd agudo?
apendicite aguda
4 condições de pior prognóstico em abd agudo
Pancreatite aguda
Isquemia mesentérica
Obstrução intestinal
Rupturas - aneurisma, GE
diagnóstico:
- dor abd superior que irradia para dorso com vômitos importantes
pancreatite aguda
diagnóstico:
- dor abd súbita, difusa, grande intensidade com defesa e rebote
rupt. visceral e peritonite