Trauma Flashcards

1
Q

Qual a principal causa de choque

A

Trauma abdominal

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Porque ferimento na região abdominal pode gerar ferimentos torácicos?

A

O abdômen fica na zona de transição entre t12 e l3

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

O que determina a zona supra mesocólica (abdome superior)

A

Determinado pelo ligamento gastrocólico, ou seja, entre estômago e colon

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

O que determina a zona inframesocolica (abd inferior)

A

Abaixo do ligamento gastrocólico

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Zonas do espaço retroperitonial

A

Zona 1: central, grandes vasos
Zona 2: rins
Zona 3: bacia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Cite os elementos lesados no trauma abdominal

A

órgãos maciços (baço, fígado, rim)
órgãos ocos (estômago, intestino delgado, intestino grosso, bexiga)
estruturas vasculares (aorta, veia cava, artérias, veias ilíacas)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Qual a clínica de trauma abdominal que atinge órgãos maciços e estruturas vasculares

A

sangramento e consequente choque hemorrágico

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Clínica de lesão órgãos ocos

A

eliminação do seu conteúdo na cavidade peritonial –> liberação de enzimas digestivas, ácido, fezes, bactérias –> peritonite
clínica: dor abdominal, irritação peritonial ou assintomático

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Trauma em vesícula e urina

A

são estéreis, clínica com manifestação tardia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Qual o mecanismo do trauma contuso e quais órgãos mais lesados

A

as lesões intra abdominais decorrem da desaceleração, com rupturas dos órgãos em zonas de sustentação como os ligamentos. Baço, fígado e intestino delgado

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

órgãos mais lesados por lesões de baixa energia (FAB) x alta energia (FPAF)

A

FAB: fígado, ID, diafragma, cólon
FPAF: ID, cólon, fígado, estruturas vasculares

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Quais as dificuldades na avaliação inicial do traumatizado

A
  • Irritação peritonial tardia
  • Uso de álcool e drogas
  • Inconsciência e TCE
  • Lesão medular
  • Lesão de costela, pelve ou coluna: compressão
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Limitações do FAST

A

não avalia espaços retroperitoniais e é operador dependente

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Fluxograma FAST e condição hemodinâmica do paciente

A

FAST+ –> estável hemodinamicamente –> TC
FAST + –> não estável –> cirurgia

FAST - –> estável –> observação ou TC

FAST - –> não estável –> buscar outras fontes de sangramento

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Quando o lavado peritonial é positivo e qual limitação

A

É positivo se houver:
● aspiração de bile, fezes, alimentos ou mais de 10 ml de sangue;
● presença de fibras alimentares;
● presença de bactérias coradas pelo gram;
● mais de 500 leucócitos ou mais de 100 mil hemácias.
Limitações: avalia também apenas o conteúdo intraperitoneal

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Quais as indicações de cirurgia diante de trauma abdominal

A
  • peritonite no exame físico
  • evisceração ou penetração com FAB
  • pneumoperitônio ou pneunoretroperitônio na TC
  • instabilidade hemodinâmica FAST + ou -
  • LPD +
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Indicação cirurgia controle de danos (trauma abdominal)

A

presença de tríade letal: coagulopatia, hipotermia e acidose (chá da morte)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

O que contraindica o tratamento não operatório (trauma abdominal)

A

A inclusão de um paciente no
protocolo do TNO não tem
relação com gravidade da
lesão, lesões associadas,
comorbidades ou quantidade
de líquido livre encontrado na
cavidade abdominal. Ou seja,
nenhum desses itens
contraindica o TNO.”

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Protocolo e seguimento TNO trauma abdominal

A

internação em leito intensivo ou sem intensivo por 7 dias. Sem necessidade de exame de imagem de controle.
Controles: hemoglobina, hematócrito, coagulograma, dieta, repouso, profilaxia TVP

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Definição TCE

A

Qualquer agressão externa que causa alteração anatômica ou comprometimento funcional do couro cabeludo, face e tecido
cerebral.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Volume circulação liquórica

A

20 ml a cada 6h, sendo 20ml/ produzido.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Processo de coma

A

O sistema reticular ativador ascendente está no mesencéfalo e correlaciona-se com o COMA. lobo temporal hernia para trás –> compressão NC III. O córtico espinhal gera paralisia motora contralateral, mesencéfalo (início de cheyne stokes) –> alteração de postura (decorticação, descerebração, sem movimento), apneia e óbitos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Tipos de lesão na cabeça

A

DIfusa: concussão x lesão axonal
Focal: couro cabeludo, fraturas, hematomas, contusão

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

Lesão no couro cabeludo pode levar a choque e no cérebro não, explique porque.

A

hemorragia cerebral nunca gera choque porque não sai sangue para outro lugar. Mas gera HIC. Já se for
lesão de couro cabeludo, pode sim chegar a chocar

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Q

Indícios clínicos das fraturas de base do crânio

A

sinal de guaxinim e batlle, rinorreia ou otorreia, hemotímpano

26
Q

Características hematoma epidural

A
  • ruptura de a. meníngea média (normalmente)
  • biconvexa
  • prognóstico não é muito ruim –> lesão cerebral a medida que o hematoma aumenta (sem lesão parenquima)
  • intervalo lúcido
27
Q

Características hematoma subdural

A

hemorragia côncava, em crescente, que segue a concavidade do cérebro
- ruptura de vasos corticais entre a dura e arracnóide
- geralmente ocorre por desaceleração, em idosos medicados
- gera desvio de linha média
- prognóstico pior porque a lesão é perto de parênquima cerebral, já costumando gerar lesões cerebrais

28
Q

Concussão

A

É a forma mais branda
 Aceleração rotacional da cabeça sem que
 Perda de consciência transitória de <6h

29
Q

Lesão axonal difusa

A

Estiramento de neuronio por lesão de desaceleração
 TC pode estar normal
 TC alterada: pontos de hemorragia na
transição branco-cinzenta

30
Q

Caracterize HSA

A

Abaixo da aracnóide, percorre sulcos e ventrículos

31
Q

Escala coma de Gasglow

A

Abertura ocular
Espontânea (4)
Estímulo verbal (3)
Estímulo doloroso (2)
Ausente (1)

Resposta verbal
Orientado (5)
Confuso (4)
Palavras inapropriadas (3)
Sons incompreensíveis (2)
Ausente (1)

Resposta motora
Obedece a comandos (6)
Localiza a dor (5)
Flexão normal (retirada) (4)
Flexão anormal (decorticação) (3)
Extensão (descerebração) (2)
Ausente (1)

32
Q

Indicações TC de crânio

A

ECG < 15 ou ECG = 15 com os seguintes
itens:
o Perda de consciência
o Perda de memória (amnésia)
o Vômitos incoercíveis (> 3)
o Convulsão pós-trauma
o Sonolência
o Presença de sinais localizatórios
o Abaulamento de fontanelas em
crianças
o Sinais de fraturas de base de
crânio (sinal de Battle, sinal de
Guaxinim, perda de LCR)
o Presença de fratura craniana
o Sinais de intoxicação: álcool,
medicações, drogas ilícitas
o Uso de antiagregantes
plaquetários (AAS, clopidogrel)
o Idosos

33
Q

Sinais localizatórios do TCE (sinais corpóreos neurológicos)

A

Cefaleia, vômitos incoercíveis (3 ou +), sonolência, falas repetidas, hemiplegia

34
Q

Conduta no quadro de degeneração aguda no TCE

A

1º ofertar oxigênio e normalizar quadro hemodinâmico
depois: Nacl 3%, Manitol (diurético que diminui PIC), hiperventilação (diminui CO2 intravascular, vasoconstrição, diminui extravasamento de sangue e líquido

35
Q

Tríade de Cushing

A

Hipertensão, bradicardia, alteração respiratória

36
Q

Fisiopatologia do pneumotórax hipertensivo

A

lesão pulmonar extensa ou na árvore traqueobrônquica –> extravasamento de ar no espaço pleural (pneumotórax) –> entrada de ar persistente e unidirecional –> colabamento do pulmão –> deslocamento do mediastino contralateralmente

36
Q

Tratamento TCE

A

Inicial: manutenção dos sinais vitais com reanimação, mantendo oxigenação e perfusão cerebral

Traumatismo leve (ECG 14 ou 15) -> observação 12h a 24h, sem realização de tomo de crênio

Traumatismo moderado (ECG 9 a 13) –> repete tomo em 24h

Grave –> cirúrgico (esvaziar hematoma, descomprimir cérebro edemaciado, craniotomia, craniectomia

36
Q

Clínica Pneumotórax hipertensivo

A

Diagnóstico clínico: ausculta pulmonar abolida com hipertimpanismo à percussão, desvio da traqueia, estase jugular, sinais de choque

37
Q

Conduta pneumotórax

A

descompressão com toracocentese no 2 E.I, linha hemiclavicular, borda superior da costela inferior, seguida de drenagem de tórax no 5° EIC

38
Q

Explique o Pneumotórax aberto

A

abertura da parede torácica por trauma penetrante –> entrada de ar pelo orifício (abertura com 2/3 de d da traqueia) –> entrada de ar –> colapso pulmonar –> desvio mediastino

39
Q

Diagnóstico e conduta de pneumotórax aberto

A

ferimento no tórax (pode ser soprante)
Conduta: curativo de 3 pontas e drenagem torácica

40
Q

Caracterize tórax instável

A

origem traumática de um segmento móvel flutuante no arcabouço torácico

41
Q

Diagnóstico clínico de tórax instável e tratamento

A

assincronia entre segmento móvel flutuante e movimentos respiratórios (respiração paradoxal)

Tratamento: suporte ventilatório e analgesia

42
Q

Definição, clínica e tratamento do hemotórax maciço

A

Def: lesão de vaso intratorácico (a.mamária e vasos intercostais), sangramento >1500 ml

Clínica: diminuição ou ausência de ausculta pulmonar, submacicez ou macicez, choque

tto: drenagem torácica e cirurgia

43
Q

Tamponamento cardíaco fisiopatologia

A

ferimento penetrante –> lesão cardíaca ou coronariana –> sangramento no espaço pericárdico

Maior resistência para o coração bater, congestão, ingurgirtamento de vasos, choque

44
Q

Tamponamento cardíaco clínica (diagnóstico)

A

estase jugular, choque, abafamento de bulhas (tríade de beck)

45
Q

Quando suspeitar de lesão cardíaca em ferimentos penetrantes

A

quando a lesão for na zona de risno –> área de Sauer-Murdock ou Ziedler

46
Q

Tratamento tamponamento cardíaco

A

pericardiocentese subxifoídea (punção de marfan) ou cirurgia

47
Q

Avaliação do RX (ABCDE)

A

A (vias aéreas ): ar na traqueia, desvios, dispositivos
B (breathing): parênquima pulmonar
C (circulação): coração e grandes vasos
D (diafragma): seio costrofênico
E (esqueleto): fraturas
F: fios e dispositivos

48
Q

Fale sobre a toracocentese no pneumotórax simples

A

NÃO DEVE SER FEITA, nem para esvaziar, nem para diagnosticar

49
Q

Quais situações deve ser realizada a drenagem de tórax

A
  • pneumotórax maiores que 30%
  • paciente sintomáticos (dor torácica, dispneia, queda da saturação, taquipneia)
  • submetidos a ventilação mecânica
  • pcst que utilizarão transporte aéreo
50
Q

Quais exames pedir em caso de contusão cardíaca

A

E-FAST, ECG, dosagem de troponina

51
Q

Mecanismo de trauma que causa ruptura da aorta e método de triagem

A

grande desaceleração, ruptura no ligamento arterial
método: RX de tórax, confirmação com TC (lesão)

52
Q

Diferenças anatômicas em crianças que devem ser consideradas no trauma

A
  • desproporção entra cabeça e face (flexão passiva da coluna cervical) -> acolchoamento na prancha
  • laringe em funil –> maior secreção
  • traqueia menor
  • língua mais flácida
  • epiglote mais cefálica e flexível
53
Q

Quais as particularidades da IOT em crianças

A

usar tubo sem balonete até os 8-9 anos, usar atropina antes da sedação

54
Q

Qual a particularidade da cricotieoidostomia cirúrgica para crianças

A

não deve ser realizada menores de 10-12 anos, a cartilagem cricóide é a única sustentação da traqueia. Somente realiza se for fácil palpar a membrana cricotireóidea

55
Q

Diferença pneumotórax criança e adulto

A

Há maior chance de ocorrer quadro de pneumotórax hipertensivo na
criança do que no adulto, por apresentar maior mobilidade das estruturas mediastinais.

56
Q

Por onde fazer reposição volêmica na criança

A

1° Percutâneo periférico (duas tentativas)
2° Intraósseo
3° Veia femoral
4° Dissecção venosa (flebotomia)

57
Q

Fratura em galho verde em criança

A

fratura incompleta, mantendo a cortical

58
Q

Definição de choque medular

A

quadro de flacidez e perda de reflexos após lesão, quadro neurológico sem relação com a hemodinâmica

59
Q

Definição choque neurogênico e clínica

A

secundário a lesão medular, com perda de tônus simpático distal à lesão, com repercussão hemodinâmica.

Clínica: hipotensão com bradicardia, presença de nível sensitivo e motor, tônus do esfíncter anal hipotônico, quadro de ereção.

60
Q
A